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Resumo encontrados. Mostrando de 401 a
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PN0299 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise da estabilidade de implantes instalados em rebordo alveolar enxertado com micropartículas dentárias: frequência de ressonância
Mauro LM, Aloise AC, Macedo LGS, Teixeira ML, Pelegrine AA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O risco da reabsorção do alvéolo pós-extração dentária pode comprometer a instalação de implantes dentais. Nestes casos pode-se utilizar técnicas de preservação alveolar. Ainda não existe um consenso sobre qual o biomaterial ideal para preenchimento alveolar, além de que as análises geralmente são efetuadas por imagens e não sobre a estabilidade de implantes instalados em áreas enxertadas. Atualmente, o uso de micropartículas dentárias autógenas (MDA) vem substituindo os enxertos ósseos em algumas situações. O objetivo da pesquisa foi analisar a estabilidade de implantes instalados em rebordo alveolar, previamente enxertado com MDA. Foram instalados 14 implantes de 3,75 x 11mm, distribuídos em grupo controle (GC) (n=5) implantes instalados em alvéolos preenchidos por coágulo sanguíneo e grupo teste (GT) (n=9) implantes instalados em alvéolos preenchidos com MDA do elemento dentário extraído e recobertos com membrana de fibrina rica em plaquetas. A estabilidade foi avaliada pelo equipamento Osstell em dois tempos: T1 (imediatamente após a instalação dos implantes) e T2 (4 meses após). Nos dois grupos a estabilidade foi definida como o coeficiente de estabilidade do implante (ISQ), medido nas faces vestibular e palatina. No GC, a mediana dos valores de ISQ em T1, para as faces vestibular e palatina foram 73 e 75 e em T2 de 79 e 80. No GT, as medianas de ISQ em T1 foram 73 e 73 e em T2 de 74 e 78.
Pode-se concluir que a preservação alveolar utilizando micropartículas dentárias autógenas não influenciou a estabilidade de implantes instalados após a cicatrização alveolar.
PN0300 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da profundidade de instalação do implante na deformação do osso peri-implantar - análise de elementos finitos
Takano MKG, Gialain IO, Rosa A, Meira JBC
Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de implante infraósseo tem sido indicado para diminuir o risco de perda óssea peri-implantar em zona estética. O objetivo deste estudo foi avaliar, através da análise de elementos finitos, o efeito da profundidade da instalação do implante sobre a deformação óssea peri-implantar em maxila anterior atrófica. Foi representada uma coroa unitária de incisivo lateral suportada por um implante de 3,5 mm de diâmetro e 10 mm de altura, com conexão cone-morse. Foram simuladas 4 posições da cabeça do implante: ao nível da crista óssea (S0) e 1 mm (S1), 2 mm (S2) e 3 mm (S3) abaixo da crista. Foi analisada a deformação principal maior (εM) no osso peri-implantar cortical (C) e trabecular (T), que corresponde à máxima tração (ε1) quando positiva, ou à máxima compressão (ε3) quando negativa. Foi considerado o valor crítico de 4.000 µstrain para levar o osso para a janela de reabsorção patológica de Frost. Os menores picos de deformação (registrados em µstrain) foram obtidos para o modelo S0 (ε1C = 2.267, ε3C = -1.888, ε1T = 5.136, ε3T = -2.820) e os maiores para o S1 (ε1C = 6.224, ε3C = - 6.662, ε1T = 21.930, ε3T = - 21.586). Os modelos S2 (ε1C = 4.008, ε3C = -4.090, ε1T = 10.330, ε3T = -8.661) e S3 (ε1C = 4.274, ε3C = -3.507, ε1T = 10.081, ε3T = -8.999) apresentaram deformações intermediárias.
Do ponto de vista mecânico, a instalação do implante no nível infraósseo não oferece vantagem, pois aumenta o risco de reabsorção óssea por sobrecarga (|ε1| e |ε3| > 4.000 µstrain). Se, por razões biológicas, a instalação infraóssea for escolhida, é importante que o implante fique mais do que 1 mm abaixo da crista óssea.
PN0301 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Modelos in vitro de biofilmes polimicrobianos: uma investigação do perfil microbiano objetivando simular infecções peri-implantares
Borges MHR, Dini C, Costa RC, Feres M, Klein MI, Avila ED, Souza JGS, Barão VAR
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Almejando uma análise adequada do potencial antimicrobiano de novas terapias e superfícies de implantes dentários, modelos de biofilme polimicrobianos devem simular o perfil microbiológico da mucosite e peri-implantite para sustentar a aplicabilidade de novos tratamentos. Assim, este estudo comparou o perfil microbiológico durante a simulação de condições supragengival e subgengival em três modelos de biofilme formados em superfícies de titânio: (SH) a partir de inóculo de saliva humana estimulada; (SH+Pg) inóculo de saliva humana estimulada com a adição de Porphyromonas gingivalis; (B) inóculo de biofilme fresco coletado de pacientes em sítios com peri-implantite. Os biofilmes foram coletados após as fases supra e subgengival e avaliados quanto a unidades formadoras de colônia, pH do meio de cultura, peso seco, cristal violeta, confocal, morfologia e composição microbiana por DNA-DNA checkerboard. Os dados evidenciaram diferenças entre os grupos em ambas as fases quanto à morfologia, crescimento e perfil microbiano. Todos os grupos apresentaram proporções maiores para todos os complexos microbianos comparado ao biofilme coletado em sítios com peri-implantite, especificamente o grupo SH promoveu o crescimento de bactérias patogênicas com níveis superiores comparado aos demais.
O biofilme polimicrobiano desenvolvido a partir de inóculo de saliva humana demonstrou ser um modelo adequado, uma vez que apresentou altos níveis bacterianos dos complexos laranja e vermelho, até mesmo superiores aos encontrados clinicamente na doença peri-implantar.
(Apoio: CAPES N° 001 | Fapesp N° 2020/07087-8)
PN0302 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação microtomográfica da osteopromoção de membranas de látex incorporadas com beta-tricálcio fosfato micro ou nanoparticulado
Rodrigues LGS, Tavares PMH, Nimia HH, Hadad H, Almeida JM, Herculano RD, Guastaldi AC, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o reparo ósseo em defeitos críticos na calvária de coelhos utilizando membrana de látex incorporada com beta-tricálcio fosfato (β-TCP) nas escalas micrométrica e nanométrica. Para tal, utilizou-se 18 coelhos, os quais receberam 4 defeitos críticos de 8 mm de diâmetro na calvária. Os defeitos foram separados em 4 grupos conforme o tratamento proposto: coágulo sanguíneo (GC), membrana de látex (ML), membrana de látex + β-TCP micropartículas (ML+Micro), membrana de látex + β-TCP nanopatículas (ML+Nano). A eutanásia foi realizada 2, 4 e 8 semanas após a cirurgia, e as calvárias foram coletadas para análise microtomográfica. Avaliou-se a porcentagem de volume ósseo (BV/TV), separação, espessura e número de trabéculas (Tb/sp, Tb/Th e Tb/N). Os dados foram submetidos ao teste 2-way ANOVA seguido por Tuckey no software SigmaPlot (p >0,05). Em 4 semanas, BV/TV foi maior para ML+micro (7,02%) e ML+nano (5,77%) em comparação a GC (2,83%) (p < 0,001; p = 0.018) e ML (4,29%) (p = 0.032). Em 8 semanas, GC (2.25%) apresentou menor valor de BV/TV quando comparado a ML, ML+micro e ML+nano (6,68, 6,79, 7.01%) (p < 0,001). Para Tb/Th e Tb/sp, o grupo ML apresentou as maiores médias nos três períodos de avaliação (p > 0.05). Assim como, para Tb/N o grupo ML+Micro apresentou maior média nos 3 períodos, seguido por ML+Nano (p > 0.05).
Conclui-se que a membrana de látex + β-TCP micro ou nano-particulado, foi capaz de acelerar a neoformação óssea e induzir a osteopromoção.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2019/27609-1)
PN0303 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Sobrevida, sucesso e desfechos periimplantares de mini-implante de Ti-Zr para overdenture mandibular: ensaio clínico randomizado de 1 ano
Curado TFF, Silva JR, Nascimento LN, Leles JLR, Mckenna G, Schimmel M, Leles CR
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Autodeclarado "
Cláudio Rodrigues Leles recebeu um auxílio do International Team for Implantology - ITI (Grant 1447_2019) e materiais do Institut Straumann AG, Suíça."
O objetivo foi reportar as taxas de sobrevida/sucesso e desfechos peri-implantares (placa, sangramento, profundidade do sulco, posição gengival e perda óssea marginal) mini-implantes de titânio-zircônia (Straumann® Mini Implant System) para overdenture mandibular, sob a influência de diferentes protocolos cirúrgicos (com e sem retalho) e de carga (imediata ou tardia), em um ensaio clínico randomizado fatorial 2×2 com acompanhamento de 1 ano. A análise de dados incluiu modelos de regressão com Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) para análise de dados agrupados intra-sujeitos e avaliações longitudinais. Foram instalados 296 mini-implantes em 74 pacientes (4 por paciente). As taxas de sobrevivência/sucesso dos mini-implantes foram de 100% e nenhuma complicação biológica importante foi observada. Não foram observadas alterações perceptíveis nos escores de placa, e houve uma redução nos escores de sangramento nos acompanhamentos de 6 meses e 1 ano em comparação com as medidas baseline. Foi observada estabilidade na profundidade de sondagem e altura da margem gengival. A perda óssea marginal média foi de 0,68 (±0,68) mm após três meses e 0,89 (±0,75) mm após 1 ano. O protocolo sem retalho mostrou melhores resultados na estabilidade tecidos moles, mas um risco ligeiramente maior de perda óssea marginal.
O tratamento com este novo sistema de mini-implante de Ti-Zr é uma opção de tratamento segura e previsível, com altas taxas de sobrevida/sucesso e resultados peri-implantares favorávei após 1 ano, mesmo utilizando protocolo sem retalho e carga imediata.
(Apoio: International Team for Implantology N° Grant 1447_2019)
PN0304 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Estabilidade longitudinal de implantes com superfície hidrofílica ou hidrofóbica em região posterior: ensaio clínico randomizado de 1 ano
Ferreira ACRM, Oliveira BS, Nogueira TE, Dias AP, Leles CR
Núcleo de Pesquisa em Prótese e Implante UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este ensaio clínico randomizado comparou a estabilidade secundária de implantes com superfície hidrofílica (G1 - Helix GM Acqua, Neodent) e hidrofóbica (G2 - Helix GM Neoporos, Neodent), em espaços unitários posteriores. As cirurgias de instalação foram guiadas e a alocação cega. Foi medido o quociente de estabilidade implantar (ISQ) utilizando o dispositivo Osstell®, em 10 tempos do tratamento: imediato e após 15, 30, 45 (carga G1), 60 (G1), 90 (carga G2) dias, e 15, 30, 45 dias, 6 e 12 meses após o carregamento. Para medida do ISQ o smartpeg foi adaptado e foram feitas 3 medidas consecutivas nas regiões MV, ML, DV e DL. A análise de dados utilizou regressão com modelos lineares mistos (LMM) devido às medidas longitudinais dependentes e dados agrupados de implantes múltiplos no mesmo paciente. Foram instalados 48 implantes (G1=22; G2=26) em 32 pacientes (72% feminino) com idade média 40,4±10,9 anos. A média do torque final de inserção foi 42,5 (±15,3) Ncm (G1=43,3±15,9; G2=41,9±15,1; p=0,766) e o ISQ variou de 65,4±10,7 (imediato) até 82,0±3,5 (1 ano). Houve aumento progressivo do ISQ até 90 dias (p<0,001), com estabilidade até 1 ano. O ISQ foi influenciado pelo tipo ósseo (p=0,002) e dimensões do implante (p<0,001) e localização (p=0,033). Não houve efeito do torque final de inserção (p=0,841) e superfície do implante (p=0.082).
Houve aumento progressivo da estabilidade secundária dos implantes até o período aproximado de 90 dias. As medidas de ISQ foram influenciadas pelas características ósseas e dimensões do implante, independentemente do tipo de superfície.
PN0305 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Caracterização de partículas de hidroxiapatitas biomimética (HAp) modificadas superficialmente com colágeno tipo I: in vitro e in vivo
Limírio JPJO, Oliveira HFF, Silva RC, Pesqueira AA, Gonçales-Souza AC, Pellizzer EP, Ramos AP, Verri FR
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi sintetizar e caracterizar um potencial enxerto ósseo a partir de partículas HAp e HAp modificadas superficialmente com colágeno tipo I (HCol) in vitro e in vivo. A síntese de HAp foi realizada por coprecipitação controlada a partir de H3PO4, CaCl2 e NH4OH, e a modificação superficial. Através da caracterização por Potencial-Zeta e tamanho, FTIR, DRX, MEV e EDS, ficou evidenciada alta similaridade com HAp biológica, além disso, não houve toxicidade antes e após recobrimento analisada por meio da cultura de osteoblastos MC3T3, e apresentou atividade de ALP. Nas análises in vivo, 90 ratos com defeitos críticos na região da calvária, foram divididos em 3 grupos de acordo com cada material HAp, HCOL e BioOss (controle positivo), também foi analisado a resposta inflamatória em tecidos moles através de testes subcutâneos; os animais foram eutanasiados após 7,15,30,60 dias. Nos cortes calcificados avaliados em MicroCt e confocal, houve formação óssea significante em HAp, HCol e BioOss, nos cortes descalcificados em HE de calvaria todos os grupos apresentaram formação de tecido ósseo em 60 dias, já no subcutâneo houve diminuição do infiltrado inflamatório (HE) e sinais de mineralização a distância (Von-Kossa), em todos os grupos e períodos.
Desta forma, pode-se concluir que a HAp e HCol resultaram positivamente na neoformação óssea comparado ao BioOss, apresentando-se como uma alternativa viável e com potencial para novos enxertos ósseos de custo reduzido, beneficiando e tornando mais acessível os tratamentos regeneradores.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2018/13086-4 | FAPs - FAPESP N° 2018/13179-2 | CAPES N° 001)
PN0306 - Painel Aspirante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Fibrina rica em plaquetas na forma líquida e coagulada na osseointegração de implantes dentários: estudo in vivo
Carrera TMI, Soares LFF, Alves RO, Pitorro TEA, Ribeiro-Júnior NV, Oliveira GJPL, Pigossi SC, Soares PBF
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar uso da membrana de fibrina rica em plaquetas (PRF) e da PRF injetável (i-PRF) associada ao osso bovino desproteinizado (OBD) obtidas por meio de protocolos de baixa velocidade de centrifugação na osseointegração de implantes dentários. Defeitos ósseos não críticos em tíbias de 64 ratos (3.5mm x 1.5mm) foram preenchidos de acordo com cada grupo experimental: CO: coágulo sanguíneo; PRF: Membranas de PRF; OB: OBD e SB: i-PRF associada ao OBD. Após 60 dias, foram instalados implantes (1.4mm x 2.7mm) no defeito ósseo previamente enxertado. Após 15 e 45 dias, os animais foram eutanasiados e as tíbias direitas (n=5) foram utilizadas para análise de microtomografia computadorizada e as tíbias esquerdas (n=8) para análise biomecânica. A análise de μCT demonstrou maior volume de tecidos mineralizados nas proximidades dos implantes e número de trabéculas ósseas para SB (59 ± 8.6 %; 4.1 ± 0.52) comparado ao PRF (32 ± 2.2%; 2.1 ± 0.25) e CO (28 ± 14%; 2.1 ± 0.66) após 45 dias (p<0.05). Menor espaço entre as trabéculas foi observado para SB em comparação ao CO, PRF e BO no período mais tardio (p<0.05). No entanto, não houve diferença significativa entre os grupos na análise de espessura das trabéculas. Na análise biomecânica, não houve diferença no torque de remoção dos implantes entre os grupos avaliados nos períodos de 15 e 45 dias.
Conclui-se que implantes instalados em áreas enxertadas com PRF na sua forma líquida associada ao OBD tiveram melhor padrão de osseointegração comparado as áreas enxertadas com PRF na forma de membrana e coágulo sanguíneo.
PN0307 - Painel Aspirante
Área:
1 - Anatomia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da extração dental e da dieta na força de mordida de incisivos em ratas ovariectomizadas
Ferreira-Pileggi BC, Freire AR, Pimpinato V, Watanabe LNO, Furlan CC, Prado FB, Rossi AC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar a influência da extração dental e da dieta na força de mordida dos incisivos em ratas ovariectomizadas. Foram utilizadas 80 ratas (linhagem Wistar). As ratas foram aleatoriamente separadas em grupos. Ovariectomia bilateral foi realizada nas ratas do grupo OVX e a simulação cirúrgica foi realizada nas ratas do grupo SHAM. Seguidos 30 dias após o dia da cirurgia, foi realizada a exodontia do incisivo superior direito, e uma dieta mole foi introduzida para metade dos animais. No início dos experimentos, todas as ratas estavam sendo alimentados com uma dieta dura. A mensuração in vivo da força de mordida nos incisivos (N) foi realizada, usando um sensor especializado, em todos os animais após o dia da extração dental. O teste de Kruskal-Wallis foi realizado e as comparações múltiplas entre os grupos foram analisadas pelo teste de Dunn (p<0,05). O teste de Kruskal-Wallis mostrou que houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (P<0,0001). A maior força de mordida (27,28N) foi detectada no grupo OVX, com extração dental e ingestão de dieta dura em relação aos demais grupos. A menor força de mordida (17,3N) foi detectada no grupo SHAM com dieta mole sem extração dental em relação aos demais grupos.
Em conclusão, embora a dieta (dura ou mole) tenha causado variações na magnitude da força de mordida, a extração dental tendeu a aumentar a força necessária para a mordida ser executada.
PN0308 - Painel Aspirante
Área:
1 - Anatomia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Classificação tridimensional do arco zigomático e sua relação com a eminência articular em uma população do Sudeste Brasileiro
Watanabe LNO, Rossi AC, Prado FB, Freire AR
Departamento de Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A morfologia tridimensional do arco zigomático (AZ) foi avaliada, assim como as relações entre si e a eminência articular (EA) em uma população do Sudeste Brasileiro. 122 tomografias computadorizadas de crânios humanos secos foram analisadas (66 masculinas e 56 femininas), na faixa etária de 18 a 80 anos. No software Mimics 18.0 (Materialise, NV, Bélgica) o AZ foi classificado por sua área transversal e foi realizada segmentação de cada imagem para obter superfícies 3D das estruturas ósseas de interesse. As reconstruções 3D foram importadas no software Rhinoceros 5.0 (McNeel & Associates, Seattle, EUA), em que medidas lineares (mm) foram obtidas para a caracterização morfológica do AZ e da EA. A análise estatística foi realizada no software GraphPAD Prism v.8 (San Diego, CA, EUA). A normalidade da amostra foi verificada pelo Shapiro-Wilks. Foi considerado um nível de significância de 5%. A incidência masculina foi de 59% do tipo elíptico (E) e 41% do tipo laminar (L) e a incidência feminina foi de 38% (tipo E) e 62% (tipo L) para a classificação da área transversal do AZ. Não houve incidência do tipo cilíndrico. A incidência masculina foi de 58% do tipo parênteses (P), 38% do tipo colchete (C) e 4% do tipo forma de M (M) e a incidência feminina foi de 33% (tipo P), 66% (tipo C) e 1% (tipo M) para o método proposto pelo estudo.
O AZ apresentou variabilidade de forma, sendo elíptico e convexo no sexo masculino e laminar e retilíneo no sexo feminino. Não há relação entre o tipo do AZ e as distâncias do AZ e da EA.