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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 751 a 760


PN0689 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia de extrato de Cryptocarya moschatta na inativação de biofilmes simples e misto de Candida albicans e Streptococcus mutans
Ribas BR, Tasso CO, Ferrisse TM, Ferro AC, Oliveira JS, Jorge JH
Materiais odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do extrato de Cryptocarya moschatta sobre biofilme simples e misto de Candida albicans e Streptococcus mutans formados sobre resina acrílica para base de prótese. Inicialmente foi determinada a concentração fungicida mínima (CFM) para o extrato vegetal. Os corpos de prova foram distribuídos de acordo com o protocolo de tratamento: Solução de extrato de C. moschatta (0,045 g/mL), solução de Nistatina 100.000 UI/mL, solução de Antibiótico e solução de Tampão Fosfato-Salino (PBS). Após a formação do biofilme sobre os corpos de prova, foram aplicadas as soluções de tratamento. Para avaliação, os testes de contagem do número de colônias viáveis (UFC/mL), avaliação dos componentes proteicos da matriz do biofilme por meio de Microscopia de Fluorescência Confocal e Microscopia de Varredura Confocal a Laser (MVCL) foram realizados. Os dados foram submetidos a ANOVA e ao pós teste de Tukey (α=0.05). Para o biofilme simples e misto de C. albicans o grupo extrato se igualou à Nistatina, apresentando diferença estatística significante em relação ao grupo PBS (p<0,0001). Considerando o biofilme simples e misto de S. mutans, o grupo extrato apresentou maiores números de redução sendo diferente estatisticamente dos controles (p<0,0001). Nos grupos tratados com o extrato foi observado menor fluorescência ao analisar os componentes proteicos da matriz e menor quantidade de células viáveis nas imagens de MVCL.

Desse modo, conclui-se que o extrato de C. moschatta foi eficaz na redução dos biofilmes simples e misto de C. albicans e S. mutans.

(Apoio: CAPES  N° 88887.513792/2020-00)
PN0690 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de cor em resina de impressão 3D para confecção de coroas provisórias: estudo in vitro
Lins LBC, Casado BGS, Silva GR, Lima JVB, Moura ACV, Monteiro GQM, Leao RS
Faculdade de Odontologia de Pernambuco UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade de cor da resina impressa quando submetida à substância corante (café). 24 corpos de prova quadrados (14x14x2.5mm) foram confeccionados, sendo 12 em resina acrílica quimicamente ativada (RAAQ) e 12 em resina impressa (Prizma 3D BioProv). Os corpos de prova foram imersos em café durante o período de 5 dias. Para a avaliação da estabilidade de cor das resinas, foram realizadas duas leituras (antes e após as imersões) com auxílio de um colorímetro (CR-400 - Konica Minolta). A diferença de cor (ΔE00) foi obtida pelas fórmulas CIEDE2000 e Cielab. Para classificar a estabilidade de cor, utilizou-se a fórmula proposta pela National Bureau of Standards (NBS), verificando se houveram mudanças perceptíveis ao olho humano. Por meio do teste de Mann-Whitney, foi avaliado que o nível de significância da alteração de cor entre as resinas, que foi considerada estatisticamente insignificante (p =0,386). Além disso, foi observado através da fórmula do sistema de unidades NBS, que a alteração de cor da RAAQ (2.36) e da resina impressa (2.74) apresentaram relevância clínica, sendo consideradas perceptíveis ao olho humano, entretanto sem diferença estatística entre elas.

Desta forma, pode-se concluir que a resina impressa apresentou estabilidade de cor semelhante à RAAQ, estando bem indicada como material de escolha para confecção de coroas provisórias.

PN0691 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de protocolos de acabamento pós preparo protético nas características superficiais em dentina
Bernardes P, Soares AG, Dolenkei KK, Pereira LM, Melo BI, Prudente MS, Raposo LHA
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou protocolos de acabamento em dentina após preparo protético. Terceiros molares receberam preparo com ponta diamantada (#3145) e os espécimes foram divididos de acordo com acabamento: PF- ponta diamantada FF; PS- pontas diamantadas sinterizadas; BM- brocas multilaminadas; PM- pedras montadas de óxido alumínio e carbeto de silício; SD- selamento dentinário imediato, OA- jateamento com óxido de alumínio e IU- insertos ultrassônicos. Espécimes foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia confocal à laser para avaliação da rugosidade superficial, em quatro regiões. Testes estatísticos foram realizados (α=0,05) detectando diferenças significantes para rugosidade superficial entre os grupos (p<0,05), sem diferença entre as regiões avaliadas, nem interação de grupos vs. região. Os grupos PF, OA e SD apresentaram maior rugosidade diferindo estatisticamente dos demais, mas não diferiram entre si. Em MEV, observou-se smear layer com morfologia semelhante nos grupos IU, BM, PS e OA com camada fina, uniforme e túbulos parcialmente obliterados. O grupo PF apresentou camada espessa, heterogênea e maior obliteração de túbulos. Em SD, os túbulos foram selados por material resinoso. As superfícies dos espécimes apresentaram diferentes padrões, PF apresentou maiores irregularidades, seguido dos grupos SD e PS. IU, BM, PM e PS apresentaram superfícies mais homogêneas.

Diferentes protocolos de acabamento em dentina influenciaram significativamente as características de superfície do substrato pós-preparo.

PN0692 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento e avaliação de formulações mucoadesivas bucais incorporadas com complexos de inclusão β-ciclodextrina e antifúngicos
Tozetto NM, Aenishanslin J, Sugio CYC, Garcia AAMN, Mattos MA, Neppelenbroek KH, Ferrari PC, Urban VM
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Urban VM, Neppelenbroek KH e Ferrari PC são responsáveis pelo pedido de patente BR 10 2019 007452 3, que trata da produção dos complexos de inclusão com β-ciclodextrina discutidos neste trabalho"

Géis mucoadesivos apresentam-se como uma alternativa promissora para o tratamento de lesões bucais, através da aplicação direta na região alvo específica e do aumento do tempo de contato da formulação com a mucosa oral. Além disso, quando associados a complexos de inclusão, a biodisponibilidade do fármaco para o tratamento pode ser otimizada. Dessa forma, este estudo desenvolveu e caracterizou mucoadesivos contendo nistatina (Nis) ou clorexidina (Clx) puras ou complexadas com β-ciclodextrina (βCD). Géis mucoadesivos com polímeros de quitosana (QS) e hidroxietilcelulose (HEC) foram desenvolvidos em diferentes combinações (QS1:HEC1, QS1:HEC3 e QS3:HEC1) e testados por meio de ensaios de mucoadesão e tempo de residência. Na sequência, em uma das formulações, foram incorporados os fármacos puros ou os complexados e novamente foi testada sua mucoadesão. Os resultados obtidos mostraram que QS1:HEC1 e QS3:HEC1 possuem adesividade significativamente maior do que a amostra QS1:HEC3 e o gel QS3:HEC1 apresentou permanência superior aos demais (p<0,05), sendo este o grupo incorporado com os fármacos. Os géis QS3:HEC1 incorporados com Nis ou Clx em suas formas puras ou complexadas apresentaram semelhança na mucoadesão, mas os valores foram menores quando comparados ao gel puro.

Apesar da redução na adesividade, a incorporação de fármacos complexados em géis mucoadesivos apresenta-se como uma boa estratégia para o tratamento de infecções bucais.

(Apoio: CNPq  N° 125321/2019-8  |  FAPESP  N° 07314-1/2017)
PN0693 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise mecânica de cerâmica infiltrada por polímero, após diferentes polimentos associados ou não a deposição de PECVD e termociclagem
Nascimento VA, Silva LS, Cruz KH, Albergardi ABS, Campaner M, Nagay BE, Rangel EC, Pesqueira AA
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, avaliamos as características estruturais e mecânicas da cerâmica infiltrada por polímero (VITA Enamic) em função de diferentes acabamentos associados ou não a deposição de filme por vapor químico melhorado por plasma (PECVD) após termociclagem (TC - 30.000 ciclos, 5-55ºC, 30s). Um total de 120 corpos de prova foram divididos em 4 grupos: apenas polimento mecânico (PM), apenas aplicação de selante fotopolimerizável (S), associação de PM ou S com PECVD (PM+PECVD e S+PECVD). Um reator de vidro foi utilizado para a aplicação do PECVD e um filme foi depositado sob uma atmosfera de 85% de monômero hexametildissiloxano (HMDSO) e 15% de argônio (Ar). A rugosidade superficial (Ra), energia livre superficial, microdureza vickers, resistência à flexão e módulo de elasticidade foram investigados antes e após a TC. O PECVD reduziu a rugosidade superficial quando associado ao PM, independente do período de TC, enquanto os demais grupos tiveram aumento da rugosidade (p<0,05). Os grupos S e S+PECVD apresentaram os menores valores de rugosidade. Houve aumento significativo na microdureza do grupo S+PECVD antes e após TC, em comparação com o grupo S. O PECVD reduziu a energia livre da superfície quando associado ao PM ou S, independente do período de TC (p<0,05). Não houve diferença significativa na resistência à flexão, independente do tratamento de superfície e TC.

Conclui-se que a aplicação de filme por vapor químico melhorado por plasma foi benéfica na rugosidade, energia de superfície e microdureza da cerâmica infiltrada por polímero.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/05134-1)
PN0694 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Métodos de avaliação da função mastigatória: Análise crítica da literatura selecionada
Rocha LLR, Araujo RZ, Moreira RS, Neves FD, Peixoto ACC, Santos FHPC, Zancopé K
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A mastigação é um processo fisiológico que envolve a fragmentação dos alimentos. O desempenho e a eficiência mastigatória são importantes para avaliar a função mastigatória, porém, são termos ambíguos e podem resultar em comparações imprecisas na literatura. O objetivo deste estudo foi identificar o mais apropriado método de avaliação da função mastigatória. A pesquisa foi realizada nas bases de dados MEDLINE, Science Direct, e Embase para artigos publicados desde 1990. Os artigos foram inicialmente selecionados baseados em seus títulos e resumos. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, 51 foram selecionados para análise completa e submetidos a avaliação quantitativa, qualitativa e análise/risco de viés. Testes de alimentos como Optocal e Optosil tiveram vantagens como confiabilidade e padronização, mas desvantagens como tempo de processamento de dados alto e dureza do material. A cera foi mencionada pela facilidade de mastigação, mas possui necessidade de manuseio do material e influência da temperatura. A goma de mascar exibiu fácil aplicação e boa confiabilidade. Balas de goma, cápsulas de fucsina e alimentos naturais ainda precisam de maior padronização.

Testes com Optosil e Optocal devem ser usados apenas para pacientes com alta performance mastigatória. Na tentativa de padronizar os métodos de avaliação da performance mastigatória, especialmente em ambientes clínicos, hospitalares e de pesquisa, o uso de goma de mascar parece ser o procedimento mais indicado devido à sua praticidade, baixo custo, reprodutibilidade e resultados fáceis.

PN0695 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Identificação dos sintomas de desconforto na cavidade anoftálmica e relação com indicadores sociodemográficos e clínicos
Makrakis LR, Almeida LL, Oliveira VC, Silva-Lovato CH
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi caracterizar os sintomas relacionados ao desconforto na cavidade anoftálmica e sua relação com indicadores sociodemográficos, clínicos e de hábitos. Foram recrutadas pessoas monoculares portadoras de prótese ocular (n=53), maiores de 18 anos, para aplicação de um questionário pré-validado e de um formulário geral. A estrutura do questionário foi avaliada pela análise de componentes principais e a relação dos sintomas com os indicadores foi avaliada pela razão de prevalência (RP) com intervalo de confiança (IC) em 95%. A maioria dos participantes tinham 50,6 ± 14,3 anos de idade, eram do sexo masculino (52,8%), e tinham algum problema de saúde (49,1%); O trauma foi a etiologia mais frequente (51,7%); grande parte foram tratados por evisceração e enucleação (28,8%). O uso de colírios lubrificantes (35,8%) e a higienização diária (47,2%) da prótese com sabonete neutro (48,1%) foram os cuidados mais reportados. Foi obtida uma estrutura de 6 componentes principais do questionário. A retenção e incômodo com a prótese (queixa) aumentaram o risco de desconforto geral no uso da prótese (RP: 12,37 ; IC:2,71-56,46), de coceira (RP: 4,12; IC:1,04-16,23), secura (RP: 6,20; IC: 1,53-25,04) e de secreção (RP: 11,5; IC: 1,36-97,85). A não higienização das mãos antes da manipulação aumentou em 5 vezes (IC: 1,47-17,00) o risco de secreção.

Portanto-conclui-se que os fatores relacionados à retenção e adaptação da prótese e a não higienização das mãos antes da manipulação da prótese aparentam influenciar nos diferentes sinais e sintomas da cavidade.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0696 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ação dos diferentes polimentos associados ou não a deposição de PECVD e do desafio erosivo nas propriedades mecânicas de resina nanocerâmica
Albergardi ABS, Silva LS, Nascimento VA, Cruz KH, Nagay BE, Mendonça IDN, Rangel EC, Pesqueira AA
Materiais odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, avaliamos as características estruturais e mecânicas da resina nanocerâmica (Cerasmart - GC) em função de diferentes acabamentos associados ou não a deposição de filme por vapor químico melhorado por plasma (PECVD) após termociclagem (TC- 30.000 ciclos, 5-55ºC,30 s). Um total de 120 corpos de prova foram divididos em 4 grupos: apenas polimento mecânico (PM), apenas aplicação de selante fotopolimerizável (S), associação de PM ou S com PECVD (PM+PECVD e S+PECVD). Um reator de vidro foi utilizado para a aplicação do PECVD e um filme foi depositado sob uma atmosfera de 85% de monômero hexametildissiloxano (HMDSO) e 15% de argônio (Ar). O desafio erosivo foi realizado com HCl 5% (pH = 2,0) por 273 h. A rugosidade superficial (Ra), energia livre superficial, microdureza Vickers, resistência à flexão e módulo de elasticidade foram investigados antes e após a TC. O PECVD foi capaz de reduzir a rugosidade superficial quando associado ao PM, mesmo após desafio erosivo, enquanto os demais grupos tiveram aumento da rugosidade (p<0,05). O PECVD reduziu a energia livre da superfície e o módulo de elasticidade quando associado ao PM ou S, independente do DE. (p<0,05). Houve aumento significativo da resistência à flexão em ambos os grupos associados ao PECVD, independente do DE.

Conclui-se que a aplicação de filme por vapor químico melhorado por plasma melhorou as características estruturais e mecânicas da resina nanocerâmica.

PN0697 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de cor de próteses faciais após protocolos de desinfecção com diferentes formulações contendo clorexidina
Silva MEB, Echevenguá MVF, Andrade JSR, Duque TM, Dias-Junior LCL, Soto AF, Quadros LCS, Badaró MM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar a estabilidade de cor de um elastômero para próteses faciais após diferentes protocolos de desinfecção. Sete grupos experimentais (n=15/ grupo) foram avaliados após imersão em água destilada (Controle, C), nanoclorexidina (NC), digluconato de clorexidina (DC) em diferentes concentrações, a 0,12% (DC0,12%), a 1% (DC1%), a 2% (DC2%) e DC a 2% (DC2%+T) e a 4% (DC4%+T) associados com tensoativos (T). As mensurações da estabilidade de cor (CieLab e NBS) foram realizadas no baseline, após 1, 3, 6, 9 e 12 meses simulados de desinfecção. As comparações intergrupo foram realizadas pelo teste de Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunn, e as intragrupo pelo teste de Friedman (p≤0,05). Após 1 mês, DC2% [1,05 (0,85 ; 1,4)] e DC1% [1,25 (0,57 ; 1,57)] causaram as menores alterações de cor (p<0,0001), enquanto que C [4,87 (4,51 ; 5,29)] e NC [4,13 (3,82 ; 4,34)] as maiores. No tempo final, NC [1,75 (1,26 ; 2,38)] causou as menores alterações de cor, sendo igual ao controle (NBS: notável). DC2% [5,36 (4,44 ; 5,76)], DC2%+T [4,81 (3,91 ; 5,66)] e DC4%+T [5,11 (4,28 ; 6,03)] apresentaram as maiores alterações de cor (p<0,0001), sendo iguais entre si. Longitudinalmente, houve aumento crescente da alteração de cor a partir de 6 meses até 12 meses (NBS: apreciável), para os grupos DC2%, DC2%+T e DC4%+T. Para NC, DC0,12% e DC1% não houve variação de cor dos 3 aos 6 meses de desinfecção.

Conclui-se que a nanoclorexidina propiciou maior estabilidade de cor ao longo do tempo, seguido da menor concentração do DC (0,12%). As maiores variações ocorreram para as maiores concentrações (2% e 4%).

PN0698 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Controle do bruxismo de vigília com ferramentas digitais e analógicas: Ensaio clínico randomizado controlado
Francisco MF, Macário HS, De la Torre Canales, G, Stuginski-Barbosa J, Poluha RL, Câmara-Souza MB
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As avaliações momentâneas ecológicas (AME) têm sido utilizadas como forma de quantificar e intervir no bruxismo de vigília (BV). Embora estudos mostrem que a AME pode ser aprimorada com o uso de aplicativos de celular, nem sempre as ferramentas digitais estão disponíveis. Sendo assim, ferramentas analógicas se apresentam como opção adjunta as ferramentas analógicas. Assim, o objetivo desse ensaio clínico randomizado controlado foi avaliar a eficácia da associação de ferramentas digitais e analógicas para o controle do BV. Para isto, foram incluídos 72 estudantes de odontologia cursando os últimos 2 anos. Eles foram aleatoriamente divididos em 3 grupos: G1, 30 dias utilizando ferramentas digitais e analógicas (n = 24); G2, 30 dias usando apenas o recurso digital; e G3, que inicialmente usou por 15 dias apenas a ferramenta digital e depois adicionou a ferramenta analógica por mais 15 dias (n = 24). O recurso digital foi o aplicativo de celular "desencoste os dentes" e o analógico foi um papel adesivo com lembretes sobre evitar comportamentos do BV. Os dados foram coletados por 30 dias, e um mínimo de 60% de respostas válidas era necessário para ser incluído. Os dados foram analizados pelo ANOVA e teste de Tukey (α = 0,05). A taxa média de resposta aos alertas foi de 60,13 ± 0,11%. O G1 apresentou a menor média de BV entre os grupos, com diferença significativa comparada ao G2 (p<0,05). Ainda, em G3, após introduzir a ferramenta analógica, houve redução significativa do BV (p<0.001).

Pode-se concluir que a combinação de métodos é melhor que um método isolado, levando a redução do BV.