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 2468 Resumo encontrados. Mostrando de 1461 a 1470


PN0361 - Painel Efetivo
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia fotodinâmica com Bixa Orellana e LED nas propriedades fisico-mecânicas da dentina afetada por cárie
Barbosa-Martins LF, Borges CR, Mesquita Ferrari RA, Fernandes KPS, Horliana ACRT, Motta LJ, Gonçalves MLL, Bussadori SK
ODONTOLOGIA INFANTIL FACULDADE PAULO PICANÇO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da Bixa Orellana sobre as propriedades físico-mecânicas da Dentina Afetada por Cárie (DAC). 60 blocos de dentina foram distribuídos em três grupos (N=20): G1: Dentina hígida (DH); G2: DAC; e G3: DAC + Bixa Orellana 20%/LED(aPDT)+Papacarie®. Quarenta superfícies de dentina foram utilizadas para produção de cárie por meio de biofilme de S. mutans. Os blocos foram avaliados quanto ao ângulo de contato entre a água e a superfície de dentina em 3 tempos: antes, após o condicionamento com ácido fosfórico a 37% e após o tratamento biomodificador (Bixa Orellana 20%/LED (aPDT)+Papacarie®). O teste de flexão de três pontos foi usado para obter o módulo de elasticidade de palitos de dentina totalmente desmineralizados antes e depois da biomodificação, e a variação de massa foi avaliada após quatro semanas de biodegradação em água. Foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, ANOVA two-way, one-way e de medidas repetidas e Tukey (p<0,05). Observou-se aumento da hidrofilia da superfície dos grupos quando utilizado biomodificador e quando o condicionamento da superfície foi aplicado. Quando as amostras foram tratadas com o agente biomodificador e então condicionadas, favoreceu-se o espalhamento do adesivo utilizado. Após quatro semanas, o agente mais hidrofóbico (Bixa Orellana) induziu maior resistência contra biodegradação da água, não havendo diferença com a dentina hígida.

A Bixa Orellana como agente biomodificador da dentina, antes do procedimento adesivo, poderia favorecer o embricamento mecânico e a união do adesivo a dentina.

PN0372 - Painel Efetivo
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da fonte de luz e de diferentes materiais resinosos fluidos na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina
Faria NS, Rached-Junior FJA, Silva SRC, Alfredo E, Messias DCF, Silva-Sousa YTC
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de diferentes materiais resinosos fluidos e fontes de luz na resistência de união (RU) de pinos de fibra de vidro à dentina por meio do teste de push-out. Raízes bovinas foram submetidas ao tratamento endodôntico e ao preparo protético para, então, serem distribuídas em 5 grupos (n=100) de acordo com o material de cimentação utilizado: cimento resinoso autoadesivo (CA), cimento resinoso dual (CD), Filtek Supreme Flowable (FSF), bulk-fill/canforoquinona (BFC), bulk-fill/ivocerin (BFI). Os espécimes foram distribuídos em subgrupos de acordo com as fontes de luz: LED de único comprimento de onda (Radii Plus) e LED de múltiplos comprimentos de onda (Valo Cordless), ambos com 1000 mW/cm2. As raízes foram seccionadas em slices de 2,1 mm de espessura. Um slice de cada terço radicular foi submetido ao teste de push-out. Os dados (MPa) foram submetidos à análise estatística. ANOVA e Tukey (α=0,05) demonstraram que LED Valo Cordless (6,08±1,86) propiciou os maiores médios de RU, diferente (p<0,05) do Radii Plus (5,51±1,75). O CD (6,39±2,12) e BFC (6,12±1,81) apresentaram os maiores valores, sendo diferente (p<0,05) da BFI (5,76±1,72). O CA (5,52±1,09) e FSF (5,18±2,06), obtiveram os menores valores, independente do LED utilizado. Os terços cervical (7,32±1,81) e médio (5,64±1,43) obtiveram os maiores valores, sendo semelhantes entre si (p>0,01) e diferentes (p<0,01) do apical (4,38±0,69).

Concluiu-se que o cimento resinoso dual e a bulk-fill/canforoquinona associados à fonte de luz Valo propiciaram maior RU do pino de fibra de vidro à dentina.

PN0403 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Validação da versão brasileira do Perfil de Impacto da saúde bucal aplicado à doença periodontal (OHIP 14 PD)
Martins-Cruz TM, Douglas-De-Oliveira DW, Leal JHG, Flecha OD, Gonçalves PF
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Apesar de ser reconhecido que a doença periodontal pode causar impacto negativo na qualidade de vida, não existe nenhum questionário validado no Brasil para avaliar esta repercussão em especial. O objetivo deste estudo foi o de traduzir, adaptar transculturalmente e validar o OHIP 14 PD (Oral Health Impact Profile Applied to Periodontal Disease) para a aplicação entre os pacientes brasileiros. O instrumento original foi traduzido e validado para o português do Brasil em um estudo transversal com 110 participantes recrutados numa clínica escola de Odontologia. A amostra foi dividida em dois grupos: 55 com doença periodontal e 55 sem doença periodontal. O instrumento foi autoaplicado duas vezes num intervalo de 7 a 10 dias para os pacientes com doença periodontal. As propriedades psicométricas foram verificadas por meio da consistência interna (α de Cronbach) e da confiabilidade do método teste-reteste (ICC, coeficiente de correlação intraclasse), validade convergente (correlação de Spearman) e validade discriminante (teste de Mann-Whitney), com p <0,05. A maioria da amostra foi composta por mulheres (n=69; ±40,65 anos). O OHIP 14 DP - Br apresentou excelente consistência interna (α=0,997) e confiabilidade muito boa do método teste-reteste (ICC=0,945, p<0,001). Houve correlação significativa entre as pontuações obtidas em todos os 7 domínios entre este questionário e a autopercepção da saúde gengival (p=0,023).

Este estudo fornece evidências psicométricas que sustentam a validade transcultural da versão OHIP 14 DP - Br para sua utilização no Brasil.

PN0407 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre índice de placa e índice gengival em indivíduos apresentando gengivite autorreportada
Rosing CK, Fagundes HH, Rotta IS, Sossai LL, Friedrich SA, Pedroni G, Cavagni J
Odontologia Conservadora UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a correlação entre Índice de Placa de Quigley e Hein (IP/QH) e Índice Gengival (IG) em indivíduos que reportam ter gengivite. O estudo consistiu na análise secundária de dados base de um ensaio clínico randomizado abordando placa e gengivite em 76 indivíduos. A análise foi feita a partir de coeficientes de correlação de Pearson entre as médias dos índices de placa e gengival na análise inicial do estudo. Também se calculou o coeficiente de regressão linear entre esses índices e o R2 resultante do modelo. Correlacionou-se, também a média do índice de placa com a ocorrência de sangramento gengival e a severidade de placa com o Índice de Sangramento Gengival. Para descrição do padrão de associação entre as variáveis, gráficos de dispersão também foram gerados e reportados. Para a análise do presente estudo, utilizou-se o pacote estatístico Stata e considerou-se como significativo valores de p<0,05. Demonstrou-se uma correlação positiva entre o IP/QH e IG, média do índice de placa com a presença de sangramento gengival e a severidade da placa com a presença de sangramento gengival. Demonstrou-se que a mudança de 1 escore na média de placa está associado a aumento de 0,09 na média de índice gengival e de índice de sangramento gengival. Além disso, um aumento 1% na placa resulta em apenas de 0,26% de aumento no sangramento gengival.

De acordo com os dados coletados, pode-se concluir que existe uma correlação positiva entre o índice Quigley & Hein e o índice gengival. A associação é estatisticamente significativa, porém, varia de fraca a moderada.

(Apoio: Colgate Palmolive  N° CRO-2021-06-SEN-ETB-BZ-BS)
PN0433 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Complicações pulpares em primeiros molares permanentes de pacientes com hipomineralização molar inicisivo (HMI)
Jorge RC, Guerra BMS, Reis PPG, Machado GF, Fidalgo TKS, Soviero VM
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de complicações pulpares em primeiros molares permanentes (PMP) de pacientes com HMI. Para a realização do estudo, foram visitadas 9 escolas municipais nas áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Petrópolis, RJ. O critério de inclusão foi a presença de HMI. Foram excluídas crianças com necessidades especiais e com aparelho ortodôntico. Três examinadores calibrados (kappa  0,80) realizaram os exames, utilizando o critério Ghanin para HMI, CPO-D para cárie dentária e PUFA para complicações pulpares. Os dados foram submetidos à análise descritiva e ao teste de Mann-Whitney (p<0,05) utilizando o SPSS V.29 (SPSS IL, Chicago, EUA). A amostra foi composta de 236 crianças com HMI, sendo 126 (53,4%) meninas e 110 (46,6%) meninos, com idade média 8,95 (DP=1,84). Quanto à severidade da HMI, 84 (35,6%) crianças apresentavam HMI leve (opacidades brancas), 32 (13,6%) apresentavam HMI moderada (opacidade amarelo-marrom), 120 (50,8%) apresentavam HMI grave (fratura pós-eruptiva/cárie atípica/restauração atípica). O CPO-D variou de 0 a 6 com média 0,96 (DP=1,31), tendo sido significativamente mais alto em pacientes com HMI grave (p<0,001). O índice PUFA considerando apenas os PMP, variou de 0 a 2 com média 0,08 (DP=0,31), afetando 18 (7,6%) pacientes, todos com HMI grave (p<0,001). Dos 20 PMP com complicação pulpar, 17 apresentavam polpa exposta e 3, fístula.

A prevalência de complicações pulpares foi 7,6% e esteve associada a HMI grave.

PN0499 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização e efeito antibacteriano do cinamaldeído em sistema de microemulsão
Almeida LFD, Xavier-Júnior FH, Barros ABC, Borges-Grisi MHS, Bastos CFB, Gomes Filho FN, Lima KF
DCOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Realizou-se a caracterização e a atividade antibacteriana do cinamaldeído em sistema de microemulsão frente S. sanguinis (IAL 1832). O sistema foi preparado utilizando-se cinamaldeído 10%, tensoativo lipofílico Kolliphor® 4% e 0,1% de quitosana, para funcionalização da solução. As amostras foram caracterizadas quanto ao diâmetro e Índice de Polidispersão (PdI) pelo método de espalhamento dinâmico de luz (DLS), e Potencial Zeta por meio de espalhamento de luz eletroforético. O sistema foi empregado frente biofilmes de S. sanguinis (n=12/grupo), cultivados em placas de 96 compartimentos em meio BHI+ 1% de sacarose, durante 24 horas. Em seguida foram expostos ao sistema de microemulsão por 24 horas adicionais e determinada atividade metabólica, pelo ensaio de MTT. Clorexidina 0,12% e o meio de cultura sem adição de antimicrobianos, foram empregados como controles. As concentrações de cinamaldeído avaliadas foram de: 10%, 5%, 2,5% e 1%. Os dados foram analisados por estatística descritiva e por meio do teste Anova. A microemulsão apresentou diâmetro médio das partículas de 563,8 nm (±13,4), o Pdl Médio de 0,216 mV (±0,006) e Potencial Zeta de 14,6 (±0,2). Verificou-se que a concentração de 10% não foi capaz de diminuir o metabolismo celular de modo semelhante a clorexidina (p>0,05). As menores concentrações apresentaram atividade antimicrobiana efetiva quando comparadas ao controle positivo (p<0,05).

O sistema de emulsão com cinamaldeído e quitosana apresenta caracterização nanocompatível, exercendo efeito antibacteriano frente a biofilmes de S. sangunis.

PN0502 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação de três protocolos de tratamentos em fissura unilateral de lábio e palato na infância
Ambrosio ECP, Menezes M, Sforza C, Carrara CFC, Silveira ABV, Soares S, Machado MAAM, Oliveira TM
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito foi comparar três protocolos de tratamento nos arcos dentários de crianças com fissura unilateral de lábio e palato tratadas com e sem ortopedia pré e pós-queiloplastia. Noventa e seis modelos dentários digitalizados pertencentes ao Grupo 1 (G1, tratamento com placa de Hotz), Grupo 2 (G2, placas de moldagem nasoalveolar e de Hotz) e Grupo 3 (G3, tratamento sem ortopedia pré e pós-queiloplastia) foram avaliados. Os conjuntos amostrais foram avaliados no Tempo 1 (T1), pré-queiloplastia e Tempo 2 (T2), pós-queiloplastia. Foram quantificadas medidas lineares, áreas da fissura (Área F) e dos segmentos (Área S), além de medidas angulares, anterior do segmento maior (∠GCT) e posteriores dos segmentos maior (∠CTT') e menor (∠C'T'T). Testes paramétricos foram aplicados (α=5%). Na análise do crescimento entre os grupos, G3 apresentou os menores percentuais da Área S (p=.013), Área F (p=.012) e ∠GCT (p=.002) em relação aos outros conjuntos amostrais. Na análise da simetria palatina em T1, G1 e G2 apresentaram-se simétricos, no entanto em T2 a ausência de simetria foi verificada em todos os grupos (G1, p=.002; G2, p=.001; G3, p<.001).

Conclui-se que, as crianças tratadas com ortopedia pré e pós-queiloplastia apresentaram maior redução transversal na parte anterior do palato sem sofrer colapso dos segmentos palatinos. Os protocolos de tratamento com intervenção ortopédica contribuíram para melhorar o reposicionamento dos segmentos ósseos palatinos, além de facilitar a queiloplastia.

PN0506 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise das funções do sistema estomatognático e músculos da mastigação de crianças com Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI)
Carvalho MR, Regalo SCH, Siessere S, Gonçalves LMN, Paula-Silva FWG, Vicioni-Marques F, Carvalho FK, Queiroz AM
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) pode causar alterações psicossociais pelo acometimento estético, aumento da sensibilidade dentária e limitações funcionais devido às destruições dentárias, o que possivelmente interfere no equilíbrio do sistema estomatognático. Esse estudo analisou as funções do sistema estomatognático e músculos da mastigação de crianças com HMI. Foram utilizados o T-SCAN para verificar a distribuição dos contatos oclusais, o Gnatodinamômetro para a análise da força de mordida molar máxima e o IOPI para a mensuração da força dos músculos bucinadores, da língua e dos lábios. O teste t foi utilizado para amostras independentes (p ≤ 0,05). No dente 46 observou-se, no T-SCAN, diferença estatisticamente significante (p ≤ 0,05) entre o GHMI e o GC; valores menores foram observados nas médias do lado direito comparando o mesmo grupo. Na força máxima de mordida molar direita e esquerda, não houve diferença estatisticamente significativa (p ≤ 0,05) entre os grupos; valores menores foram observados nas médias da força máxima de mordida molar direita e esquerda para o GHMI quando comparado ao GC. O mesmo ocorreu com a análise do IOPI, o qual não se notou diferença estatisticamente significante (p ≤ 0,05) entre os grupos, com diminuição dos valores nas médias dos músculos bucinadores, língua e lábios para o GHMI.

Notou-se que as crianças com HMI possuíram uma diminuição da força oclusal, da força de mordida molar máxima e da pressão dos músculos bucinadores, da língua e dos lábios, o que pode levar ao comprometendo do sistema estomatognático.

PN0533 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da incorporação de zircônio em propriedades de cimentos de ionômero de vidro restaurador submetidos a ensaio erosivo
Pintor AVB, Monteiro CMG, Tavares FOM, Silva RR, Brito CA, Menezes LR, Maia LC
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se microdureza (Md), rugosidades linear (Ra) e volumétrica (Sa), e cor de cimentos de ionômero de vidro restauradores (CIVs) Ketac Molar (K) e VitroMolar (VM) com incorporação de zircônio (Zr) em 3 concentrações (Zr%A, Zr%B, Zr%C p/p), comparados aos controles sem Zr, antes e após ensaio erosivo. Mediu-se também liberação de fluoreto para o meio, após o experimento. Corpos de prova (CP; n=6) foram armazenados a 5°C e 90% de umidade por 24h. Avaliou-se Md superficial Vickers, Ra e Sa por perfilômetro de não-contato e cor pelo sistema CIE-Lab (ΔE) com espectrofotômetro. Em seguida, os CP foram imersos em solução erosiva (pH=2.74) à 37°C por 24hs e reavaliados. Analisou-se a concentração de íons flúor com eletrodo íon específico. Os dados foram tabulados e analisados no software Jamovi 2.2.5 (p<0,05). Inicialmente, verificou-se que, em relação aos controles, exceto a incorporação KC, as demais mostraram Md superior, KA apresentou Sa superior e KB mostrou ΔE inferior, enquanto VMA, VMB e VMC mostraram valores superiores de Ra e ΔE (p <0,05). Após o ensaio erosivo, a Md final das incorporações e seus controles foi semelhante (p >0,05), com redução da Md (p <0,05), menos para VM (p >0,05) e para VMC, que não permitiu análise. VMA e VMC mostraram Ra superior a VM (p<0,05). KB, VMA, VMB e VMC resultaram em valores superiores de ΔE (p <0,05). A liberação de fluoretos foi superior para a VMC comparada a VM (p <0,05).

Concluiu-se que incorporações de Zr influenciaram a microdureza, a rugosidade e a cor dos CIVS, com benefício evidente da dureza inicial em relação aos controles.

PN0561 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Principais técnicas utilizadas nas reconstruções das papilas interdentais, uma revisão de literatura
Resende LM, Carmo AMR, Ferreira RCC, Sotto-Maior BS, Falabella MEV, Devito KL
Departamento de Clinica Odontologica UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A odontologia tem buscado a harmonia entre a estética "branca" e "rosa", principalmente em áreas de maior apelo estético. Por isso, as papilas interdentais, principalmente na região anterior maxilar apresenta um papel muito importante nesse quesito e sua ausência gera insatisfações. Uma revisão de literatura buscando identificar as principais técnicas utilizadas nas reconstruções das papilas interdentais, assim como sua previsibilidade e estabilidade a longo prazo. Ao total foram 27 artigos incluidos no qual relatavam que há técnicas invasivas ou não para aumentar/reconstruir papila interdental, contudo são imprevisíveis. Dentre elas: tecido conjuntivo; fibrina rica em plaquetas; técnica do rolo, técnica do rolo após recontorno com resina composta e técnica do túnel com tecido conjuntivo subepitelial; uma incisão semilunar com tecido conjuntivo subepitelial; tecido conjuntivo subepitelial da região do palato e tuberosidade associados a restaurações com resina composta para reconstruir a região onde ocorreu a perda papilar; I-PRF; enxerto de tecido conjuntivo e retalhos coronalmente avançados; enxerto de tecido conjuntivo subepitelial e PRF na reconstrução cirúrgica das papilas interdentais pela técnica de Han e Takei e ácido hialurônico. Apesar de alguns termos serem bem definidos na literatura cientifca como definição de presença e ausência de papila, e a forma de classificação das mesmas.

Dentre as técnicas de reconstrução de papila, o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial é considerada a mais previsível e que apresenta melhores resultados.