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 2476 Resumo encontrados. Mostrando de 2461 a 2470


PW004 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia clareadora e sensibilidade causada por produtos à base de carvão ativado: Estudo clínico randomizado
Zanin GT, Ribeiro EP, Emidio AG, Kury M, Cavalli V, Lopes MB, Guiraldo RD, Berger SB
Stricto Sensu - Doutorado UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Produtos over-the-counter (OTC), como produtos à base de carvão ativado, surgiram no mercado com a promessa de clarear os dentes sem a necessidade acompanhamento profissional, porém não há relatos de estudos mostrando o efeito de produtos à base de carvão ativado clinicamente, portanto, este estudo teve como objetivo avaliar por meio de um estudo clínico randomizado a eficácia clareadora e sensibilidade causada por produtos à base de carvão ativado, em pó ou dentifrício. Cinquenta e seis participantes foram alocados em 4 grupos (n=14): pó de carvão ativado (PW); dentifrício à base de carvão ativado (AC); dentifrício fluoretado convencional (CD); peróxido de carbamida 10% (CP). Todos os produtos foram utilizados por 14 dias. Antes e após os tratamentos, a cor do canino superior direito foi avaliada por dois métodos de avaliação, subjetivo (∆SUG) e objetivo (∆E00 e ∆WID). Foram encaminhados questionários para avaliação da sensibilidade e risco de sensibilidade. Os dados foram calculados e analisados estatisticamente considerando o nível de significância de α = 0,05. O grupo tratado com CP foi estatisticamente superior aos demais para todas as variáveis de cor (∆SUG, ∆00 e ∆WI). Não houve diferença significativa entre os grupos e os tempos quanto aos escores de sensibilidade, não houve associação significativa entre os dentifrícios e presença de sensibilidade.

O efeito clareador dos produtos à base de carvão ativado foi inferior ao peróxido de carbamida a 10%, independente da forma de apresentação e promoveram maior o risco para o surgimento da sensibilidade dentária.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PW005 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O efeito do LED Violeta com diferentes concentrações de géis clareadores: penetração de peróxido de hidrogênio e alteração de cor
Vardasca IS, Régis MA, Favoreto MW, Carneiro TS, Hul EA, Reis A, Loguercio AD, Francci C
Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a penetração de peróxido de hidrogênio e alteração de cor de dentes humanos submetidos ao clareamento de consultório em diferentes concentrações associados ou não ao LED violeta. Setenta dentes hígidos (pré-molares) (n=10) foram submetidos ao clareamento com diferentes concentrações: 6%, 17,5% e 35% de peróxido de hidrogênio (PH) em uma sessão de 50 minutos, podendo ser irradiados ou não com fonte de luz LED Violeta. Um grupo não foi submetido a nenhum protocolo (grupo controle). A penetração de peróxido de hidrogênio dentro da câmara pulpar (µg/mL) foi quantificada por espectrofotometria UV-Vis. A alteração de cor (∆WID, ∆Eab e ∆E00) foi avaliada antes e após uma sessão de clareamento com espectrofotômetro digital EasyShade. Os dados de difusão e alteração de cor foram analisados estatisticamente por meio de ANOVA two-way e teste de Tukey (α=0,05). Uma maior penetração de peróxido de hidrogênio foi observada nos grupos com PH 35% (p < 0,05). Independente da concentração dos géis, a irradiação com a fonte de luz LED violeta não aumentou a difusão de PH (p > 0,05). Para a alteração de cor ∆Eab e ∆E00 foi observado que o PH 35% apresentou maior mudança de cor (p < 0,05) e a luz não influenciou no aumento de mudança de cor. Já para o ∆WID, o PH 35% apresentou maior mudança de cor (p < 0,05) e um benefício da luz foi observado quando o PH 6% é associado a luz LED violeta.

Portanto, a penetração de peróxido de hidrogênio e mudança de cor é influenciada pela concentração do gel. Para ∆WID, a associação do LED violeta beneficiou somente o grupo com PH 6%.

(Apoio: CAPES  N° 88882376608/2019-01)
PW006 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Clareamento dentário no consultório usando peróxido de hidrogênio a 6% sem barreira gengival
Chaves NRB, Carneiro TS, Favoreto MW, Ceballos L, Reis A, Siqueira FSF, Loguercio AD, Cardenas AFM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico duplo-cego, boca dividida, randomizado avaliou a irritação gengival (IG) do clareamento no consultório usando peróxido de hidrogênio a 6% (PH) com e sem uma barreira gengival em adolescentes, bem como a mudança de cor e o impacto da condição oral na qualidade de vida. Sessenta participantes foram randomizados para qual lado receberiam ou não a barreira gengival. O clareamento de consultório foi realizado por 50 minutos com 6% de PH em 3 sessões. O risco absoluto e a intensidade do IG foram avaliados com uma escala analógica visual. A mudança de cor foi avaliada usando espectrofotômetro digital e com guias de cores. O impacto da condição oral na qualidade de vida foi avaliado usando a versão brasileira do Perfil de Impacto na Saúde Bucal. A proporção de pacientes que apresentaram IG para o grupo com barreira foi de 31,6% e para o grupo sem barreira foi de 30% (p = 1,0). Há equivalência dos grupos avaliados para a intensidade do IG (p < 0,01). A mudança de cor foi detectada, sem diferença estatística (p > 0,29). Houve um impacto significativo da condição oral na qualidade de vida após o branqueamento (p < 0,001).

O uso ou não da barreira gengival para clareamento de consultório com 6% de PH foi equivalente para IG, bem como na eficácia do branqueamento, com melhora no impacto da condição oral na qualidade de vida.

PW008 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da incorporação de sub-micropartículas de polifosfato de cálcio em géis clareadores caseiros nas propriedades do esmalte dental
Albuquerque-Anjos H, Ortiz MIG, Aguiar FHB, Santos JJ, Rodrigues Filho UP, Rischka K, Lima DANL
PPG Clínica Odontológica - Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a eficácia clareadora de géis experimentais a base de PC 10% e PH 6% contendo sub-micropartículas de polifosfato de cálcio (PPCa) e seu efeito nas propriedades físicas do esmalte dental. Duzentas e dezesseis amostras foram preparadas e divididas para as análises de cor e microdureza, 108 amostras de cada análise foram divididas em nove grupos (n=12) de acordo com o tratamento utilizado: G1: PC-comercial (Whiteness Perfect - FGM); G2: PC-experimental; G3: PC-PPCa-0.5%; G4: PC-PPCa-1.5%; G5: PH-comercial (Potenza Bianco - PHS); G6: PH-experimental; G7: PH-PPCa-0.5%; G8: PH-PPCa-1.5%; G9: Controle (saliva artificial). Foi realizada a análise do pH dos géis, análise de cor e KHN antes e após 14 dias de tratamento clareador, além de Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia de raios X de energia dispersiva. Modelos lineares mistos para medidas repetidas no tempo foram utilizados para analisar KHN. Os valores de ΔE, ΔE00 e ΔWID foram analisados por modelos lineares generalizados, considerando o efeito de grupo. Os dados do EDS foram avaliados por meio de ANOVA "one way" e teste de Tukey, considerando α=0.05. Todos os géis utilizados foram eficazes no clareamento das amostras. Os grupos G1, G2, G6 e G7 apresentaram dureza significativamente menor que o grupo controle (p<0,05), enquanto os grupos G3, G4, G5 e G8 não diferiram do grupo controle no tempo final (p>0,05).

A incorporação do PPCa em géis clareadores de baixa concentração foi capaz de manter a dureza do esmalte, sem interferir na eficácia clareadora.

(Apoio: CNPq  N° 125530/2020-0)
PW009 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Emprego dos polímeros Natrosol e Aristoflex na composição de géis clareadores e seus efeitos nas propriedades físicas do esmalte dental
Gonçalves IMC, Sobral-Souza DF, Roveda-Júnior AC, Aguiar FHB, Lima DANL
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a variação de cor (ΔE*ab, ΔE00, ΔWID), rugosidade superficial (Ra) e quantificação do conteúdo mineral (Espectroscopia Raman) do esmalte dentário após tratamento clareador com gel experimental à base de peróxido de carbamida (CP) a 10%, contendo Carbopol, Natrosol e Aristoflex®AVC. Sessenta dentes bovinos foram divididos aleatoriamente em 6 grupos (n=10): Controle Negativo (CP) - sem tratamento; Controle Positivo (PC) - Whiteness Perfect 10% - FGM; CP com Carbopol (CPc); CP com Natrosol (CPn); CP com Aristoflex®AVC (CPa); NCP - sem espessante. Modelos lineares generalizados (T0 x T1) foram utilizados para medidas repetidas no tempo (Ra) e com um fator de estudo (cor). Os dados de espectroscopia Raman, foram submetidos à ANOVA one-way e teste de Tukey. A topografia da superfície do esmalte foi analisada com Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Considerou-se um nível de significância de 5%. ΔE*ab e ΔE00 foram significativamente maiores para os grupos CPc, CPn, CPa e NCP (p<0.0001). ΔWID apresentou média significativamente menor do que os demais grupos para NC em T1 (p<0.0001). Em T1, a Ra foi maior nos grupos CPc, CPn e CP (p<0.0001). Ra não foi alterada em CPa. Os picos vibracionais de PO4-3 e CO2- não apresentaram diferença significativa entre os grupos (p=0.307 (v2); p=0.349 (v4); p=0.921 (v3).

O gel formulado com Aristoflex®AVC como espessante, manteve a eficácia clareadora dos géis. A rugosidade superficial e polimento da superfície do esmalte dentário foram preservadas, sem perda significativa de conteúdo mineral.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PW010 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de uma fonte de luz LED violeta sobre resinas compostas em diferentes técnicas clareadoras
Lima LC, Pinheiro ACP, Aires OV, Gasperini MRC, Shimokawa CAK, Turbino ML
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de uma fonte de luz LED violeta, associada ou não ao peróxido de hidrogênio, nas propriedades ópticas e mecânicas das resinas compostas Filtek Z350 XT - Z350 e IPS Empress Direct - ED. Discos de resina composta foram confeccionados (12 mm x 2 mm), armazenados por 24 horas, manchados por 28 dias em vinho e divididos em quatro grupos experimentais (n = 12): peróxido de hidrogênio a 40% (PH); luz LED violeta (LV); peróxido de hidrogênio 40% associado à luz violeta (PH+LV); e água destilada (GC). Os espécimes foram avaliados quanto à alteração de cor (ΔE00 e Índice de Clareamento - WID); rugosidade superficial (Ra), nanodureza e módulo de elasticidade (GPa), em seis tempos experimentais: 24h após fotopolimerização; após o manchamento; e após a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª sessões de clareamento. Os dados foram submetidos à análise estatística (α=0,05). Todos os grupos apresentaram maior brancura (WID) após a 4ª sessão de clareamento, exceto HP-Z350 (p=0.171). Para a resina ED, houve diferença estatística significativa entre o manchamento e a primeira sessão de clareamento, em todas as técnicas clareadoras avaliadas. Após a última sessão de clareamento, não houveram diferenças entre as técnicas clareadoras para ambas as resinas compostas, em termos de rugosidade, nanodureza, módulo de elasticidade e índice de clareamento.

A utilização de uma fonte de luz LED violeta para o clareamento, associada ou não ao peróxido de hidrogênio, não promoveu efeito clareador efetivo e não alterou a rugosidade, nanodureza e o módulo de elasticidade das resinas compostas pigmentadas.

PW011 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A adição de Biosilicato ao gel clareador altera potencial clareador e conteúdo mineral em esmalte com lesão inicial de erosão?
Coelho CSS, Souza MT, Zanotto ED, Tabchoury CPM, Cavalli V
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a alteração de cor, conteúdo mineral e morfologia de superfície após utilização de géis clareadores com adição de Biosilicato (BS) em esmalte hígido e com lesão inicial de erosão. Blocos/discos de esmalte hígido ou com erosão promovido por ácido cítrico (0,3%, pH 2,6, 5 min), foram submetidos aos tratamentos com (n=24): PH (peróxido de hidrogênio 35%); PH + BS (2,5; 5; 7,5 e 10%); BS. O clareamento foi realizado em 3 sessões por 40 min e intervalos de 7 dias e amostras foram armazenadas por 14 dias em saliva artificial. A alteração de cor (ΔE00, ΔWID) foi analisada no baseline (T0), após erosão (T1) e após 14 d (T2), enquanto a dureza (DS) em T0, T1 e T2, rugosidade, desgaste (Sa e Rv, em confocal a laser) e morfologia (em microscopia de força atômica, AFM) em T2). Foi realizado cálculo de perda de DS (%PDS) amostras hígidas e recuperação de DS (%RDS) das amostras erodidas. Os dados de %PDS, %RDS, ΔE00, ΔWID, ΔSa , foram analisados por Anova, Tukey e Dunnett, e Rv e por ANOVA e Bonferroni (p=0,05). Não houve diferença para ΔE00, ΔWID e %PDS (p>0,05) entre os grupos comparando com PH. O grupo 10% BS apresentou maior %RDS que PH (p= 0,022). Os valores de Rv e Sa aumentaram quando erodido (p= 0,0001), e em ambos os esmaltes, PH apresentou menores valores, de Rv diferindo de 2,5 e 7,5% (hígido) e 2,5, 7,5 e 10% e BS (erodido).

A adição de BS não alterou o potencial clareador dos géis de alta concentração, além de que 10%BS apresentou melhores resultados para DS em esmalte erodido.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PW012 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção de operadores e pacientes sobre barreiras gengivais em procedimentos de clareamento dental de consultório
Santana TR, Santana MLC, Silva PFD, Mattos CLLB, Faria-E-silva AL
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a percepção de operadores e pacientes sobre barreiras gengivais durante uma sessão de clareamento dental de consultório. Vinte e um estudantes de Odontologia aplicaram as seguintes barreiras gengivais, um por hemiarco dental, previamente a clareamento dental de consultório: Opaldam (Ultradent), TopDam (FGM), MaxDam (Maquira) e Lysdam (Lysanda). A sequência de aplicação foi randomizada e os materiais cegados com o uso de seringas não identificadas. Para cada barreira, os alunos atribuíram escores de 0 (discordo totalmente) a 4 (concordo totalmente) a cinco afirmações, que avaliavam: a facilidade de uso, segurança da proteção gengival, facilidade de remoção, facilidade de aplicação e viscosidade. Além disso, os pacientes foram questionados sobre o desconforto causado pelo uso das barreiras. Os dados foram analisados através dos testes de Friedman, Qui-quadrado e McNemar (α = 5%). Exceto para facilidade de remoção (p = 0.909), a marca da barreira afetou a percepção dos operadores. Em geral, as melhores percepções foram relatadas para Opaldam e Topdam. A maior prevalência de pacientes relatando desconforto foi observada para a Maxdam (23.8%, p = 0.027) e no arco superior (28,6%, p = 0.021).

Como conclusão, a marca da barreira gengival afetou tanto a percepção do operador quanto do paciente.

PW013 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia do clareamento em consultório com peróxido de hidrogênio 35% utilizando diferentes ponteiras de aplicação
Favoreto MW, Centenaro GG, Carneiro TS, Cochinski GD, Cordeiro DCF, Gumy FN, Loguercio AD, Reis A
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a eficácia clareadora (EC) em consultório através de estudos in vitro e ensaio clínico randomizado utilizando gel de peróxido de hidrogênio (PH) 35% com diferentes ponteiras de aplicação: convencional (CO) e pincel acoplado (PA). Para o estudo in vitro foram selecionados 30 pré-molares e divididos em: controle sem tratamento; PH 35% CO e PH 35% PA. A EC foi avaliada com espectrofotômetro digital, a concentração de PH (μg/mL) na câmara pulpar com espectrofotometria UV-Vis e a quantidade de gel gasta com balança analítica. Para o ensaio clínico randomizado, duplo cego e boca dividida, foram selecionados 48 participantes que receberam em uma hemiarcada clareamento com PH 35% CO e na outra PH 35% PA. A EC foi avaliada com espectrofotômetro digital e escalas de cor. O risco e a intensidade de sensibilidade dental (SD) com Escala Visual Analógica (0-10). Em relação à ponteira utilizada no estudo in vitro, EC semelhante foi observado em ambos os grupos (p < 0,05). A ponteira PA resultou em menor quantidade de PH na câmara de pulpar e menor quantidade de gel gasta em relação a CO (p < 0,05). Para o estudo clínico todos os instrumentos de mensuração de cor demonstram EC equivalente entre os grupos (p > 0,57). O risco absoluto e a intensidade da SD foram menores para PA 58% (44-71%) quando comparado à CO 81% (68-90%), odds ratio 0,32 (0,13 a 0,81).

Deve ser considerada a utilização da ponteira PA, além de manter a camada de gel clareador fina e homogênea, apresentou a mesma EC que a CO. No entanto, devido a menor penetração de PH na câmara pulpar para PA, houve uma redução notável na SD.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303332/2017-4   |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PW014 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia e conteúdo mineral de géis clareadores de baixa concentração compostos de ácido hialurônico e nanopartículas de NF_TiO2
Benati MRL, Kury M, Melo PBG, Matos ICRT, Florez FLE, Cavalli V
Clínica Odontológica - Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou in vitro a eficácia e conteúdo mineral de géis clareadores experimentais compostos de ácido hialurônico (AH) contendo nanopartículas (NPs) de dióxido de titânio co-dopadas com N e F (NF_TiO2) associadas a baixas concentrações de peróxido de hidrogênio (PH). Espécimes de esmalte bovino hígido foram tratados com (n=10): Carbômero 940 + PH (1,5 e 6%) + NF_TiO2 (5%); AH + PH (1,5 e 6%) + NF_TiO2 (5%), com e sem luz LED violeta; PH (peróxido de hidrogênio 35%, controle comercial) e controle negativo (sem tratamento). O protocolo clareador foi realizado em 3 sessões de 30 min com intervalo de 7 dias e foi determinado: Índice de Clareamento (WID), Alteração de Cor (ΔE), Microdureza de Superfície (KHN), Espectroscopia por Energia Dispersiva (EDS), Rugosidade Média Bidimensional (ΔRa) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) após 14 dias da última sessão de clareamento. Os dados foram submetidos à ANOVA 3 fatores com pós-teste de Bonferroni (α=5%). Os géis apresentaram maior ΔE00 e ΔWID quando irradiados com o LED, principalmente nos grupos utilizando AH (p<0,05). Houve aumento significante da microdureza dos grupos utilizando AH quando irradiados com LED (p<0,05). As análises de EDS, ΔRa e MEV indicaram que não houve alteração significante da rugosidade, na concentração de Ca e P e na morfologia do esmalte após os tratamentos (p>0,05).

Conclui-se que os géis clareadores experimentais à base de AH contendo NPs mantiveram a eficácia do clareamento mesmo com baixas concentrações de PH e não promoveram efeitos adversos à estrutura do esmalte dental.