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AO094 - Apresentação Oral
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
O secretoma de células-tronco mesenquimais que superexpressam BMP-9 favorece a diferenciação osteoblástica e o reparo ósseo
Calixto RD, Freitas GP, Souza PG, Ramos JIR, Oliveira FS, Almeida ALG, Rosa AL, Beloti MM
Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Considerando a capacidade osseoindutora das BMPs e a necessidade de avanços na medicina regenerativa voltada ao tecido ósseo, aqui, avaliamos o potencial osteogênico do secretoma, na forma de meio condicionado (MC), de células-tronco mesenquimais (MSCs) com superexpressão de BMP-9 (MCBMP-9). MSCs foram editadas por CRISPR para superexpressar BMP-9 e como controle, foi utilizado MC por MSCs sem superexpressão de BMP-9 (MCVPR). Estas células foram avaliadas quanto à expressão gênica de Bmp-9 e detecção de BMP-9 no MC. Também avaliamos o efeito do MCBMP-9 na diferenciação osteoblástica de MSCs, por expressão gênica de Runx2, Alp e Sp7, proteica de RUNX2, atividade de ALP, e no reparo de defeitos ósseos criados em calvárias de camundongos, por micro-CT. A edição gênica foi eficiente para superexpressar BMP-9, cujo pico de BMP-9 secretado no MCBMP-9 se deu após 1 hora, período selecionado para a coleta e para injeção local nos defeitos ósseos. O MCBMP-9 favoreceu a diferenciação osteoblástica por aumentar a expressão gênica de Sp7 e proteica de RUNX2, além da atividade de ALP, comparado ao MCVPR (p < 0,05). O MCBMP-9 também favoreceu o reparo de defeitos de calvária, gerando maior volume ósseo, porcentagem de volume ósseo, superfície óssea e número de trabéculas comparado ao MCVPR (p < 0,05).
Em função do potencial osteogênico aqui demonstrado, o secretoma de MSCs que superexpressam BMP-9 é uma ferramenta promissora na busca por terapias para a regeneração óssea de sítios desafiadores, com aplicações nas áreas de cirurgia buco-maxilo-facial, periodontia e implantodontia.
AO095 - Apresentação Oral
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Efeito do ácido zoledrônico na diferenciação osteogênica de células-tronco da medula óssea humana e no reparo ósseo pós exodôntico
Hadad H, de Jesus LK, Rodrigues LGS, Oliveira MEFS, Almeida JM, Okamoto R, Guastaldi FPS, Souza FA
Clínica e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar os efeitos de diferentes concentrações de ácido zoledrônico (ZA) durante a diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais humanas (CTM) in vitro, e seu efeito in vivo no reparo ósseo de alvéolos. CTM foram expostas a diferentes concentrações de ZA (0, 0,1, 1,0, e 5,0μM) durante 3 dias. In vitro, o metabolismo celular foi quantificado em 1, 3, 7, e 14 dias. Aos 7 e 14 dias, foram realizadas as seguintes análises, 1) quantificação dos nódulos de mineralização, 2) LIVE/DEAD assay, 3) adesão e espalhamento celular, 4) atividade ALP, e 5) análise qPCR para RUNX-2, ALP, e Col1A1. Para análises in vivo, ratos Wistar (n=8) receberam ZA (0,035 mg/kg, cada 2 semanas) seguido pela extração do primeiro molar (grupo ZA) enquanto o grupo de controle (CT), solução salina. Após 28 dias, as amostras foram submetidas a 1) microCT, 2) taxa de aposição de minerais (MAR), 3) análise histomorfométrica, e 4) imuno-histoquímica. Os dados in vitro foram analisados pela ANOVA 2-way seguida pelo teste post-hoc de Tukey, e in vivo pelo teste T (p < 0,05). O metabolismo celular (3, 7 e 14 dias) (p < 0,001), mineralização (7, 14 dias) (p < 0,001) e atividade ALP (14 dias) (p < 0,001) foram reduzidos em ZA 5,0 µM quando comparados com o controle. Além disso, ZA 5,0 µM reduziu a expressão de RUNX2 (p < 0,001). In vivo, ZA reduziu o volume ósseo quando comparado com CT (p = 0,193), e MAR (p > 0,05). CT apresentou área óssea neoformada maior, e a taxa de osso não-vital em ZA foi 37,94 ± 18,70%.
Conclui-se que o ZA pode prejudicar as fases de diferenciação e mineralização de CTM e pode atrasar o reparo alveolar.
AO096 - Apresentação Oral
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
A minociclina reduz o dano ósseo e a perda óssea alveolar na periodontite experimental induzida em ratos
Frazão DR, Nazario RMF, Bittencourt LO, Balbinot GS, Guimarães DM, Collares FM, Lima RR
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou investigar as alterações promovidas pela minociclina no tecido ósseo alveolar no modelo de periodontite experimental (PE). Para isso, 30 ratos Wistar foram aleatoriamente distribuídos em 3 grupos: controle (C), periodontite experimental (PE) e periodontite com tratamento com minociclina (PE+M). A PE foi induzida inserindo um fio de algodão na região cervical dos primeiros molares inferiores de cada animal. Após 7 dias, os animais do grupo PE+M receberam 50mg/kg de minociclina por via intraperitoneal por 2 dias e 25mg/kg por 5 dias. Ao final, os animais foram eutanasiados e uma hemimandíbula foi destinada a análise de microtomografia computadorizada (micro-CT) para avaliar a perda óssea vertical e qualidade óssea alveolar. A análise estatística foi realizada via ANOVA, com pós teste de Tukey (p<0,05). As outras hemimandíbulas foram processadas e destinadas a análise histopatológica. Os resultados revelaram que houve uma diminuição significativa da perda óssea vertical em animais que receberam minociclina, além de preservação dos parâmetros de qualidade óssea. A análise histopatológica revelou que a minociclina preservou o osso alveolar e reduziu o infiltrado inflamatório e a presença de osteoclastos próximos ao sítio da lesão.
Observou-se que a minociclina foi efetiva na redução da perda óssea vertical e na preservação da qualidade óssea na periodontite induzida em ratos. Sendo assim, a minociclina pode ser uma opção terapêutica adjuvante para a periodontite, mas ensaios clínicos são necessários para avaliar sua eficácia e segurança.
(Apoio: CAPES N° 88887.687313/2022-00 | CAPES N° 23038.005350/2018-78 | CNPq N° 312275/2021-8)
AO097 - Apresentação Oral
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Efeitos da fotobiomodulação e do açaí clarificado como tratamentos adjuvantes em modelo experimental de periodontite por ligadura em ratos
Silva ZA, Melo WWP, Nazario RMF, Frazão DR, Mendes PFS, Rogez H, Lima RR, Souza-Rodrigues RD
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou o efeito da suplementação com açaí clarificado e da fotobiomodulação (FBM) como terapias adjuvantes à raspagem e alisamento radicular (RAR) por meio de análises bioquímicas sistêmicas e microtomográficas em modelo experimental de periodontite por ligadura. Para isso, ratos machos Wistar adultos foram divididos em 6 grupos: Controle; periodontite; periodontite mais RAR; periodontite, RAR e Açaí clarificado (1ml/100mg); periodontite, RAR e FBM com laser vermelho (10J/cm2); periodontite, RAR e FBM com laser infravermelho (4,5J/cm2). Quatorze dias depois da indução da periodontite, a ligadura foi removida e realizada uma única sessão de RAR, enquanto o açaí clarificado foi administrado por gavagem durante os 14 dias seguintes. No 28º dia, os animais foram eutanasiados e o sangue coletado para análise bioquímica oxidativa (glutationa reduzida -GSH; substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico- TEAC e capacidade antioxidante equivalente de trolox - TBARS). Os dados foram analisados por ANOVA seguido pelo teste post-hoc de Tukey (p<0,05). Os resultados apontaram que o grupo que recebeu açaí clarificado e o que recebeu a FBM, ambos associados à RAR, aumentaram os níveis de GSH e TEAC e diminuíram os níveis de TBARS. Além disso, o açaí clarificado e a FBM associados à raspagem proporcionaram menor nível de perda óssea quando comparados ao grupo periodontite.
A FBM e o açaí clarificado demonstraram ser possíveis tratamentos adjuvantes em periodontite por ligadura em ratos.
AO098 - Apresentação Oral
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
A exposição materna excessiva ao flúor durante a gestação e lactação altera a ultraestrutura e dureza do esmalte maduro da prole de ratos
Chemelo VS, Ferreira MKM, Báez-Quintero LC, Delbem ACB, Pessan JP, Angélica RS, Lima RR
Instituto de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Evidências sugerem que a exposição excessiva ao flúor (F) está associada a efeitos adversos em diferentes estágios da vida e pode afetar muitos sistemas biológicos, como os tecidos mineralizados da cavidade oral. No entanto, há poucas evidências de que a exposição prematura ao F durante a gravidez e a lactação cause danos no desenvolvimento do esmalte dentário da prole. Dessa forma, sob uma perspectiva translacional, este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da exposição materna ao F na ultraestrutura e função do esmalte dentário maduro da prole, em concentrações que corresponderiam à água fluoretada adequada ideal e a regiões endêmicas de fluorose. Para isso, ratas Wistar grávidas foram distribuídas em 3 grupos: água deionizada (controle); 10 mg/L e 50 mg/L de F. A exposição começou no 1° dia de gravidez e durou até o 21º dia de amamentação. Análise da quantificação dos níveis de F no esmalte; espectroscopia FTIR-ATR para investigar os aspectos físico-químicos; microscopia eletrônica de varredura para avaliação ultraestrutural e dureza avaliada por microdureza. Os resultados mostraram que o aumento dos níveis de F, nesse período sensível de formação do esmalte, foi capaz de promover mudanças no conteúdo inorgânico e orgânico, alterações na ultraestrutura dos prismas e repercutiram no aumento da dureza do esmalte, evidenciada nos grupos com 10 mg F/L e 50 mg F/L (p < 0,05).
Nossos dados sugerem que a exposição materna excessiva ao F pré e pós-natal promovem mudanças relevantes esmalte maduro da prole.
(Apoio: CNPq)
AO099 - Apresentação Oral
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
A exposição ao chumbo durante a gestação e lactação promove alterações morfológicas no osso alveolar da prole de ratos
Aragão WAB, Rodrigues MFL, Chemelo VS, Nazario RMF, Eiro-Quirino L, Balbinot GS, Collares FM, Lima RR
Instituto de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O chumbo é um metal tóxico, amplamente disponível no meio ambiente, capaz de promover danos a diversos sistemas biológicos, contudo os seus efeitos sobre o periodonto são pouco investigados. Logo, esse estudo investigou os efeitos da exposição ao Pb durante a gestação e lactação no osso alveolar da prole. Para isso, ratas Wistar foram tratadas com biscoito adicionado de uma dose de 50mg/kg de acetato de chumbo enquanto o grupo controle recebeu apenas o biscoito, por 21 dias de gestação e 21 dias de lactação, com a coleta das mandíbulas da prole no final desse período. Foi realizada a avaliação histoquímica do osso alveolar e análise da qualidade óssea por microtomografia de raios X. Para a análise dos dados foi utilizado o teste t-Student com significância de p<0,05. A exposição ao chumbo promoveu a redução da densidade de osteócitos (p=0,003) e conteúdo de fibras colágenas (p=0,0001), contudo não foi observada alterações significativas nos parâmetros microtomográficos de porcentagem de volume ósseo (p=0,7108), número (p=0,9705) e espessura do trabeculado (p=0,4372) e espaço entre as trabéculas (p=0,0890).
Contudo, pode-se concluir que a exposição sistêmica da prole ao chumbo foi capaz de promover alterações em constituintes morfológicos do osso alveolar.
(Apoio: CAPES N° 001)
AO100 - Apresentação Oral
Área:
1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Ipê
Efeitos do consumo de etanol na forma de binge drinking sobre a periodontite apical experimental e a qualidade óssea em ratos
Ferreira MKM, Matos-Sousa JM, Souza-Monteiro D, Frazão DR, Moura JDM, Balbinot GS, Collares FM, Lima RR
Instituto de ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho investigou os efeitos do consumo binge drinking de etanol (EtOH) sobre a periodontite apical e qualidade óssea em ratos. Para isso, foram usados 32 animais, divididos em 4 grupos: controle, EtOH, Periodontite apical e expostos ao EtOH com periodontite apical. A exposição ao etanol (3g/kg de EtOH a 30% p/v) foi realizada através de gavagem orogástrica, durante 3 dias consecutivos seguidos de 4 dias de abstinência durante 4 semanas. As lesões foram induzidas através de exposição da polpa dentária do primeiro molar inferior com o auxílio de uma broca ¼ acoplada a um micromotor, com posterior instrumentação e ausência de qualquer tratamento/curativo durante 28 dias. Ao final, os animais foram eutanasiados, as mandíbulas coletadas, sendo uma hemimandíbula destinada a análise microtomográfica (MCT) de volume da lesão e parâmetros de qualidade óssea da região de lesão. Os dados foram submetidos a análise estatística (ANOVA de uma via com pós teste de Tukey). Nossos resultados mostraram que o grupo com periodontite apical e exposto ao etanol apresentou maior volume da lesão periapical quando comparado aos animais que não foram expostos ao etanol, além disso os parâmetros de qualidade óssea demonstraram redução do volume ósseo e do espessamento de trabéculas.
A pesquisa conclui então que a exposição ao EtOH, em padrão binge drinking, é capaz de acentuar a perda óssea, além de reduzir a qualidade do osso circundante em modelo de periodontite apical induzida em ratos.
(Apoio: CAPES N° 001 | CAPES N° 23038.005350/20018-78)
AO101 - Apresentação Oral
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá
Efetividade de diferentes tratamentos de superfície na resistência união entre dente e base de próteses impressos em 3D
Costa RTF, Pereira AKHC, Casado BGS, Leao RS, Batista AUD, Moraes SLD
Reabilitação Oral UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo laboratorial teve como objetivo avaliar a efetividade de diferentes tratamentos de superfície na união entre dente e base de próteses impressos em 3D. Foi realizado o teste de resistência de união por cisalhamento, após aplicação de tratamentos de superfície. Os grupos experimentais deste estudo foram (N=100): sem tratamento, jateamento com óxido de alumínio (Al2O3), monômero de metilmetracrilato, acetona e adesivo contendo uretanodimetacrilato; o grupo controle (n=20) foi composto por amostras confeccionadas em PMMA termoativado. A influência do envelhecimento foi investigada através de 2.000 ciclos de termociclagem (simulando 2 anos de uso) em metade das amostras. A rugosidade superficial foi analisada após aplicação dos diferentes tratamentos de superfície (n=7), através de perfilômetria óptica. O modo de falha foi classificado em adesiva, coesiva ou mista, através de análise em estereomicroscópio. Os resultados foram analisados estatisticamente usando os testes estatísticos: Test T pareado, Wilcoxon e Kruskal-Walis. Os maiores valores de resistência de união foram obtidos com o jateamento Al2O3 das amostras e todos os grupos apresentaram modo de falha predominantemente misto. O envelhecimento artificial não afetou os grupos impressos em 3D.
Os valores de resistência de união encontrados em nosso estudo e ausência de falha adesiva na interface de união, tornam os materiais e as modalidades de tratamento de superfície testados aceitáveis para união entre dente artificial e base protética.
(Apoio: CAPES N° 001 | FACEPE N° 001)
AO102 - Apresentação Oral
Área:
6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá
Avaliação da presença de bruxismo do sono em pacientes diagnosticados com transtornos emocionais como depressão, ansiedade e estresse
Silva AFE, Ávila BC, Feitosa CS, Massahud MLB, Seraidarian PI
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O bruxismo do sono é um fenômeno cada vez mais comum e pode ser causado por diversos fatores endógenos e exógenos. Este trabalho objetiva avaliar a presença de transtornos emocionais, tais como ansiedade, depressão e estresse, por meio de instrumentos específicos validados, verificando a relação com o bruxismo do sono, diagnosticado por meio do exame de polissonografia. O delineamento foi de cunho transversal, descritivo e inferencial. Foi utilizado a escala de Ansiedade, Depressão e Estresse (DASS-21), que se trata de um instrumento composto por perguntas que medem a intensidade de comportamentos e sensações experimentados pelo paciente. Os pacientes foram questionados também sobre dados socioeconômicos e demográficos, sua história de medicação, tabagismo ou uso de drogas ilícitas, uso de bebida alcoólica, presença de obesidade e diagnóstico prévio de doença. A coleta de dados aconteceu no Hospital Madre Teresa em Belo Horizonte, Minas Gerais, na ala destinada ao exame de PSG. As análises estatísticas foram realizadas por meio de cálculos de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e dispersão como a média e desvio padrão através do software SPSS versão 20.0.
. Foi observado uma prevalência significativa de pacientes portadores de estresse e ansiedade, etilistas e usuários de medicação controlada, e também diagnosticados com bruxismo do sono. Esclarecer os verdadeiros fatores predisponentes e perpetuadores do bruxismo se faz importante para que seu manejo e gerenciamento se desenvolva de forma adequada e assertiva.
AO103 - Apresentação Oral
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá
Associação entre estomatite relacionada à prótese, C. albicans e citocinas inflamatórias - estudo clínico observacional caso-controle
Clemente LM, Ribeiro AB, Ribeiro AB, Fortes CV, Oliveira VC, Macedo AP, Salgado HC, Silva-Lovato CH
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a associação entre ERP e Candida albicans e interação entre ERP, C. albicans e níveis de citocinas inflamatórias salivares de indivíduos usuários de prótese total. Amostra de saliva não estimulada e de biofilme da prótese foram coletadas de 27 indivíduos sem ERP (GC), 24 com grau 1 (G1) e 25 com grau 2 (G2) de ERP. Os níveis de citocinas inflamatórias da saliva foram obtidos por citometria de fluxo. O biofilme coletado foi semeado em meio ChromAgar Candida e incubado (37ºC, 48 horas) para identificação presuntiva das espécies. A associação entre C. albicans e grau de ERP foi dada pelo cálculo de Oddis Ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) pela combinação entre GC e G1 (ORGC-G1) e GC e G2 (OR GC-G2), positivos (Ca+) ou negativos (Ca-) para C. albicans. A relação entre ERP, presença de C. albicans e níveis de citocinas foi avaliado por Wald' test (p < 0,05). Os resultados indicaram não haver associação entre ERP e presença de C. albicans (ORGC-G1 = 3,03, 0,94-9,7; ORGC-G2 = 2,65, 0,85-8,24). Não houve interação significativa entre ERP, presença de C. albicans e IL-2 (p= 0,502), IL-4 (p= 0,502), IL-6 (p= 0,794), IL-10 (p= 0,496), TNF-α (p= 0,490), INF-γ (p= 0,512) e IL-17 (p= 0,492).
Apesar de a literatura apontar a presença de C. albicans como um dos principais fatores etiológicos de ERP e o processo inflamatório local, os resultados indicaram que não houve associação entre presença de C. albicans no biofilme da prótese e ERP, bem como interação entre citocinas, presença de C. albicans e grau de ERP.