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PN0691 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação de protocolos de acabamento pós preparo protético nas características superficiais em dentina
Bernardes P, Soares AG, Dolenkei KK, Pereira LM, Melo BI, Prudente MS, Raposo LHA
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou protocolos de acabamento em dentina após preparo protético. Terceiros molares receberam preparo com ponta diamantada (#3145) e os espécimes foram divididos de acordo com acabamento: PF- ponta diamantada FF; PS- pontas diamantadas sinterizadas; BM- brocas multilaminadas; PM- pedras montadas de óxido alumínio e carbeto de silício; SD- selamento dentinário imediato, OA- jateamento com óxido de alumínio e IU- insertos ultrassônicos. Espécimes foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia confocal à laser para avaliação da rugosidade superficial, em quatro regiões. Testes estatísticos foram realizados (α=0,05) detectando diferenças significantes para rugosidade superficial entre os grupos (p<0,05), sem diferença entre as regiões avaliadas, nem interação de grupos vs. região. Os grupos PF, OA e SD apresentaram maior rugosidade diferindo estatisticamente dos demais, mas não diferiram entre si. Em MEV, observou-se smear layer com morfologia semelhante nos grupos IU, BM, PS e OA com camada fina, uniforme e túbulos parcialmente obliterados. O grupo PF apresentou camada espessa, heterogênea e maior obliteração de túbulos. Em SD, os túbulos foram selados por material resinoso. As superfícies dos espécimes apresentaram diferentes padrões, PF apresentou maiores irregularidades, seguido dos grupos SD e PS. IU, BM, PM e PS apresentaram superfícies mais homogêneas.
Diferentes protocolos de acabamento em dentina influenciaram significativamente as características de superfície do substrato pós-preparo.
PN0692 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Desenvolvimento e avaliação de formulações mucoadesivas bucais incorporadas com complexos de inclusão β-ciclodextrina e antifúngicos
Tozetto NM, Aenishanslin J, Sugio CYC, Garcia AAMN, Mattos MA, Neppelenbroek KH, Ferrari PC, Urban VM
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Autodeclarado "
Urban VM, Neppelenbroek KH e Ferrari PC são responsáveis pelo pedido de patente BR 10 2019 007452 3, que trata da produção dos complexos de inclusão com β-ciclodextrina discutidos neste trabalho"
Géis mucoadesivos apresentam-se como uma alternativa promissora para o tratamento de lesões bucais, através da aplicação direta na região alvo específica e do aumento do tempo de contato da formulação com a mucosa oral. Além disso, quando associados a complexos de inclusão, a biodisponibilidade do fármaco para o tratamento pode ser otimizada. Dessa forma, este estudo desenvolveu e caracterizou mucoadesivos contendo nistatina (Nis) ou clorexidina (Clx) puras ou complexadas com β-ciclodextrina (βCD). Géis mucoadesivos com polímeros de quitosana (QS) e hidroxietilcelulose (HEC) foram desenvolvidos em diferentes combinações (QS1:HEC1, QS1:HEC3 e QS3:HEC1) e testados por meio de ensaios de mucoadesão e tempo de residência. Na sequência, em uma das formulações, foram incorporados os fármacos puros ou os complexados e novamente foi testada sua mucoadesão. Os resultados obtidos mostraram que QS1:HEC1 e QS3:HEC1 possuem adesividade significativamente maior do que a amostra QS1:HEC3 e o gel QS3:HEC1 apresentou permanência superior aos demais (p<0,05), sendo este o grupo incorporado com os fármacos. Os géis QS3:HEC1 incorporados com Nis ou Clx em suas formas puras ou complexadas apresentaram semelhança na mucoadesão, mas os valores foram menores quando comparados ao gel puro.
Apesar da redução na adesividade, a incorporação de fármacos complexados em géis mucoadesivos apresenta-se como uma boa estratégia para o tratamento de infecções bucais.
(Apoio: CNPq N° 125321/2019-8 | FAPESP N° 07314-1/2017)
PN0693 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Análise mecânica de cerâmica infiltrada por polímero, após diferentes polimentos associados ou não a deposição de PECVD e termociclagem
Nascimento VA, Silva LS, Cruz KH, Albergardi ABS, Campaner M, Nagay BE, Rangel EC, Pesqueira AA
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Neste estudo, avaliamos as características estruturais e mecânicas da cerâmica infiltrada por polímero (VITA Enamic) em função de diferentes acabamentos associados ou não a deposição de filme por vapor químico melhorado por plasma (PECVD) após termociclagem (TC - 30.000 ciclos, 5-55ºC, 30s). Um total de 120 corpos de prova foram divididos em 4 grupos: apenas polimento mecânico (PM), apenas aplicação de selante fotopolimerizável (S), associação de PM ou S com PECVD (PM+PECVD e S+PECVD). Um reator de vidro foi utilizado para a aplicação do PECVD e um filme foi depositado sob uma atmosfera de 85% de monômero hexametildissiloxano (HMDSO) e 15% de argônio (Ar). A rugosidade superficial (Ra), energia livre superficial, microdureza vickers, resistência à flexão e módulo de elasticidade foram investigados antes e após a TC. O PECVD reduziu a rugosidade superficial quando associado ao PM, independente do período de TC, enquanto os demais grupos tiveram aumento da rugosidade (p<0,05). Os grupos S e S+PECVD apresentaram os menores valores de rugosidade. Houve aumento significativo na microdureza do grupo S+PECVD antes e após TC, em comparação com o grupo S. O PECVD reduziu a energia livre da superfície quando associado ao PM ou S, independente do período de TC (p<0,05). Não houve diferença significativa na resistência à flexão, independente do tratamento de superfície e TC.
Conclui-se que a aplicação de filme por vapor químico melhorado por plasma foi benéfica na rugosidade, energia de superfície e microdureza da cerâmica infiltrada por polímero.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2021/05134-1)
PN0694 - Painel Aspirante
Área:
6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Métodos de avaliação da função mastigatória: Análise crítica da literatura selecionada
Rocha LLR, Araujo RZ, Moreira RS, Neves FD, Peixoto ACC, Santos FHPC, Zancopé K
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A mastigação é um processo fisiológico que envolve a fragmentação dos alimentos. O desempenho e a eficiência mastigatória são importantes para avaliar a função mastigatória, porém, são termos ambíguos e podem resultar em comparações imprecisas na literatura. O objetivo deste estudo foi identificar o mais apropriado método de avaliação da função mastigatória. A pesquisa foi realizada nas bases de dados MEDLINE, Science Direct, e Embase para artigos publicados desde 1990. Os artigos foram inicialmente selecionados baseados em seus títulos e resumos. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, 51 foram selecionados para análise completa e submetidos a avaliação quantitativa, qualitativa e análise/risco de viés. Testes de alimentos como Optocal e Optosil tiveram vantagens como confiabilidade e padronização, mas desvantagens como tempo de processamento de dados alto e dureza do material. A cera foi mencionada pela facilidade de mastigação, mas possui necessidade de manuseio do material e influência da temperatura. A goma de mascar exibiu fácil aplicação e boa confiabilidade. Balas de goma, cápsulas de fucsina e alimentos naturais ainda precisam de maior padronização.
Testes com Optosil e Optocal devem ser usados apenas para pacientes com alta performance mastigatória. Na tentativa de padronizar os métodos de avaliação da performance mastigatória, especialmente em ambientes clínicos, hospitalares e de pesquisa, o uso de goma de mascar parece ser o procedimento mais indicado devido à sua praticidade, baixo custo, reprodutibilidade e resultados fáceis.
PN0695 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Identificação dos sintomas de desconforto na cavidade anoftálmica e relação com indicadores sociodemográficos e clínicos
Makrakis LR, Almeida LL, Oliveira VC, Silva-Lovato CH
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta pesquisa foi caracterizar os sintomas relacionados ao desconforto na cavidade anoftálmica e sua relação com indicadores sociodemográficos, clínicos e de hábitos. Foram recrutadas pessoas monoculares portadoras de prótese ocular (n=53), maiores de 18 anos, para aplicação de um questionário pré-validado e de um formulário geral. A estrutura do questionário foi avaliada pela análise de componentes principais e a relação dos sintomas com os indicadores foi avaliada pela razão de prevalência (RP) com intervalo de confiança (IC) em 95%. A maioria dos participantes tinham 50,6 ± 14,3 anos de idade, eram do sexo masculino (52,8%), e tinham algum problema de saúde (49,1%); O trauma foi a etiologia mais frequente (51,7%); grande parte foram tratados por evisceração e enucleação (28,8%). O uso de colírios lubrificantes (35,8%) e a higienização diária (47,2%) da prótese com sabonete neutro (48,1%) foram os cuidados mais reportados. Foi obtida uma estrutura de 6 componentes principais do questionário. A retenção e incômodo com a prótese (queixa) aumentaram o risco de desconforto geral no uso da prótese (RP: 12,37 ; IC:2,71-56,46), de coceira (RP: 4,12; IC:1,04-16,23), secura (RP: 6,20; IC: 1,53-25,04) e de secreção (RP: 11,5; IC: 1,36-97,85). A não higienização das mãos antes da manipulação aumentou em 5 vezes (IC: 1,47-17,00) o risco de secreção.
Portanto-conclui-se que os fatores relacionados à retenção e adaptação da prótese e a não higienização das mãos antes da manipulação da prótese aparentam influenciar nos diferentes sinais e sintomas da cavidade.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN0696 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Ação dos diferentes polimentos associados ou não a deposição de PECVD e do desafio erosivo nas propriedades mecânicas de resina nanocerâmica
Albergardi ABS, Silva LS, Nascimento VA, Cruz KH, Nagay BE, Mendonça IDN, Rangel EC, Pesqueira AA
Materiais odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Neste estudo, avaliamos as características estruturais e mecânicas da resina nanocerâmica (Cerasmart - GC) em função de diferentes acabamentos associados ou não a deposição de filme por vapor químico melhorado por plasma (PECVD) após termociclagem (TC- 30.000 ciclos, 5-55ºC,30 s). Um total de 120 corpos de prova foram divididos em 4 grupos: apenas polimento mecânico (PM), apenas aplicação de selante fotopolimerizável (S), associação de PM ou S com PECVD (PM+PECVD e S+PECVD). Um reator de vidro foi utilizado para a aplicação do PECVD e um filme foi depositado sob uma atmosfera de 85% de monômero hexametildissiloxano (HMDSO) e 15% de argônio (Ar). O desafio erosivo foi realizado com HCl 5% (pH = 2,0) por 273 h. A rugosidade superficial (Ra), energia livre superficial, microdureza Vickers, resistência à flexão e módulo de elasticidade foram investigados antes e após a TC. O PECVD foi capaz de reduzir a rugosidade superficial quando associado ao PM, mesmo após desafio erosivo, enquanto os demais grupos tiveram aumento da rugosidade (p<0,05). O PECVD reduziu a energia livre da superfície e o módulo de elasticidade quando associado ao PM ou S, independente do DE. (p<0,05). Houve aumento significativo da resistência à flexão em ambos os grupos associados ao PECVD, independente do DE.
Conclui-se que a aplicação de filme por vapor químico melhorado por plasma melhorou as características estruturais e mecânicas da resina nanocerâmica.
PN0697 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estabilidade de cor de próteses faciais após protocolos de desinfecção com diferentes formulações contendo clorexidina
Silva MEB, Echevenguá MVF, Andrade JSR, Duque TM, Dias-Junior LCL, Soto AF, Quadros LCS, Badaró MM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi analisar a estabilidade de cor de um elastômero para próteses faciais após diferentes protocolos de desinfecção. Sete grupos experimentais (n=15/ grupo) foram avaliados após imersão em água destilada (Controle, C), nanoclorexidina (NC), digluconato de clorexidina (DC) em diferentes concentrações, a 0,12% (DC0,12%), a 1% (DC1%), a 2% (DC2%) e DC a 2% (DC2%+T) e a 4% (DC4%+T) associados com tensoativos (T). As mensurações da estabilidade de cor (CieLab e NBS) foram realizadas no baseline, após 1, 3, 6, 9 e 12 meses simulados de desinfecção. As comparações intergrupo foram realizadas pelo teste de Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunn, e as intragrupo pelo teste de Friedman (p≤0,05). Após 1 mês, DC2% [1,05 (0,85 ; 1,4)] e DC1% [1,25 (0,57 ; 1,57)] causaram as menores alterações de cor (p<0,0001), enquanto que C [4,87 (4,51 ; 5,29)] e NC [4,13 (3,82 ; 4,34)] as maiores. No tempo final, NC [1,75 (1,26 ; 2,38)] causou as menores alterações de cor, sendo igual ao controle (NBS: notável). DC2% [5,36 (4,44 ; 5,76)], DC2%+T [4,81 (3,91 ; 5,66)] e DC4%+T [5,11 (4,28 ; 6,03)] apresentaram as maiores alterações de cor (p<0,0001), sendo iguais entre si. Longitudinalmente, houve aumento crescente da alteração de cor a partir de 6 meses até 12 meses (NBS: apreciável), para os grupos DC2%, DC2%+T e DC4%+T. Para NC, DC0,12% e DC1% não houve variação de cor dos 3 aos 6 meses de desinfecção.
Conclui-se que a nanoclorexidina propiciou maior estabilidade de cor ao longo do tempo, seguido da menor concentração do DC (0,12%). As maiores variações ocorreram para as maiores concentrações (2% e 4%).
PN0698 - Painel Aspirante
Área:
6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Controle do bruxismo de vigília com ferramentas digitais e analógicas: Ensaio clínico randomizado controlado
Francisco MF, Macário HS, De la Torre Canales, G, Stuginski-Barbosa J, Poluha RL, Câmara-Souza MB
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As avaliações momentâneas ecológicas (AME) têm sido utilizadas como forma de quantificar e intervir no bruxismo de vigília (BV). Embora estudos mostrem que a AME pode ser aprimorada com o uso de aplicativos de celular, nem sempre as ferramentas digitais estão disponíveis. Sendo assim, ferramentas analógicas se apresentam como opção adjunta as ferramentas analógicas. Assim, o objetivo desse ensaio clínico randomizado controlado foi avaliar a eficácia da associação de ferramentas digitais e analógicas para o controle do BV. Para isto, foram incluídos 72 estudantes de odontologia cursando os últimos 2 anos. Eles foram aleatoriamente divididos em 3 grupos: G1, 30 dias utilizando ferramentas digitais e analógicas (n = 24); G2, 30 dias usando apenas o recurso digital; e G3, que inicialmente usou por 15 dias apenas a ferramenta digital e depois adicionou a ferramenta analógica por mais 15 dias (n = 24). O recurso digital foi o aplicativo de celular "desencoste os dentes" e o analógico foi um papel adesivo com lembretes sobre evitar comportamentos do BV. Os dados foram coletados por 30 dias, e um mínimo de 60% de respostas válidas era necessário para ser incluído. Os dados foram analizados pelo ANOVA e teste de Tukey (α = 0,05). A taxa média de resposta aos alertas foi de 60,13 ± 0,11%. O G1 apresentou a menor média de BV entre os grupos, com diferença significativa comparada ao G2 (p<0,05). Ainda, em G3, após introduzir a ferramenta analógica, houve redução significativa do BV (p<0.001).
Pode-se concluir que a combinação de métodos é melhor que um método isolado, levando a redução do BV.
PN0699 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Levantamento da produção de próteses em laboratórios de Araraquara e região
Saggioro ACB, Silva JS, Salomão R, Pinelli LAP
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As próteses livres de metal têm sido cada vez mais utilizadas em reabilitações orais em função da demanda estética e pela facilidade de fabricação por manufatura subtrativa, o que gera preocupações com o manejo e seus resíduos. Este estudo foi realizou um levantamento dos materiais cerâmicos mais utilizados para produção de próteses dentais e como é feito o descarte dos resíduos cerâmicos gerados pelos laboratórios por meio do envio de formulário eletrônico para os laboratórios de próteses dentárias da região de Araraquara-SP. O formulário continha questões abordando informações como tipos de prótese e maneira como o descarte é feito, sendo que vinte e nove respostas foram enviadas, verificou-se que o tipo de material mais utilizado na produção de próteses fixas unitárias é o dissilicato de lítio monolítico (95%), já os menos utilizados são as resinas compostas (2,5%) e as cerâmicas híbridas (2,5%). As próteses metalocerâmicas são as mais utilizadas para confecção de próteses fixas múltiplas (75,9%). Quanto ao modo de descarte dos resíduos cerâmicos, grande parte é descartada em lixo comum (41,4%) embora 37,9% fazem o descarte em lixo específico, além disso 10,3 % dos laboratórios guardam os resíduos gerados, e outros 10,3% não mencionaram como o descarte é feito.
Conclui-se que apesar da crescente utilização de próteses livre de metal, grande parte dos resíduos cerâmicos é descartada indiscriminadamente, indicando grande potencial para coleta seletiva e reaproveitamento.
PN0700 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Métodos econômicos para obtenção de modelos digitais de pacientes desdentados: opções além do scanner 3D
Cordeiro JVC, Reginaldo I, Fantinel LA, Zatt FP, Silva TSO, Caldas RA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do projeto foi avaliar a precisão de diferentes métodos de fotogrametria utilizados no escaneamento tridimensional de modelos odontológicos edêntulos superiores. Foi desenvolvido e validado um protocolo de fotogrametria com tecnologia livre e gratuita utilizando como base o Projeto OpenScan v2 e software Agisoft Metashape Standard v.1.8.2. Para isso, foi confeccionado um modelo de gesso a partir de manequim odontológico edêntulo para confecção de prótese total removível. Esse modelo foi escaneado por quatro métodos diferentes: (a) scanner de bancada para servir de modelo de referência e (b) câmera DSLR associado ao OpenScan, (c) vídeo com celular e (d) fotos com celular, como modelos experimentais. A precisão dos modelos experimentais foi mensurada em 100.000 pontos distintos com auxílio do software CloudCompare v.2.13 por sobreposição das nuvens de pontos. Os modelos experimentais apresentaram similaridade com o modelo de referência, apresentando média de diferença de -0,015mm (±0,114) para os modelos obtidos por câmera DSLR, 0,025mm (±0,0117) para vídeo com celular e 0,076mm (±0,173) para fotografias com celular. Em análise qualitativa, os modelos realizados a partir de celular apresentaram maiores discrepâncias em região de fundo de vestíbulo e palato duro.
Conclui-se que os métodos de fotogrametria estudados apresentam precisão suficiente para escaneamento de modelos edêntulos, com possível aplicação em etapas de confecção de próteses totais.