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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 561 a 570


PN0478 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da temperatura e perda volumétrica durante a remoção de pino de fibra de vidro com diferentes fresas em endodontia guiada
Berti LSA, Janini ACP, Costa NT, Petrocelli TA, Santos VAB, Gomes BPFA, Mukai E, Marciano MA
Departamento de Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a temperatura gerada para a remoção de pinos de fibra de vidro com a utilização de guias, frente a diferentes fresas. Foi analisado também a alteração volumétrica dentinária, pré e pós desgaste dos pinos. O estudo foi realizado por 2 operadores com diferentes experiências clínicas: especialista em Endodontia e um aluno da Graduação. In vitro, dentes humanos foram preparados endodonticamente e cimentados com pinos de fibra de vidro. As amostras foram divididas em: 1- fresa 1.3 (Radiodontica, Brasil); Grupo 2- 1.0 (Radiodontica, Brasil) e 3- inserto ultrassônico com ponta diamantada E7 (Helse, Brasil). Os dentes foram fixados em modelos de acrílicos pré-planejadas com suas respectivas guias endodônticas para o acesso de todo o pino. A temperatura mensurada durante o desgaste foi realizada pelo termômetro digital FLIR C5. Foi utilizado o software ITK-SNAP para análise da perda volumétrica das imagens tomográficas inicial/final (mm3). Análises em MEV/EDS foram realizadas nas fresas. ANOVA e post hoc Tukey foram realizados com nível de significância de 5% (p<0,05). O grupo 2 apresentou uma menor temperatura, seguido pelos grupos 1 e 3, que apresentaram maiores valores durante o desgaste, mesmo na presença de irrigação. Não houve diferença estatística entre os operadores, porém os três grupos apresentaram diferença estatística entre eles (p<0,0001), com um menor desgaste no grupo 2, seguido pelos grupos 1 e 3.

Conclui-se que os diâmetros das fresas influenciam diretamente na temperatura e desgaste dentinário dos pinos de fibra de vidro.

PN0479 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto de diferentes protocolos de limpeza da câmara pulpar após a obturação endodôntica na estabilidade de cor da coroa dental
Oliveira JWC, Cunha ILM, Costa LEC, Amorim GS, Alencar LJG, Hanan ARA, Silva LM, Sponchiado-Júnior EC
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi avaliado a estabilidade de cor em dentes tratados endodonticamente, variando o tipo de técnica de limpeza da câmara pulpar. Trinta e quatro incisivos inferiores humanos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos (n=18) sendo, Grupo 1: limpeza da câmara com a técnica da mecha de algodão embebida em álcool etílico; Grupo 2: limpeza com ponta ultrassônica e irrigação com água destilada. Os dentes foram submetidos à leitura da cor do baseline e após foi realizada a cirurgia de acesso, seguido de instrumentação reciprocante, obturação com o cimento Sealer 26 e restauração com resina composta. As leituras de cor foram realizadas com o espectrofotômetro (Vita-EasyShade) pelo sistema CIE L*a*b* nos períodos de 7dias (T1), 30(T2), 60(T3) e 180dias (T4) após o tratamento. Os dados de ΔE00 dos grupos foram comparados pelo teste de Kruskal Wallis e Student-Newman. Os resultados absolutos foram: Grupo 1: T1 (7.284 ± 4.635), T2 (6,851 ± 4,603), T3 (6,081 ± 3,944), T4 (13.682 ± 6.450); Grupo 2 T1 (4,280 ± 1,845), T2 (4,103 ± 2,503), T3 (4,266 ± 2,377), T4 (13.446 ± 5.400). A comparação de cada período em seu próprio grupo ou entre os grupos não apresentaram diferença estatística significante da alteração de cor (p>0.05).

Conclui-se que a mudança de cor induzida pelo tratamento endodôntico foi semelhante, independente da técnica de limpeza da câmara pulpar.

PN0480 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) na diferenciação e mineralização de células pré-osteoblásticas e da polpa dentária
Leme RD, Lamarque GCC, Almeida-Junior LA, Politi MPL, Prado KFB, Segato RAB, George A, Paula-Silva FWG
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O fator de necrose tumoral-⍺ (TNF-⍺) é uma citocina liberada na resposta imuno inflamatória que induz fenótipo odontoblástico e potencial biomineralizador em células-tronco da polpa dentária, mas não em osteoblastos. O objetivo do estudo foi investigar a sinalização desencadeada por TNF-⍺ em células tronco da polpa dentária (OD-21) comparado a pré-osteoblastos (MC3T3) e o seu papel na migração, proliferação, diferenciação e biomineralização. OD-21 e MC3T3 (de camundongos) foram estimuladas com 1, 10 e 100 ng/mL de TNF-α recombinante. Por meio da redução do MTT (brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5- difeniltetrazólio), avaliou-se a viabilidade celular. A proliferação celular foi mensurada pelo ensaio de fluorescência (CyQUANT) e a migração celular por ensaio de cicatrização. Foi realizado RT-PCR em tempo real. Avaliou-se a formação de nódulos de mineralização pelo vermelho de alizarina. Após análise de variância (ANOVA) de uma via, foi executado pós-teste de Tukey (⍺= 0.05). O TNF-α não alterou a viabilidade celular nas concentrações testadas. Houve proliferação e migração celular a partir de 12 horas de estímulo e fechamento quase total da ferida após 18 e 24 horas. Em OD-21, foram expressos Tnfr1 e Runx2 e nódulos de biomineralização se formaram. Em pré-osteoblastos, houve expressão significativa de Tnfr2 e supressão de Dmp1 e Alp. Além disso, a formação de nódulos de biomineralização não ocorreu.

Assim, o TNF-α apresenta capacidade de modular processos de biomineralização, migração e diferenciação.

PN0481 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Identificação e classificação de calcificações pulpares em dentes posteriores por meio de radiografia panorâmica digital
Gonçalves PS, Candemil A P, Pires CRF, Silva-Sousa AC, Petean IBF, Sousa-Neto MD, Gaêta-Araujo H
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a identificação de calcificações pulpares (coronárias e radiculares) em dentes posteriores, através da radiografia panorâmica digital. Para isso, foram selecionados pacientes de um banco de imagens radiográficas que possuíssem dentes posteriores com raízes completamente formadas. As imagens foram exportadas e avaliadas por um único observador, calibrado e com experiência em interpretação de imagens, em ambiente próprio. Cada dente avaliado foi classificado de acordo com seu grupo, arco e presença de calcificações na câmara pulpar (coronária) ou canais radiculares (radicular), podendo ser atresias (redução do volume), obliteração parcial ou total. O teste utilizado para as comparações foi o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Para calcificações coronárias, maior frequência de obliteração parcial foi observada para molares superiores (58,6%) e obliteração total para pré-molares superiores (19,8%) em comparação aos outros grupos (p<0,05). Molares superiores foram classificados com maior frequência com obliteração total da raiz (45,3%) em comparação aos outros grupos (3,9 a 28,6%; p<0,05). Independente do grupo dentário, obliterações parciais nas raízes foram mais prevalentes no terço apical (90,4%; p<0,05). Além disso, presença de calcificações foi mais predominante em dentes cariados e restaurados que em dentes hígidos (p<0,05).

Em conclusão, existe uma alta detecção de calcificações coronária (63,2%) e radiculares (74,1%) em dentes posteriores através da avaliação por radiografia panorâmica.

PN0482 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência local e sistêmica da suplementação com ômega-3 em ratos com periodontite apical induzida expostos à fumaça do cigarro
Silva ACR, Vasques AMV, Bueno CRE, Gomes VC, Camargo RR, Ribeiro APF, Cintra LTA, Dezan-Junior E
Departamento de Odontologia Preventiva e UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho teve como objetivo avaliar a suplementação ômega-3 na análise hematológica e reabsorção óssea local de ratos com lesão periapical (AP) induzida associada à inalação da fumaça de cigarro (CSI). Foram utilizados 32 ratos machos Wistar divididos em 4 grupos: PA: sem CSI e com AP; FPA: com CSI e com AP; PAO (sem CSI, com AP e ômega-3) e FPAO (com CSI, com AP e ômega-3). Os animais FPA e FPAO permaneceram em câmara de tabagismo por 8 min, 3x/dia por 20 dias antes da indução da AP. No 15º dia, os grupos ômega-3 iniciaram a suplementação pelo método de gavagem por 45 dias. Para a indução da AP, os animais tiveram as polpas coronárias dos primeiros molares inferior direito expostas ao meio oral por 30 dias e continuaram com a CSI até completarem 50 dias. Após o período, o sangue foi coletado e as mandíbulas foram removidas para o escaneamento da Micro-CT. Os resultados foram analisados pelo teste estatístico T de Student (P<.05). As séries vermelhas mostraram alterações no grupo FPA e FPAO, com maior número de hemácias, hemoglobina, hematócrito, proteína plasmática total no grupo FPAO (P<.05). Nos grupos PA e PAO foram observadas alterações no hematócrito e concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) (P<.05). Não houve diferenças significantes entre PA e PAO na análise de Micro-CT. Em contrapartida, houve maior reabsorção óssea no grupo FPA em comparação com o grupo FPAO (P<.05).

A administração sistêmica de ômega-3 favoreceu a redução da reabsorção óssea local no grupo FPAO e promoveu aumento na série vermelha no hemograma.

(Apoio: CNPq  N° 131423/2020-7)
PN0483 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise do perfil microbiano intracanal inicial e após preparo biomecânico em ratos Wistar submetidos ou não a RT de cabeça e pescoço
Orlando MMT, Gagliardi CF, Minhoto GB, Guerrero GG, Fiamini BK, Santos AC, Valera MC
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A radioterapia (RT) no tratamento de câncer de cabeça e pescoço pode acarretar efeitos adversos na cavidade bucal. Dentre estes, a rápida evolução de cárie, na qual pode levar a necrose e desenvolvimento de periodontite apical (PA) . Até o presente momento não há estudos acerca das alterações na microbiota do canal radicular após RT. Assim, este estudo propôs avaliar o perfil microbiano intracanal antes e após preparo biomecânico em dentes de ratos com PA induzida e submetidos à RT. Vinte ratos machos Wistar foram distribuídos em 2 grupos (n = 10): PA-TE: indução da PA e tratamento endodôntico (TE) e RT-PA-TE: aplicação da RT, indução da PA e TE. O grupo RT foi submetido a dosagem de 15 Gy no dia 1. A PA foi induzida no dia 7 através da exposição das cavidades pulpares dos primeiros molares ao meio bucal por 21 dias. Posteriormente, os canais foram preparados até a lima K# 30. As coletas do canal radicular foram feitas após abertura coronária (S1) e após preparo dos canais (S2) e submetidas a análise por cultura (UFC/mL) utilizando meios seletivos para microorganismos anaeróbios facultativos e/ou aeróbios; anaeróbios estritos; leveduras; espécies de enterococos; estreptococos; enterobactérias e estafilococos. Não houve diferença estatística na carga bacteriana e a microbiota presente foi composta principalmente por microrganismos anaeróbios facultativos e estritos e estreptococos. Ao comparar as coletas do canal radicular, houve redução de bactérias cultiváveis em todos os grupos após S2.

A composição e carga bacteriana intracanal em ratos é semelhante antes e após RT.

PN0484 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Medicações intracanal associadas à N-acetilcisteína sobre micro-organismos, LPS e LTA presentes em infecções endodônticas primárias
Santos AC, Corazza BJM, Fiamini BK, Valera MC
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado avaliou a ação antimicrobiana e sobre endotoxinas (LPS) e ácido lipoteicoico (LTA) de diferentes medicações intracanal (MIC) em dentes com necrose pulpar e periodontite apical (PA). Foram selecionados 45 dentes unirradiculares de pacientes com necrose pulpar e PA. Os canais foram preparados com lima reciprocante e irrigação com NaOCl 2,5%, seguido de MIC com: hidróxido de cálcio [Ca(OH)2)+solução salina] (n=15); Ca(OH)2 + N-acetilcisteína (NAC) (n=15); e clorexidina+NAC (n=15). Foram feitas coletas do canal radicular após abertura coronária, preparo biomecânico (PBM) e após 14 dias das MIC e estas foram analisadas quanto a atividade antimicrobiana (UFC/mL), níveis de LPS (EU/mL) pelo teste de Lisado de Amebócitos de Limulus - (LAL) e de LTA pelo ensaio imunoenzimático (ELISA); os dados foram submetidos aos testes estatísticos (p<0,05). Verificou-se que o PBM com NaOCl 2,5% reduziu significantemente a carga bacteriana do canal radicular; as MICs foram efetivas na manutenção dessa desinfecção, mas somente o Ca(OH)2 com soro reduziu significativamente as bactérias dos canais radiculares. As MICs apresentaram efeitos similares sobre LPS e LTA.

Conclui-se que o Ca(OH)2 sozinho foi mais eficaz na redução da microbiota presente nos canais radiculares.

PN0485 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Células T regulatórias (Treg) e expressão de GALR2 em carcinoma espinocelular (CEC) oral
Carvalho MM, Reis IB, Nascimento CR, Ferrarezi DP, Pelegrin AF, Porsani AF, Arbex, FF, Rossa-Junior C
Clínica e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Linfócitos T Regulatórios (Treg) CD4+ são protótipos supressores da resposta imune e GALR2 é considerado um oncogene no carcinoma espinocelular oral (CEC). Assim, o propósito deste trabalho foi acessar a prevalência de Tregs e a expressão de GALR2 em células mononucleares do sangue periférico (PBMCs, do inglês "Peripheral Blood Mononuclear Cells") de pacientes com CEC oral. Para isso, amostras de sangue venoso total de 20 casos de CEC oral (n=10 T1/T2 and n=10 T3/T4) foram coletadas no momento da cirurgia e PBMCs foram isolados. A população de Tregs (CD3+CD4+FOXP3+) foi identificada em PBMCs por citometria de fluxo e a prevalência de Tregs foi correlacionada com o estadiamento clínico TNM. RT-qPCR foi realizado usando RNA extraído de PBMCs de um subgrupo dos mesmos pacientes (n=9) para acessar a expressão de GALR2. Como resultados, houve uma tendência (não significante estatisticamente) de maiores números de Tregs em pacientes com tumores maiores (T3 ou T4). A expressão de GALR2 foi inversamente correlacionada com a prevalência de Tregs. Não houve associação entre o tamanho tumoral e a expressão de GALR2 por PBMCs.

Portanto, conclui-se que há uma tendência de aumento da prevalência de Tregs no sangue periférico em casos de tumores orais maiores. A expressão de GALR2 por PBMCs foi menor com o aumento da proporção de Tregs. Não houve associação entre expressão de GALR2 por PBMCs e tamanho tumoral.

PN0486 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Interação do peptídeo derivado da estaterina com a superfície da hidroxiapatita: perspectivas baseadas em estudo de dinâmica molecular
Ferrari CR, Oliveira TE, Buzalaf MAR, Netz PA
Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O peptídeo derivado da estaterina (StatpSpS) vem sendo promissor na proteção contra a erosão dentária. Para elucidar a sua interação com a superfície da hidroxiapatita (HAP), investigou-se o mecanismo relacionado à adsorção desse peptídeo com a HAP por meio de simulações de dinâmica molecular. O StatpSpS foi posicionado de modo paralelo à superfície da HAP em 2 orientações: 1- resíduos neutros e negativos voltados para a superfície; 2- resíduos positivos voltados para a superfície. Foi gerado também um sistema contendo o peptídeo sem HAP. Os sistemas foram submetidos a simulações de dinâmica molecular -all atom, em triplicata de 500 ns, utilizando o pacote GROMACS, o qual também foi usado nas análises dos resultados. Em todos os sistemas, houve apenas mudanças conformacionais moderadas no StatpSpS que, após uma leve migração, mostrou-se próximo à superfície. O peptídeo adsorvido à HAP apresentou, em média, um menor desvio quadrático médio e maior raio de giro quando comparado sem a presença da superfície. Quanto à distância dos resíduos, notou-se que muitos apresentaram distâncias curtas e estáveis, apontando para uma forte interação. Na orientação 2, observou-se um papel importante dos resíduos de arginina carregados positivamente. A análise qualitativa da trajetória permitiu ver uma ligeira tendência para aumentar os contatos de resíduos positivos, com o final da simulação iniciada na orientação 1 assemelhando-se à orientação 2.

Em conclusão, os resíduos carregados positivamente possuem maior tendência a se ancorar à superfície da hidroxiapatita.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/24295-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/18749-1)
PN0487 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de remineralizantes na rugosidade superficial e no volume da dentina submetida ao desafio erosivo/abrasivo
Resende HG, Madalena IR, Kuchler EC, Castro DT, Palma-Dibb RG, Oliveira MAHM, Geraldo-Martins VR, Lepri CP
Biomateriais UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência de estratégias remineralizantes na rugosidade superficial e no volume da dentina submetida ao desafio erosivo/abrasivo. Confeccionou-se 180 espécimes de dentina; metade isolada (sem tratamento) e metade submetida às estratégias: verniz fluoretado(VF), Regenerate Boosting Serum® (RBS), laser Er,Cr:YSGG(L), verniz fluoretado+laser Er,Cr:YSGG(VF+L) e Regenerate Boosting Serum®+laser Er,Cr:YSGG(RBS+L). Os espécimes foram submetidos ao desafio erosivo, abrasivo e erosivo/abrasivo. A erosão foi realizada por 5 min, 2X/dia durante 10 dias. A abrasão foi realizada diariamente com escova elétrica e solução slurry por 60 s. A mensuração foi feita em microscópio confocal de varredura a laser. Os valores de rugosidade foram submetidos à ANOVA e pós-teste de Tukey; valores percentuais de perda de volume aos testes Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn, todos com α=5%. Na região experimental, os maiores valores de rugosidade foram nos subgrupos ST+A (13,35µm2) e ST+E/A (14,04µm2) em relação aos demais subgrupos (p<0,05). Os subgrupos VF+L/E+A (1,15 µm2) e RBS+L/A (1,15 µm2) apresentaram menores em relação aos demais subgrupos (p<0,05). Quanto à perda de volume, os subgrupos VF+L/E (7,6%) e RBS+L/E (8,1%) apresentaram os menores valores independentemente do tipo de desgaste. O subgrupo ST+E/A (61,2%) apresentou maior perda de volume em relação dos demais subgrupos (p<0,05).

Conclui-se que estratégias remineralizantes são eficazes na diminuição da rugosidade superficial e manutenção do volume de dentina sob desafios erosivos/abrasivos.