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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1441 a 1450


PR0712 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 16

Avaliação da percepção e conduta de pesquisadores sobre a etapa de calibração para má oclusão: um estudo quanti qualitativo
Pereira MJ, Assaf AV, Nabarrette M, Vedovello SAS, Meneghim MC, Cortellazzi KL
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a percepção de pesquisadores que realizam pesquisas clínicas e/ou epidemiológicas sobre má oclusão em relação à etapa de calibração e o modo como a conduzem. Foi realizado um estudo do tipo observacional, transversal, descritivo, de cunho quanti qualitativo com 50 pesquisadores. Um questionário semiestruturado online foi aplicado a pesquisadores das áreas de Ortodontia, Odontopediatria e Saúde Coletiva que realizam pesquisas sobre má oclusão. Três estratégias de busca foram traçadas para alocação do público-alvo: a) consulta pública em plataforma aberta de dados para identificação dos cursos de pós-graduação nas áreas de interesse e e-mail de contato dos coordenadores, b) busca bibliográfica de artigos publicados com enfoque em levantamentos epidemiológicos sobre má oclusão e c) identificação prévia de pesquisadores público-alvo. Os resultados foram apresentados de forma descritiva com tabelas de distribuição de frequências. Dos 50 voluntários, 24 relataram ter participado e/ou organizado uma etapa de calibração para má oclusão, sendo eles o público-alvo do estudo. Os resultados mostraram que há uma grande variabilidade dentre os pesquisadores sobre a forma de se conduzir a etapa de calibração para estudos clínicos e/ou epidemiológicos sobre má oclusão. A variável com maior inconstância de resposta foi o instrumento de avaliação da má oclusão.

Conclui-se com esse trabalho que não há uma padronização metodológica da etapa de calibração em estudos clínicos e/ou epidemiológicos sobre má oclusão.

PR0713 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 16

Produções científicas sobre Alfabetismo e Letramento em Saúde Bucal: uma análise bibliométrica em congresso nacional
Lima TMNR, Oliveira AM, Andrade KS, Bezerra PMM, Santos FG, Valença AMG, Sousa SA
Clínica e Odontologia Social UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o perfil dos trabalhos sobre Alfabetismo em Saúde Bucal e Letramento em Saúde Bucal publicados nos anais das reuniões da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO) entre 2017 e 2022. Foram realizadas buscas diretas por "alfabetismo em saúde bucal" e "letramento em saúde bucal". Foram incluídas pesquisas clínicas ou revisões sistemáticas com participantes de todas as idades. Foram excluídos os resultados de alfabetismo em saúde eletrônica, estudos de validação, avaliação de propriedades psicométricas de questionários e também os de letramento em gestão em saúde bucal. Extraíram-se ano, local, tipo de instituição de ensino superior (IES), desenho do estudo e variáveis associadas. Identificaram-se 34 estudos, 3 de letramento e 31 de alfabetismo. Os estudos sobre letramento foram publicados em 2018, 2019 e 2021. Os sobre alfabetismo estavam em todos os anos, principalmente em 2019 (n=10, 31,25%), em 2020 (n=6,18,75%) e em 2021 (n=6,18,75%). Todos os de letramento eram de IES públicas, realizados no Sudeste do país. Os de alfabetismo foram 27 (87,10%) de IES públicas e 4 (12,90%) de privadas. Quanto à região, o Sudeste teve 50% dos trabalhos (n=16) e o Nordeste contabilizou 11 (35,48%). Localizaram-se 33 estudos transversais e apenas 1 revisão sistemática. Variáveis socioeconômicas foram as mais pesquisadas, além de necessidade de tratamento odontológico, presença de cárie dentária, hábitos de saúde bucal e qualidade de vida relacionada à saúde bucal.

Parece lícito afirmar que a temática ainda é pouco explorada nos anais analisados.

PR0716 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 16

Fatores associados ao Pré-natal Odontológico: estudo de caso
Santos MEQ, Souza CES, Daniel LBS, Zina LG, Rocha NB
Odontologia Social e preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se identificar fatores que influenciam o pré-natal odontológico (PNO) de município de pequeno porte de Minas Gerais. Estudo de caso, com abordagem quanti-qualitativa de profissionais da Atenção Primária em Saúde (APS) envolvidos no PNO. Foi aplicado questionário sobre trabalho e colaboração interprofissional, e realizado grupo focal abordando fatores sobre PNO, processo de trabalho e fluxo de atendimento. Foi realizada análise estatística descritiva pelo SPSS e Análise Temática de Conteúdo. A idade média dos participantes foi 42,9(±10,4) anos, sendo maioria: mulheres (80%), não efetivos (70%) e com mais de 10 anos na APS (50%). Foi constatado que há fluxo definido para execução do PNO, com identificação das gestantes pelas agentes de saúde, consulta com enfermeira/médico e encaminhamento para consulta odontológica, sendo o trabalho colaborativo essencial, tendo cada profissional sua responsabilidade. Foram apontados motivos para PNO ser importante, além de evidenciadas barreiras como mitos, desconhecimento das gestantes e falta de capacitação dos profissionais. O Programa Previne Brasil foi identificado como facilitador para aumento do acesso e captação de recursos. Os resultados sugerem que o PNO é um assunto complexo, com interferência de muitos fatores e que o Previne Brasil é um facilitador para seu funcionamento.

Os resultados sugerem que o PNO é um assunto complexo, com interferência de muitos fatores e que o Previne Brasil é um facilitador para seu funcionamento.

PR0722 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 16

Qualidade de vida e saúde bucal de pessoas com mucopolissacaridoses: um estudo de caso-controle
Nunes PLS, Ferreira MC, Moffa EB, Tavarez RRJ, Costa CPS, Alves LAC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo comparar a percepção dos pais/responsáveis sobre o impacto da qualidade de vida relacionada à saúde bucal entre pessoas com e sem Mucopolissacaridoses (MPS) e associar com a presença de doenças bucais. Tratou-se de um estudo caso-controle, pareado pelo sexo e idade com pessoas com e sem MPS, na faixa etária de 3 a 23 anos. O grupo caso foi composto por 10 pessoas com MPS atendidos no Hospital Universitário Materno Infantil (HUMI),em São Luís-MA, Brasil e o grupo controle, por 10 pessoas sem MPS, ou outra alteração de saúde e os pais/responsáveis de ambos os grupos. Os pais/ responsáveis de cada grupo responderam a versão simplificada do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ), que mensura a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) dos filhos na perspectiva dos pais. Em seguida, os pacientes com e sem MPS foram submetidos ao exame clínico odontológico, onde foram avaliadas a presença de cárie dentária, defeitos de desenvolvimento do esmalte e maloclusão. Comparando os resultados dos domínios do P-CPQ, assim como o escore total do instrumento, houve associação significativa da percepção dos pais em relação ao impacto negativo das condições bucais na QVRSB de pessoas com MPS (p≤0,05) e a presença de maloclusão apresentou maior impacto sobre a QVRSB das pessoas com MPS (p≤0,05) comparada às demais alterações bucais.

Pessoas com MPS apresentaram um impacto negativo maior na QVRSB quando comparados as pessoas sem MPS, sendo que a maloclusão apresentou maior impacto sob a perspectiva dos pais/ responsáveis.

PR0723 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 16

Desmame precoce e seus motivos
Ramirez GTV, Saliba TA, Moimaz SAS, Okamoto AC
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O aleitamento materno é um evento importante para mãe e em especial para o bebê e, tem implicações emocionais, de vínculo afetivo, fisiológicas e imunológicas. Entretanto, seu insucesso não deve ser atribuído somente à mãe. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo fazer uma análise descritiva dos principais motivos que levaram mães a interromperem o aleitamento materno. Tratou-se de um corte transversal de um estudo longitudinal com 42 pares de mães e bebês. O período investigado foi referente aos 6 meses de idade da criança. A amostra foi caracterizada por mães com idade média de 29,57 anos, com predominância da cor parda (autodeclarada, 43,24%) e amasiada (50%), com pelo menos 11 anos de estudo e renda familiar de até 2 salários mínimos (45,24%). Das 42 mães, 26 (61,90 %) já haviam desmamado (aleitamento artificial) e os principais motivos foram: "Já estava na hora (n=1, 3,85%)"; "Estava faltando leite (n=1, 3,85%)"; "Porque achava que o leite não sustentava tanto (n=6, 23,08%)"; "Pois voltou a trabalhar (n=9, 34,62%)"; "Pediatra recomendou (n=6, 23,08%)"; "Ano que vem ele vai pra creche (n=1, 3,85%)"; "Porque [a mãe] tomava remédio (n=1, 3,85%)"; "Porque pegou bactéria (n=1, 3,85%)". Destas crianças que foram desmamadas, 10 (38,46 %) o leite materno foi substituído por leite de origem bovina e o restante (n=16, 61,54 %) por fórmula infantil.

Conclui-se que o maior motivo do desmame precoce foi o fato da mãe ter que voltar a trabalhar, recomendações médicas e por achar seu leite fraco.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PR0726 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 17

Barreiras de acesso nos serviços especializados em saúde bucal para pessoas com deficiência motora
Campos MLR, Lima-Júnior DA, Queiroz RCS, Thomaz EBAF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetiva-se comparar indicadores de acessibilidade física (ausência de barreiras de acesso) para pessoas com deficiência motora (PDM) nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) nos dois ciclos do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO). Trata-se de um estudo ecológico utilizando dados da avaliação externa do PMAQ-CEO dos Ciclo I (c1), em 2014, e Ciclo II (c2), em 2018. Apenas CEO que tiveram sua estrutura avaliada nos dois tempos (n: 889) foram incluídos. Analisou-se se os CEO possuíam corredores e portas adaptados para cadeiras de rodas, cadeiras de rodas em condições de uso, rampas de acesso com corrimão e banheiros adaptados para PDM. A análise de transição de classes latentes foi usada para identificar padrões para a acessibilidade física nos CEO, selecionando o modelo de status latentes (SL) com melhor interpretabilidade conceitual e bons parâmetros de ajuste. O modelo escolhido foi o de três SL, nomeados:SL1. Mais acessível (c1:333/c2:774); SL2. Acessibilidade intermediária (c1:388/c2:16); e SL3. Menos acessível (c1:168/c2:99). A transição de SL mostrou que a maioria dos CEO com acessibilidade intermediária se tornou mais acessível, a maioria dos CEO em SL menos acessível transitou para o SL mais acessível, enquanto houve uma pequena porcentagem de CEO mais acessível e de acessibilidade intermediária que foi para o menos acessível.

Conclui-se que houve melhorias em relação à redução de barreiras de acesso a PDM nos CEO no Brasil entre 2014 e 2018.

PR0727 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 17

Impacto da utilização de prótese total na qualidade de vida de pacientes com desordens depressivas maiores
Kovalik AC, Wessling J, Santos FA
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo retrospectivo avaliou a qualidade de vida e o indicativo de desordens depressivas maiores (DDM) em pacientes desdentados totais que utilizam próteses. Voluntários entre 20 e 79 anos, foram sorteados por microrregião, a partir do cadastro da Secretaria Municipal de Saúde de Pomerode-SC, sendo esta uma amostra parcial de um estudo de coorte. Após o consentimento, foram examinados 486 voluntários. Destes, 92 eram edêntulos totais e usuários de prótese. Para determinar a presença de indicativo de desordens depressivas maiores foi utilizado o questionário PHQ-9, sendo positivo o indicativo de DDM para somatória maior ou igual a 10. A autopercepção da qualidade de vida foi determinada pelo questionário OHIP-14 que avalia 7 dimensões psicossociais sendo as respostas nunca e quase nunca como ausência; e ocasionalmente, algumas vezes e sempre como presença de impacto na qualidade de vida. As variáveis dicotômicas foram submetidas ao teste Qui-quadrado e cálculo da razão de prevalência. Na amostra, 66% eram do sexo feminino e 63% com idade ≥ 65 anos. Apenas 23% apresentaram indicativo de DDM. As diferenças significativas encontradas foram a dor física (p= 0,035) sendo a razão de prevalência quase duas vezes maior (1,7) em homens; e a incapacidade social (p=0,040) sendo 4,2 vezes maior em casos de DDM.

A utilizacão de prótese total foi associada com o sentimento de incapacidade social em voluntários com indicativo de desordens depressivas maiores, sendo a dor mais frequente em homens.

PR0728 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 17

Estudo epidemiológico de cárie dentária em adolescentes e adultos da província de Benguela, Angola
Songa MAS, Saliba TA, Saliba NA, Chiba FY, Moimaz SAS
Pós - Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi analisar o perfil epidemiológico da cárie dentária de adolescentes e adultos de uma província de Benguela, Angola, em 2023. Trata-se de um estudo observacional, analítico, transversal, realizado em 217 indivíduos, sendo: 96 adolescentes de 12 a 18 anos; 47 adultos jovens de 19 a 24 anos; e 74 adultos de 25 a 40 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e da realização de exames clínicos bucais. A comparação dos índices CPOD entre as faixas etárias foi realizada por meio do teste de Kruskal-Wallis, seguido pelo pós-teste de Dunn para múltiplas comparações. Na faixa etária dos 12 a 18 anos, 48,96% dos indivíduos eram livres de cárie, e o CPOD médio foi de 1,75+2,50, composto por 98,43% dentes cariados; 1,19% dentes perdidos; 1,19% dentes restaurados, sem cárie; e 1,19% dentes restaurados, com cárie. Na faixa etária dos 19 a 24 anos, 25,53% dos indivíduos eram livres de cárie, e o CPOD médio foi de 3,81+3,71, composto por 88,82% dentes cariados; 5,59% dentes perdidos; e 5,59% dentes restaurados, com cárie. Na faixa etária dos 25 a 40 anos, 12,16% eram livres de cárie, e o CPOD médio foi de 5,93+5,13, composto por 74,94% dentes cariados; 10,48% dentes perdidos; 4,78% dentes restaurados, sem cárie; e 9,79% dentes restaurados, com cárie. O índice CPOD foi significativamente menor (p<0,05) entre os 12 e 18 anos em relação as demais faixas etárias.

Conclui-se que o índice de cárie dentária na população estudada foi baixo, entretanto, nota-se grande deficiência em relação ao acesso aos serviços odontológicos em todas as faixas etárias analisadas.

(Apoio: CAPES  N° SCO200182)
PR0735 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 17

Monitoramento da cobertura de pré-natal odontológico no Brasil em períodos pré-pandêmico e pandêmico
Souza TBP, Martins GS, Tavarez RRJ, Costa CPS
Professora FACULDADE DE IMPERATRIZ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo comparou a cobertura do pré-natal (PN) e pré-natal odontológico (PNO) nas cinco regiões do Brasil durante períodos pré-pandêmicos (2018 e 2019) e pandêmicos (2020 e 2021). Foram utilizados dados secundários obtidos a partir do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Esses dados foram estratificados por período, região, e participação no PN e PNO. Foram aplicados testes estatísticos não paramétricos para analisar as diferenças entre os grupos, incluindo o teste de normalidade de Shapiro-Wilk (p < 0,001) e o teste estatístico Kruskal-Wallis (p < 0,001). A cobertura do PN se manteve estável entre os períodos pré-pandêmico e pandêmico (p < 0,497), enquanto a do PNO apresentou uma redução significativa (p < 0,002). Quanto às regiões, foram observadas diferenças significativas tanto no PN (p < 0,001) quanto no PNO (p < 0,001).

Durante o período pandêmico, houve uma diminuição na cobertura do PNO. Além disso, foram identificadas diferenças na cobertura do PN e PNO entre as regiões, sendo mais evidentes na região Norte.

PR0736 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 17

Fatores Maternos na Predição de Fissuras orofaciais Não Sindrômicas: Análise Discriminante Quadrática
Garcia PP, Ramos RSC, Oliveira IA, Ferreira MC, Costa CPS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo caso-controle foi avaliar os fatores maternos preditivos de risco para Fissura Orofacial Não Sindrômica. Para tal, foram utilizados 364 prontuários de crianças tratadas ou sob tratamento em um hospital infantil público em São Luís do Maranhão, entre 2017 a 2022, 182 com fissuras orofaciais não sindrômicas e 182 sem. Os dados buscados foram cor, sexo, idade, presença e tipo de fissura orofaciais não sindrômicas da criança, antecedentes familiares dessa malformação, comorbidades, complicações bem como medicações maternos usadas no primeiro trimestre de gestação, e avaliados por meio de uma regressão logística univariada (α=0,05) e análise discriminante quadrática (ADQ). A presença de fissura orofacial não sindrômica foi associada a antecedentes familiares próximos (OR=12,78; IC95%=1,64-99,32) ou distantes (OR=13,56; IC95%=6,00-30,62), infecções urinárias (OR=3,01; IC95%=1,88-4,83), uso de analgésicos (OR=1,78; IC95%=1,13-2,81) e antibióticos (OR=2,75; IC95%=1,72-4,38) maternos no primeiro trimestre de gestação. Todas essas variáveis foram incluídas no modelo da ADQ que apresentou uma acurácia de 82,42%, sensibilidade de 81,64% e especificidade de 85,13% para classificar corretamente as crianças em casos ou controles.

Conclui-se que antecedentes familiares e maternos foram os mais preditivos para a presença da fissura orofacial não sindrômica.