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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 311 a 320


PN0196 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Odontologia para pacientes com necessidades especiais: estruturação curricular nos cursos de odontologia do Estado do Rio Grande do Sul
Siqueira LS, Ferreira SH, Coelho EMRB, Rodrigues PH, Hernández PAG, Oliveira AF, Feldens CA, Kramer PF
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ensino de Odontologia deve incluir o acolhimento com resolutividade terapêutica de pessoas com necessidades especiais (PNE). Este estudo descritivo tem como objetivo apresentar o panorama do ensino de "Odontologia para Pessoas com Necessidades Especiais (OPNE)" nos currículos dos Cursos de Odontologia do Rio Grande do Sul (RS), Brasil. A pesquisa foi realizada por meio de uma busca nos sites do Ministério de Educação e Cultura e dos Cursos de Odontologia de cada Instituição de Ensino Superior (IES). Cada curso foi avaliado quanto à presença do ensino de OPNE; nomenclatura, estruturação curricular (eletiva/optativa/projeto de extensão) metodologia oferecida (teórica e/ou prática); carga horária; e semestre. Foram descritas as frequências simples e relativas, assim como medidas de tendência central das diferentes variáveis. Verificou-se que o RS tem 23 IES com curso de graduação em Odontologia, sendo que 11 possuem ensino de OPNE. Dentre estas, quatro apresentam a OPNE como curricular; cinco como eletiva/optativa e duas como projeto de extensão. Quanto à metodologia, nove Cursos de Odontologia apresentam o ensino na forma teórico/prático e dois somente teórico, com uma carga horária que variou entre 30 e 80 horas, com média de 54 horas, não havendo padronização na nomenclatura e semestre oferecido.

Em conclusão, há necessidade de expandir o ensino de OPNE e estabelecer protocolos para a estruturação de uma base comum de capacitação acadêmica que favoreça uma atenção odontológica com maior inclusão de pessoas com deficiência.

PN0197 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Resistência de mini-implantes à fratura na região de buccal shelf: um estudo com ossos artificiais
Barros VPN, Campos CBA, Pereira ALP
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar se a composição do material influencia na resistência à fratura de mini-implantes (MI) utilizados para inserção na região de buccal shelf (SH). Foram utilizados 130 MI divididos em 2 grupos sendo comparados quanto a duas diferentes ligas metálicas (Ti6Al4V e Aço Inoxidável). Destes, 20 MI de cada grupo foram submetidos ao teste de fratura e 15 MI de cada grupo foram inseridos em ossos artificiais de 3 mm, 4 mm e 5 mm de espessura cortical na profundidade de 7 mm para mensuração do torque de inserção e torque de remoção. Nove mini-implantes de cada grupo foram submetidos a análise em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) antes e após as inserções nos ossos artificiais para avaliação da morfologia e possíveis alterações após inserção. O grupo aço apresentou torques de inserção significativamente maiores que o grupo TiA independente da espessura cortical. Torques na cortical de 4mm foram significativamente maiores no grupo aço. Torques de inserção foram progressivamente maiores com o aumento da espessura cortical. Torques de fratura foram estatisticamente superiores no grupo aço em relação ao grupo TiA. O coeficiente de regressão demonstrou que ambos os materiais foram estatisticamente superiores ao valor de torque de fratura limite indicado pelo fabricante. A análise em MEV não encontrou alterações na superfície dos MI antes e após as inserções nos ossos artificiais.

O MI de liga de aço mostrou-se superior ao MI de liga de titânio em relação ao torque de inserção e à resistência à fratura. Ambos os materiais podem ser utilizados para instalação em buccal shelf.

PN0198 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

A inserção da odontopediatria na estrutura curricular dos cursos de Odontologia do Estado do Rio Grande do Sul
Santos GFK, Ferreira SH, Feldens EG, Maciel SS, Teixeira RFM, Almeida MC, Feldens CA, Kramer PF
odontopediatria UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi investigar a inserção do ensino da Odontopediatria na matriz curricular dos Cursos de Odontologia do Rio Grande do Sul (RS). Neste estudo exploratório descritivo foi solicitado ao Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul (CRO-RS) a lista dos Cursos de Odontologia para consulta dos sítios eletrônicos. Foram identificados os Cursos de Odontologia em março de 2023, sua categorização (público ou privado), duração, carga horária, estruturação do ensino de Odontopediatria (curricular, eletiva/optativa ou extensão universitária), carga horária; semestre e nomenclatura. Os dados foram descritos por meio de frequências simples e relativas. Os resultados indicaram a presença de 23 Cursos de Odontologia no RS: três públicos e 20 privados. A carga horária total variou de 4.000 a 4.695 horas e 80% dos cursos possuem duração de 10 semestres. Foram identificadas 61 disciplinas envolvidas com o ensino de Odontopediatria, sem padronização na nomenclatura e com uma grande diferença de carga horária de Odontopediatria, variando de 140 a 420 horas. Destas, 90% são ofertadas entre o 7°e 9° semestres e a maioria é desenvolvida em dois semestres. Atividade teóricas e práticas são descritas em todas as disciplinas e apenas duas são eletivas, ambas focadas no atendimento de bebês.

Concluiu-se que há uma grande discrepância na carga horária do ensino da Odontopediatria, indicando a necessidade de definição de conteúdos e treinamento mínimo que permita a capacitação de alunos para o atendimento de crianças.

PN0199 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Práticas de higiene bucal no primeiro ano de vida: estudo de coorte multicêntrico no Brasil
Oliveira AF, Moller L, Mantelli AR, Coelho EMRB, Kramer PF, Vítolo MR, Scharlau JMM, Feldens CA
CIENCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Escovar os dentes com dentifrício fluoretado desde a erupção do primeiro dente representa uma prática importante na prevenção e controle da doença cárie. O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de práticas de higiene bucal e investigar fatores associados em crianças de 12 meses em três capitais do Brasil. Uma coorte de crianças ao nascimento, captada em Hospitais de três capitais do Brasil - Manaus, Salvador e Porto Alegre - foi acompanhada prospectivamente até os 12 meses (n=281). Os instrumentos de pesquisa foram entrevista com as mães ao nascimento e aos 12 meses de idade e exame odontológico aos 12 meses. Análise estatística compreendeu regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de práticas de higiene bucal aos 12 meses foi de 54,4% (153/281), sendo mais frequente em crianças de mães com maior escolaridade materna e maior número de dentes erupcionados. Análise multivariável mostrou que o risco da criança não ter os dentes escovados foi 80% maior quando a escolaridade materna era de até 8 anos (RR 1,80 IC95% 1,05-3,09), 38% maior em famílias não nucleares (RR 1,38 IC95% 1,03-1,85) e 37% menor em crianças com pelo menos 8 dentes erupcionados (RR 0,63 IC95% 0,45-0,89). Variáveis demográficas, práticas alimentares e frequência à creche não estiveram associados ao desfecho.

Concluiu-se que a prevalência de higiene bucal é baixa aos 12 meses de idade, com quase metade das crianças não tendo seus dentes escovados. Maior escolaridade materna e família nuclear são fatores de proteção para práticas de higiene.

PN0200 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da dieta na alteração de cor e rugosidade dos alinhadores ortodônticos: Estudo longitudinal
Bespalez-Neto R, Bocato JR, Berger SB, Silva PHGS, Taniguchi A, Conti ACCF, Fernandes TMF, Oltramari PVP
Odontologia UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência da dieta na alteração de cor e rugosidade dos alinhadores ortodônticos (AO) durante os 6 meses iniciais de tratamento. A amostra foi composta por 20 pacientes, tratados com AO. A estabilidade de cor dos AO foi analisada em uma série de 12 alinhadores não consecutivos utilizados durante 10 dias, durante 6 meses iniciais de tratamento. Utilizou-se recorte de cada alinhador para avaliação no espectrofotômetro X-Rite SP62 Series. A rugosidade da superfície foi medida em 3 posições (vertical, horizontal e transversal) com um perfilômetro (SJ 410, Mitutoyo, Tóquio, Japão), nas mesmas amostras. O Questionário investigou: dieta ácida, frequência de uso dos aparelhos, intervalo de escovações, presença de refluxo e uso dos alinhadores durante a alimentação. Realizaram-se os testes de Friedman (alteração de cor e rugosidade) e coeficiente de correlação de Spearman (dieta) (=5%). Os participantes relataram dieta rica em alimentos ácidos e com corantes. Houve maior manchamento (p<0,05) e maior rugosidade (p<0,05) ao longo dos 6 meses de tratamento nos pacientes que ingeriram líquidos além da água com os AO. Os pacientes que se alimentavam utilizando os AO também apresentaram maior manchamento (p<0,05); no entanto, a alteração da rugosidade foi menos evidente.

Verificou-se correlação significante entre a alteração de cor e a rugosidade. A dieta ácida rica em pigmentos pode contribuir para a alteração de cor e rugosidade dos AO, sugerindo-se que os pacientes devem remover os AO para suas refeições

(Apoio: CAPES)
PN0201 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do uso de enxaguatórios bucais na alteração de cor de elásticos em cadeia estéticos - Estudo in vitro
Macedo TG, Ferdin ACA, Santiago-Junior JF, Almeida-Pedrin RR, Oltramari PVP, Fernandes TMF, Almeida MR, Conti ACCF
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho tem como objetivo avaliar a influência de dois enxaguatórios bucais na alteração de cor de elásticos em corrente estéticos. Foram utilizados segmentos de elásticos (n=60) de força média com 6 elos das marcas Morelli e Orthometric, divididos em 3 grupos de 20 segmentos. Os elásticos foram distendidos o dobro do seu tamanho e imersos em saliva artificial, Colgate Orthogard e Periogard. A coloração foi avaliada nos períodos logo após a distensão (T0), 1 dia (T1), 7 dias (T2), 14 dias (T3), 21 dias (T4) e 28 dias (T5) após a imersão. Para avaliar a alteração de cor intra e intergrupos foram utilizadas fotografias, e os valores numéricos em RGB foram atribuídos em cada tempo e em cada solução por meio do software Adobe. Os resultados obtidos exibem uma tendência de pigmentação com o tempo, independente da marca comercial. Quando mantidos em saliva artificial apresentaram uma coloração amarelada, porém menos pigmentada quando comparados aos elásticos expostos às soluções enxaguatórias. Quando expostos às soluções Colgate Orthogard ou Periogard, os elásticos apresentaram uma coloração azulada com maior grau de pigmentação.

Podemos concluir que a pigmentação azulada dos elásticos expostos às soluções enxaguatórias compromete esteticamente os acessórios.

(Apoio: CAPES)
PN0202 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Fatores de risco e prevalência da Apneia Obstrutiva do Sono em pacientes ortodônticos pediátricos
Paula JRB, Marañón-Vásquez G, De Souza MMG, Miguel JAM
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi mensurar a prevalência de risco de Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS); relacionar gravidade dos impactos na saúde bucal com os graus de risco da SAOS, avaliar a relação entre a morfologia craniofacial e dimensões das vias aéreas superiores com o risco de SAOS. A amostra foi constituída por 56 indivíduos com idade média de 14,9 ± 2. Foi utilizado o Questionário Pediátrico do Sono (QPS) para medir a prevalência de SAOS; foram realizadas análises cefalométricas e dimensões das vias aéreas superiores (PNS-H, PNS-Ba e Hy-C3) além de cálculo do DAI e análise do OHIP-14. A prevalência de SAOS foi de 25%. Modelos generalizados de Poisson evidenciaram que somente as variáveis 'sexo' e 'caraterísticas da oclusão' tiveram influência significativa sobre os scores de QVRSB. Com base na Correlação de Pearson, para cada aumento de um milímetro na medida Wits, PNS-Ba e Hy-C3 aumentaram em 4,81 mm e 3,05 mm, respectivamente; que para cada aumento de um grau do SN-GoGn, a medida Hy-C3 diminuiu em 2,68 mm; e que para cada aumento do FMA em uma unidade, PNS-Ba e Hy-C3 diminuíram em 3,82 mm e 3,26 mm. Foi evidenciada correlação negativa moderada entre SNA e o risco de SAOS. A regressão logística mostrou que para um aumento de uma unidade de SNA a chance de ter SAOS diminui em ~20.

Assim, o estudo corrobora a hipótese de que existe associação entre posição maxilomandibular e aumento do risco de SAOS, causada por retrusão mandibular, maior crescimento vertical na altura facial anterior, profundidade sagital total da nasofaringe óssea e posicionamento inferior do osso hioide.

PN0203 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da fórmula de cálculo na capacidade de detectar diferenças de cor estatisticamente significantes
Costa MP, Mailart MC, Borges AB, Torres CRG
Dentistica INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da fórmula de cálculo na capacidade de detectar diferenças estatisticamente significantes de cor. As 15 tonalidades (T) da escala Vita Bleached Guide foram utilizadas como referências de cores conhecidas e sabidamente diferentes. Várias fórmulas (DEab, DE00, DH e DE99) foram utilizadas para calcular as diferenças entre a mais escura (5M3 - T15) e as demais. Os valores de L*a*b* foram mensuradas com o espectrofotômetro CM-2600d. Os dados foram submetidos a ANOVA a 1 fator e teste de Tukey, independentemente para cada método de leitura. Os resultados mostraram diferenças significativas para todos as fórmulas (p<0,05). Os resultados do teste de Tukey foram: DEab - T14- 2,44a; T13- 4,21b; T12- 5,05c; T11- 5,69d; T10- 6,39e; T9- 7,67f; T8-8,45g; T7- 9,88h; T6- 9,90h; T5- 10,39h; T4- 11,40i; T3- 12,36j; T2- 14,06k; T1- 17,21l. DE00 - T14 - 1,73a; T13 - 2,98b; T12 - 3,44bc; T11 - 3,90c; T10 - 4,48d; T9 - 5,65e; T8 - 6,56f; T7 - 7,89g; T6 - 8,16g; T5 - 8,67h; T4 - 9,24i; T3 - 9,95j; T2 - 11,54k; T1 - 14,84l. DH - T14 - 1,67a; T13 - 2,84b; T12 - 3,17bc; T11- 3,48cd; T10 - 3,90d; T9 - 4,87e; T8 - 5,75f; T7 - 6,85g; T6 - 7,24gh; T5 - 7,68hi; T4 - 8,09i; T3 - 8,75j; T2 - 10,23k; T1 - 13,74l. DE99 - T14 - 1,53a; T13- 2,58b; T12 -2,87bc; T11- 3,21cd; T10 - 3,69d; T9 - 4,72e; T8 - 5,62f; T7 - 6,72g; T6 - 7,10gh; T5 - 7,53hi; T4 - 7,88i; T3 - 8,45j; T2 - 9,80k; T1 - 12,88l.

Concluiu-se que os valores absolutos das diferenças de cor variam de acordo com a fórmula utilizada, sendo maiores para o Delta Eab, que também mostrou a maior capacidade de detectar diferenças significantes entre os grupos.

PN0204 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do ângulo do observador na capacidade de detectar diferenças de cor estatisticamente significantes usando espectrofotômetro
Souza LFA, Mailart MC, Borges AB, Torres CRG
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do ângulo do observador na capacidade de detectar diferenças de cor estatisticamente significantes usando espectrofotômetro colorimétrico. As 15 tonalidades (T) da escala Vita Bleached Guide foram utilizadas como referências de cores conhecidas e sabidamente diferentes. Os valores das diferenças de cor (Delta E 2000) entre a mais escura (5M3 - T15) e todas as demais, foram calculados usando as coordenadas L*a*b* obtidas com o espectrofotômetro colorimétrico de bancada CM-2600d (Konica Minolta), variando-se o ângulo do observador entre 2 graus (2G) e 10 graus (10G). Para cada ângulo, os valores de L*, a* e b* de cada tonalidade foram mensurados 5 vezes (n=5). Os dados foram submetidos a ANOVA a 1 fator e teste de Tukey, independentemente para cada ângulo analisado. Os resultados mostraram diferenças significativas para os dois ajustes (2G - p=0,001, 10G - p=0,001). Os resultados do teste de Tukey para os diferentes ângulos foram: 2G - T14-1,73a; T13-2,98b; T12-3,44bc; T11-3,90c; T10-4,48d; T9-5,65e; T8-6,56f; T7-7,89g; T6-8,16g; T5-8,67h; T4-9,24i; T3-9,94j; T2-11,54k; T1-14,84l. 10G - T14-1,68a; T13-2,84b; T12-3,48c; T11-3,95d; T10-4,61e; T9-5,94f; T8-7,00g; T7-8,65h; T6-8,26i; T5-9,19j; T4-9,59k; T3-10,30l; T2-12,00m; T1-15,38n.

Podemos concluir que os valores absolutos das diferenças de cor variam de acordo com o ângulo utilizado, sendo menores para o ângulo de 2 graus. O ângulo de 10 graus mostrou a maior capacidade de detectar diferenças estatisticamente significantes entre os grupos.

PN0205 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da inclusão ou não do UV na capacidade de detectar diferenças de cor estatisticamente significantes com espectrofotômetro
Rocha MB, Fernandes JB, Mailart MC, Borges AB, Pucci CR, Torres CRG
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da inclusão ou não da luz ultravioleta (UV) nos ajustes do espectrofotômetro na capacidade de detectar diferenças estatisticamente significantes de cor. As 15 tonalidades (T) da escala Vita Bleached Guide foram utilizadas como referências de cores conhecidas e sabidamente diferentes. Os valores das diferenças de cor (Delta E 2000) entre a mais escura (5M3 - T15) e todas as demais, foram calculados usando as coordenadas L*a*b* obtidas com o espectrofotômetro de bancada CM-2600d (Konica Minolata) sob iluminante D65. Os valores de L*, a* e b*de cada tonalidade foram mensurados 5 vezes com a inclusão do UV, e depois mais 5 vezes sem a inclusão do UV (filtro em 400nm). Os dados das diferenças de cor foram submetidos a ANOVA a 1 fator e teste de Tukey, independentemente para cada método de leitura. Os resultados mostraram diferenças significativas para as mensurações com e sem UV (Sem UV - p=0,001, Com UV -p=0,001). Os resultados do teste de Tukey foram: Sem UV: T14 - 1,77a; T13 - 3,02b; T12 - 3,49c; T11 - 3,98d; T10 - 4,62e; T9 - 5,56f; T8 - 6,63g; T7 - 6,94h; T6 - 7,82i; T5 - 8,69j; T4 - 9,26k; T3 - 9,77l; T2 - 11,33m; T1 - 14,74n. Com UV: T14 - 1,53a; T13 - 2,58b; T12 - 2,87bc; T11 - 3,21c; T10 - 3,69d; T9 - 4,72e; T8 - 5,62f; T7 - 6,63g; T6 - 6,72g; T5 - 7,53h; T4 - 7,88h; T3 - 8,45ij; T2 - 9,80j; T1 - 12,88k.

Concluiu-se que os valores absolutos das diferenças de cor variam de acordo com a inclusão ou não do UV, sendo menores com UV. A avaliação sem UV mostrou a maior capacidade de detectar diferenças estatisticamente significantes entre os grupos.