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 2478 Resumo encontrados. Mostrando de 581 a 590


PN0505 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento e manejo sobre Hipomineralização Dentária por pediatras, fonoaudiólogos e ortodontistas/ortopedistas dos maxilares
Salva BS, Soares LFF, Cordeiro RCL, Tagliaferro EPS, Jeremias F
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a experiência clínica e o conhecimento de pediatras, fonoaudiólogos, ortodontistas/ortopedistas dos maxilares sobre Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) e Hipomineralização em Segundos Molares Decíduos (HSMD); além da frequência de encaminhamento à odontopediatra. 245 pediatras, 397 fonoaudiólogos e 423 ortodontistas e ortopedistas (O) responderam a questionários, um dirigido aos profissionais da saúde não relacionados com a odontologia e o outro adaptado para os dentistas especialistas. Os dados foram analisados pelo software Jamovi 2.3, ao 5% de significância. Foi aplicada estatística descritiva; teste Qui-quadrado e análise de regressão. Os pediatras têm uma maior chance de observar casos de HMI/HSMD (OR=8,71; p<0,022) e de saber relativamente mais sobre o tema em comparação aos fonoaudiólogos (OR=1,90; p<,001). Ambos profissionais relataram não ter acesso a informação geral (83%), nem específica (96,6%) sobre HMI/HSMD; mesmo assim, realizam encaminhamentos regulares à odontopediatra (70,2%). Já os O relataram ter recebido informação geral (84,2%) e específica (55,3%) sobre HMI/HSMD. Cerca de 53% manifestaram segurança para fazer diagnóstico, mas não para realizar tratamentos (62,4%) (p<0,001); considerando muito importante uma capacitação (73,3%).

Existe conhecimento geral sobre HMI/HSMD apenas por parte dos odontólogos especialistas, sendo regulares os encaminhamentos à odontopediatra. Foi considerado fundamental uma capacitação do tema; mesmo assim, os pediatras e fonoaudiólogos nem sempre julgaram relevante.

PN0507 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Ácido zoledrônico modula marcadores angiogênicos e de remodelação óssea em camundongos jovens e adultos, sob movimentação ortodôntica
Barbosa TC, Bergamo AZN, Duffles LF, Segato RAB, Silva LAB, Paula-Silva FWG, Queiroz AM, Nelson-Filho P
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do uso do ácido zoledrônico (ZOL) na resposta do osso alveolar, em camundongos C57BL/6J jovens (6 semanas) e adultos (12 semanas) submetidos à movimentação ortodôntica. Para os experimentos foram utilizados 50 camundongos. Os animais dos 3 grupos experimentais receberam dose única de ZOL e força ortodôntica (mola aberta) na hemi-maxila direita, 1 e 12 semanas após a administração do medicamento. Os 2 grupos controle receberam apenas solução salina. Nos períodos de 12 horas e 12 dias após a aplicação da força, os animais foram eutanasiados, para realização das seguintes análises: movimentação dentária (em mm), expressão gênica (RT-PCR) de RANK, RANKL e OPG, e expressão proteica (Luminex) de VEGF. Os dados foram analisados empregando o teste ANOVA e pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Verificou-se menor deslocamento dentário em todos os grupos experimentais, com menores valores nos adultos (p=0,009). A expressão de VEGF nos grupos experimentais foi menor (p<0,05), tanto nos adultos quanto nos jovens submetidos ao uso do ZOL. A tríade RANK, RANKL e OPG foi modulada pela medicação de maneira distinta em jovens e adultos, observando-se diminuição na expressão desses marcadores em jovens (p<0,05). Nos adultos, houve diminuição apenas de RANKL (p=0,0137).

Concluiu-se que o ZOL modulou de maneira distinta os mediadores da osteoclastogênese em animais jovens e adultos, diminuiu a revascularização (angiogênese) e limitou o deslocamento dentário, em camundongos submetidos à movimentação ortodôntica.

PN0508 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto de atividades lúdicas no estresse e ansiedade odontológica infantil: análise por biomarcadores salivares
Rodrigues SR, Boas AMV, Arsati F, Lima-Arsati YBO, Esteves MB, Guaré RO, Diniz MB
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi identificar o impacto das atividades lúdicas no estresse e ansiedade odontológica e biomarcadores salivares (cortisol e α-amilase) em pacientes de uma Clínica-Escola. Oitenta crianças de 6 a 10 anos de idade foram divididas em dois grupos: "controle" (G1; n=40) - sem intervenção lúdica e "teste" (G2; n=40) - intervenção lúdica (book ilustrativo, imagens positivas de atendimento odontológico e desenho à mão livre) antes do atendimento odontológico. Os pais foram avaliados pela Escala de Ansiedade Dental de Corah. O Venham Picture Test (VPT) e a coleta de saliva foram realizados antes e após o atendimento odontológico (profilaxia e avaliação pelo índice ceo-d/CPO-d). Em seguida, o comportamento da criança foi classificado pela Escala de Frankl. Os resultados foram avaliados por meio de estatística descritiva e inferencial (α=5%). A prevalência inicial de ansiedade infantil foi de 31,2% pelo VPT. Em relação ao comportamento, 80% das crianças não ansiosas foram colaboradoras durante o atendimento odontológico. A queixa principal como dor de dente, experiência odontológica anterior não colaboradora e ansiedade das mães foram variáveis associadas com a ansiedade infantil (p<0,05). Observou-se diferença significativa nas médias iniciais/finais dos níveis de α-amilase e cortisol apenas no grupo "teste" (85,6±19,7/65,6±18,1 e 3,7±1,9/2,1±0,9, respectivamente).

As atividades lúdicas, antes do atendimento odontológico, mostrou redução do nível de estresse, ansiedade infantil e biomarcadores salivares (cortisol e α-amilase) em crianças.

(Apoio: CAPES  N° 88887662117/2022-00)
PN0509 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre escores de severidade clínica e radiográfica em primeiros molares permanentes com hipomineralização
Miguel BF, Spinelli LR, Silva FMF, Costa MC, Visconti MA, Neves AA
ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se verificar a correlação entre o grau de severidade clínica e radiográfica de primeiros molares permanentes (PMP) afetados por hipomineralização (HM). Foi realizado um estudo transversal, composto por pacientes de 6 a 14 anos. Foram incluídos 89 PMPs afetados por HM, que foram fotografados com uma câmera digital e lente macro e radiografados com um sistema digital (placas de fósforo). Destes, 38 foram excluídos por falhas na radiografia, lesões menores que 1mm, ou dentes com outros defeitos associados, resultando em 51 pares de fotografias e radiografias. As mesmas foram avaliadas por dois examinadores calibrados e foi atribuído um escore de consenso para a severidade clínica (Ghanim et al. 2015 modificado e Cabral et al. 2020) e radiográfica (Ekstrand et al. 1995). Foram examinados 25 pacientes, sendo que o gênero masculino (n=18) predominou. Radiograficamente, 88,3% das lesões foram classificadas como iniciais ou sem lesão (Ismail et al. 2015) e 11,7% se classificaram como moderadas ou severas. Clinicamente, somente 45,1% das lesões (Ghanim) e 47% (Cabral) foram classificadas com HM leve e 54,9% (Ghanim) e 53% (Cabral) foram classificadas como HM grave. A mediana dos escores radiográficos para os dentes classificados clinicamente como 5 ou 6 (severos) foi de 3 (0-5), indicando lesões iniciais. Isso foi confirmado pelas correlações de Spearman (ρ=0.56, p<0.01 - Ghanim; ρ=0.66, p<0.01 - Cabral).

Verificou-se que os aspectos clínicos da hipomineralização em PMPs apresentam uma severidade maior em relação à severidade avaliada pela imagem radiográfica.

(Apoio: CAPES  N° DS001)
PN0510 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação do grau de percepção dos pacientes com uso de alinhadores in-office recortados em duas alturas diferentes de margem gengival
Faria E, Ohira ETB, Fialho T, Freitas KMS, Valarelli FP, Pinzan-Vercelino CRM, Cotrin P
Pós Graduação ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico prospectivo comparou a adaptação geral do paciente, a percepção e a saúde periodontal entre o uso de alinhadores in-office com duas alturas de margem gengival diferentes (0 e 1 mm). A amostra consistiu de 23 pacientes que receberam tratamento ortodôntico com alinhadores. A ordem de uso de cada par de alinhadores foi feita aleatoriamente, com 12 pacientes iniciando com 2 pares de alinhadores com corte reto na margem gengival e 11 pacientes com 2 pares com corte reto 1mm acima da margem gengival. Depois, o uso dos próximos 2 pares de alinhadores foi invertido. O Índice de Sangramento Gengival foi avaliado ao final do uso de cada tipo de alinhador. No Google Forms, os pacientes responderam a um questionário de 9 itens sobre sua percepção em relação ao conforto, adaptação, fala e deglutição durante o uso. A comparação entre os itens do questionário foi feita com o teste de Wilcoxon. Em relação ao ISG foi utilizado o teste t dependente. Estatística descritiva foi utilizada para avaliar as razões que levaram a preferência com os alinhadores. Não houve diferença significante entre os alinhadores com 0 e 1mm nos 9 itens avaliados. A maioria dos pacientes preferiu o alinhador de 0mm com conforto e adaptação como o principal motivo da escolha. Os que optaram pelo alinhador com 1mm citaram o bom ajuste, adaptação e retenção como principais motivos. Não houve diferença significativa no ISG entre as duas alturas de recorte dos alinhadores

O recorte ao nível gengival foi escolhido pela maioria dos pacientes, porém não houve diferença entre os itens avaliados no questionário.

PN0511 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Alterações da nasofaringe após tratamento com os aparelhos marpe e autoligáveis: comparação tomográfica
Bauermann KZC, Gomes AMR, Cotrin P, Valarelli FP, Pinzan-Vercelino CRM, Freitas KMS
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi comparar a área sagital, área axial mínima e volume da nasofaringe após tratamento com os aparelhos MARPE e autoligáveis. A amostra foi constituída por documentações e tomografias iniciais e finais de 37 pacientes com má oclusão de Classe I tratados sem extração, divididos em 2 grupos: Grupo 1 (Autoligável): 21 pacientes, com idade média de 19,55 anos (d.p.=1,31), sendo 11 homens e 10 mulheres, apinhamento dentário moderado, presença de atresia maxilar e foram tratados com aparelho fixo autoligável Damon 3MX. Grupo 2 (MARPE): 16 pacientes, com idade média de 24,92 anos (d.p.=7,60), sendo 11 mulheres e 5 homens presença de atresia maxilar e mordida cruzada posterior e foram tratados com expansão rápida da maxila ancorada em mini-implantes (MARPE). Foi utilizado o software Dolphin Imaging 3D para avaliações das alterações da nasofaringe utilizando tomografias pré e pós-tratamento com MARPE e após o nivelamento com aparelhos autoligáveis. A comparação intergrupos foi realizada com o teste t independente. O grupo MARPE apresentou maior aumento estatisticamente significante de todas as medidas da nasofaringe, ou seja, área sagital, área axial mínima e volume, com o tratamento, do que o grupo autoligável.

A expansão rápida da maxila apoiada em mini-implantes (MARPE) obteve melhores resultados com maior aumento em todas as medidas da nasofaringe do que os aparelhos autoligáveis.

PN0512 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da atratividade do sorriso de casos com sorriso gengival tratados com toxina botulínica e cirurgia de impacção de maxila
Barbosa MK, Borba DBM, Pinzan-Vercelino CRM, Valarelli FP, Cotrin P, Freitas KMS
Mestrado ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi comparar a atratividade do sorriso em pacientes submetidos a tratamento do sorriso gengival com toxina botulínica ou cirurgia de impacção de maxila. A amostra retrospectiva foi composta por 26 pacientes, divididos em dois grupos: G1: 13 pacientes com idade média de 28,06 anos (±6,09) e exposição gengival ao sorriso média de 5,18mm (±1,51) tratados com toxina botulínica; G2: 13 pacientes com idade média de 30,59 anos (±5,72) e exposição gengival ao sorriso média de 5,21mm (±1,55) tratados com cirurgia ortognática de impacção de maxila. O grupo de avaliadores foi composto por 317 participantes, divididos em: 143 ortodontistas, 62 cirurgiões-dentistas e 112 leigos. Os avaliadores atribuíram notas às fotografias de sorrisos tiradas antes e após o tratamento através de um questionário no Google Forms. A análise foi realizada com os testes t-independente, ANOVA a um critério de seleção e Tukey quando necessário. Houve uma melhora significante da atratividade do sorriso com o tratamento em ambos os grupos, porém a melhora foi significantemente maior no grupo cirúrgico do que no grupo TXB. Os ortodontistas deram notas de atratividade do sorriso significantemente mais altas do que os dentistas e leigos para a fase final de ambos os grupos.

A atratividade do sorriso melhorou significantemente com ambos os tratamentos, porém com melhora maior nos casos cirúrgicos do que nos casos tratados com aplicação de toxina botulínica.

PN0513 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Percepção e experiência dos usuários do Instagram frente a informações sobre o uso do colar de âmbar para a prevenção de sintomas da odontíase
Leite JR, Strieder AP, Lourenço-Neto N, Rios D, Cruvinel T
Odontopediatria e Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Informações falsas ou incorretas encontradas nas mídias sociais, como o uso do colar de âmbar para a prevenção dos supostos sintomas da irrupção dentária, possuem o potencial de influenciar negativamente os comportamentos em saúde dos indivíduos. Neste contexto, o objetivo do estudo foi analisar a percepção e experiência dos usuários do Instagram relacionadas às informações sobre o uso do colar de âmbar na prevenção dos sintomas da irrupção dentária. Para tanto, foram avaliados 509 comentários das postagens em português brasileiro com maior engajamento sobre o colar de âmbar no Instagram. Cada comentário foi registrado e codificado de acordo com a temática emergente. Os resultados foram organizados em um mapa conceitual, gráficos hierárquicos, análise de clusters e árvores de palavras. Os temas mais frequentes encontrados nos comentários avaliados foram (em ordem decrescente): i) recomendação do uso, ii) conhecimento, iii) intenção de aquisição e iv) testemunhos de eficácia do uso do colar de âmbar. Em menor número, foram identificados conteúdos relacionados à necessidade de informações adicionais, inefetividade, riscos e características do produto.

Portanto, informações falsas e incorretas sobre o uso do colar de âmbar para a prevenção dos sintomas da irrupção dentária influenciam diretamente o sistema de crenças, a decisão e os comportamentos em saúde de pais e cuidadores, mesmo com a demonstração da implausibilidade do efeito anti-inflamatório do colar por estudos anteriores.

PN0514 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de alimentos nas propriedades mecânicas de força, tensão e deformação de arcos ortodônticos
Neri AMTR, Barroso ACP, Santos CCO, Silva TF
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na prática clínica, constantemente, os ortodontistas observam a biodegradação dos aparelhos ortodônticos. A cavidade bucal e a dieta do paciente apresentam diversas características que favorecem a biodegradação das ligas metálicas. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar o comportamento mecânico dos arcos ortodônticos quando expostos diariamente a soluções alimentares. O estudo in vitro, teve uma amostra de 750 arcos ortodônticos de CrNi divididos em 5 grupos de acordo com seu calibre e em função da exposição experimental. Cada grupo teve uma amostra de 10 arcos (n = 10). Os arcos foram acondicionados em placas de Petri, imersos em saliva artificial e armazenados em estufa a 37ºC. Após 24hs foram submetidos a exposições diárias de 20 minutos em 5 soluções diferentes: saliva, leite, Coca-Cola®, suco de limão in natura e café. Realizou-se testes mecânicos em três tempos distintos: no primeiro dia do experimento (grupo T0); no décimo quinto dia de experimento (grupo T15); no trigésimo dia de exposição (grupo T30). Os dados coletados foram tabulados no software SPSS 17.0 for Windows e o nível de significância adotado nos testes foi de 95% (p<0,05). Os resultados do estudo mostraram que os arcos sem exposição a alimentos apresentaram maiores valores médios de resistência (teste de força), de tensão e de deformação quando comparados aos arcos expostos a alimentos.

Conclui-se que ao expor os arcos ortodônticos de CrNi diariamente em soluções de diferentes alimentos, ocorre a alteração das propriedades mecânicas de força, tensão e deformação destes materiais.

PN0515 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Alinhadores ortodônticos expostos à diferentes soluções de limpeza: Estudo in vitro
Souza CR, Barreto LSC, Ribeiro CSM, Martins SP, Cavalcante MR, Leite KLF, De Souza MMG
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, a eficácia de diferentes soluções de limpeza sobre a superfície dos alinhadores Invisalign® submetidos à biofilme multiespécie de Streptococcus mutans (ATCC 25175); Candida albicans (ATCC 90028) e Lactobacillus casei (ATCC 393). Foram confeccionados 84 corpos de prova a partir das faces vestibulares dos incisivos centrais superiores de alinhadores submetidos à biofilme multiespécie com sacarose a 2%. A amostra foi exposta à saliva artificial (1 h; 37℃), e após esse processo, foram incubados em meio de cultura (BHI com sacarose a 2%) durante 24 h (microaerofilia à 37 ℃). A seguir foram distribuídas randomicamente nas soluções teste tratadas uma vez ao dia durante 3 dias: Álcool (AL); creme dental (CD); enxaguante bucal (EX); detergente neutro (D); cristais de limpeza do Invisalign® (CI), grupos controle de esterilidade (GE) e crescimento (GC). Ao final, os biofilmes foram analisados quanto ao número de microorganismos totais (UFC/ml) e quanto ao pH do meio de cultura. Analisou-se a rugosidade volumétrica (Sa) com perfilometria 3D de não contato. Em relação à quantidade de microorganismos totais (UFC/ml), o AL apresentou menor eficácia, sendo a superfície tratada com este produto a que apresentou maior crescimento bacteriano. O EX apresentou maior ação antimicrobiana e manteve o pH mais alto durante o experimento.

Conclui-se que o uso de EX como solução de limpeza para alinhadores, apresenta efetiva ação antimicrobiana e deve-se descartar o uso de AL, visto que resulta em superfícies com maior acúmulo de biofilme.