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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 71 a 80


AO074 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Uso de ácido hialurônico para reconstrução de papila: estudo clínico prospectivo
Pavanelli ALR, Ferreira GJWA, Jellmayer JA, Pizzaia MLS, Cirelli JA, Margonar R, Queiroz TP
Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A papila é a porção gengival que ocupa o espaço entre dois dentes adjacentes e a sua ausência estabelece espaços interdentais denominados "black spaces", causando impacção alimentar, problemas estéticos e fonéticos. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da aplicação do gel de ácido hialurônico (AH) na reconstrução de papilas interdentais, em áreas estéticas. Participaram do estudo nove pacientes, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com presença de defeitos verticais em papilas na área estética, totalizando 36 papilas avaliadas. Foram realizadas 5 aplicações em cada papila, com intervalos de 3 semanas, sendo injetado 0,02mL de AH em cada sessão, numa distância de 3 mm da ponta dela. Análises clínicas, radiográficas e fotográficas foram realizadas e os dados coletados analisados estatisticamente em diferentes períodos de avaliação, por meio do software Graphpad Prism 6.0. A quantificação do black space foi realizada de forma linear e a área, em todos os períodos. Os dados foram submetidos a análise estatística e as imagens obtidas na sequência foram nos períodos inicial (T0), após a primeira aplicação (T1) e após a cada 3 semanas (T2, T3, T4 e T5). A análise linear do black space (mm) mostrou sua redução após o preenchimento com AH, em todos os períodos analisados (P<0,001). Na mensuração da área do black space inicial e após preenchimento com AH, notou-se ganho tecidual de papila interdentária nos 4 períodos analisados (P<0,001).

Conclui-se que a aplicação de ácido hialurônico para preenchimento de papila em área estética mostrou-se um tratamento benéfico.

(Apoio: CAPES  N° 19/2020)
AO075 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Inibidores da via JAK/STAT reduzem osteoclastogênese e favorecem a formação óssea in vitro
Camilli AC, Godoi MA, Costa VB, Gonzales KGA, Nogueira IRG, Stabili MRG
Diagnostico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite é causada pela disbiose bacteriana associada a resposta imune inadequada, resultando em reabsorção óssea. A via de transdução JAK/STAT modula a produção de citocinas relevantes para a reabsorção óssea, e sua inibição tem demonstrado efeitos promissores no tratamento de patologias reabsortivas. O objetivo deste trabalho é investigar os efeitos dos inibidores da via JAK/STAT (JAK 1-3 e JAK 3) sobre a formação e reabsorção óssea in vitro. Após teste de viabilidade celular (MTT), o efeito dos inibidores sobre a osteogênese foi analisado através da quantificação de núcleos de mineralização, corados com vermelho de alizarina, em células MC3T3 tratadas por 14 e 21 dias. O efeito sobre a proliferação destas células (teste de exclusão por trypan-blue) foi analisada após tratamento por 1, 3 e 7 dias. O papel dos inibidores sobre a osteoclastogênese foi analisada por microscopia de fluorescência após estímulo de RAW 264.7 com RANKL e tratamento com os inibidores após 6 dias. Os valores foram submetidos ao teste de homoscedasticidade e ANOVA two-way com pós-teste de Tukey, estabelecido o nível de significância (p< 0,05). Os inibidores mostraram toxicidade em concentrações acima de 10ug/mL (MC3T3) e superiores a 5 ug/mL para RAW 264.7. Os inibidores favoreceram a proliferação de MC3T3 nos períodos de 3 e 7 e estimularam a formação de nódulos de calcificação após 14, e 21 dias. Concentrações acima de 0,5ug/ml inibiram a osteoclastogênese (p<0,001).

. Os dados permitem concluir que os inibidores de JAK apresentam potencial na modulação do turnover ósseo.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/11180-3)
AO076 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Efeito do Lactobacilus casei adjunto a terapia periodontal em modelo experimental de periodontite: relação periodonto e intestino
Azevedo MLS, Rodrigues KT, Silva-Junior FL, Lima MLS, Avelino LB, Silva RCM, Araujo AA, de Aquino Martins ARL
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o efeito do Lactobacillus casei (LC) na inflamação intestinal em camundongos Balb/c com periodontite induzida por ligadura (LG). Trata-se de um ensaio in vivo, randomizado, cego e controlado com 36 camundongos Balb/c machos, divididos em 4 grupos: Controle (n=8); LG (n=10); LG+RACR (n=10); LG+RACR+LC (n=8). Foram realizadas análises de citocinas do tecido intestinal (IL-1β, IL-6 e IL-10) por meio de ELISA e análises bioquímicas (TGO, TGP, ureia e creatinina). Foi analisada atividade da acetilcolinesterase intestinal e realizada contagem da população de bactérias produtoras de ácido láctico das fezes. Para a IL- 10, houve diferença significativa ao comparar a expressão dessas citocinas entre os grupos LG+RACR+LC e Controle (p=0,039). Para as citocinas IL-6 e IL-1β não houve diferença significativamente estatística. A maior atividade enzimática da acetilcolinesterase no intestino grosso foi para o Controle (97,5%). Aos 44 dias, observou-se que o grupo LG+RACR apresentava maior contagem de BAL (mediana de 3.75e+7), sem diferença estatística. Não houve diferenças para essas três análises (TGP, ureia e creatinina). Para TGO, foi observado aumento significativo entre Controle e LG+RACR (p=0,041).

Os animais com periodontite tratados e não tratados apresentaram uma menor expressão de citocina anti-inflamatória intestinal IL-10, do que os animais saudáveis, indicando assim que a Periodontite pode exercer influência sobre a inflamação intestinal. Necessita-se de mais estudos para avaliar o efeito do LC para essas condições.

AO077 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Efeito da Metformina na inflamação aguda pós-tratamento em pacientes periodontais não diabéticos. Ensaio clínico randomizado piloto
Okajima LS, Neves V, Pelegrine AA
Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora a doença periodontal (DP) seja uma doença inflamatória multifatorial, sua única estratégia de tratamento e prevenção é baseada em uma abordagem antimicrobiana de remoção de biofilme e terapia antibiótica adjunta. Sabendo-se da importância do metabolismo da glicose na inflamação e sua associação bidirecional com a progressão da doença periodontal, realizou-se um estudo para avaliar a eficácia do controle do metabolismo de glicose via uso de Metformina oral em pacientes periodontais em bom estado de saúde e não diabéticos. Um ensaio clinico piloto duplo cego prospectivo e paralelo foi realizado na Faculdade São Leopoldo Mandic (CAAE:40340320.1.0000.5374). Os voluntários foram randomizados em dois grupos (n=10): controle (Placebo)-GC e teste (Metformina 850mg)-GT. Os participantes foram submetidos a hemograma completo, avaliação da glicemia, marcadores de inflamação locais e sistêmicos, e periograma completo. Durante o período de medicação, GT demonstrou níveis estáveis de glicose sanguínea sistêmica, níveis diminuídos de proteína C-reativa ultra sensível circulante e de insulina após tratamento periodontal, comparado ao GC. Além disso, GT demonstrou modulação de inflamação local e uma melhora nos parâmetros periodontais comparado ao GC.

O estudo demonstrou que a intervenção sistêmica utilizando Metformina em pacientes não diabéticos visando tratamento da DP é segura e apresenta efeitos positivos tanto orais quanto sistêmicos, constituindo um possível novo modelo de medicina preventiva para o manejo de doenças orais-sistêmicas.

AO078 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

Avaliação do perfil clínico periodontal de mães de bebês prematuros e sua associação com os desfechos adversos da gravidez
Izumi CA, Tamburi WF, Marchetti G, Viegas SHF, Hordones AFF, Oliveira EHS, Assunção LRS, Soares GMS
Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As doenças periodontais (DP) têm sido avaliadas como possível fator de risco para desfechos adversos da gravidez, como parto prematuro espontâneo (PPE) e baixo peso ao nascimento. O objetivo deste estudo observacional caso-controle foi avaliar a possível associação entre DP e desfechos adversos da gravidez. Foram selecionados 100 pares de mães e bebês, 50 com nascimento pré termo e 50, à termo. Foram coletados dados sociodemográficos, parâmetros clínicos periodontais como profundidade de sondagem (PS), nível de inserção clínica (NIC) e sangramento à sondagem (SS) e uso de medicação sistêmica das mães e o peso ao nascer dos bebês. A idade média das mães foi de 29 anos nos dois grupos. No grupo termo oito mães apresentaram saúde periodontal, 31 apresentaram periodontite estágios I ou II e 11 apresentaram periodontite estágios III ou IV. No grupo pré termo uma mãe apresentou gengivite, 39 apresentaram periodontite estágios I ou II e 10, estágio III ou IV. A média ± DP de PS foi 2,28 ± 0.894 e 2,26 ± 0.867 mm (p=0,132) e de NIC foi 1,56 ± 0.897 e 1,43 ± 0.822 mm (p<0,001) respectivamente nos grupos termo e pré termo. Já a média de SS foi 14,5 % ± 0.353 nas mães do grupo termo e 10,9 % ± 0.312 no grupo pré termo (p<0,001). O uso de antibiótico durante a gestação foi mais frequente nas mães de bebês prematuros (p<0.001). Mães com saúde periodontal tiveram bebês com peso médio de 3.189g e mães com DP, 2.572g (p<0,001).

Portanto, a presença periodontite foi mais prevalente em mães de bebês prematuros e teve uma associação positiva com menor peso ao nascimento, podendo contribuir para o PPE e baixo peso.

(Apoio: CAPES  N° 40001016065P8)
AO079 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê

A suplementação probiótica em camundongos durante a gestação modula o perfil inflamatório e epigenético dos tecidos periodontais da prole
Silva PHF, Martínez CJH, Leite-Filho AM, Gonzalez AF, Salvador SLS, Casarin RCV, Furlaneto FAC, Messora MR
Cirurgia TBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou se suplementação pré-natal e peri-natal com probióticos (PROB) modula a susceptibilidade à perda óssea alveolar (POA) após desafio com Porphyromonas gingivalis w83 (Pg) na prole adulta de camundongos que foram submetidos à periodontite experimental (DP) durante a gestação. 80 camundongos prenhes foram divididos em 4 grupos: CM (Controle), CMP (PROB), DPM (Pg) e DPMP (Pg e PROB). A prole destes grupos foi dividida em 2 sub-grupos: P1 (sem DP) e P2 (com DP). Grupos maternos (DPM e DPMP) e prole (P2) receberam gavagens com Pg. Grupos maternos CMP e DPMP receberam PROB durante 56 dias. A prole foi submetida à eutanásia 63 dias após o nascimento. Metade dos animais dos grupos maternos foi submetida à eutanásia um dia antes da provável data do parto. Os dados foram estatisticamente analisados (p<0,05). A prole P2 do grupo materno DPMP apresentou menor POA do que aquela do grupo materno DPM, bem como menores níveis de citocinas pró-inflamatórias e menor expressão de DNA metiltranferase 3 (DNMT3b) nos tecidos gengivais (p<0,05). A prole P1 do grupo materno DPM apresentou menores níveis de citocinas anti-inflamatórias e maior expressão de DNMT3b quando comparada àquelas dos grupos CM, CMP e DPMP (p<0,05). O microbioma placentário do grupo materno DPMP apresentou diferença na beta-diversidade quando comparado àqueles dos grupos CM e DPM (p<0,05).

A suplementação probiótica em camundongos com DP durante a gestação modula o perfil inflamatório e epigenético dos tecidos periodontais da prole, reduzindo a susceptibilidade ao desenvolvimento de DP na idade adulta.

AO080 - Apresentação Oral
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Mucosite oral induzida em ratos wistar tratados com atorvastatina: Potencial preventivo, número de leucócitos e processo de caquexia
Vieira WDA, Aarestrup FM, Vieira BJ, Chaves MGAM, Campos MIC
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A mucosite oral (MO) acomete cerca de 100% dos pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço e em tratamento concomitante, e cerca de 80% daqueles submetidos à quimioterapia. O 5-Fluorouracil (5-FU) é um quimioterápico amplamente utilizado para tratamento do câncer, apresentando inúmeros efeitos colaterais como MO, caquexia e leucopenia. Este trabalho propôs investigar o potencial preventivo da atorvastatina sobre os efeitos do 5-FU. Foram utilizados ratos Wistar, distribuídos em grupos [Grupo I (5- FU + 1mg de atorvastatina); Grupo II (5-FU + 5mg de atorvastatina); Grupo III (5-FU + 10mg de atorvastatina) e Grupo Controle (5-FU + Solução Salina 0,9%)]. Histologicamente foi possível verificar que a dosagem de 1mg de atorvastatina manteve a integridade da mucosa jugal com pequeno espessamento da camada epitelial, discreto infiltrado inflamatório, quando comparado aos animais dos Grupos II e III que apresentaram delgada camada epitelial e presença de queratina. O leucograma demonstrou que o uso de atorvastatina 10mg, apresentou melhor resultado que os outros grupos (I, II e Controle), mantendo o leucograma acima dos valores mínimos de normalidade, enquanto 1mg de atorvastatina apresentou menor valor do número de leucócitos. Após a indução da MO através do uso de 5-FU e escarificação das mucosas, foi possível verificar intensa caquexia exacerbada no Grupo I, enquanto nos Grupos II e III houve melhora da perda de peso com tendência a ganho ponderal.

O potencial preventivo da atorvastatina foi determinado sendo definida a dose de 10mg/kg/dia.

(Apoio: Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF)
AO081 - Apresentação Oral
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Algoritmos de redução de artefatos em tomografia computadorizada de feixe cônico na avaliação de implantes dentais e canal mandibular
Freitas BN, Motta RJG, Pauwels R, Oliveira Santos C, Tirapelli C
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a ferramenta Metal Artefact Reduction (MAR) no diagnóstico da relação entre implantes dentários e canal mandibular (CM). Dez mandíbulas humanas desidratadas (CAAE:55985621.8.0000.5419) receberam um implante dentário em cada hemiarcada, na região do primeiro molar variando seu contato com o CM (até 0,5mm superior ao CM e 0,5mm dentro do CM), obtendo assim dezoito implantes G1(8) e G2(10). As mandíbulas foram imersas em gelatina balística e escaneadas com dois equipamentos de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), com e sem MAR, e três correntes de tubo (4, 8 e 10mA). Dois cirurgiões-dentistas radiologistas (DMFR) e dois cirurgiões-dentistas clínicos gerais (DDS), pontuaram a relação entre o implante e o canal mandibular em uma escala de 1 a 5. Sensibilidade, especificidade e acurácia foram analisadas considerando a relação conhecida entre o implante dentário e o interior do CM. O teste de McNemar (α=0,05) foi usado na comparação da eficácia diagnóstica de MAR ON vs MAR OFF. A especificidade foi maior do que a sensibilidade para DDS e DMFR (97% vs 50% e 92,0% vs 78,0%, respectivamente). Houve um efeito significativo do MAR (p=0,031) para DMFR no diagnóstico do implante dentário em contato com o CM com redução da sensibilidade com o MAR ON 90% para 40%. Os observadores DMFR apresentaram melhor desempenho diagnóstico em comparação com os observadores DDS (acurácia de 84,0% e 71,0%, respectivamente).

Devido à eficácia limitada do MAR, ele não deve ser usado na realização de exames de TCFC para avaliação do contato entre o implante e o canal mandibular.

AO082 - Apresentação Oral
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Perfil de citocinas inflamatórias em pacientes transplantados renais
Miziara LNB, Anasenko S, Macedo DS, Zerbinati RM, Agena F, Pierrotti LC, Braz-Silva PH, Martins F
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O transplante (Tx) renal é o tratamento de escolha para falência renal. Citocinas podem sugerir informações sobre condições bucais e doenças sistêmicas, logo, este trabalho visou avaliar e comparar o perfil de citocinas do soro e saliva dos pacientes pós Tx renal em imunossupressão em dois tempos, comparando a dados clínicos gerais e orais. As amostras foram analisadas pelo sistema Luminex® xMAP, quantificando as citocinas: IL-6, IFN gama, IL-10, IL-8, IL-4 e TNF-alfa. Os testes não-paramétricos de Wilcoxon e exato de Fisher foram usados, nível de significância de 0,05 (confiança de 95%). Foram incluídos 48 pacientes, mulheres 25 (52,1%) e homens 23 (47,9%). As alterações clínicas mais observadas foram a viremia para citomegalovírus (CMV) 27 (61,4%), anemia 18 (48,6%), hiperglicemia 11 (24,4%). Entre as alterações orais mais frequentes destacamos a gengivite 22 (53,7%), xerostomia 17 (39,5%) e estomatite 10 (20,8%). Em relação ao perfil de citocinas, foram significativas as seguintes relações; dosagem menor da IL-6 (saliva): CMV positivo e maior para gengivite. IL-6 (soro): xerostomia com média maior e gengivite; IL-8 (saliva): média maior para xerostomia, saburra e gengivite. IL-10 (saliva): diarreia e saburra com média menor e IL-4 (soro) dosagens com médias maiores naqueles que exibiram candidíase oral. As médias dos valores das citocinas oscilaram entre os dois tempos das coletas, porém estas não foram significativas.

O perfil de citocinas pode ser um parâmetro confiável para o seguimento clínico de pacientes transplantados renais.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/02568-8)
AO083 - Apresentação Oral
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Prognostic significance of tumor budding and epithelial-mesenchymal transition markers in oral squamous cell carcinoma
Nascimento NL, Miguel AFP, Batistella EA, Vieira DSC, Rivero ERC
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The study aimed to assess the prognostic and clinical-pathological significance of tumor budding (TB) and epithelial-mesenchymal transition (EMT) markers, vimentin (VIM), and e-cadherin (ECAD) in oral squamous cell carcinoma (OSCC). This longitudinal retrospective research evaluated TB and EMT markers in 47 OSCC samples from resection or biopsy. TB and other histomorphological assessments were performed using an anti-pan-cytokeratin antibody and hematoxylin-eosin slides. Immunoreactivity for ECAD and VIM was evaluated at TB hot spot areas. The outcomes of interest were recurrence, death, or metastasis. A P-value <0.05 was considered statistically significant. The resection group showed that TB high intensity correlated with the worst pattern of histopathological differentiation (p=0,033), strong VIM expression (p=0,029), and low ECAD expression (p=0,030). In addition, the resection group exhibited worse overall survival when moderate expression of ECAD (log-rank 0,042) and VIM (log-rank 0,007) occurred. ECAD expression was associated with worse disease-free survival (log-rank 0,042) in the resection group. Incisional biopsy samples revealed a significant increase in VIM expression from well to poor tumor differentiation (p=0,003). ECAD expression was higher in patients with positive regional lymph node metastasis than in negative metastasis (p=0,031).

Despite TB's lack of prognostic value, our data provide evidence for the biological and clinical significance of ECAD and VIM expression as potential predictive biomarkers for OSCC.

(Apoio: CNPq  N° 130625/2022-1  |  CAPES  N° 001)