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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 601 a 610


PN0521 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação das desordens temporomandibulares em pacientes com classe II tratados com o propulsor mandibular PowerScope
Caleme ED, Gomes DC, Bonotto D, Topolski F, Peron APLM, Moro A
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de Desordens Temporomandibulares (DTM) em adolescentes durante o tratamento da má oclusão de Classe II com o aparelho PowerScope. Este ensaio clínico incluiu uma amostra de 31 adolescentes (18 do sexo feminino e 13 do sexo masculino). Como instrumento de medida foi utilizado o Critério de Diagnóstico na Pesquisa para Desordens Temporomandibulares RDC/TMD. A avaliação foi realizada a partir do Exame Clínico do RDC/TMD, com ênfase no Eixo I, e ocorreu em cinco momentos diferentes: antes do tratamento (T0), no dia da instalação do propulsor (T1), 3 meses após o uso do propulsor (T2), após a retirada do PowerScope (T3), e após a retirada do aparelho fixo (T4). Os resultados foram analisados por meio de teste estatístico, composto por variáveis quantitativas e categóricas, com valores de significância de p<0,05. Como resultados, no Grupo I do RDC/TMD, observou-se que 96,8% dos pacientes não apresentaram dor miofascial nas avaliações T0, T1, T2 e T3. Após a retirada do aparelho fixo (T4) 100% dos pacientes não apresentaram diagnóstico de dor. No Grupo II na avaliação em T0 93,6% dos pacientes não apresentaram deslocamento de disco, mantendo-se esse valor em T4, o que mostra que o propulsor não melhorou e nem prejudicou os sintomas da ATM. No Grupo III, foi observado que 19,4% dos pacientes apresentaram dores nas articulações, e que após o tratamento esse número foi reduzido para 6,4%.

Com base no RDC/TMD, pode-se concluir que o propulsor PowerScope não interferiu nos sinais e sintomas de DTM visíveis nos pacientes.

PN0522 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de eventos fisiológicos durante o bruxismo do sono em crianças com apneia obstrutiva do sono: estudo polissonográfico
Bonacina CF, Soster LMSFA, Bueno C, Diniz JS, Costa ICO, Lira AO
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência de eventos fisiológicos em relação ao momento do bruxismo do sono (BS) em crianças com diagnóstico de apneia obstrutiva do sono (AOS). Foram incluídos exames de polissonografia de crianças com queixa de quadros de apneia leve, cujos exames clínicos revelaram hipertrofia de tonsilas faríngeas e palatinas, com indicação de adenotonsilectomia. Dois pesquisadores treinados por expert avaliaram janelas de 30 segundos que apresentavam BS, de acordo com parâmetros de diagnóstico previamente preconizado por protocolo internacional de consenso. O teste de Kolgomorov-Smirnov foi usado para avaliar a distribuição/normalidade dos dados para variáveis quantitativas. Foram detectados e avaliados 661 movimentos mandibulares, classificados em tônicos (n=372) e fásicos (n=289), de 21 crianças de 4 a 9 anos (M=52,38%; F=47,62%) e com média de idade de 5,81 (DP=1,99). Eventos de AOS, bradicardia e microdespertar ocorreram mais frequentemente antes das atividades musculares, sendo esse último, significante (p =0.014). Os episódios de apneia central e outros parâmetros como dessaturação, taquicardia e movimento de pernas se apresentaram distribuídos de forma semelhante tanto antes como depois do episódio de BS.

Em relação a temporalidade do BS em crianças com AOS, a atividade dos músculos mandibulares ocorre concomitante com a maioria dos parâmetros fisiológicos avaliados em polissonografia. Com exceção do micordespertar, que precede os movimentos mandibulares de forma significante.

(Apoio: CAPES  N° 8016866377505282)
PN0523 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da readequação do manejo clínico, devido a Covid-19, no ensino da odontopediatria em uma instituição pública brasileira
Gois CMB, Oliveira YI, Puppin-Rontani RM, Pascon FM
Departamento de Ciências da Saúde e Odon FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o impacto da readequação do manejo clínico, devido à COVID-19, nos procedimentos odontopediátricos realizados nos períodos pré e pós-pandemia pelos graduandos em Odontologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP. Foram avaliadas três das quatro disciplinas clínicas infantis (DCs 073, 083, 093). Os dados foram coletados do prontuário clínico eletrônico (2018 a 2023) e analisados quantitativamente. Os procedimentos foram categorizados em adequação do meio bucal (AMB), fase de reabilitação (FR) e manutenção preventiva (MP). Observou-se aumento de procedimentos para AMB no pós-pandemia (92,5%, 79,9%, 79,4%) em relação ao pré-pandemia (83%, 76,4%, 68,3%) em todas as disciplinas. No período pré-pandemia, considerando FR e MP, os procedimentos foram maiores nas DCs 073 e 083 (12,4% e 4,6%; 18,7% e 4,9%), respectivamente. Na DC093 foi observado maior número de procedimentos no pré-pandemia da FR (26,8%) quando comparado ao pós-pandemia (15,6%) e o inverso foi observado para MP, sendo 4,6% antes e 5% pós-pandemia. Observou-se no pré e pós-pandemia o rendimento por procedimento operador/dia de 13,4 e 16,6, respectivamente. Considerando as disciplinas estudadas, observou-se as seguintes relações: DC073 (3,7 e 5,3), DC083 (4,2 e 6,0) e DC093 (7,4 e 5,4), respectivamente no pré e pós-pandemia.

As readequações na clínica odontológica, como a reestruturação física, estabelecimento do atendimento a quatro-mãos e intensificação da biossegurança, sugerem benefícios no processo de ensino-aprendizagem e no cuidado seguro aos pacientes.

(Apoio: CNPq  N° 131744/2019-4)
PN0524 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

A relação da anquiloglossia em bebês e sua influência na amamentação
Santana SAS, Prado IM, Paiva SM, Pordeus IA, Motta AR, Serra-Negra JMC
Departamento de Odontopediatria e Ortodo UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A anquiloglossia (AQG) é uma anomalia congênita que pode interferir na amamentação (AM). O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a relação entre AQG e AM em bebês de 0 a 6 meses e a percepção das mães (PDM) sobre a indicação da frenotomia (FRE). A coleta ocorreu em um Posto de Saúde em Serra do Salitre - MG, e a amostra foi de 50 binômios mães/bebês. A avaliação deu-se pelos instrumentos: i) versão brasileira do "Bristol Tongue Assessment Tool" (BTAT) proposto pelo Ministério da Saúde, ii) questões sobre AM, características comportamentais e antropométricas, iii) Avaliação da Mamada do UNICEF e iv) questionário socioeconômico caracterizando a amostra. Uma semana após, os bebês com escore ≤ 3 no BTAT foram submetidos a FRE pela mesma pesquisadora, a priori calibrada (Kappa=1,0). O controle do reparo deu-se 7 dias após a FRE e com 30 dias, a reavaliação lingual, onde indagou-se sobre a AM e a PDM opondo efeitos pós-cirúrgicos. Estatísticas descritivas foram feitas e a incidência de AQG nos bebês foi 16%, mas apenas três (12%) foram frenotomizados. A maioria do sexo feminino (75%), nascidas a termo e em AM exclusiva (100%). A média de idade das mães dos bebês com AQG era 15,25 anos [±0,57] e apenas uma negou realizar FRE, as outras mesmo pesarosas, anuíram. A objeção na PAM foi dita por 75%, mas também descrita por mães de bebês sem AQG, por falta de manejo na AM. Na reavaliação cirúrgica, a melhora da dor foi relatada por 100% das mães.

Concluiu-se que, apesar do sentimento de compaixão das mães em relação à frenotomia, a maioria consentiu para sua realização e a melhora na AM foi expressiva.

PN0525 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Aspectos terapêuticos que alteram a aparência do dente possuem impacto na percepção de crianças sobre saúde e estética?
Pereira RPL, Viganó MEF, Ferreira FR, Luca ACF, Braga MM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou se aspectos terapêuticos que alteram a cor dos dentes (inativação de lesões e restauração de amálgama) podem interferir a percepção das crianças sobre saúde e estética. Foi utilizada uma escala facial previamente validada com domínios de estética e saúde contendo cinco faces que variam do mais favorável (escore 0) ao mais desfavorável (escore 5). Foram apresentadas a 100 crianças, com idade entre 4 a 8 anos, fotografias de casos clínicos com diferentes condições: dentes hígidos (H), lesão inativa em esmalte - sulco escurecido (SE), restauração em amálgama (Am), grande lesão cavitada em dentina (Cav), representando condições extremas e as de interesse. Para cada foto, elas deviam escolher a face correspondente em cada domínio. Para comparar a percepção, em cada domínio, usou- o teste de Wilcoxon com ajuste de Bonferroni (valor crítico: p=0,0083). Nos domínios estética e saúde, a percepção das crianças foi semelhante entre grandes destruições e restaurações de amálgama (medianas; intervalo interquartil (IIQ) - estética: Cav =4: IIQ=3-4; Am =4; IIQ=2-4), p = 0,17; saúde: Cav=4;[IIQ=2,5-4,p=0,30). Os sulcos enegrecidos e restaurações de amalgama, comparados aos dentes hígidos, causaram impacto negativo na percepção das crianças em ambos os domínios (estética= 0; IIQ=0-1; saúde= 0; IIQ=0-2, p<0,001).

Conclui-se que os sulcos pigmentados e as restaurações de amálgama, mesmo representando condições em que as lesões de cárie foram controladas, têm um impacto negativo na percepção das crianças, tanto em relação à estética como à saúde.

PN0526 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Determinação da atividade antioxidante e antimicrobiana de flavonóides
Beckman CKC, Zanelli WS, Bispo CR, Puppin-Rontani RM, Castilho ARF
Odontopediatria FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antioxidante e a concentração inibitória mínima (CIM) dos flavonóides naringenina e liquiritigenina. A atividade antioxidante foi determinada por meio da utilização do ensaio de DPPH. Neste, 100 μL de cada substância (naringenina e liquiritigenina) foram adicionados em cinco concentrações (0,156 mg/mL; 0,3125 mg/mL; 0,625 mg/mL; 1,25 mg/mL; 2,5 mg/mL) em 100 μL de DPPH em uma microplaca. Durante a reação de oxidação do radical, uma mudança de coloração pode ser observada e a leitura da absorbância foi realizada em Elisa. Em seguida, o nível de atividade antioxidante das substâncias (%) e o valor de IC50 foram calculados. Para determinação da CIM, foram utilizados 100 μL de cada substância, 100μL de BHI caldo e 100μL de Streptococcus mutans UA159. Os controles utilizados foram BHI + S.mutans; BHI + clorexidina 0,12% e BHI. As placas foram incubadas em estufa 37 °C e 5% de CO2, por 24 h. Em seguida, a leitura da absorbância foi realizada em Elisa. Ambas as substâncias apresentaram atividade antioxidante nas concentrações 2,5 mg/mL e 1,25 mg/mL, com IC50 de 1,66 mg/mL para a naringenina e de 1,73 mg/mL para a liquiritigenina. No CIM obteve-se 62,5 µg/ mL (naringenina) e 31,25 µg/ mL (liquiritigenina).

A naringenina e a liquiritigenina são flavonóides com importantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas, o que sugere a sua utilização para fins terapêuticos na odontologia.

PN0527 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo da correlação entre as assimetrias esqueléticas da face, assimetrias dentárias e de sorriso: Estudo piloto
Diogo FSN, Barreto LSC, Marañón-Vásquez G, Squeff LR, Nojima MCG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo piloto foi avaliar se há evidência ou não de correlação entre faces, sorrisos e maloclusões assimétricas. Foram selecionadas 20 fotografias extrabucais frontais com sorriso não forçado e seus respectivos exames de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de sujeitos que iniciaram tratamento ortodôntico na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para avaliar a simetria facial, as fotografias foram importadas para o software Dolphin Imaging (Chatsworth, Califórnia), onde foram traçadas 5 linhas horizontais paralelas à linha bipupilar (LB), 7 linhas perpendiculares à LB e à linha média dentária superior. Posteriormente, a partir destas linhas, foram determinadas as medidas do sorriso. A simetria dentária também foi avaliada nas TCFC, conforme a classificação de Angle, presença de mordida cruzada e desvio mandibular do mento (Me). Realizou-se teste Shapiro-Wilk e regressões lineares univariadas no software Jamovi (nível de significância de 5%). Observou-se que sujeitos que não mostraram subdivisão na maloclusão tiveram desvio do Me 0.66 mm menor do que aqueles com esta condição (IC 95% P = 0.026). A presença de subdivisão na maloclusão explicou 25% da variação do desvio dentário da linha média superior nesta amostra (R 2 = 0.25). Não foi detectada influência das variáveis preditoras avaliadas sobre os demais parâmetros do sorriso.

Conclui-se que, apenas o desvio dentário da linha média superior teve relação significativa com a presença de subdivisão na maloclusão, assim como relação com o desvio dentário da linha média superior.

PN0528 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise das tensões em incisivos centrais superiores restaurados com pinos intrarradiculares submetidos a forças ortodônticas
Maximiano GS, Carvalho GM, Ferreira FFCF, Pinheiro FA, Noritomi PY, Campos MJS, Vitral RWF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O comportamento biomecânico dos dentes é alterado a partir da inserção de pinos intrarradiculares. O estudo buscou analisar, usando o método de elementos finitos, a distribuição das tensões em incisivos centrais superiores restaurados com pino de fibra de vidro (PFV) e núcleo metálico fundido (NMF) quando submetidos às forças ortodônticas vestibulolingual e mesiodistal. Dois incisivos centrais superiores foram modelados, contendo ligamento periodontal, osso cortical e osso trabecular. Um dos modelos foi restaurado com PFV e o outro com NMF. Após a criação da malha tridimensional de elementos finitos, foram simuladas uma força vestibulolingual de 65 gramas-força e outra mesiodistal de 70 gramas-força. As forças foram aplicadas, paralelamente ao plano palatino, no slot do bráquete situado a 4 mm da borda incisal. As tensões máximas geradas na raiz restaurada com PFV foram de 3,642 x 10-1 MPa e 4,755 x 10-1 MPa a partir da força vestibulingual e mesiodistal, respectivamente. Da mesma forma, na raiz restaurada com NMF, foram de 2,777 x 10-1 MPa e 3,826 x 10-1 MPa. A área de maior tensão radicular nos dois modelos foi localizada no terço cervical, sendo na face vestibular a partir da força vestibulolingual e na face mesial quando aplicada a força mesiodistal. Na estrutura dos pinos, as tensões foram menores e mais homogêneas no PFV.

O incisivo restaurado com núcleo metálico fundido apresentou valores mais baixos de tensões na raiz quando comparado ao restaurado com pino de fibra de vidro. A estrutura do núcleo metálico fundido apresentou os valores mais elevados de tensão.

PN0529 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do canabidiol na viabilidade de células indiferenciadas da polpa dentária cultivadas ou não sob estímulo pró-inflamatório
Sales LS, Nascimento GC, Del Bel EA, Paula-Silva FWG
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O canabidiol é um derivado não psicoativo da planta cannabis que se tornou popular por seus diversos benefícios terapêuticos, como propriedades antiinflamatórias, anticonvulsivante, antieméticas, analgésicas, antimicrobiana e quimiotática. Pesquisas crescentes mostraram que o uso de canabinóides na Odontologia pode ser promissor no controle de dor e como indutor de biomineralização. Com base nesses fatos, o objetivo dessa pesquisa foi investigar in vitro o efeito do canabidiol na viabilidade de células da polpa dentária cultivadas sob estímulo pró-inflamatório. As células indiferenciadas da polpa dentária de camundongo (OD-21) foram ou não com o fator de necrose tumoral-α (TNF-α, 10ng/mL) e, a seguir, estimuladas com canabidiol à 0,01µM, 0,1 µM, 1 µM e 10 µM por 24h. A viabilidade celular foi determinada pelo ensaio metiltiazol tetrazólio (MTT). Os dados obtidos foram comparados por meio de ANOVA de duas vias seguido pelo pós-teste de Tukey (α= 5%).

O uso do canabidiol nas diferentes concentrações testadas não alterou a viabilidade de células OD-21 (p > 0,05). Ainda, esse efeito não foi alterado pela pré-estimulação das células com o TNF-α (p > 0,05). Esses resultados indicam que o canabidiol não é citotóxico para as células indiferenciadas da polpa dentária e seu efeito não é modificado pelo adição de estímulo pró-inflamatório.

PN0531 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Hipersensibilidade dentária e ansiedade ao tratamento odontológico em Hipomineralização Molar-Incisivo: um estudo clínico controlado
Melo RPF, Cardoso-Silva L, Gomes BC, Lopes BKB, Queiroz AM, Segato RAB, Paula-Silva FWG, Carvalho FK
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de hipersensibilidade dentária e ansiedade em crianças com ou sem Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI). Para este estudo transversal, 605 estudantes entre 6 e 11 anos de idade foram avaliados, sendo divididos em grupos com ou sem HMI, segundo os critérios de diagnóstico da European Academy of Paediatric Dentistry (EAPD). O questionário Children's Fear Survey Schedule-Dental Subscale (CFSS-DS) foi utilizado para avaliar a ansiedade. A hipersensibilidade dentária relatada e estimulada foi avaliada por meio de 2 escalas de dor denominadas Visual Analogue Scale (VAS) (p=0,046) e Schiff Cold Air Sensitivity Scale (SCASS). A HMI correlacionou-se com: o relato da hipersensibilidade dentária (p=0,003); a dor estimulada avaliada em ambas as escalas VAS (p=0,046) e SCASS (p=0,009). O medo esteve presente em 17,2% das crianças com HMI, porém não houve diferença significativa quando comparadas ao grupo controle (p=0,855).

Crianças com HMI apresentam maior ocorrência de hipersensibilidade dentária mas não maiores níveis de ansiedade ao tratamento odontológico, quando comparadas às crianças sem HMI. Esses relevantes achados envolvendo essa condição de alta prevalência podem predizer uma melhor conduta clínica a esse tipo de paciente.