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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 651 a 660


PN0576 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da Pandemia de Covid-19 na Evasão Discente em Cursos Superiores de Saúde em uma Universidade Pública Brasileira
Felix LHP, Cavalcante PK, Bezerra HKF, Santos MF, Perez DEC, Pontual MLA, Feitosa DS, Ramos-Perez FMM
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho teve como objetivo investigar a evasão em cursos de saúde de uma Universidade Pública do Nordeste Brasileiro durante a pandemia. Foi realizado um estudo transversal descritivo, através do envio de um questionário por e-mail aos alunos dos cursos de Saúde da Universidade Federal de Pernambuco Campus Recife. Os dados foram tabulados e submetidos ao teste do qui-quadrado, Kolmogorov-Smirorv, Mann-Whitney e regressão logística binária, tendo-se como variável dependente a evasão, com um nível de significância de 0,05. A análise da média de evasão anual demonstrou um aumento durante a pandemia em 11 dos 12 cursos incluídos na pesquisa. Dos 626 estudantes que participaram da pesquisa, 571 (91,21%) estavam matriculados e 55 (8,8%) evadidos, 433 (69,17%) eram do gênero feminino, 6 (0,96%) participantes não se reconheciam como masculino ou feminino. As variáveis gênero, relacionamento conjugal, renda familiar, relacionamento com os colegas, informações anteriores ao ingresso sobre o curso, vocação, qualidade do curso, reprovação ou notas baixas foram significativas quanto à evasão (p≤0,02). Dos 571 alunos matriculados, 183 (32%) relataram uma propensão à evasão que surgiu durante a pandemia.

Conclui-se que foi alta a taxa de evasão e de propensão a evasão. O gênero, relacionamento conjugal, renda familiar, relacionamento com os colegas, ter informações suficientes sobre o curso antes de ingressá-lo, vocação, qualidade do curso, reprovação ou notas baixas, interferem quanto à evasão, já a idade, curso escolhido e escolaridade dos pais, não interferem.

PN0577 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

História da cárie e a doença periodontal: uma análise a partir de um estudo de coorte no município de Sobral, Ceará
Filgueira AA, Aquino IS, Barbosa JLA, Beserra MFN, Silva RADA, Teixeira AKM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho tem por objetivo avaliar a história da cárie dentária e as condições periodontais de um grupo populacional residente no município de Sobral, Ceará, em um intervalo de 10 anos. Trata-se de um estudo de coorte de saúde bucal que se iniciou no ano 2000 e que, atualmente, está conduzindo a sua quarta etapa de coleta de dados. Para o presente estudo, utilizou-se os dados coletados em 2012 (n = 482) e 2022 (n =236), quando a população estava na faixa etária de 17 a 21 anos e de 27 a 31 anos, respectivamente. Utilizou-se como variáveis o índice CPOD (número de dentes cariados, perdidos e obturados) e seus componentes, bem como a presença de sangramento gengival, cálculo dentário e bolsa periodontal. A média do índice CPOD aumentou de 4,81 para 7,84, sendo os componentes restaurados e perdidos os que tiveram o maior aumento percentual, representando um percentual em torno de 115% e 147%, respectivamente. Quanto às doenças periodontais, a média de sextantes afetados com sangramento, cálculo e bolsas pouco se alterou, entretanto, percebe-se uma redução no percentual de pessoas afetadas, principalmente em relação as duas primeiras condições citadas.

Pode-se concluir que, no período e na população estudados, o caráter crônico da doença periodontal não conseguiu avançar no intervalo de tempo analisado. Por outro lado, o tratamento mutilador da cárie dentária ainda é presente na prática clínica do odontólogo.

PN0578 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tendência temporal e fatores associados à prematuridade em série histórica de nascidos vivos de Curitiba - PR, entre 2000 e 2017.
Silva MFC, Rocha JS, Baldani MH, Moysés SJ, Ignácio SA, Carvalho DR, Werneck RI
Programa de Pós-Graduação em Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Saúde materno-infantil é uma estratégia de combate a iniquidades. No Brasil, considera-se como prematura a criança nascida antes da 37ª semana de gestação. Em Curitiba (PR), a Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, desde 1999, busca ampliar o cuidado às gestantes e crianças. Este estudo objetiva analisar fatores associados à prematuridade em uma série histórica de nascidos vivos e identificar desigualdades na tendência de nascimentos prematuros. Utilizou-se dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (2000 a 2017) observando-se as variáveis: sexo do bebê; idade, escolaridade e estado civil da mãe; idade gestacional no parto; gestação única ou múltipla e acompanhamento pré-natal. Pelo software SPSS (versão 25.0), obtiveram-se prevalências anuais de prematuridade total e por variáveis. As análises usaram regressão linear de Log de Poisson (razões de prevalência com intervalos de confiança de 95% (p<0,05), bivariada e ajustada pelo ano) e de Prais - Winsten (análise de tendência, sendo as variações anuais verificadas pela análise do coeficiente de regressão intervalos de confiança de 95% (p<0,05)).

A prevalência encontrada foi de 7,5%, com tendência crescente e variação anual de 2,6% (p<0,001). Maiores prevalências foram verificadas em recém-natos do sexo masculino, gestações múltiplas, menos que 6 ou nenhuma consulta de pré-natal e mães acima de 35 anos de idade e com muito baixa escolaridade. Identificou-se desigualdades nas tendências. Verificou-se aumento nos registros de prematuros no SINASC e associação com condições sociodemográficas e o pré-natal.

PN0579 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do impacto do desempenho motor fino na higiene bucal de crianças e fatores associados
Santos PR, Zavarize CE, Livio MV, Bitencourt GR, Barros AS, Carneiro DPA, Meneghim MC, Vedovello SAS
Programa de pós graduação em odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do desempenho motor fino na higiene bucal de crianças e os fatores que estão associados. Estudo transversal realizado com crianças de 5 á 6 anos de idade de ambos os sexos participantes de um projeto de extensão universitária na cidade de Araras-SP. Os pais e crianças foram convidados a participar do estudo após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e responderam um questionário para avaliação sociodemográfica e comportamental das crianças, foram realizadas avaliação bucal para identificação da higiene bucal por meio do índice de placa corada pelo Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS) além da avaliação do desempenho motor fino pela Escada de Desenvolvimento Motor. A análise estatística foi realizada por meio do grau de associação entre cada variável e o desfecho (higiene bucal) foi estimado pelos odds ratios (OR) e os respectivos intervalos de confiança (IC95%), as estimativas foram realizadas a partir dos coeficientes dos modelos de regressão logística, ajustados para cada variável independente. Este estudo mostrou que crianças brancas (OR=4,80; IC95%: 1,18-19,60) e que usam algum tipo de sucção de bico (OR=5,42; IC95%: 1,07-27,43), apresentaram pior higiene bucal p<0,05, e que crianças com pior desempenho motor fino não apresentaram associação significativas com pior higiene bucal.

Conclui-se que crianças brancas que fazem uso de bicos apresentam pior higiene bucal e que o desempenho motor fino não esteve associado com a higiene bucal.

PN0580 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Saúde Bucal: Conhecimento dos Usuários de Redes Sociais Digitais
Pinheiro IHS, Schwingel RA, Martins IJ, Yamaguchi MU
Programa de Pós Graduação Strictu Senso CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A saúde bucal pode ser definida como a capacidade do indivíduo de exercer a fala, a capacidade olfativa, degustar, sorrir e mastigar sem dores ou desconforto. Contudo, as doenças bucais possuem alta prevalência e são consideradas um importante problema de saúde pública. Trata-se de estudo exploratório, descritivo e transversal realizado com usuários das redes sociais digitais. A amostra do estudo foi composta por participantes com idade de 18 anos ou mais que aceitaram voluntariamente participar da pesquisa. O estudo foi desenvolvido no ambiente online das redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp. Elaborou-se um questionário baseado em estudos anteriores para avaliação do conhecimento sobre saúde bucal, contendo 10 questões estruturadas com respostas fechadas. Os dados obtidos foram utilizados para comparação com o levantamento nacional de saúde bucal: o Projeto SB Brasil 2020. A amostra final contou com 502 participantes e mostrou que a população estudada apresenta um índice elevado de conhecimento sobre a saúde bucal. Todos os respondentes obtiveram no mínimo 5 pontos, em uma escala de 0 a 10, sendo que a maior parte obteve 9 pontos.

Conclui-se com base nesses resultados e nos dados do Projeto SB Brasil 2020 que os usuários de redes sociais digitais têm um alto nível de conhecimento sobre saúde bucal, mais que ainda é necessário permitir que esse conhecimento seja aplicado no dia a dia dos participantes de forma que isso seja levado para a prática diária e resulte na melhora contínua dos dados nacionais e que embase políticas nacionais de promoção da saúde bucal.

PN0582 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento de profissionais de enfermagem intensivistas sobre saúde bucal de pacientes internados em um Hospital do Amazonas - Brasil
Mendonça LFA, Benedetto M, Dias GM, Santos RTP, Capela IRTCS, Sales-Peres SHC, Rosa MRP, Meira GF
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os cuidados com a higiene oral, como a escovação e a utilização de fio dental são manobras efetivas para a manutenção da saúde, pois a cavidade bucal é uma das vias para entrada de microrganismos para o corpo humano. Desta forma, para pacientes críticos hospitalizados essa responsabilidade passa a ser das equipes das Unidades de Terapia Intensiva. Dentro desta perspectiva, o objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento de profissionais da enfermagem sobre os cuidados em saúde bucal, associado as condições orais dos pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva UTI no município de Manaus, por meio de um estudo transversal, quanti e qualitativo que se desenvolveu no ano de 2022, através de questionários auto-aplicados e aplicação do Índice de Placa Visível-IPV nos pacientes internados na UTI. Os relatos das entrevistas foram interpretados pela análise de conteúdo de Bardin software ATLAS.ti e as análises descritivas e inferências foram realizadas pelo software JAMOVI. Participaram da pesquisa 13 profissionais, sendo 69.2 % do gênero feminino, e 8 pacientes, 62.5 % do gênero masculino. Apenas 2 profissionais não sabiam identificar alterações bucais nos pacientes e 7 receberam treinamento sobre higiene bucal de pacientes críticos. O cuidado e a atenção com a higiene bucal desses pacientes foram relatados como importante pelos profissionais, evitando agravamento na saúde sistêmica.

Todavia, constatou-se que apesar da realização da higiene da cavidade oral com gaze e clorexidina a média do IPV dos pacientes foi de 64,09%.

PN0584 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento e práticas de fitoterapia: estudo-piloto transversal com pacientes odontológicos de uma universidade
Oliveira MDS, Mendes LS, Campos TT, Michel-Crosato E, Biazevic MGH, Shinkai RSA
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos (PM/MF) têm sido usados para problemas de saúde há milênios, inclusive em saúde bucal. Este estudo-piloto com pacientes odontológicos avaliou conhecimento e práticas de fitoterapia e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QV). Uma amostra de conveniência foi selecionada entre pacientes de clínicas de prótese da FOUSP, em São Paulo-SP, segundo critérios de elegibilidade. Com um questionário estruturado, foram coletados dados sociodemográficos, de saúde, conhecimento e práticas de fitoterapia, e QV (OHIP-14). Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Do total de 70 participantes (43 mulheres), com 55±13 anos, 42 (60%) usavam PM/MF e 41 (58%) obtiveram conhecimento informal de familiares e amigos. Houve uso de chá/infusões, óleos, extratos, cápsulas e garrafadas para vários problemas de saúde. Apenas 13 pacientes (18%) relataram prescrição profissional. Nos testes de Qui-quadrado, uso de PM/MF foi associado somente a conhecimento informal de familiares e amigos (P<0.05). OHIP-14 (mediana=15) não foi associado a uso de PM/MF (teste U de Mann-Whitney; P>0.05).

Pode-se concluir que adultos com conhecimento informal de familiares e amigos usam mais fitoterapia. Fatores sociodemográficos e QV não estão relacionados com uso de PM/MF, que é frequente.

PN0585 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Educação baseada em competências: Avaliação do processo de implementação nas disciplinas compartilhadas da escola ciências da vida
Paula KMS, Gonçalves JRSN, Werneck RI
PPGO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi analisar o processo de ensino baseado em competências em disciplinas compartilhadas entre cursos da escola Ciências da Vida no segundo semestre de 2019 da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. O método utilizado foi um questionário semiestruturado com 10 perguntas divididas entre as matérias compartilhadas, que foram respondidos por 11 cursos. Para a realização do estudo foram escolhidos os cursos que obtiveram participação superior a 70% nas disciplinas. Para que os alunos pudessem responder a pesquisa, foi utilizada a plataforma Google Forms com as matérias compartilhadas entre os cursos e perguntas específicas para cada disciplina. Dentre as disciplinas escolhidas, foram obtidas 73 respostas: 24 do curso de psicologia, 26 do curso de nutrição e 23 de gastronomia. Os estudantes perceberam que o mercado de trabalho tem procurado profissionais que sejam capazes de resolver divergências com outras áreas multidisciplinares. Dentre as disciplinas, afirmaram que o aprendizado quando compartilhado com outros cursos traz benefícios ao aprendizado, excluindo a divisão entre teoria e prática, tendo assim a aprendizagem mais sólida e eficaz.

A grande demanda por reformulações dos métodos de aprendizagem vem sendo mais requisitados. A busca por união entre prática e teoria é percebida por todos os profissionais, sendo uma demanda para o mercado de trabalho, e novas metodologias têm sido implementadas na Universidade.

PN0586 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de vida relacionada à disfunção temporomandibular em adultos de Sobral - CE: um estudo de prevalência aninhado à coorte
Aquino IS, Filgueira AA, Barbosa JLA, Beserra MFN, Teixeira AKM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As Disfunções Temporomandibulares (DTM) constituem alterações clínicas que refletem a 2ª maior causa de dor orofacial. Embora a ocorrência esteja relacionada a aspectos biológicos e contextuais, sua etiologia não é totalmente compreendida, o que pode afetar a eficiência das ações de saúde e, consequentemente, a qualidade de vida. O objetivo foi investigar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal de adultos com disfunção temporomandibular durante a pandemia da COVID-19 no município de Sobral-CE. Trata-se de um estudo transversal cuja amostra incluiu adultos participantes da 4ª onda da coorte de Sobral-CE. A DTM foi avaliada utilizando o Índice Anamnésico de Fonseca e a qualidade de vida foi quantificada pelo OHIP-14 (Oral Health Impact Profile). Coletaram-se, ainda, dados sociodemográficos. Os indivíduos foram localizados por busca ativa. As entrevistas foram realizadas em unidades de atenção primária ou em domicílios. Os dados foram analisados no software SPSS. Adotou-se nível de significância de 5%. A qualidade de vida teve os piores índices nas pessoas que relataram DTM ou dor orofacial durante a pandemia. Algum grau de DTM foi relatado em 58,26% da amostra, estando este associado a não recebimento de auxílios governamentais (p=0,03), situação ocupacional (p=0,01) e presença de dor orofacial na pandemia (p=0,02).

Conclui-se que são necessárias ações de saúde com maior direcionamento assistencial para DTM, especialmente no que concerne aos fatores socioeconômicos.

PN0587 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Posicionamento de dentistas Brasileiros frente ao atendimento odontológico de pacientes com deficiência cognitiva ou sistêmica
Sales SC, Kort-Kamp LM, Jural LA, Marques VO, Maia LC, Portela MB, Perazzo MF, Castro GFBA
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar, em um questionário on-line, cirurgiões-dentistas (CDs) frente ao atendimento odontológico de pessoas com deficiência (PcD) com déficit cognitivo (PcCogn) versus com comprometimento sistêmico (PcSist). Os CDs foram convidados através das redes sociais, por meio de uma amostragem em bola de neve. Coletaram-se dados sociodemográficos, profissionais e posicionamentos frente ao atendimento. O qui-quadrado foi empregado para comparação entre PcCogn e PcSist. A amostra final foi 852 CDs de todos as regiões do Brasil, tendo a maioria (51,6%) até 10 anos de formado. Metade (50,1%) relatou que raramente ou nunca atendem PcCogn e 33,1% PcSist. Entre aqueles que atendem, apenas 23,4% atendem frequentemente PcCogn enquanto que com PcSist essa frequência é de 40% (p<0,001). Os CDs relatam sentir-se mais desconfortáveis quando o paciente tem déficit cognitivo (63,2%), comparando quando é PcSist (36,8%; p<0,001). Quanto às técnicas de manejo do comportamento, os participantes discordam que a anestesia geral seja melhor tipo de tratamento tanto para PcCogn (51,3%) quanto para PcSist (61,3%), mas entre os que concordam, essa afirmativa é mais válida para PcCogn (p=0,014). Já a sedação com óxido nitroso foi considerada uma alternativa melhor, principalmente para PcCogn (p=0,026). Poucos concordam totalmente que seu local de trabalho seja adequado ao atendimento de PcD, sejam eles PcCogn (10,7%) ou PcSist (10,2%).

A maioria dos profissionais não atende e nem se considera apto ao atendimento de PcD, sobretudo quando tem déficit cognitivo.

(Apoio: CAPES  N° 001)