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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 121 a 130


FC013 - Fórum Científico
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Efeito terapêutico de um sistema adesivo incorporado com vidro bioativo 45S5 em dentina hígida e desmineralizada artificialmente
Mota ALM, Lemos MVS, Costa VPO, Araujo MS, Santiago SL
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o potencial remineralizador de um adesivo incorporado com vidro bioativo (VBA) em dentina desmineralizada artificialmente (DDA) e dentina hígida (DH). Para isso, os grupos foram divididos da seguinte forma: DH; DDA; VBA+DH e VBA+DDA. Um adesivo comercial foi utilizado para incorporação direta do VBA a 10% (p/v). Terceiros molares hígidos foram selecionados e metade da amostra foi submetida à ciclagem de pH para obtenção da DDA. Foram realizados testes quantitativos de microtração (n=8) e microdureza de Knoop (n=3). E análise qualitativa com espectroscopia infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR) (n=3) e micropermeabilidade (n=3). A microtração demostrou que o grupo VBA+DDA foi efetivo em preservar a resistência de união após 6 meses de envelhecimento. A análise de microdureza, verificou que VBA+DDA promoveu aumento da dureza superficial em todas as profundidades testadas após 3 meses de armazenamento. O grupo VBA+DH foi efetivo em elevar a microdureza nas profundidades de 70 e 100 µm. O FT-IR mostrou sinais de bioatividade com o aparecimento de picos de apatita no grupo tratado com VBA nos dois períodos avaliados. Para micropermeabilidade, em DH os grupos apresentaram não apresentaram absorção de fluoresceína. Em DDA, o grupo tratado com VBA apresentou menor grau de absorção e um melhor selamento dentinário.

A incorporação do VBA em um sistema adesivo, foi capaz de preservar a resistência de união após envelhecimento, melhorar a microdureza, sendo também capaz de garantir um selamento adequado da camada híbrida.

(Apoio: CNPq  N° 425446/2018-2)
FC014 - Fórum Científico
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Efeito do tamanho e concentração de partículas de quitosana carregada com fosfato de cálcio nas propriedades de compósitos resinosos
Galloro MB, Kikuchi LNT, Moreira MSNA, Braga RR, Boaro LCC, Gonçalves F
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adição de partículas de quitosana carregada de fosfato de cálcio dibásico (QCP) em materiais restauradores, apresenta-se como alternativa para reduzir a progressão de lesões de cárie adjacentes aos materiais restauradores. O objetivo deste estudo foi comparar a influência do tamanho e da concentração de partículas QCP no grau de conversão (GC), resistência a flexão (RF) e módulo de elasticidade (E) de compósitos experimentais. Partículas QCP foram fabricadas por eletrodispersão em dois tamanhos: partículas pequenas (122 µm) e partículas grandes (216 µm) e adicionadas em diferentes concentrações (0, 0,5% e 1,0%) a compósitos resinosos com proporção equimolar de BisGMA e TEGDMA e 59 a 60% vidro de bário. GC foi mensurado por espectroscopia infravermelho com transformada de Fourier (n=5). RF e E foram obtidos por ensaio de flexão em três pontos em máquina universal de ensaios (n=10). Dados foram submetidos a ANOVA de um fator e teste de Tukey (α=0,05). Os diferentes tamanhos e concentrações de QCP não alteraram o grau de conversão dos compósitos. Materiais com partículas grandes apresentaram RF e E semelhantes entre si, independente da concentração, e inferior ao grupo controle. Materiais com partículas pequenas em concentração 0.5% apresentou maior RF e E que na concentação de 1% e foram similar ao controle.

Conclui-se que apenas a incorporação de partículas pequenas na concentração de 0,5% em compósitos restauradores foram capaz de manter a conversão sem prejuízo das propriedades mecânicas dos compósitos resinosos.

FC015 - Fórum Científico
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Efeito da incorporação de nanopartículas de NF_TiO2 e Nb2O5 nas propriedades mecânicas e antibacterianas de um compósito flow experimental
Souza LVS, Pavanello L, Picolo MZD, Kury M, Matos ICRT, Cogo-Müller K, Florez FLE, Cavalli V
Dentística Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da incorporação de dióxido de titânio co-dopado com flúor e nitrogênio (NF_TiO2) associado ou não a pentóxido de nióbio (Nb2O5) nas propriedades mecânicas e antibacterianas de um compósito flow experimental (CF-e). O CF-e (TEGDMA + BisGMA 1:1 + 60%wt borosilicato 0,7µm) foi formulado de acordo com tipo e concentração de Nb2O5 e NF_TiO2 (0,5, 1, 1,5 e 2 wt%) ou NF_TiO2 + Nb2O5 (0,25, 0,5, 0,75 e 1 wt% - 1:1). Os grupos controles foram formados pelo CF-e sem incorporação das partículas (GC-E) e por um compósito flow comercial (GC). Espécimes foram submetidos aos testes mecânicos de resistência a flexão (RF) (n=12), módulo de elasticidade (ME) (n=12) e microdureza (n=10). Para avaliar a atividade antimicrobiana, foram realizados testes de formação de biofilme frente a S. mutans (UFC/mL) (n=5), biomassa por peso seco (n=5) e microscopia confocal (%Live/Dead) (n=5). Os dados foram submetidos a ANOVA - um fator e Tukey e ANOVA de Welch e Games-Howell. Dunnett comparou os controles com os grupos experimentais (α = 0,05). O grupo 1,5% NF_TiO2 apresentou maior RF e ME que o GC e GC-E (p<0,05). GC apresentou maior microdureza entre os grupos (p<0,05). Os CF-e contendo Nb2O5 (0,5%, 1%,1,5 e 2%), NF_TiO2 (1%, 1,5 e 2%) e Nb2O5 + NF_TiO2 (1% 1:1) apresentaram menor formação de biofilme (p<0,05), menor biomassa de biofilme total (p<0,05) e maior porcentagem de células mortas que o GC e GC-E.

Conclui-se que a incorporação de 1,5% NF_TiO2 promoveu maior RF e ME entre os CF-e e que a adição de Nb2O5, NF_TiO2 e Nb2O5 + NF_TiO2 apresentou efeitos antibacterianos significativos.

(Apoio: CAPES)
FC016 - Fórum Científico
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Impacto da reabilitação com sobredentadura retida por implante único em pacientes não adaptados a prótese total mandibular
Ribeiro AKC, Verissimo AH, Silva DMS, Dantas EM, Leles CR, Carreiro AFP
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo se propôs a avaliar a satisfação e qualidade de vida de pacientes adaptados e não adaptados a prótese total convencional (PT) após reabilitação com sobredentadura mandibular com único implante. Trata-se de um ensaio clínico não randomizado em que 25 pacientes foram reabilitados com PTs e alocados em 2 grupos: PTA - adaptados a PT mandibular e PTN - não adaptados a PT mandibular. Em cada paciente, foi instalado um implante cone Morse STRONG SW (S.I.N Implant System) na linha média e após osseointegração foi realizada conversão da PT em sobredentadura mandibular. A satisfação foi avaliada quantitativamente a partir de um questionário validado e o impacto da saúde oral na qualidade de vida foi avaliado pelo OHIP-19, em acompanhamento de 24 meses. Para a estatística, foi realizada análise descritiva e regressão com Estimação de Equações Generalizadas (GEE). Houve melhora significativa dos escores de OHIP total e seus domínios após a instalação do implante (p<0,001), sendo que o maior efeito foi no grupo PTN (p=0,005). Resultados semelhantes foram observados em relação aos escores de satisfação após o tratamento com implante (p<0,001), particularmente em não adaptados (p=0,022). Os benefícios observados após 3 meses se mantiveram inalterados até a avaliação de 24 meses.

O tratamento com sobredentadura mandibular com implante único se mostrou efetivo quanto aos desfechos relatados pelo paciente, com resultados satisfatórios após 2 anos. Os efeitos positivos foram mais pronunciados em pacientes com pior adaptação à PT mandibular pré-tratamento com implante.

(Apoio: CAPES  N° 88887.660845/2022-00)
FC018 - Fórum Científico
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Qual é o tempo máximo que receptores radiográficos digitais podem ser expostos à luz e ainda produzir imagens aceitáveis?
Sampaio-Oliveira M, Marinho-Vieira LE, Haiter Neto F, Freitas DQ, Oliveira ML
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de radiografias digitais obtidas com placas de fósforo fotoestimulável (PSP) expostas a níveis clínicos de luz ambiente. Seis regiões dentárias de um crânio humano foram radiografadas utilizando PSPs dos sistemas VistaScan e Express em quatro tempos de exposição aos raios X: 0,1, 0,2, 0,32 e 0,4s. Antes do escaneamento, as PSPs foram expostas à luz ambiente por 5, 10, 30, 60 e 90s. Seis observadores indicaram se as 288 radiografias resultantes eram aceitáveis ou inaceitáveis com base na diferenciação de estruturas anatômicas e na qualidade geral da imagem. O número de respostas classificando as radiografias como inaceitáveis foi usado para calcular a taxa de rejeição, que deveria ser menor que 10%. Entre as radiografias aceitáveis, uma comparação aos pares foi realizada para indicar qual apresentava melhor qualidade. A reprodutibilidade foi testada por meio da reavaliação de 25% de cada grupo experimental. As concordâncias intra e interexaminador foram quase perfeitas. Taxas de rejeição menores que 10% foram observadas somente em radiografias obtidas com PSPs não expostas ou expostas à luz por 5s. Na comparação aos pares, diferenças sutis foram observadas entre as radiografias obtidas com PSPs não expostas e aquelas expostas à luz por 5s.

A exposição das PSPs à luz ambiente prejudica a qualidade da imagem das radiografias. Um limite seguro de exposição à luz ambiente de 5s para VistaScan e Express deve ser considerado, evitando a necessidade de repetições e reduzindo a exposição desnecessária de pacientes aos raios X.

(Apoio: CAPES)
FC019 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Associação entre sequelas da COVID-19 com doença periodontal e obesidade: um estudo transversal
Silva FH, Casarin M, Pontes AFL, Lima BD, Pirih FQ, Muniz FWMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se associar as sequelas da COVID-19 com obesidade e periodontite em indivíduos com histórico de diagnóstico de COVID-19 determinado por PCR. Avaliou-se 128 indivíduos, e o autorrelato de sequelas de COVID-19 foi definido como desfecho primário. Um questionário estruturado, contendo informações sociodemográficas, socioeconômicas, variáveis médicas e comportamentais e informações relacionadas a COVID-19, foi aplicado. Além disso, exame clínico periodontal completo, aferição de peso e altura foram realizados. Análises uni, bi e multivariadas foram realizadas utilizando Regressão de Poisson com variância robusta para verificar a associação das exposições com sequelas de COVID-19 (α<0,05). Análises adicionais foram realizadas considerando a obesidade como um subgrupo. Ao considerar toda a amostra, não houve associações significativas com periodontite (razão de prevalência [RP]: 1,14; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,80-1,61) e obesidade (RP: 0,93; IC95%: 0,68-1,26). Na análise de subgrupo, considerando apenas indivíduos com obesidade, aqueles diagnosticados com periodontite apresentaram 79,1% maior RP (IC95%: 1,04-3,10) para sequelas de COVID-19 quando comparados a indivíduos com saúde periodontal. Ao se considerar somente aqueles sem obesidade, periodontite não esteve significativamente associada com sequelas de COVID-19 (RP: 0,82; IC95%: 0,55-1,23).

Indivíduos diagnosticados com obesidade e periodontite têm maior RP de relatar sequelas de COVID-19 em comparação com indivíduos sem ambas as doenças.

(Apoio: CAPES)
FC020 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Seringueira II

Caracterização do microbioma subgengival e da resposta imune primária de jovens afetados por diferentes fenótipos de periodontite severa
Stolf CS, Paz HES, Monteiro MF, Arroteia LS, Ruiz KGS, Casati MZ, Shaddox LM, Casarin RCV
Prótese e periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite severa em jovens possui fenótipos distintos: padrão molar-incisivo (PerioC-PMI) e generalizado (PerioC-G). Entretanto, ainda são desconhecidos seus fatores etiopatogênicos diferenciais, limitando o diagnóstico e tratamento individualizado. Assim, esse estudo buscou avaliar o microbioma subgengival e sua interação com a resposta imune de sítios doentes e saudáveis de pacientes com PerioC-PMI, PerioC-G e saúde periodontal (SP). Amostras de fluído gengival (FG) e biofilme subgengival (BS) de 20 pacientes de cada grupo foram coletadas. No FG foram analisadas as citocinas IL-1β, IL-5, IL-6, IL-10, IL-12, IL-17, TNF-α e quimiocinas MIP1-α e IL-8 pela plataforma Luminex. Do BS foi extraído o DNA bacteriano, e o gene 16S (região V3-V4), sequenciado para análise do microbioma. PerioC-G apresentou maior concentração de IL-1β e IL-6 e, concomitantemente, menor de IL-10 do que os demais grupos, enquanto PerioC-PMI produziu mais TNF-α e IL-12 e, consequentemente mais quimiocinas MIP-1-α e IL-8 no FG de sítios doentes (p<0.05). SP apresentou maiores concentrações de IL-5 em relação aos demais grupos (p<0.05). A análise do microbioma mostrou diferença entre as diversidades subgengivais e abundância relativa dos gêneros Fretibacterium, Porphyromonas, Eubacterium, Desulfobulbus, Bacteroidetes e Bacteroidaceae entre os pacientes com PerioC-G, PerioC-PMI e SP.

Concluí-se que PerioC-G e PerioC-MIP apresentaram padrões de ativação da resposta imune e comunidades microbianas distintas, definindo padrões etiológicos únicos para cada fenótipo.

FC021 - Fórum Científico
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

O paradoxo dos danos devido ao consumo de álcool e periodontite grave: Uma abordagem contrafactual
Oliveira LM, Pelissari TR, Costa SA, Nascimento GG, Demarco FF, Zanatta FB
Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evidências apontam educação e uso de álcool como fatores causais à periodontite. Curiosamente, indivíduos com piores condições socioeconômicas apresentam piores agravos atribuídos ao álcool, mesmo consumindo quantidades iguais ou mesmo menores. Este fenômeno, chamado de paradoxo dos danos devido ao uso de álcool (AHP), permanece pouco explorado na odontologia. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência do AHP associado a periodontite grave em uma amostra de base populacional. Dados de 4352 adultos foram recuperados do NHANES 11-14. Duas abordagens inferenciais foram propostas: análise de modificação de efeito (vulnerabilidade diferencial) da associação entre uso pesado de álcool e periodontite grave naqueles com menor educação; e decomposição em quatro vias (considerando o álcool como variável mediadora e de interação na relação entre menor educação e periodontite). Esta permite estimar o quanto indivíduos de menor educação são desproporcionalmente expostos ao álcool (exposição diferencial) e o quanto o efeito do álcool afeta desproporcionalmente esses indivíduos (susceptibilidade diferencial). A associação entre álcool e periodontite apresentou maior efeito naqueles com menor educação. Ainda, se fosse possível inverter a proporção de consumidores pesados entre os grupos de maior e menor educação, a probabilidade de periodontite grave aumentaria em 89% naqueles desfavorecidos.

Estes achados sugerem a ocorrência do AHP relacionado à periodontite segundo os mecanismos de vulnerabilidade e susceptibilidade diferenciais.

(Apoio: CNPq  N° 160262/2020-8)
FC022 - Fórum Científico
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Avaliação das dificuldades alimentares e mastigatórias e sinais e sintomas de bruxismo em crianças com Síndrome de Down
Miyagui SA, Fernandes MS, Castelo PM
Ciencas Farmacêuticas UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Síndrome de Down (SD) traz particularidades quanto à saúde bucal e crescimento orofacial e afeta a nutrição e mastigação. O objetivo foi avaliar características bucais, nutricionais, mastigatórias, sinais e sintomas de bruxismo em 100 indivíduos com SD de 5-18 anos. De acordo com o histórico médico, 59% não apresentavam doenças crônicas, 14% possuíam disfunções da glândula tireóide e 17% problemas cardiovasculares. Observou-se atrasos de irrupção de dentes permanentes e maior frequência de mesioclusão. O índice de ceo/CPOD médio foi 1,1 na decídua e 2,5 na permanente; aos 14-18 anos a experiência de cárie foi de 82%. As frequências de sangramento à inspeção e bolsas periodontais foram de 26,5% e 10% dos indivíduos em dentição mista, e 77% e 45,5% na permanente, respectivamente. A frequência de biofilme visível e relato de ranger/apertar foi de 97-100% e 70-82%. Quanto à nutrição, crianças com excesso de peso cresceu em função da idade, 39% de 5-7 anos e 54% de 14-18; 30% não receberam amamentação natural e o tempo médio de aleitamento por mamadeira foi 29,7 meses. O consumo de frutas obteve mediana 5 em todas as idades, e o consumo de sucos, refrigerantes e embutidos foi alto e o de doces e biscoitos aumentou com a idade. De acordo com os pais, a maioria foi classificada como não tendo dificuldade alimentar (87%), e 8 foram classificadas com dificuldade moderada a severa. As dificuldades mastigatórias foram mais frequentes na faixa de 8-10 anos na dentição mista.

Concluiu-se que a criança com SD precisa de um apoio educativo integrando família e equipe multidisciplinar.

FC023 - Fórum Científico
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Seringueira II

Bebidas ricas em açúcares de adição e a periodontite entre adultos: uma aboradagem contrafatual (NHANES III, 1988-1994)
Alves-Costa S, Peres MAA, Nascimento GG, Costa SA, Ribeiro CCC, Leite FRM
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Bebidas ricas em açúcares de adição são as maiores fontes de calorias discricionárias da dieta ocidentalizada e vem sendo associadas à periodontite. Os modelos contrafatuais são úteis para investigar causalidade. Investigamos a associação destas bebidas com a periodontite usando a ponderação pelo inverso da probabilidade da exposição em adultos norte-americanos. Estudo transversal analisou o National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III, 1988-1994), uma amostragem representativa da população dos EUA, complexa, estratificada, entre adultos de 30 a 50 anos com exames periodontais completos (N=5222). A exposição às bebidas foram analisadas como três variáveis dicotômicas: <5 ou ≥5, <7 ou ≥7 e <14 ou ≥14 vezes/semana. Renda, educação, etnia, gênero, idade, diabetes, fumo e uso de álcool foram os confundidores nos ajustes dos modelos. A periodontite foi classificada segundo o CDC-AAP e dicotomizada em saudável (referência) e periodontite (leve, moderada ou grave). Os efeitos foram obtidos por regressões logísticas (p<0.05) ponderadas pelo inverso da probabilidade da exposição (estimador ATE). Para lidar com a variabilidade, os pesos foram truncados no 99º percentil. O consumo das bebidas ricas em açúcares de adição ≥5, ≥7 e ≥14 vezes/semana aumentaram as chances de periodontite em OR 1,54 (IC951,22; 1,95), OR1,96 (IC951,53; 2,51) e OR1,99 (IC951,40; 2,83), respectivamente.

O consumo das bebidas ricas em açúcares de adição teve efeito sobre a periodontite entre adultos norte-americanos.

(Apoio: CAPES  N° 0810/2020/88881.510244/2020-01)