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 2507 Resumo encontrados. Mostrando de 331 a 340


PN0218 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Alteração cromática, resistência adesiva e variação de temperatura no clareamento dentinário associado ao LED Violeta e Plasma de Argônio
Aidar KMS, Clemente CF, Esteves LMB, Ferreira MCB, Delben JA, Cadorin BM, Santos PH, Briso ALF
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do LED violeta e do Plasma de Argônio associado ou não ao Oxigênio na alteração cromática, variação da temperatura e resistência adesiva obtidas em tecido dentinário. Foram selecionados 75 discos de dentina de dentes bovinos com 2mm de espessura, padronizados pela cor inicial após pigmentação. As amostras foram divididas aleatoriamente em 5 grupos (n=15): C- Controle; PA- Plasma de Argônio; PAO- Plasma de Argônio + Oxigênio; LV- LED Violeta; PH- Peróxido de Hidrogênio. Foram realizadas duas sessões clareadoras com intervalo de 7 dias. Na primeira sessão, foi analisada a variação de temperatura e após 24h, a alteração cromática (ΔE e ΔE00) e índice de clareamento (WID). Após a segunda sessão clareadora, as amostras foram imediatamente restauradas para a análise da resistência adesiva, sendo metade dos palitos destinados ao teste imediato e o restante após 10000 ciclos térmicos. Os dados foram submetidos ao teste Anova e pós teste de Tukey (p<0,05). Os resultados mostraram que o grupo PH apresentou as maiores alterações cromáticas, mas impactou negativamente na resistência adesiva. Os grupos PA, PAO e LV produziram alterações cromáticas maiores que C e provocaram a mesma resistência adesiva. LV foi o único tratamento que gerou aumento significativo da temperatura.

Concluiu-se que apesar das terapias H2O2 free apresentarem potencial clareador, não evitaram o prejuízo na resistência adesiva em restaurações realizadas em tecido dentinário. O aumento da temperatura quando o LV foi aplicado diretamente na dentina pode repercutir clinicamente.

PN0219 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do grau de rugosidade e molhamento em dentina erodida-abrasionada após diferentes tratamentos de superfície
Peres ME, Torso VH, Garófalo SA, Aranha ACC
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a superfície de dentina erodida-abrasionada submetida a diferentes tratamentos de superfície. Cinquenta espécimes de dentina humana, foram submetidos a um desafio erosivo-abrasivo. Em seguida, foram realizados 4 tratamentos superficiais na dentina: 1) asperização com ponta diamantada em alta rotação, 5s; 2) jateamento com Al2O3 29 µm, por 5s; 3) asperização com ponta diamantada associado ao jateamento com Al2O3; 4) irradiação com laser de Er:YAG, (20mJ,0,2W, 10Hz, 1 irradiação de 10s); 5) e sem tratamento (controle). Os dados de rugosidade (perfilometria ótica) e ângulo de contato (goniômetria) foram analisados com testes de ANOVA 1- fator, seguido de Tukey (α=5%), e as imagens de MEV foram analisadas qualitativamente. Para rugosidade, os tratamentos de jateamento com Al2O3 (5,73 µm), jateamento associado a ponta diamantada (5,85 µm) e irradiados com laser de Er:YAG (5,08 µm), foram significativamente maiores em relação ao controle (1,72 µm) e ponta diamantada (3,73 µm). Em relação ao ângulo de contato, os grupos tratados com jateamento associado a ponta diamantada (47,66°) e irradiado com Er:YAG (46,84°) apresentaram menor ângulo de contato e foram capazes de se diferir do controle (59,62°), indicando maior molhabilidade.

Os grupos tratados com jateamento de Al2O3 e irradiados com laser de Er:YAG apresentam uma maior alteração superficial da dentina, tanto em rugosidade, quanto na capacidade de molhamento, sendo sugestivo de um melhor escoamento do sistema adesivo utilizado.

PN0220 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de cor e fluorescência de compósitos resinosos frente a diferentes tipos de bebidas: um estudo in situ
Oliveira LPS, Silva JS, Leal CMB, Regalado DF, Toda C, Pontes DG
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo in situ foi analisar a influência da ingestão de quatro condições de manchamento na estabilidade de cor (EC) e fluorescência (F) de dois compósitos resinosos, durante 15 dias. Para isso, oito espécimes (6×2 mm) das resinas Filtek Z350 XT (FIL) e Forma (FOR) foram distribuídos aleatoriamente em dispositivos palatinos utilizados por cinco voluntários, para consumo diário de 100 mls (2x50ml) de água, cerveja, energético e vinho tinto. Os dados de EC e F foram coletados a partir da análise de fotografias digitais das amostras utilizando os sistemas CIELAB e RGB, apresentados pelo software mColorMeter versão 2.5.3. Foram calculadas as diferenças de cor (ΔE) e fluorescência (ΔF) nos tempos inicial (baseline) e final (após experimento). No software Jamovi versão 1.6, foram aplicados os testes estatísticos Shapiro-Wilk, two-way ANOVA, ANOVA para medidas repetidas e post hoc de Tukey (α=0,05). Diferenças significativas foram identificadas entre os valores de ΔE das bebidas vinho (10,5 ± 2,4 para FIL; 9,9 ± 2,6 para FOR), cerveja (6,3 ± 1,1 para FIL; 6,1 ± 1,0 para FOR) e energético (2,2 ± 1,2 para FIL; 2,0 ± 0,9 para FOR), mas sem diferenças estatísticas entre as resinas. Na fluorescência, todos os fatores isolados e suas interações diferiram, com destaque para os resultados do vinho (ΔF=17 para FIL; ΔF=42 para FOR) e cerveja (ΔF=10 para FOR).

As bebidas avaliadas alteraram de forma significativa a cor e a fluorescência dos compósitos, especialmente as bebidas alcoólicas vinho e cerveja, em um cenário onde a última ainda é pouco explorada nesse tipo de investigação.

PN0221 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise química e avaliação da resistência de união em dentina de um composto galoilado semissintético: estudo in vitro
Pascoal SCD, Estellita MCA, Mendes TAD, Mendonça JS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi verificar o uso do propilgalato como agente biomodificador de colágeno dentinário e resistência de união no processo adesivo em dentina. Utilizaram-se as seguintes substâncias como pré-tratamento em dentina: propilgalato a 0,1% (PGa0,1% p/v); propilgalato a 1% (PGa1% p/v); propilgalato a 10% (PGa10% p/v); glutaraldeído a 5% (GA5% p/v); e água destilada (AD). Analisou-se a dentina tratada pelas diferentes soluções de pré-tratamento, com 1 minuto de aplicação, por meio de espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier [FT-IR] (n=3), bem como, por meio do teste de microtração utilizando uma máquina de ensaios mecânicos universal Instron. Avaliou-se a resistência de união de um sistema adesivo de condicionamento e lavagem à dentina de dois passos (n=10), com 24 horas e 6 meses de envelhecimento em água destilada. O PGa, em diferentes concentrações, foi capaz de realizar ligações químicas com a dentina desmineralizada. O PGa10% foi capaz de gerar um aumento da resistência de união da dentina à resina em uma análise imediata (38,2 ± 11,9 MPa); porém, após 6 meses, houve um decréscimo (24,1 ± 3,6 MPa). Os grupos GA5%, PGa0,1% e PGa1% foram capazes de manter essa estabilidade.

Conclui-se que a busca por polifenóis naturais e sintéticos que tenham elevada capacidade bioativa, como os ésteres galoilados, tem sido promissora; assim sendo, esses compostos desempenham um papel eficiente em manter a estabilidade dessas ligações ao longo do tempo. Agradecimentos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

PN0222 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da cor de uma cerâmica à base de dissilicato de lítio submetida à tratamentos de superfície, têmpera química e envelhecimento
Mueller B, Ramusino CC, Silva RK, Neves WF, Bó MD, Fredel MC, Hotza D, Volpato CAM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a influência dos tratamentos de superfície e têmpera química na cor de uma cerâmica vítrea antes e após a termociclagem. Discos (n=36, IPS E.max, HT A2) foram confeccionados com 1,0 mm de espessura. O grupo ST não recebeu nenhum tratamento; o grupo POL foi polido com borrachas abrasivas e pasta de polimento, e o grupo GLAZ foi submetido ao glazeamento (IPS Ivocolor Glaze Paste/FLUO). As amostras limpas e secas foram mensuradas em um espectrofotômetro (Minolta CM 3600d). Após, foram submetidas à têmpera química com banho de nitrato de potássio (KNO3) fundido a 480ºC por 60 min em um forno de fusão de vidro (Fusing); limpas em álcool etílico 92%, e envelhecidas em uma termocicladora por 10.000 ciclos. Mensurações colorimétricas foram realizadas após a têmpera e a termociclagem. Diferenças de cor (ΔE) foram calculadas por CIEDE2000 e analisadas por ANOVA 2 critérios (Grupos x Tempera / Tempera x Envelhecimento). ∆L', ∆C' e ∆H' foram avaliadas por ANOVA de medidas repetidas. ΔE00 significantes foram encontradas entre os grupos, sendo que as maiores diferenças foram observadas após a tempera (POL:0,69 e GLAZ:0,64) e a termociclagem (POL:0,99 e GLAZ:0,98) (p˂0,0001). O polimento e o glazeamento diminuiram a luminosidade das amostras. A têmpera afetou as ∆C' e ∆H', aumentando o croma e o matiz, especialmente após o envelhecimento (p˂0,0001). Observou-se redução nos valores de L' após a termociclagem, com similaridade para os grupos POL e GLAZ (α=0.05).

A cerâmica vítrea apresentou discretas ΔE00, especialmente após o envelhecimento dos grupos POL e GLAZ.

PN0223 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Diferentes ensaios mecânicos para avaliação da interface adesiva em esmalte, dentina e reparo em resina composta
Fernandes ABF, Roeder RBR, Weber KR, Rezende CEE, Kaizer MR, Correr GM, Gonzaga CC
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a variabilidade e a confiabilidade obtidas por três ensaios de avaliação da interface adesiva em esmalte, dentina e reparo de resina composta. Cento e oitenta dentes bovinos foram utilizados para a confecção de espécimes de esmalte e de dentina (n=30), como substrato para os ensaios de resistência de união (RU) à microtração (mTBS), ao microcisalhamento (mSBS) e de tenacidade interfacial (iFT). Para o reparo em resina, foram confeccionados espécimes de resina composta bulk-fill (Filtek One, 3M) polimerizada envelhecida por termociclagem. As interfaces adesivas foram criadas com a aplicação de um sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M) e resina bulk-fill. Os espécimes foram armazenados em água a 37°C por 24h. RU foi avaliada por ANOVA a dois fatores e teste de Tukey (alfa=5%) e análise de Weibull. Para a mTBS e mSBS, RU para resina composta foi significativamente maior do que RU ao esmalte e à dentina, semelhantes entre si. Para o iFT, não houve diferença significativa entre os substratos. O coeficiente de variação foi de 0,25 a 0,30 para o mSBS, de 0,32 a 0,44 para a mTBS e de 0,53 a 0,59 para iFT. O módulo de Weibull (m) foi semelhante para mSBS (esmalte=3,68; dentina=3,50; resina=4,44) mTBS (esmalte=2,60; dentina=2,14; resina=4,54), e menores para iFT (esmalte=0,37; dentina=0,25; resina=0,19).

O teste de resistência de união ao mSBS, para o reparo em resina, adesão ao esmalte e à dentina, demonstrou mais confiabilidade do que o teste de mTBS e iFT, com menor coeficiente de variação e maior módulo de Weibull.

PN0224 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia de produtos contendo carvão ativado relacionada com o modo de ação e efeitos adversos na superfície dental
Silva DF, Figueiredo FC, Torres CRG, Borges AB
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de produtos contendo carvão ativado na alteração de cor do dente, rugosidade superficial e brilho do esmalte, considerando seu modo de ação químico (Q- sem abrasão) e químico-mecânico (QM- com abrasão). Espécimes em dente bovino foram divididos de acordo com o tratamento e modo de ação (n=15/grupo): água deionizada (Controle negativo - CN); Colgate Máxima Proteção Anticáries (Dentifrício convencional - controle positivo - CP); Colgate Luminous White Carvão Ativado (LW); Oral-B 3D White Therapy Charcoal (3DW); Curaprox Black is White (BW); Dermavita Whitemax (Pó de carvão ativado - WP). Os espécimes foram expostos à suspensão (Q) ou suspensão/escovação (QM) em uma ciclagem de manchamento/tratamento (28 dias). A alteração de cor (ΔE00), índice de brancura (ΔWID), alteração da rugosidade superficial (%Ra) e variação do brilho (%GU) foram calculadas. ANOVA dois fatores/Tukey (5%) foram adotados. Os grupos submetidos ao desafio QM resultaram em menores valores de ΔE00 e ΔWID, comparados aos que foram submetidos ao desafio Q (p=0,0001). Os produtos foram similares para ambos os desafios, diferindo apenas do grupo CN. Para a rugosidade e o brilho, não houve diferença significante entre os grupos de desafio Q (p>0.05). Para QM, o grupo WP apresentou maior rugosidade e menor brilho (p<0.05).

Os produtos contendo carvão ativado apresentaram potencial de prevenção/remoção do manchamento dental similar ao dentifrício convencional. Alterações de rugosidade superficial e brilho foram detectadas com o uso do pó de carvão ativado.

(Apoio: CNPq  N° 53997/2019  |  CAPES)
PN0225 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de diferentes tratamentos de consultório para hipersensibilidade dentinária: ensaio clínico randomizado e paralelo
Ramos FSS, Omoto EM, Briso ALF, Santos PH, Albertinazzi L, Marchetti VM, Souza MT, Fagundes TC
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico, prospectivo, randomizado e paralelo foi avaliar diferentes tratamentos em consultório para hipersensibilidade dentinária (HD). Cento e noventa e dois dentes com exposições radiculares não cavitadas foram tratados com diferentes dessensibilizantes: verniz fluoretado (Duraphat - FLU); solução cerâmica bioativa (Biosilicato - BIOS); adesivo autocondicionante universal (Single Bond Universal - SBU); verniz fotoativado bioativo (PRG filler - SPRG). O grau de HD foi analisado por meio da escala visual analógica (VAS) e da escala visual computadorizada (CoVAS), antes dos tratamentos e após 7, 15 e 30 dias da primeira sessão. As comparações entre dessensibilizantes foram feitas pelos testes de Kruskal-Wallis e Dunn. O teste de Friedman foi utilizado para comparação entre os tempos (p ≤ 0.05). Comparando os dessensibilizantes, o FLU apresentou um valor de HD maior do que o BIOS usando VAS aos 7 dias; no entanto, nenhuma diferença foi encontrada usando o CoVAS. Comparando os tempos, BIOS e SBU apresentaram redução de HD após 7 dias e SBU apresentou redução após 30 dias em comparação com 7 dias utilizando-se a escala VAS. Houve redução da HD para os grupos FLU e SPRG a partir de 15 dias, mantendo-se em 30 dias, utilizando-se a escala VAS. Houve redução de HD para FLU, BIOS e SBU após 7 dias e para BIOS essa redução também ocorreu aos 30 dias quando comparada a 15 dias, utilizando-se a análise por CoVAS. O grupo SPRG apresentou redução de 15 para 30 dias.

Todos os dessensibilizantes testados foram capazes de reduzir a HD para ambos os métodos de análise.

(Apoio: FAPs - Auxílio à Pesquisa FAPESP   N° 2014/07086-0  |  FAPs - Bolsa FAPESP  N° 2020/07443-9  |  FAPs - Auxílio à Pesquisa FAPESP   N° 2020/07625-0)
PN0226 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de ésteres galoilados de origem natural sobre o colágeno dentinário
Estellita MCA, Pascoal SCD, Mendes TAD, Mendonça JS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetiva avaliar efeito biomodificador de moléculas galoiladas de origem natural no colágeno dentinário. Trata-se de um estudo experimental laboratorial in vitro, no qual avaliou-se a influência, imediata e após 3 e 6 meses de estocagem, de agentes de biomodificação como pré-tratamento de dentina: epigalocatequina-3-galato 0,1p/v% (EGCG), ácido tânico 1p/v% (TAN), extrato aquoso de semente de uva 6,5m/v% (ESU) e água destilada (CN), como controle negativo - aplicados ativamente por 1 minuto, previamente ao procedimento adesivo. As variáveis dependentes do estudo foram o módulo de elasticidade (ME), avaliado por meio do teste de flexão de 3 pontos (n=15); variação de massa (VM%) (n=15) e resistência de união à dentina (n=8), por meio do teste de microtração. A análise estatística foi realizada pelo teste ANOVA a 2 critérios, seguido de pós teste de Tukey (p<0,05). O grupo TAN (1,07 ± 0,20) demonstrou melhores resultados de ME em relação aos demais (p<0,05). Todos os grupos foram capazes de melhorar o ME, porém apenas o EGCG (0,52 ± 0,15) foi capaz de manter esses valores após 3 meses sendo estatisticamente semelhante (p>0,05) ao TAN (0,61 ± 0,21). Na VM verificou-se que EGCG e TAN apresentaram ganho de massa em relação aos demais (p<0,05), mantendo-se estável após a degradação. Em termos de resistência de união, TAN (21,5 ± 4,2) e ESU (22,2 ± 2,8) mantiveram a estabilidade de interface após 6 meses (p>0,05).

Dessa forma, pode-se concluir que os grupos EGCG e TAN apresentaram maior potencial biomodificador após 3 e 6 meses de estocagem.

PN0227 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência de união de um sistema adesivo convencional de três passos modificado por partículas de Beta-TCP
Meira SM, Araújo LRA, Meirelles FD, Mattos SM, Yamauti M, Seraidarian PI, Antunes ANG
Pós Graduação PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta deste estudo foi avaliar a resistência de união e o padrão de fratura do sistema adesivo de três passos, utilizando o Scotch Bond Multipurpose (SBMP) (3M ESPE), com ou sem a adição de partículas de Beta tricálcio fosfato (β-TCP). Para o sistema de adesão, foram utilizados 12 dentes molares humanos, sendo cada um seccionado perpendicularmente em seu longo eixo por dois cortes: 2 mm acima da linha esmalte-cemento e 2 mm abaixo da superfície oclusal. Discos de dentina foram aletoriamente distribuídos em: G1, controle; G2, primer (0,5% em peso de β-TCP); G3, primer (2% em peso de β-TCP); cada um composto por 4 discos para adesão. A câmara pulpar dos discos de dentina foi tratada seguindo os protocolos do sistema adesivo, restaurada com resina composta Z 100 (3M ESPE) e armazenados em água destilada (24 horas). Em seguida, os discos tiveram suas superfícies tratadas com ácido fosfórico 35% em gel (15 segundos), aplicação ativa do primer modificado ou não por β-TCP e adesivo (SBMP) fotoativado com (Valo, Ultradent) por 20 segundos, posteriormente, os dentes foram restaurados com resina composta Z 100. Após 24 horas, cada disco de dentina foi seccionado, obtendo os corpos de prova utilizados no ensaio de tração.

Assim, as análises estatísticas obtidas nesses ensaios revelaram que não houve diferença significativa entre o sistema adesivo controle e o adesivo modificado com β-TCP. O padrão de fratura avaliado em microscópio eletrônico de varredura (MEV) foi predominantemente misto nas condições experimentais, que variavam entre resina, adesivo, camada híbrida e dentina.