SBPqO 2023

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2499 Resumo encontrados. Mostrando de 371 a 380

PN0265 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo clínico randomizado e cego da aplicação da fotobiomodulação no tratamento da disgeusia em pacientes pós-Covid-19
Parreira LFS, Moraes FB, Degasperi GR, Pinheiro SL, Fontana CE
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo realizou a fotobiomodulação (FBM) em pacientes com disgeusia após infecção por COVID-19, com expectativa de melhora desse sintoma. Setenta pacientes foram randomizados, divididos em dois grupos distintos e atendidos nas Clínicas Odontológicas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Grupo Experimental (n = 34): recebeu o protocolo da FBM local (FBM-L) e sistêmica (FBM-ST) com a terapia olfativa (TO). Grupo Sham (n = 36): recebeu a FBM-L e FBM-ST de forma simulada com a TO. A FBM-L foi feita com laser de baixa potência em 18 pontos da borda lateral da língua e nas glândulas salivares (3 J - 30 segundos por ponto), no comprimento de onda de 660 nm, potência de 100 mW e spot de saída 0.098 cm². A FBM-ST foi feita com o mesmo equipamento laser, com aplicação na artéria carótida (60 J - 10 minutos). Os procedimentos foram feitos uma vez na semana, com testes quantitativos e qualitativos por até 2 meses em ambos grupos. Os dados obtidos foram analisados pelo teste de Shapiro-Wilk. Variáveis idade e tempo que teve COVID-19: foram submetidas ao teste t de Student (p>0,05). As demais variáveis: testes de Mann-Whitney U e teste de Friedmann com pós-teste dos postos sinalizados de Wilcoxon (p<0,05). Nível de significância adotado: 5%. A melhora no Grupo Experimental foi de 32,35%, enquanto o Grupo Sham apresentou resultado de 13,80% de melhora em até 8 semanas de tratamento.

De acordo com os protocolos utilizados, a FBM mostrou respostas positivas frente à melhora e/ou reversão da disgeusia, podendo ser considerada uma alternativa de tratamento do sintoma pós-COVID-19.

PN0266 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Acesso e longitudinalidade na atenção primária à saúde bucal: PCAtool Profissional
Konflanz AL, Bisollo T, Kieling RCFR, Michel-Crosato E
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atenção Primária à Saúde (APS) se caracteriza como o primeiro contato da sociedade com o atendimento de saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o passar dos anos, ocorreu uma dissociação entre a necessidade de um perfil mais global, generalista e humanizado no SUS, e a formação acadêmica dos Cirurgiões-dentistas (CD). Isso fica visível quando se verifica que, apesar do grande leque de procedimentos que podem e devem ser realizados pelo CD dentro da APS, a grande maioria destes acaba sendo de cunho curativo e não preventivo. O objetivo do presente trabalho consistiu em verificar, sob a ótica do CD da APS, o acesso e a longitudinalidade do serviço em municípios localizados no extremo oeste do Estado de Santa Catarina. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos do Centro Universitário FAI (UCEFF) - Campus Itapiranga, Santa Catarina. Os dados são provenientes de um recorte dos atributos de acesso e longitudinalidade, obtidos através do questionário PCAtool Profissional - Versão Saúde Bucal, aplicado em doze CD da APS de cinco municípios. O resultado foi obtido a partir das respostas dos profissionais, gerando um escore padronizado entre 0 e 10, onde valores iguais ou superiores a 6,6 foram considerados um alto escore. O atributo acesso obteve escore 4,0, enquanto a longitudinalidade obteve escore 6,4.

Como em ambos os domínios o escore foi inferior a 6,6, concluímos que há necessidade de alterar as formas de acesso e longitudinalidade da saúde bucal na APS para que se possa garantir a qualidade do serviço.

PN0267 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Presença de estresse, de possível bruxismo do sono e em vigília e de medo da COVID-19 em estudantes de Odontologia
Souza SLX, Cavalcanti AL
ODONTOLOGIA CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFACISA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar prevalência de stress percebido, bruxismo do sono e em vigília e medo da COVID-19 em estudantes; estimar influência de stress percebido no bruxismo do sono e em vigília. Pesquisa transversal realizada em sete faculdades de Odontologia na Paraíba. Amostra probabilística dividida em três grupos: início (1º-4º semestres), meio (5º-7º) e final (8º-10º) com técnica de recrutamento bola de neve. Quatro instrumentos utilizados para coleta dos dados: sociodemográfico, Escala de Estresse Percebido (PSS-10), questionário para diagnóstico de bruxismo do sono e em vigília e Escala de Medo da COVID-19. Coleta de dados remota no período de abril-junho de 2021 pela plataforma Google®, via WhatsApp®, correio eletrônico, Instagram®. Teste de correlação de Spearman utilizado para investigar stress percebido e bruxismo em vigília, stress percebido e bruxismo do sono, e bruxismo em vigília e do sono. Regressão logística múltipla para discriminar as variáveis explicativas do stress percebido e para o bruxismo em vigília e do sono. Total de 391 estudantes participaram, na maioria mulheres (68,9%), sem companheiro (68,9%), renda familiar menor que três salários-mínimos (60,9%). Prevalência de stress foi alta em 27,9%, bruxismo em vigília e bruxismo do sono foi 49,4% e 39,6%, respectivamente e 81,1% de baixo medo da COVID-19.

Influência do medo da COVID-19 no stress percebido no início e final do curso; sexo e renda familiar no meio do curso. Significativa correlação entre bruxismo do sono e em vigília. Stress percebido influenciou no bruxismo em vigília.

PN0270 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Problemas bucais em indivíduos brasileiros com doenças genéticas raras que afetam o desenvolvimento esquelético
Gonçalves LC, Prado HV, Carneiro NCR, Loayza KS, Borges-Oliveira AC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou comparar os fatores associados à prevalência de problemas bucais em indivíduos com doenças genéticas raras e indivíduos normotípicos. Foi realizado um estudo transversal, pareado por idade e sexo, com 210 participantes [105 com doenças raras que afeta o desenvolvimento esquelético - Mucopolissacaridoses (n=27) / Osteogênese Imperfeita (n=78) e 105 sem doença rara], com idade entre dois e 54 anos. Ambos os grupos foram localizados em hospitais de referência para pacientes com MPS e OI de cinco estados do Brasil (CE, ES, MG, RJ e SP). Os participantes foram examinados quanto a má oclusão, anomalias dentárias, cárie dentária e gengivite. O examinado com uma, ou mais, dessas condições era classificado com "problema bucal presente". Os pais/responsáveis responderam um questionário sobre o filho (aspectos sociodemográficos e história médica). O Directed Acyclic Graphs foi utilizado para identificar possíveis variáveis de confusão na associação entre doença rara e ausência de problemas bucais. Foi realizada a análise de regressão logística binaria (IC95%). A média de idade dos participantes foi de 14,2 anos (± 12,3). No modelo final apenas a variável "doença genética rara" foi associada com os problemas bucais. O grupo com doença genética rara teve 12,9 vezes mais chance de ter algum problema bucal (IC 95% 3,7-44,7) em comparação ao grupo de participantes sem doença rara.

Os indivíduos com doenças raras tiveram prevalência maior de problemas bucais quando comparados aos normotípicos.

PN0271 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise dos dados das Doenças de Notificação Compulsória nos últimos dez anos em uma cidade do interior de Minas Gerais
Araújo MTB, Vilaça BSR, Garbin AJI, Saliba TA, Garbin CAS
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar os dados secundários de doenças de notificação compulsória que tiveram no período de 2012 a 2022 os casos de maior prevalência e que apresentaram correlação com a saúde bucal. Estudo transversal, ecológico, de abordagem quantitativa, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) entre os anos de 2012 a 2022. Nos últimos dez anos foram notificados cerca de 384 casos dessas doenças, sendo que 62% Sífilis, 39% Hepatites Virais e 12% Tuberculose. Na última década houve aumento no número de casos de algumas Doenças de Notificação Compulsória (DNC), principalmente da Sífilis Não Especificada. No ano de 2022 foi notificado o maior número de casos, houve predominância do sexo masculino e com média de 36 anos. O maior número de registro das notificações foram nas Unidades Básicas de Saúde e no Complexo Penitenciário.

Uma vez que as Doenças de Notificações Compulsórias tais como a Sífilis, Tuberculose e Hepatite constituem problemas de saúde pública global e que se encontram em ascensão, é de extrema importância implementar medidas para paralisação e conscientização da população frente ao aumento do número de casos.

(Apoio: CAPES)

PN0272 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Fatores da Transição Epidemiológica no impacto e ascensão das Doenças de Notificação Compulsória no Brasil de 2018-2023
Vilaça BSR, Araújo MTB, Garbin CAS, Saliba TA, Garbin AJI
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar os dados secundários das Doenças de Notificação Compulsória (DNC) que estão reemergindo no Brasil e correlacionar com estudos epidemiológicos sobre a ascensão dessas doenças. Trata-se de um estudo transversal, ecológico, quantitativo. Utilizou-se os dados disponíveis na plataforma DATASUS, entre os anos de 2018 a 2023 para análise estatística. Como critério de inclusão foi utilizado um estado de cada região do Brasil com maior número populacional, sendo: Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo. As doenças que foram selecionadas para avaliação foram: Dengue, Hanseníase, Hepatites Virais, Meningite, Sífilis Adquirida; Congênita; em Gestante e Tuberculose. No panorama geral a Sífilis Adquirida foi registrada mais no sexo masculino (61%), de cor branca (42%) e com faixa etária de 20-39 anos (58%); a Sífilis em Gestante em mulheres da cor parda (43%) e faixa etária de 20-39 anos (75%); Sífilis Congênita no sexo feminino (47%) da cor parda (37%) e faixa etária 20-29 anos (98%); já a Meningite, Hepatites Virais, Tuberculose e Hanseníase o sexo mais acometido foi o masculino sendo representado respectivamente por: 57%; 58%; 70% e 54%. Estudos epidemiológicos apresentam que fatores demográficos, comportamentais e a falta de saneamento contribuem para a ascensão das DNC.

Conclui-se que são altos e preocupantes os números de casos registrados pelo DATASUS das doenças e que se faz necessário um olhar atento para a minimização dos fatores de transição epidemiológica visto que tem impacto direto para a progressão de tais doenças.

(Apoio: CAPES)

PN0273 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Perfil odontológico de pacientes brasileiros com doenças genéticas raras que afetam o desenvolvimento esquelético
Vilar ICO, Loayza KS, Gonçalves LC, Freitas LV, Carneiro NCR, Borges-Oliveira AC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou comparar o perfil odontológico de pacientes com doenças genéticas raras (DR) com pacientes normotipicos. Foi realizado um estudo transversal, pareado por idade e sexo, com 105 pacientes com DR ([Mucopolissacaridoses (n=27) / Osteogênese Imperfeita (n=78)] e 105 normotípicos. A amostra foi selecionada em hospitais de referência em DR de cinco estados brasileiros (CE, ES, MG, RJ e SP). Os participantes foram examinados quanto a má oclusão, anomalia dentária, cárie e gengivite. O indivíduo com uma, ou mais, dessas condições era classificado com "problema bucal presente". Os pais responderam um questionário com questões sobre o filho (aspectos sociodemográficos e história médica/odontológica). Foi realizada análise de regressão multivariada (IC 95%). A média de idade dos participantes foi de 14,2 anos (± 12,3). Os indivíduos que já haviam utilizado o serviço odontológico do SUS tiveram uma chance 2,24 vezes maior de pertencer ao grupo com DR (OR= 2,24; IC 95%: 1,07-4,89). Pacientes com histórico de dificuldades para receber atendimento odontológico apresentaram 14,86 vezes mais chance de ter DR (OR=14,86; IC 95%: 5,96-27,03). Os indivíduos identificados com algum problema bucal apresentaram 10,38 vezes mais chance de ter pertencer ao grupo com DR (OR=10,38; IC 95%: 1,95-35,17).

Pacientes com DR têm maior histórico de dificuldade de acesso ao tratamento odontológico, maior frequência de uso do SUS para atendimento dentário e maior prevalência de problemas bucais em comparação aos normotípicos.

PN0274 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da incorporação e utilização de radiografias panorâmicas no sistema único de saúde sob a perspectiva econômica
Gonçalves GH, Raimundo ACS, Rocha VFB
Ciências da Saúde FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudos têm avaliado a incorporação de radiografias panorâmicas no Sistema Único de Saúde (SUS) no intuito de ampliar o acesso ao atendimento integral a população. O objetivo do trabalho é analisar a incorporação das radiografias panorâmicas por um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) sob a perspectiva econômica. Foi levantado o número total de radiografias panorâmicas realizadas pelo CEO de Varginha, MG, Brasil, entre maio de 2020 e fevereiro de 2023. Também se efetivou a mensuração dos gastos do serviço com empresas terceirizadas para realização de radiografias panorâmicas, tomografias e documentação ortodôntica entre os anos de 2012 a 2022. Ao final, foi realizada uma análise econômica comparativa sobre a viabilidade financeira de incorporação própria desses serviços. A partir da instalação do equipamento foram realizados 2354 exames e os custos com a aquisição do mesmo totalizaram R$ 116.000,00. No levantamento dos últimos 10 anos, observou-se um gasto contratual terceirizado pago de R$ 185.993,90. O custo estimado de 7 anos com a terceirização do serviço já possibilitaria a aquisição do equipamento.

A análise sugere que serviços próprios podem ser uma opção econômica, viável e eficiente, além de constituir um importante auxiliar no diagnóstico de doenças bucais e planejamento de condutas clínicas. No entanto, é importante avaliar constantemente os custos e benefícios, a disponibilidade de recursos humanos, pré-requisitos estruturais e monitoramento radiométrico regular, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do atendimento ofertado.

PN0275 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estimativa de idade pelo desenvolvimento dental em uma amostra da Região Sudeste do Brasil
Bortolami PB, Soares MQS, Oenning ACC, Rosário Junior AF
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estimativa de idade realizada por análises de radiografias panorâmicas da maturação dental permite deduzir uma faixa etária tanto para o morto quanto para o vivo. Os terceiros molares são considerados de grande importância quando a faixa etária está entre subadultos (15 a 23 anos), pois são os únicos dentes que ainda estão em fase de desenvolvimento, assim, permite classifica-los em estágios ordinais pré determinados pelo método de Gunst & Mesotten (2003). Este método foi calibrado para a população belga e consiste em classificar os terceiros molares em 10 estágios de desenvolvimento de acordo com a modificação da técnica por Gleiser & Hunt (1955) e modificada por Köhler et al. (1994). Este projeto teve como objetivo aplicar o método de Gunst & Mesotten (2003) na população do Sudeste brasileiro com o intuito de contribuir para a pericia odontolegal brasileira. A amostra consiste de 232 radiografias panorâmicas de indivíduos de 17 a 19.99 anos, atendidos em serviços odontológicos da cidade de Campinas, SP, Brasil. Os terceiros molares foram avaliados e classificados com base em sua maturação, assim como os dentes permanentes inferiores do lado esquerdo, a fim de se estimar a idade dental/biológica de cada paciente.Palavras-chave: Radiografia panorâmica. Odontologia legal. Determinação de idade pelos dentes.

o método proposto em uma amostra internacional pode ser aplicado em uma amostra brasileira porem, esse método deve ser utilizado de maneira complementar a pratica pericial pois, o erro que ele obtém é alto, uma vez que, só os terceiros molares foram utilizados.

PN0277 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Busca por informações sobre aleitamento materno durante a gestação
Oliveira CC, Pardi V, Silva LF, Melo LSA, Silva SRC, Rosell FL, Valsecki Junior A, Tagliaferro EPS
Odontologia Social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi investigar a busca por informações sobre aleitamento materno (AM) entre gestantes do interior do estado de São Paulo e analisar a associação com variáveis sociodemográficas, gestacionais e relacionadas ao AM. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e questionário semi estruturado com gestantes (n=653), no terceiro trimestre de gestação, no período entre dezembro/2018 e novembro/2019. Análises descritivas e de associação (nível de significância de 5%) foram realizadas, tendo como variável desfecho a "busca por informações sobre AM durante a gestação", dicotomizada em sim e não. As participantes tinham em média 26,8 anos, 11,3 anos de estudo e renda mensal de R$ 2.156,62. A maioria era casada ou em união estável (65,0%) e informou não ter recebido orientação profissional sobre AM (66,8%), 44,4% eram de etnia branca. Metade (50,2%) relatou ter buscado informação sobre AM durante a gestação. As variáveis associadas ao desfecho foram: escolaridade (p<0,001), renda (p=0,004), cor/raça (p=0,002), crença na superioridade do leite materno (p=0,002), crença na existência de leite materno fraco (p<0,001), acesso a orientação profissional sobre AM (p<0,001), conhecimento da recomendação da Organização Mundial da Saúde sobre AM (p<0,001) e dos benefícios do AM para o bebê (p<0,001) e para a mãe (p<0,001).

Variáveis sociodemográficas e relacionadas a crenças e conhecimento sobre o AM influenciaram a busca por informações sobre amamentação durante a gestação.