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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 61 a 70


AO064 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Impacto da reabilitação com próteses totais implanto retida e mucosuportadas : parametros clínicos e microbiológicos peri-implantares
Lira NBCES, Castro TS, Colella E, Casati MZ, Pimentel SP, Corrêa MG, Cirano FR, Monteiro MF
POS GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo cruzado, randomizado e prospectivo avaliou o impacto clínico e microbiológico de próteses totais implanto suportadas removíveis ou fixas nos tecidos peri-implantares em pacientes totalmente edêntulos. Foram selecionados 16 pacientes que receberam 4 implantes em mandíbula. Após 2 meses, foi feita a reabertura e colocação de cicatrizadores. Os pacientes foram reabilitados aleatoriamente com prótese Protocolo ou Overdenture, utilizando-a por 6 meses. Novos cicatrizadores foram instalados e um wash out de 10 dias foi realizado. Considerando o modelo de estudo cruzado, pacientes tiveram as próteses trocadas após este período e permaneceram com ela por mais 6 meses. Índice de placa (IP), profundidade de sondagem, sangramento à sondagem (SS), posição da margem gengival foram avaliados nos tecidos peri-implantares no baseline e 6 meses após o uso de cada prótese. Biofilme submucoso foi coletado e o microbioma avaliado por sequenciamento de DNA e ferramentas de bioinformática. Ambas as próteses promovem um aumento no IP após 6 meses, sendo este maior no Protocolo. Apenas o Protocolo promoveu um aumento do SS e alteração da margem gengival após 6 meses. Microbiologicamente, ambas as próteses promoveram alteração na comunidade microbiana, ocasionando o aumento na diversidade e a formação de um biofilme mais complexo. Protocolo promoveu maiores variações na abundância das espécies ao longo do tempo.

Protocolo promoveu maior IP e SS, e mais recessão gengival ao redor dos implantes, assim como maiores alterações na comunidade microbiana ao longo do tempo.

AO065 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Perfil microbiológico e proteômico na região transcutânea de implantes extraorais em diferentes condições clínicas
Cortizo DL, Labate MTV, Monteiro MF, Casati MZ, Casarin RCV, Dib LL
DOUTORADO UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta do presente estudo foi investigar os perfis microbiológico, proteômico e a resposta imunológica dos pacientes oncológicos, na região transcutânea dos implantes extraorais, utilizados para a retenção de próteses faciais, nas condições de saúde e doença. Incluídos 12 pacientes com critérios descritos por Holgers et. al.1988, para coleta de amostras da região orbitária, sendo 2 implantes no mesmo paciente,1 condição de saúde (graus 0 e 1) e 1 de doença (graus 2,3 e 4), 24 amostras foram coletadas. Foi avaliado o perfil microbiológico das amostras, por meio do sequenciamento de DNA, região V3 -V4 do gene, utilizando 16S rRNA, a análise proteômica, com cromatografia líquida e espectrometria de massas e as análises estatísticas foram realizadas por bioinformática. Foram identificadas diferentes diversidades, alfa e beta na comunidade microbiana nos dois grupos, diferencialmente abundantes do grupo doença, em relação ao grupo saúde. Na proteômica evidenciou-se diferenciação das proteínas entre os grupos, maior riqueza e abundância no grupo saúde em relação ao grupo doença. O crescimento bacteriano em abundância e diversidade no grupo doença foi um dos responsáveis pela diferenciação dos grupos, relacionado ao ponto específico de diferenciação funcional das proteínas, influenciando diretamente na resposta imunológica dos pacientes.

A investigação dos perfis estudados e a resposta imunitária dos pacientes identificada, podem responder às diferenças de comportamento clínico e que impactam o sucesso da reabilitação.

(Apoio: CNPq  N° 402453/2021-2)
AO066 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Nova abordagem para o controle de infecções peri-implantares integra revestimento fotocatalítico multifuncional e terapia fotodinâmica
Nagay BE, Costa RC, Dini C, Santos AB, Cintra LTA, Faverani LP, Beucken JD, Barão VAR
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora as infecções peri-implantares sejam uma preocupação crescente, ainda não existe uma estratégia terapêutica totalmente eficaz. Assim, desenvolvemos um revestimento de bismuto (Bi)-TiO2 multifuncional responsivo à luz visível na superfície de titânio (Ti) para otimizar as propriedades dos implantes dentários e potencializar a redução microbiana mediada por terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa). Revestimento experimental de Bi-TiO2 foi sintetizado via plasma eletrolítico de oxidação (PEO). TiO2 e Ti polido foram controles. Propriedades topográfica, físico-químicas, tribológica, estrutural e fotocatalítica foram analisadas. Ensaios microbiológicos in vitro foram realizados em diferentes tempos de luz (0, 1 e 5 min). A citocompatibilidade in vitro foi avaliada em células mesenquimais e fibroblastos gengivais. A atividade antimicrobiana e resposta inflamatória foram investigadas in vivo (subcutâneo de ratos). PEO criou superfícies rugosas, superhidrofílicas e cristalinas, com maiores valores de dureza e desempenho tribológico vs. Ti (p<0,05). Bi-TiO2 não foi citotóxico e potencializou a redução microbiana mediada por TFDa (p<0,05) por apresentar atividade fotocatalítica sob luz. A combinação de Bi-TiO2 e TFDa reduziu a viabilidade microbiana e modulou a resposta inflamatória in vivo (p<0,05).

O revestimento de Bi-TiO2 é uma estratégia promissora para a reabilitação com implantes dentários por apresentar propriedades superficiais otimizadas e potencializar a redução microbiana e a modulação inflamatória mediada por TFDa.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/05231-4  |  CAPES  N° 001)
AO067 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Acompanhamento de 10 anos de implantes instalados pós-osteotomia alveolar mandibular em estudo de boca dividida - resultados preliminares
Britto ASD, Shibli JA, Kawakami PY, Bechara K, Silva HDP, Vitor MB, Bordin D

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, após 10 anos em função, implantes dentários instalados em regiões posteriores de mandíbulas que receberam enxertos interposicionais de osso autógeno ou hidroxiapatita de cálcio não cerâmica, num estudo randomizado de boca dividida. Foram avaliados 19 implantes, sendo 9 instalados sobre enxerto ósseo autógeno e 10 sobre enxerto de hidroxiapatita. A sobrevivência foi definida como número de implantes em função. Dor, supuração ou mobilidade clinicamente detectável foram considerados falha. Como sucesso considerou-se ausência de dor, sensibilidade, mobilidade e supuração e perda óssea radiográfica < 2 mm. O nível ósseo foi determinado radiograficamente pela média da distância da plataforma do implante ao primeiro contato ósseo mesial e distal (ImageJ) e a estabilidade do implante foi avaliada por análise da frequência de ressonância (ISQ). Os parâmetros foram avaliados estatisticamente pelo teste exato de Fisher e Qui-quadrado (p<0,05) e o ISQ foi avaliado pelo teste t (p<0,05). Todos os implantes preencheram os critérios de sobrevivência. Com relação ao índice de sucesso, os resultados obtidos foram 88,8% para o grupo controle e 90% para o grupo teste. O afrouxamento de dois parafusos de prótese foi a complicação protética observada (16,7% de complicações - grupo teste e 0% - grupo controle). O nível ósseo médio foi de 1,91 mm - controle e 1,63 mm - teste (p>0.05).

Os implantes avaliados apresentaram sobrevivência satisfatória e índice de sucesso sem diferenças estatísticas entre o grupo teste e o grupo controle após 10 anos em função.

AO068 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Índice inflamatória dietético impacta o início de alterações inflamatórias gengivais
Paraluppi MC, Reis RA, Stolf CS, Casati MZ, Miguel MMV, Santamaria MP, Monteiro MF, Casarin RCV
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fatores que influenciam a inflamação sistêmica, como a ingestão da dieta e fatores nutricionais, podem promover alterações inflamatórias e microbiológicas no periodonto. Este estudo avaliou a influência do perfil inflamatório dietético em características clínicas, microbiológicas e citocinas em pacientes sem histórico de periodontite. 100 pacientes sem periodontite foram incluídos e avaliados para Índice de placa, sangramento à sondagem (BoP), profundidade de sondagem e nível de inserção clínica. Dados nutricionais e o Índice Inflamatório Dietético (DII) foram registrados por meio de dois recordatórios alimentares de 24 horas em dias não consecutivos. Biofilme e fluido crevicular gengival (GCF) foram coletados, para avaliação do microbioma e biomarcadores inflamatórios. Regressão múltipla foi ajustada para DII, idade e sexo como preditores periodontais. Idade e DII moderado aumentaram o risco de gengivite em 1,6 e 3,9 vezes. Homens com DII elevado aumentaram 27,1 vezes a chance de diagnóstico de gengivite e BoP (p=0,03). Idosos com DII moderados e altos foram menos propensos à ocorrência de gengivite e aumento da BoP (p<0,04). Não foram detectadas diferenças na diversidade microbiana em relação ao DII; porém, alterações na abundância relativa de espécies e maior concentração de proteína-1 quimioatraente de monócitos (MCP-1) e interleucina (IL)-33 foi observada em DII mais alto.

Um perfil de dieta pró-inflamatória pode desempenhar um papel importante nas condições periodontais, biomarcadores inflamatórios e comunidade microbiana subgengival.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/02026-3)
AO069 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Analise de microtomografia da influência da Coenzima Q10 sobre as tíbias de ratos expostos à nicotina
Barra RHD, Piovezan BR, Furquim EMA, Matheus HR, Vitória OAP, Fiorin LG, Almeida JM
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito do estudo foi analisar através de microtomografias a influência da suplementação oral com CoQ10 em tíbias de 80 ratos (Wistar) modificados sistemicamente ou não pela nicotina (NIC), divididos em quatro grupos (n=20). Nos 30 dias antecedentes à gavagem de glicerina vegetal e CoQ10, a qual durou até o fim, os animais receberam duas aplicações subcutâneas diárias de hemissulfato de nicotina ou solução salina, que prosseguiu por mais 28 dias. SS: aplicações de 0,5 ml de solução de cloreto de sódio e 1ml de glicerina vegetal. SS-CoQ10: protocolo de SS e suplementação diária com 120 mg de CoQ10. NIC: protocolo de NIC e 1 ml de glicerina vegetal. NIC-CoQ10: protocolo de NIC e suplementação diária com 120 mg de CoQ10. As eutanásias ocorreram aos 7 e 28 dias pós início da gavagem. As tíbias coletadas foram processadas para análise de microtomográfica (micro-Ct), e como complemento, foi realizado a análise histomorfométrica dos intestinos. Após análise de normalidade e homocedasticidade, os dados foram submetidos aos testes mais adequados com significância de 5% (p<0,05). Os grupos associados à Q10 apresentaram resultados melhores quando comparados os parâmetros de micro-Ct e densidade mineral, assim como na histomorfometria intestinal, também não exercendo efeitos negativos. Pode-se concluir que a Coenzima Q10 possui potencial na proteção do sistema esquelético e gastrointestinal, mesmo associada à presença da nicotina.

Conclui-se que a Coenzima Q10 possui potencial na proteção do sistema esquelético e gastrointestinal, mesmo associada à presença da nicotina.

AO070 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Presença de teno torque vírus na saliva de pacientes em hemodialise após tratamento periodontal
Mena MA, Neiva-Junior R, Braz-Silva PH, Zerbinati RM, Campos L, Kim YJ, Pallos D
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Teno Torque Vírus (TTV) foi descoberto no ano de 1997 em pacientes que realizavam transfusões sanguíneas. Apresenta uma grande variabilidade genética, amplo espectro e prevalência significativa entre as populações. Devido ao caráter recente da descoberta do TTV, permanecem dúvidas acerca de diversos aspectos relacionados à sua atividade. A sua patogenicidade ainda não foi completamente elucidada, e há uma possível relação do TTV com patologias orais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a presença de TTV em amostras de saliva de pacientes renais crônicos em hemodiálise submetidos a tratamento periodontal. Foram analisadas um total de 56 amostras de saliva, de 19 pacientes. O controle de saúde bucal e médico dos pacientes, juntamente com a coleta de saliva por meio de salivete foi feita em um momento zero (T0), após um mês (T1), após três meses (T2), e após 120 meses (T3). A detecção do TTV foi realizada através do método de extração de DNA por RT - PCR. Do total das amostra, 62,5% foram positivas e 37,5% foram negativas. Havendo variações durante o tratamento e variações na carga viral.

Concluiu-se houve uma diminuição da carga viral de TTV com o tratamento periodontal, tendo uma variação no número de copias de 0,6 cp/ml a 922,7 cp/ml. Esse resultado está de acordo com estudos recentes, os quais apontam para uma relação entre a presença de TTV e a patogênese da doença periodontal.

AO071 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Perfil dos microbiomas oral e intestinal de pacientes com doenças periodontais e sua associação ao estilo de vida: Um estudo caso-controle
Ribeiro MC, Colombo APV, Oliveira AM, Lourenço TGB, Honório HM, Freitas EC, Messora MR, Furlaneto FAC
DCTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se o perfil dos microbiomas oral e intestinal de pacientes com saúde periodontal (SP), gengivite (G) e periodontite (PE) e sua associação com parâmetros sócio-demográficos, antropométricos e nutricionais. Amostras de fezes e biofilme dental de pacientes dos grupos SP, G e PE (n=24) foram analisadas por sequenciamento do gene 16S rRNA. Os dados foram estatisticamente analisados (p<0,05). Os indivíduos com G e PE apresentaram maior idade, circunferências abdominal e de cintura, consumo de gordura trans, e menor consumo de selênio e vitamina E que o grupo SP. Na β-diversidade, os microbiomas orais de sítios com PE diferiram de SP, de G e de sítios sadios de pacientes com PE, e os microbiomas fecais do grupo PE foram diferentes dos grupos SP e G. Nas amostras orais, P. gingivalis foi mais abundante no grupo PE em relação aos demais grupos e correlacionou-se positivamente a bolsas periodontais e perda de inserção. Lautropia mirabilis foi mais prevalente no grupo SP do que nos demais grupos, correlacionou-se negativamente com sangramento à sondagem e bolsas periodontais, e positivamente com consumo de vitamina E e prática de exercício físico. Eggerthia catenaformis foi mais abundante em amostras fecais de pacientes com PE do que com SP e correlacionou-se positivamente com perda de inserção e maiores circunferências de cintura e de quadril.

O perfil dos microbiomas oral e intestinal de pacientes com SP, G e PE diferem entre si e estão associados a parâmetros clínicos periodontais característicos de cada condição e a características associadas ao estilo de vida.

AO072 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Uso de protocolos de baixa velocidade de centrifugação para obtenção da fibrina rica em plaquetas em defeitos não críticos na tíbia de ratos
Soares LFF, Carrera TMI, Alves RO, Marcantonio CC, Neves JS, Cirelli JA, Oliveira GJPL, Pigossi SC
Departamento de Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o uso da membrana de fibrina rica em plaquetas (PRF) e da PRF injetável (i-PRF) associada ao osso bovino desproteinizado (OBD) obtidas por meio de protocolos de baixa velocidade de centrifugação no tratamento de defeitos ósseos. Defeitos ósseos não críticos em tíbias de 64 ratos (3.5mm x 1.5mm) foram preenchidos de acordo com cada grupo experimental (n=8): CO: coágulo sanguíneo; PRF: Membranas de PRF obtidas pelo Protocolo Fibrin; OB: OBD e SB: i-PRF associada ao OBD. Microtomografia computadorizada (μCT), análise histológica/histomorfométrica e expressão de biomarcadores moleculares foram realizadas após 15 e 45 dias. As análises de μCT demonstraram que a PRF resultou em espessura cortical e formação óssea semelhantes aos outros grupos em ambos os períodos. A mesma análise demonstrou a superioridade do OB e SB na formação óssea, em relação ao grupo controle, após 45 dias. A adição de OBD promoveu maior porcentagem de tecido ósseo/biomaterial, maior número de trabéculas e menor espaço entre as trabéculas em relação aos grupos PRF e CO em ambos os períodos. A análise histomorfométrica mostrou porcentagem semelhante de osso neoformado entre os grupos aos 15 e 45 dias. Maior expressão dos genes Alpl, Bglap e Runx2 foi obtida para o grupo OB em comparação com os demais grupos.

Conclui-se que o uso isolado do OBD resultou em maior formação óssea e expressão de marcadores moleculares em comparação aos grupos PRF e CO em defeitos ósseos não críticos. Além disso, a adição de i-PRF ao OBD não aumentou seu potencial de formação óssea nas análises realizadas.

AO073 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Avaliação do perfil proteômico salivar em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e periodontite
Furukawa MV, Oliveira MF, Dionizio A, Buzalaf MAR, Maximo PM, Cortelli JR, Cortelli SC, Rovai ES
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o perfil proteico salivar em indivíduos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) com e sem periodontite e indivíduos normoreativos com e sem periodontite. Oitenta participantes foram incluídos no estudo. DM2 e periodontite (n=20), DM2 sem periodontite (n=20), normoreativos com periodontite (n=20) e normoreativos sem periodontite (n=20). A saliva não estimulada coletada. A análise proteômica foi realizada por espectrometria de massa. Os dados foram processados usando o software ProteinLynx GlobalServer. Os resultados foram obtidos por meio de busca no banco de dados Homo sapiens do catálogo UniProt. Um total de 220 proteínas foi identificada. Entre DM2 + Periodontite e DM2 s/ Periodontite, 27 proteinas estavam up-regulated (Protein S100-A8 estava 6 vezes up-regulated). Os grupos DM2 + Periodontite e Periodontite s/ DM2 apresentaram 41 proteínas comuns, sendo 26 up-regulated (Immunoglobulin lambda constant 7 mais de 2 vezes up-regulated). Os grupos sem DM2 apesentaram 47 proteínas comuns, 22 estavam up-regulated (Glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase mais de 2 vezes up-regulated). Já os grupos sem Peridontite apresentaram 48 proteínas comuns, 23 estavam up-regulated (Hemoglobin subunit alpha que estava mais de 10 vezes up-regulated).

O DM2 e a periodontite alteram o proteoma salivar. Indivíduos com DM2 e periodontite apresentam um maior número de proteínas identificadas, especialmente proteínas relacionadas ao sistema imune inato e produtos finais da glicosilação avançada.