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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


AO001 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Participação da atividade redox durante a gênese e desenvolvimento da lesão periapical
Miranda-Filho AEF, Silva CMPC, Araujo LDC, Pucinelli CM, Politi MPL, Segato RAB, Nelson-Filho P, Silva LAB
Departamento de Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito das respostas oxidantes e antioxidantes durante a formação da lesão periapical (LP) induzida em camundongos. Foram realizadas: análise microscópica com hematoxilina e eosina; imunohistoquímica para mieloperoxidase (MPO), óxido nítrico sintase induzível (iNOS), superóxido dismutase (SOD), glutationa redutase (GR) e catalase (CAT); e análise da expressão gênica de mRNA das mesmas enzimas por meio de qRT-PCR. Os animais foram avaliados no dia 0 e nos dias 2, 5, 7, 21 e 42. Os dados numéricos foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que houve aumento da expressão gênica das enzimas MPO, CAT, SOD e GR no dia 5 (p<0,05). A expressão gênica da iNOS aumentou nos dias 21 e 42 dias (p<0,05). Também foi possível observar correlação moderada entre MPO e CAT (0,7), entre iNOS e a lesão periapical (0,6) e correlação forte entre MPO e GR (0,8). Além disso, a imunomarcação de todas as enzimas se apresentaram mais intensas nos períodos crônicos (21 e 42 dias), porém apenas a MPO teve diferença entre esses grupos e o controle (p<0,05) e a iNOS, maior aos 5 dias, em comparação ao de 2 e 7 dias (p<0,05) e aos 42 dias, em relação ao de 7 dias (0,03).

Logo, durante o desenvolvimento das LP houve aumento da atividade redox nos estágios iniciais e exposição prolongadas às ROS nas lesões crônicas. A expressão de iNOS apresentou correlação com o tamanho das LP, sugerindo que sua marcação aos 42 dias, pode estar associada a destruição óssea e cementária.

AO002 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Hidrofobicidade e capacidade de adesão dentinária de isolados Candida albicans obtidos do dorso lingual e de canais radiculares necróticos
Miranda TT
Microbiologia e Imunologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adesão de Candida albicans à dentina é um pré requisito essencial para a colonização e consequente infecção do sistema de canais radiculares por esses microrganismos. O processo de adesão dessas leveduras é bastante complexo envolvendo fatores biológicos e não biológicos. Acredita-se que a hidrofobicidade da superfície celular microbiana possa influenciar a capacidade de adesão de C. albicans sobre superficies inertes como a dentina. No presente trabalho, a hidrofobicidade de 72 isolados de C. albicans obtidos do dorso lingual e de canais radiculares necróticos foi avaliada pelo método de adesão ao n-octano. Isolados altamente hidrofóbicos e com mínima hidrofobicidade foram selecionados para os testes de adesão à dentina. Discos de dentina humana foram colocados em contato com células de C. albicans por 3 horas. Sob condições assépticas, os discos foram corados com calcoflúor e visualizados ao microscópio de epifluorescência. A área de adesão foi quantificada utilizando um software de análise de imagem. Os resultados obtidos no presente estudo revelaram que a maioria das amostras da espécie C. albicans provenientes tanto do dorso lingual (45,1%) quanto do canal radicular necrótico (62%) caracterizam-se por uma hidrofobicidade moderada. Independente do sítio primário de isolamento, tanto isolados hidrofílicos quanto hidrofóbicos foram capazes de aderir à dentina.

Não evidenciou-se relação entre o parâmetro hidrofobicidade e a capacidade adesiva dos microrganismos sugerindo uma influência maior de outros fatores sobre o processo de adesão à dentina.

AO004 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Padrão de ingestão do açúcar, e da prática de higiene bucal em pré-escolares com cárie dentária
Flauzino LP, Gonçalves FVA, Barbosa PGO, Neves PN, Carloni MEOG, Volpato LER, Aranha AMF
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o padrão de ingestão do açúcar, da higiene bucal e, dos fatores socioeconômicos e relacioná-los à presença da cárie dentária em pré-escolares de uma subpopulação brasileira. A amostra foi constituída por 102 crianças, sendo 54 meninas e 48 meninos entre 4 meses e 5 anos de idade, divididas nos seguintes grupos: Grupo LC (crianças livres de cárie; N=32); Grupo C (crianças com cárie; N=70), e faixa etária <3 anos (N=32) e de 3-5 anos (N=70). O exame clínico foi realizado pelo índice de placa dentária visível (IPV) e índice de cárie dentária nos dentes decíduos (ceo-s). Para a avaliação da dieta, foi utilizado um diário alimentar para se determinar a frequência diária de ingestão de alimentos e bebidas açucaradas. Para avaliação da prática de higiene bucal, foi registrado a frequência de escovação, a idade em que foi iniciada a escovação, o uso de dentifrício fluoretado e o responsável pela escovação. Os dados foram submetidos à análise estatística, por meio dos testes do Qui-quadrado, Teste de Igualdade de Duas Proporções e Teste de Mann-Whitney.

Um maior consumo de açúcar em bebidas do que em alimentos foi observado nos grupos LC, C e em crianças de 3 a 5 anos. No grupo C, foi observado maior consumo de bebidas açucaradas. A presença de cárie dentária em pré-escolares foi associada ao baixo grau de instrução e nível socioeconômico da família, à escovação dentária realizada somente pela criança ou pela criança e adulto e, pelo consumo de bebidas açucaradas numa frequência superior a cinco vezes diárias.

AO005 - Apresentação Oral
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

PHTALOX® atenua TNF-α e o desenvolvimento da doença periodontal experimental via inibição do NF-κB
Breseghello I, Vilhena FV, Araújo LP, Abdalla HB, Ikegaki M, Fernandes LA, Rosalen PL, Franchin M
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a atividade e mecanismo de ação do PHTALOX® (PHT) na produção de TNF-α e desenvolvimento da doença periodontal experimental. Inicialmente, foi realizado um estudo in silico para avaliação da afinidade de ligação do PHT com proteinas presentes na via canônica de ativação de NF-kB. Para os estudos in vitro, foram utilizados macrófagos RAW 264.7 transfectado com o gene repórter de luciferase NF-κB (CQB 022/97) e ativados com LPS 10ng/mL. A quantificação de TNF-α foi analisada por ELISA, a fosforilação de IKKβ por western blotting e a ativação do NF-κB foi mensurada pela intensidade de luminescência. Por fim, nos estudos in vivo foi avaliada a perda óssea alveolar no primeiro molar e a expressão dos genes Tnfα, IKKβ, p65 e Rankl no tecido gengival de camundongos que receberam ligadura (CEUA-UNIFAL nº 0008/2022). De acordo com os resultados, o PHT demonstrou uma significativa energia de ligação com o IKKβ por ancoragem molecular. Em cultura de macrófagos RAW 264.7 ativados, o PHT a 100µM reduziu a liberação de TNF-α, bem como a fosforilação de IKKβ e ativação do NF-kB (P < 0,05). Na doença periodontal experimental, o tratamento tópica com gel bucal contendo PHT 1%, reduziu a perda óssea alveolar no primeiro molar e a expressão gênica de Tnfα, IKKβ, p65 e Rankl no tecido gengival de camundongos que receberam ligadura (P < 0,05).

Coletivamente, nossos resultados demonstram o potencial do PHT como uma possível nova estratégia terapêutica para o tratamento adjuvante de patologias associadas à inflamação e perda óssea, como a periodontite.

(Apoio: CNPq  N° 130365/2021-1  |  MAI/DAI  N° 403641/2020-9  |  CNPq  N° 180720/2021-0)
AO006 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Nova formulação de neovestitol-vestitol, isolados da própolis vermelha, altera a composição do biofilme subgengival multiespécie
Aguiar-da-Silva LD, Macedo TT, Silva GCD, Gomes APAP, Braga ARO, Araujo DR, Figueiredo LC, Bueno-Silva B
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou o efeito da combinação de neovestitol-vestitol formulado no poloxâmero 407 (CNV-PL407) na formação de um biofilme subgengival multiespécie. O biofilme com 33 espécies bacterianas relacionadas à periodontite foi formado por sete dias no aparelho Calgary. No terceiro dia, o meio de cultura foi trocado e iniciados os dois tratamentos diários (de 1 minuto cada) com CNV-PL407 a 1600; 800; 400 ug/mL e com o controle negativo (veículo) e o controle positivo clorexidina 0,12% (CHX). No sétimo dia, os biofilmes foram coletados para a análise da atividade metabólica (AM), peso seco e composição do biofilme por hibridização DNA-DNA (checkerboard). A análise estatística foi realizada por meio de Kruskal-Wallis, seguida do teste post-hoc de Dunn. A atividade metabólica foi reduzida em 50 e 90 % pelo tratamento com CNV-PL407 a 1600 ug/mL e CHX respectivamente, comparado com o controle negativo (p ≤ 0,05). O peso seco apresentou redução de 35% para os dois tratamentos comparado com o veículo controle (p ≤ 0,05). Os dois tratamentos também reduziram as contagens de P. gingivalis, T. forsythia, F. periodonticum e P. Intermedia quando comparados com os dados do controle (p ≤ 0,05), não havendo significância estatística entre os valores do grupo CNV-PL407 1600 µg/mL com CHX.

Os compostos neovestitol-vestitol, formulados no poloxâmero 407, reduziram a atividade metabólica e o peso seco do biofilme subgengival multiespécie e diminuíram as contagens de importante patógenos periodontais tais como P. gingivalis e T. forsythia, sendo tão eficaz quanto a clorexidina.

(Apoio: CAPES  N° 88882.445798/2019-01)
AO007 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Eficácia da terapia fotodinâmica antimicrobiana associada a DNAse no tratamento de candidose oral em camundongos
Jordão CC, Klein MI, Sousa TV, Ferrisse TM, Barbugli PA, Pavarina AC
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da enzima DNase I associada a terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) no tratamento de candidose oral em camundongos infectados com Candida albicans resistente ao fluconazol. Camundongos fêmeas (Swiss com ≅ 5 semanas) foram imunossuprimidos e inoculados com C. albicans (ATCC 96901, 107 UFC/mL). Após o estabelecimento da infecção, os animais foram tratados durante 5 dias consecutivos com a DNase I (5 minutos, 20 units/mL) seguida da aPDT [Photodithazine (PDZ) 200 mg/L associado ao LED 50 J/cm2]. Também foram avaliados os seguintes grupos: DNase I, aPDT, somente PDZ e somente LED. Um grupo foi apenas inoculado com C. albicans e outro foi constituído de animais saudáveis (grupo CNI). Imediatamente e 7 dias após o término dos tratamentos, foi realizada a recuperação de C. albicans por meio da fricção de swabs estéreis e plaqueamento em placas de Petri com Ágar Sabouraud Dextrose (SDA). As colônias foram quantificadas e o número de UFC/mL foi determinado imediatamente e 7 dias após os tratamentos. Também foi realizada a análise macroscópica das lesões (24 horas e 7 dias após os tratamentos). Os resultados demonstraram que a associação da DNase I com aPDT promoveu redução de 2,89 e 1,27 log10, respectivamente, imediatamente e 7 dias após o tratamento. A análise macroscópica revelou remissão das lesões orais do grupo DNase+aPDT 24 horas após o tratamento.

A combinação da enzima com a aPDT é promissora de tratamento para candidose oral causada por cepas resistentes.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/27634-6)
AO008 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Desenvolvimento de formulação antifúngica baseada em gellan para tratamento da estomatite protética
Garcia MT, Carmo PHF, Figueiredo-Godoi, LMA, Gonçalves NI, Borges ALS, Junqueira JC
ICT INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O gellan é um polímero natural produzido por bactérias do gênero Sphingomonas, que tem demonstrado vantagens para a área farmacêutica, como propriedades mecânicas ajustáveis e biocompatibilidade. Assim, o objetivo foi desenvolver formulações antifúngicas em gellan para tratamento da estomatite protética, utilizando-se o éster fenetil do ácido cafeico (CAPE) com atividade comprovada contra Candida. Esse trabalho foi realizado em 3 etapas: 1) Avaliação da capacidade do gellan (0,6 a 1% m/v) em incorporar o CAPE (0,0625 a 256 μg/mL) e proporcionar sua liberação controlada, utilizando-se de espectroscopia UV-Vis; 2) Análise da ação antifúngica das formulações em culturas planctônicas e biofilmes de C. albicans por meio da contagem de células viáveis; 3) Avaliação da eficácia das formulações na estomatite protética em ratos pela quantificação de células viáveis e alterações histológicas. Os dados foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%. Todas as concentrações de gellan foram capazes de incorporar o CAPE, mas a cinética de liberação foi dependente da concentração, com liberação mais prolongada pela formulação 1%. O CAPE incorporado ao gellan manteve suas propriedades antifúngicas, sendo capaz de reduzir o número de C. albicans nos estados planctônicos e de biofilmes. A sua aplicação tópica na base da prótese levou à redução significativa da colonização de C. albicans, infiltração de hifas e inflamação no palato.

Conclui-se que o gellan é um material promissor para formulações tópicas no tratamento da estomatite protética.

(Apoio: CAPES  N° 306330/2018-0  |  Office of Naval Research   N° ONRG N62909-20-1-2034)
AO009 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Engenharia de película adquirida com a associação Cistatina e Vitamina E, contra a erosão dentária
Oliveira AA, Pelá VT, Debortolli ALB, Ferdin ACA, Buzalaf MAR, Henrique Silva F, Honório HM, Rios D
Departamento de Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a associação da cistatina recombinante de cana-de-açúcar (CaneCPI-5) e vitamina E na engenharia de película adquirida do esmalte (PAE) para a prevenção da erosão dentária in vitro. Foram estudados 2 fatores: PAE (formada antes ou depois dos tratamentos) e tipo de tratamento. Para tal, 180 espécimes de esmalte humano foram divididos em 12 grupos: G1 e G7- CaneCPI-5 + Vitamina E; G2 e G8- Vitamina E + CaneCPI-5; G3 e G9- Vitamina E; G4 e G10- CaneCPI-5; G5 e G11 - Elmex (SnCl2/NaF/AmF); G6 e G12- Água deionizada. Os espécimes dos grupos G1 a G6 foram primeiro tratados (200 μl; 2 min; 37 °C) e depois incubados em saliva humana (200 μl; 1 h; a 37 °C) para formação da PAE. Para os grupos G7 a G12, primeiramente foi formada a PAE (200 μl; 1 h; a 37 °C), e depois feito o tratamento da superfície (200 μl; 2 min; 37 °C). O desafio erosivo foi realizado 3 vezes para todos os grupos por imersão em ácido critico (1%; pH 3,6; 1,0 ml; 1 min; 25 °C). A variável de resposta foi a porcentagem de perda de dureza. Os dados foram analisados por ANOVA 2 critérios e Teste de Tukey (p<0,05). Os grupos G1 (8,9%), G7 (8,6%) e G8 (10,4%) apresentaram o melhor efeito protetor contra a erosão (p<0,05). Os grupos G6 (35,7%) e G12 (36%) provocaram a maior porcentagem de perda de dureza em comparação a todos os grupos (p<0,05). Os grupos G3 (13,3%) e G9 (13,6%) não diferiram do grupo G2 (12%) mas foram diferentes dos demais grupos (p<0,05).

A associação da CaneCPI-5 e Vitamina E demonstrou um efeito sinérgico e proporcionou a melhor proteção contra a erosão dentária inicial.

(Apoio: CNPq  N° 131959/2021-2)
AO010 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Plasma sanguíneo modula virulência de candida em biofilme duo-espécies de Candida albicans e Streptococcus mutans
Borges-Grisi MHS, Gomes Filho FN, Bezerra IM, Cavalcanti YW, Almeida LFD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do plasma sanguíneo na atividade de virulência de Candida em biofilme duo-espécies. Para isso, foram utilizadas cepas de C. albicans (SC 5314) e S. mutans (UA 159) em discos de resina acrílica para formação do biofilme duo-espécies (n=8/grupo). Os grupos foram divididos em biofilmes semeados na presença e ausência de plasma sanguíneo. Inicialmente os discos foram submetidos a formação de película salivar (1h) com saliva humana, sendo suplementada com plasma sanguíneo a 5% (v/v) para os grupos correspondentes. Posteriormente, os biofilmes foram semeados em meio BHI + 1% de sacarose, 10% de saliva e 1% de plasma sanguíneo de acordo com os grupos, e cultivados por 24h e 96h, em microaerofilia. Após, foram realizadas as análises de contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/mL), dosagem de polissacarídeos extracelulares solúveis (PECs) e insolúveis (PECi), metabolismo celular (MTT) e análise da morfologia celular por microscopia ótica de fluorescência. Os dados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney (α=5%), utilizando a comparação entre os tempos e entre os tipos de biofilmes. A presença de plasma sanguíneo não influenciou a contagem de unidades formadoras de colônias (p>0,05). Maior dosagem de PECi e maior metabolismo celular foi verificado na presença de plasma sanguíneo em 24h (p<0,05). As imagens mostraram maior interação fungo-bactéria e maior quantidade de hifas na presença do plasma sanguíneo.

O plasma sanguíneo modula parâmetros que estão relacionados a virulência do biofilme de Candida albicans e Streptococcus mutans.

(Apoio: CAPES  N° 001)
AO012 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Importância da combinação do efeito antibacteriano e físico-químico no DFP na redução da desmineralização da dentina radicular
França K, Assunção MG, Ricomini-Filho AP, Cury JA, Tabchoury CPM
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Usando controles ativos apropriados de fluoreto (F) e prata (Ag), avaliamos o efeito do diaminofluoreto de prata (DFP) na redução da desmineralização da dentina. No teste foi usado o modelo validado de biofilme cariogênico de S. mutans, formados sobre blocos de dentina radicular bovina, submetidos (n=4/grupo) aos tratamentos: I-Controle negativo (NaCl 0,9%); II-DFP (Saforide®); III-solução de AgNO3 (253.870 ppm Ag); IV-solução KF (45.283 ppm F); V-solução AgNO3 + KF (253.870 ppm Ag+45.283 ppm F). O tratamento foi realizado por 1 min antes da formação dos biofilmes. Os biofilmes de S. mutans foram formados sobre os blocos durante 5 dias e foram expostos 8x/dia por 3 min à sacarose 10%. O meio de cultura foi trocado 2x/dia e armazenado para análise de cálcio (Ca) e F. Após 120h de crescimento, os blocos de dentina foram seccionados transversalmente para a determinação da dureza. A desmineralização ocorrida na dentina foi estimada pela área de perda de dureza (ΔS; kg/mm2xµm) e quimicamente pela quantidade acumulada de Ca liberado no meio (mM). Os dados foram estatisticamente analisados (ANOVA, Tukey, α=5%). Os grupos II, III, IV e V não diferiram entre si quanto ao Ca liberado (0,13±0,1; 0,3±0,1; 0,4±0,4; 0,2±0,1) e ΔS (89,3±78,0; 254,7±189,4;125,9±59,4; 82,3±28,2), mas diferiram do controle negativo (2,4±1,6 e 651,1±64,5). Nos tempos 8 e 24h de formação de biofilme, houve diferença entre os grupos (KF>DFP=Ag+KF>Ag=Controle negativo) para o F no meio.

Usando esse modelo de biofilme, os resultados sugerem que o fluoreto e a prata têm efeitos equivalentes na formulação do DFP.