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 2464 Resumo encontrados. Mostrando de 1461 a 1470


PN0407 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre índice de placa e índice gengival em indivíduos apresentando gengivite autorreportada
Rosing CK, Fagundes HH, Rotta IS, Sossai LL, Friedrich SA, Pedroni G, Cavagni J
Odontologia Conservadora UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a correlação entre Índice de Placa de Quigley e Hein (IP/QH) e Índice Gengival (IG) em indivíduos que reportam ter gengivite. O estudo consistiu na análise secundária de dados base de um ensaio clínico randomizado abordando placa e gengivite em 76 indivíduos. A análise foi feita a partir de coeficientes de correlação de Pearson entre as médias dos índices de placa e gengival na análise inicial do estudo. Também se calculou o coeficiente de regressão linear entre esses índices e o R2 resultante do modelo. Correlacionou-se, também a média do índice de placa com a ocorrência de sangramento gengival e a severidade de placa com o Índice de Sangramento Gengival. Para descrição do padrão de associação entre as variáveis, gráficos de dispersão também foram gerados e reportados. Para a análise do presente estudo, utilizou-se o pacote estatístico Stata e considerou-se como significativo valores de p<0,05. Demonstrou-se uma correlação positiva entre o IP/QH e IG, média do índice de placa com a presença de sangramento gengival e a severidade da placa com a presença de sangramento gengival. Demonstrou-se que a mudança de 1 escore na média de placa está associado a aumento de 0,09 na média de índice gengival e de índice de sangramento gengival. Além disso, um aumento 1% na placa resulta em apenas de 0,26% de aumento no sangramento gengival.

De acordo com os dados coletados, pode-se concluir que existe uma correlação positiva entre o índice Quigley & Hein e o índice gengival. A associação é estatisticamente significativa, porém, varia de fraca a moderada.

(Apoio: Colgate Palmolive  N° CRO-2021-06-SEN-ETB-BZ-BS)
PN0433 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Complicações pulpares em primeiros molares permanentes de pacientes com hipomineralização molar inicisivo (HMI)
Jorge RC, Guerra BMS, Reis PPG, Machado GF, Fidalgo TKS, Soviero VM
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de complicações pulpares em primeiros molares permanentes (PMP) de pacientes com HMI. Para a realização do estudo, foram visitadas 9 escolas municipais nas áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Petrópolis, RJ. O critério de inclusão foi a presença de HMI. Foram excluídas crianças com necessidades especiais e com aparelho ortodôntico. Três examinadores calibrados (kappa  0,80) realizaram os exames, utilizando o critério Ghanin para HMI, CPO-D para cárie dentária e PUFA para complicações pulpares. Os dados foram submetidos à análise descritiva e ao teste de Mann-Whitney (p<0,05) utilizando o SPSS V.29 (SPSS IL, Chicago, EUA). A amostra foi composta de 236 crianças com HMI, sendo 126 (53,4%) meninas e 110 (46,6%) meninos, com idade média 8,95 (DP=1,84). Quanto à severidade da HMI, 84 (35,6%) crianças apresentavam HMI leve (opacidades brancas), 32 (13,6%) apresentavam HMI moderada (opacidade amarelo-marrom), 120 (50,8%) apresentavam HMI grave (fratura pós-eruptiva/cárie atípica/restauração atípica). O CPO-D variou de 0 a 6 com média 0,96 (DP=1,31), tendo sido significativamente mais alto em pacientes com HMI grave (p<0,001). O índice PUFA considerando apenas os PMP, variou de 0 a 2 com média 0,08 (DP=0,31), afetando 18 (7,6%) pacientes, todos com HMI grave (p<0,001). Dos 20 PMP com complicação pulpar, 17 apresentavam polpa exposta e 3, fístula.

A prevalência de complicações pulpares foi 7,6% e esteve associada a HMI grave.

PN0499 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização e efeito antibacteriano do cinamaldeído em sistema de microemulsão
Almeida LFD, Xavier-Júnior FH, Barros ABC, Borges-Grisi MHS, Bastos CFB, Gomes Filho FN, Lima KF
DCOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Realizou-se a caracterização e a atividade antibacteriana do cinamaldeído em sistema de microemulsão frente S. sanguinis (IAL 1832). O sistema foi preparado utilizando-se cinamaldeído 10%, tensoativo lipofílico Kolliphor® 4% e 0,1% de quitosana, para funcionalização da solução. As amostras foram caracterizadas quanto ao diâmetro e Índice de Polidispersão (PdI) pelo método de espalhamento dinâmico de luz (DLS), e Potencial Zeta por meio de espalhamento de luz eletroforético. O sistema foi empregado frente biofilmes de S. sanguinis (n=12/grupo), cultivados em placas de 96 compartimentos em meio BHI+ 1% de sacarose, durante 24 horas. Em seguida foram expostos ao sistema de microemulsão por 24 horas adicionais e determinada atividade metabólica, pelo ensaio de MTT. Clorexidina 0,12% e o meio de cultura sem adição de antimicrobianos, foram empregados como controles. As concentrações de cinamaldeído avaliadas foram de: 10%, 5%, 2,5% e 1%. Os dados foram analisados por estatística descritiva e por meio do teste Anova. A microemulsão apresentou diâmetro médio das partículas de 563,8 nm (±13,4), o Pdl Médio de 0,216 mV (±0,006) e Potencial Zeta de 14,6 (±0,2). Verificou-se que a concentração de 10% não foi capaz de diminuir o metabolismo celular de modo semelhante a clorexidina (p>0,05). As menores concentrações apresentaram atividade antimicrobiana efetiva quando comparadas ao controle positivo (p<0,05).

O sistema de emulsão com cinamaldeído e quitosana apresenta caracterização nanocompatível, exercendo efeito antibacteriano frente a biofilmes de S. sangunis.

PN0502 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação de três protocolos de tratamentos em fissura unilateral de lábio e palato na infância
Ambrosio ECP, Menezes M, Sforza C, Carrara CFC, Silveira ABV, Soares S, Machado MAAM, Oliveira TM
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito foi comparar três protocolos de tratamento nos arcos dentários de crianças com fissura unilateral de lábio e palato tratadas com e sem ortopedia pré e pós-queiloplastia. Noventa e seis modelos dentários digitalizados pertencentes ao Grupo 1 (G1, tratamento com placa de Hotz), Grupo 2 (G2, placas de moldagem nasoalveolar e de Hotz) e Grupo 3 (G3, tratamento sem ortopedia pré e pós-queiloplastia) foram avaliados. Os conjuntos amostrais foram avaliados no Tempo 1 (T1), pré-queiloplastia e Tempo 2 (T2), pós-queiloplastia. Foram quantificadas medidas lineares, áreas da fissura (Área F) e dos segmentos (Área S), além de medidas angulares, anterior do segmento maior (∠GCT) e posteriores dos segmentos maior (∠CTT') e menor (∠C'T'T). Testes paramétricos foram aplicados (α=5%). Na análise do crescimento entre os grupos, G3 apresentou os menores percentuais da Área S (p=.013), Área F (p=.012) e ∠GCT (p=.002) em relação aos outros conjuntos amostrais. Na análise da simetria palatina em T1, G1 e G2 apresentaram-se simétricos, no entanto em T2 a ausência de simetria foi verificada em todos os grupos (G1, p=.002; G2, p=.001; G3, p<.001).

Conclui-se que, as crianças tratadas com ortopedia pré e pós-queiloplastia apresentaram maior redução transversal na parte anterior do palato sem sofrer colapso dos segmentos palatinos. Os protocolos de tratamento com intervenção ortopédica contribuíram para melhorar o reposicionamento dos segmentos ósseos palatinos, além de facilitar a queiloplastia.

PN0506 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise das funções do sistema estomatognático e músculos da mastigação de crianças com Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI)
Carvalho MR, Regalo SCH, Siessere S, Gonçalves LMN, Paula-Silva FWG, Vicioni-Marques F, Carvalho FK, Queiroz AM
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) pode causar alterações psicossociais pelo acometimento estético, aumento da sensibilidade dentária e limitações funcionais devido às destruições dentárias, o que possivelmente interfere no equilíbrio do sistema estomatognático. Esse estudo analisou as funções do sistema estomatognático e músculos da mastigação de crianças com HMI. Foram utilizados o T-SCAN para verificar a distribuição dos contatos oclusais, o Gnatodinamômetro para a análise da força de mordida molar máxima e o IOPI para a mensuração da força dos músculos bucinadores, da língua e dos lábios. O teste t foi utilizado para amostras independentes (p ≤ 0,05). No dente 46 observou-se, no T-SCAN, diferença estatisticamente significante (p ≤ 0,05) entre o GHMI e o GC; valores menores foram observados nas médias do lado direito comparando o mesmo grupo. Na força máxima de mordida molar direita e esquerda, não houve diferença estatisticamente significativa (p ≤ 0,05) entre os grupos; valores menores foram observados nas médias da força máxima de mordida molar direita e esquerda para o GHMI quando comparado ao GC. O mesmo ocorreu com a análise do IOPI, o qual não se notou diferença estatisticamente significante (p ≤ 0,05) entre os grupos, com diminuição dos valores nas médias dos músculos bucinadores, língua e lábios para o GHMI.

Notou-se que as crianças com HMI possuíram uma diminuição da força oclusal, da força de mordida molar máxima e da pressão dos músculos bucinadores, da língua e dos lábios, o que pode levar ao comprometendo do sistema estomatognático.

PN0533 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da incorporação de zircônio em propriedades de cimentos de ionômero de vidro restaurador submetidos a ensaio erosivo
Pintor AVB, Monteiro CMG, Tavares FOM, Silva RR, Brito CA, Menezes LR, Maia LC
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se microdureza (Md), rugosidades linear (Ra) e volumétrica (Sa), e cor de cimentos de ionômero de vidro restauradores (CIVs) Ketac Molar (K) e VitroMolar (VM) com incorporação de zircônio (Zr) em 3 concentrações (Zr%A, Zr%B, Zr%C p/p), comparados aos controles sem Zr, antes e após ensaio erosivo. Mediu-se também liberação de fluoreto para o meio, após o experimento. Corpos de prova (CP; n=6) foram armazenados a 5°C e 90% de umidade por 24h. Avaliou-se Md superficial Vickers, Ra e Sa por perfilômetro de não-contato e cor pelo sistema CIE-Lab (ΔE) com espectrofotômetro. Em seguida, os CP foram imersos em solução erosiva (pH=2.74) à 37°C por 24hs e reavaliados. Analisou-se a concentração de íons flúor com eletrodo íon específico. Os dados foram tabulados e analisados no software Jamovi 2.2.5 (p<0,05). Inicialmente, verificou-se que, em relação aos controles, exceto a incorporação KC, as demais mostraram Md superior, KA apresentou Sa superior e KB mostrou ΔE inferior, enquanto VMA, VMB e VMC mostraram valores superiores de Ra e ΔE (p <0,05). Após o ensaio erosivo, a Md final das incorporações e seus controles foi semelhante (p >0,05), com redução da Md (p <0,05), menos para VM (p >0,05) e para VMC, que não permitiu análise. VMA e VMC mostraram Ra superior a VM (p<0,05). KB, VMA, VMB e VMC resultaram em valores superiores de ΔE (p <0,05). A liberação de fluoretos foi superior para a VMC comparada a VM (p <0,05).

Concluiu-se que incorporações de Zr influenciaram a microdureza, a rugosidade e a cor dos CIVS, com benefício evidente da dureza inicial em relação aos controles.

PN0561 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Principais técnicas utilizadas nas reconstruções das papilas interdentais, uma revisão de literatura
Resende LM, Carmo AMR, Ferreira RCC, Sotto-Maior BS, Falabella MEV, Devito KL
Departamento de Clinica Odontologica UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A odontologia tem buscado a harmonia entre a estética "branca" e "rosa", principalmente em áreas de maior apelo estético. Por isso, as papilas interdentais, principalmente na região anterior maxilar apresenta um papel muito importante nesse quesito e sua ausência gera insatisfações. Uma revisão de literatura buscando identificar as principais técnicas utilizadas nas reconstruções das papilas interdentais, assim como sua previsibilidade e estabilidade a longo prazo. Ao total foram 27 artigos incluidos no qual relatavam que há técnicas invasivas ou não para aumentar/reconstruir papila interdental, contudo são imprevisíveis. Dentre elas: tecido conjuntivo; fibrina rica em plaquetas; técnica do rolo, técnica do rolo após recontorno com resina composta e técnica do túnel com tecido conjuntivo subepitelial; uma incisão semilunar com tecido conjuntivo subepitelial; tecido conjuntivo subepitelial da região do palato e tuberosidade associados a restaurações com resina composta para reconstruir a região onde ocorreu a perda papilar; I-PRF; enxerto de tecido conjuntivo e retalhos coronalmente avançados; enxerto de tecido conjuntivo subepitelial e PRF na reconstrução cirúrgica das papilas interdentais pela técnica de Han e Takei e ácido hialurônico. Apesar de alguns termos serem bem definidos na literatura cientifca como definição de presença e ausência de papila, e a forma de classificação das mesmas.

Dentre as técnicas de reconstrução de papila, o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial é considerada a mais previsível e que apresenta melhores resultados.

PN0581 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre consumo de alimentos ultraprocessados e cárie na infância e adolescência
Cascaes AM, Silva NRJ, Fernandez MS, Bomfim RA, Vaz JS
SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alimentos ultraprocessados consumidos com frequência estão associados a diversos desfechos negativos em saúde. A relação do consumo destes alimentos com a saúde bucal ainda não está bem estabelecida. Esta pesquisa teve como objetivo investigar a relação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e a cárie na infância e adolescência, combinando diferentes fontes de evidências. Foi realizada uma revisão sistemática de 42 estudos com crianças e adolescentes e, analisados dados de um estudo de intervenção comunitário randomizado e controlado com 344 crianças, e de um estudo de coorte de nascimentos com 996 adolescentes. As evidências apontam para uma associação positiva entre o maior consumo de alimentos ultraprocessados e a cárie na infância e adolescência, sendo que a força dessa associação se mostrou maior no período da primeira infância. Essa relação se mostra quase quatro vezes maior em populações de alto risco para cárie (ex.: baixa escolaridade e pior condição socioeconômica) em comparação com as de menor risco.

Esta pesquisa originou evidências pioneiras sobre a relação entre o consumo de ultraprocessados e a saúde bucal, contribuindo com futuros estudos na área, bem como para a disseminação e implementação do Guia Alimentar para População Brasileira e ao combate às principais doenças crônicas do Brasil.

PN0583 - Painel Efetivo
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise de concordância do exame oral de beira de leito, presencial versus virtual: dados preliminares
Kallás MS, Henrique EA, Rendeiro MMP, Aoike DT
HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS - INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo é o primeiro de uma linha de pesquisa em teleodontologia para idosos hospitalizados e teve como objetivo comparar a concordância intra examinador, presencial e virtualmente, do exame oral de beira leito (EOBL). O mesmo examinador primeiramente realizou o EOBL presencialmente e realizou fotografias dos pacientes. Estas foram utilizadas no exame virtual, em seis domínios do EOBL, passíveis de serem realizados desta maneira. Nenhum paciente foi excluído do estudo, exceto os provenientes de cirurgias crânio faciais e pacientes intubados. Testes de qui quadrado realizados no software SPSS compararam a presença de alterações de cada domínio do EOBL, sob intervalo de confiança de 95%. O estudo foi realizado em um hospital privado da cidade de São Paulo. Dos 50 pacientes incluídos,27(54%) eram do sexo masculino, média etária de 85 anos, 35(70%) com dieta oral e 31(62%) dependentes de cuidados orais. No domínio lábios do índice EOBL, 3(6%) pacientes apresentaram fotografias insuficientes, para língua 11(22%), saliva 9(18%), membrana da mucosa 13(26%), gengiva 6(12%) e condições de próteses 5(10%). Todos os dados válidos do estudo apresentaram concordância intra examinador estatisticamente significativa. As maiores dificuldades encontradas foram as tomadas das fotos, devido às condições clínicas especiais dos pacientes. Estudos futuros são necessários, com maior tamanho de amostra, comparações inter examinadores e outros formatos de tomada de dados virtuais.

Seis dimensões do EOBL presencial e virtual apresentaram concordância intra examinador.

PN0597 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efetividade da utilização de um cicatrizador personalizado em implantes imediatos: Um Ensaio Clínico Randomizado
Di-Domênico MB, Dutra MDZ, Carli JP, Corazza PH
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a influência da utilização de cicatrizador personalizado na arquitetura gengival peri implantar, espessura de colar de mucosa queratinizada e dor pós-operatória. Foram incluídos pacientes com indicação de extração dentária e instalação de implante imediato em área posterior que buscaram o atendimento na Faculdade de Odontologia da UPF. 30 pacientes foram randomizados em grupo controle, membrana PTFE (n=15) e grupo experimental, cicatrizador personalizado (n=15). A alteração da papila gengival foi avaliada através de medição da posição da papila gengival mesial ou distal até o ponto oclusal de referência. O volume ósseo do rebordo foi avaliado através de mensuração da largura vestíbulo-palatina/lingual na junção mucogengival. A faixa de mucosa queratinizada foi medida tomando como referência o início da junção mucogengival e o centro do dente. As medidas foram realizadas antes da extração e após 3 meses. A dor pós-operatória foi avaliada através da EVA. Os dados foram analisados pelo teste Mann Whitney. Apenas a alteração da papila gengival resultou em diferença, grupo controle teve valores maiores de diferença entre papila antes e depois.

Cicatrizador personalizado e membranas apresentaram o mesmo comportamento com relação à manutenção da espessura do rebordo ósseo e da espessura da mucosa queratinizada. Com relação à manutenção da altura da papila gengival, o grupo com cicatrizador personalizado apresentou melhores resultados, mostrando maior capacidade de preservar a papila. Na dor pós-operatória não foram encontradas diferenças.