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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1951 a 1960


PR0042 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 2

Impacto das conicidades na formação de microtrincas dentinárias em molares por microtomografia computadorizada
Montan JBM, Barbosa AFA, Silva EJNL, Lacerda MFLS, Sassone LM, Lima CO
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, por meio de um estudo longitudinal, a influência de instrumentos com a mesma ponta (25) e com diferentes conicidades (0,03, 0,05, 0,06 e 0,08), em relação à formação de microtrincas dentinárias após o preparo de molares superiores, através da análise por microtomografia computadorizada (micro-CT). Vinte molares superiores com volume, área e anatomia similar foram selecionados após o escaneamento com micro-CT. Em seguida, os dentes foram acessados e preparados com a sequência de instrumentos 25/0,03, 25/0,05, 26/0,06 e 25/0,08 de acordo com as recomendações do fabricante. Após o preparo, os dentes foram submetidos a novos escaneamentos por micro-CT totalizando cinco aquisições (antes do preparo, após as conicidades 0,03, 0,05, 0,06 e 0,08v). As imagens antes e após cada preparo foram reconstruídas, registradas e avaliadas desde o nível de furca até o ápice radicular para identificar a presença de microtrincas dentinárias. Os dados foram analisados e a calibração intra e interexaminador foi aferida pelo índice Kappa. O Kappa intra e inter-examinador foi de 0,8 e 0,85, respectivamente, demonstrando ótima concordância. De um total de 42.975 imagens transversais, 2,8% (1.206 cortes) mostraram microtrincas dentinárias. As mesmas foram visualizadas em dois dentes sem canal mesiovestibular 2 (MV2) (0,9% - 190 cortes) e dois dentes com canal MV2 (4,5% - 1016 cortes).

Todas as microtrincas dentinárias identificadas nas imagens após o preparo do canal radicular já estavam presentes nas imagens correspondentes antes do preparo do canal radicular.

PR0054 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 3

A Utilização da Terapia Fotodinâmica como Coadjuvante no Tratamento Endodôntico: uma revisão integrativa
Fernandes BN, Pontes AEF, Leite APP, Lemos CAA, Lacerda GP, Ortega RM, Lacerda MFLS, Lima CO
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico busca eliminar e/ou reduzir os microrganismos presentes no sistema de canais radiculares, entretanto a complexidade anatômica dos canais dificulta a desinfecção de maneira eficaz. Em vista disso, novas técnicas têm sido propostas para complementar o preparo químico-mecânico, incluindo a terapia fotodinâmica (PDT). O objetivo dessa revisão integrativa é analisar a eficácia da PDT como coadjuvante do tratamento endodôntico na desinfeção do sistema de canais radiculares. A busca de artigos para realizar essa análise foi feita nas bases de dados PubMed, Scopus, Cochrane, Web of Science e BVS (Lilacs e BBO), por meio de uma estratégia de busca avançada utilizando os termos MeSH (Medical Subject Heading) e palavras-chave de termos livres que foram mais citadas em publicações anteriores sobre a temática. Foram encontrados 617 artigos no total, dos quais 220 eram duplicatas e foram excluídos. Os demais foram analisados por dois revisores independentes através da leitura do título, palavras-chave e resumo, e dentre eles apenas 17 preencheram os critérios de elegibilidade. Por fim, após a leitura do texto completo, foram incluídas 7 pesquisas in vivo compatíveis com essa revisão.

A maioria dos estudos incluídos demonstrou que a PDT é eficaz como agente coadjuvante na desinfecção dos canais radiculares. Contudo, devido a discrepância considerável entre as variáveis utilizadas, é de extrema importância que sejam desenvolvidas mais pesquisas clínicas randomizadas, a fim de definir um protocolo padrão de aplicação.

PR0074 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 4

Avaliação tomográfica da tábua óssea vestibular da maxila anterior: estudo retrospectivo de 256 pacientes
Ramos LN, Costa BG, Castro MAA, Ortega RM, Lacerda MFLS, Rabelo CC, Correa FOB, Pontes AEF
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi mensurar a distância da junção cemento-esmalte (JCE) à crista óssea (CO), bem como a espessura da tábua óssea vestibular a 1, 2, 4 e 6 milímetros apicais à JCE em maxila anterior (dentes 13 ao 23). As imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) de 265 pacientes da cidade de Belo Horizonte-MG foram analisadas, totalizando 1590 dentes. A amostra foi composta por 90 homens (33,97%) e 175 mulheres (66,03%), com média de idade de 53,3 ± 15,7 anos. A distância JCE-CO foi menor nos incisivos centrais (2,60 ± 0,98 mm) que nos incisivos laterais (2,74 ± 0,93 mm) e nos caninos (3,13 ± 1,21 mm) (p<0,001). Quanto à espessura da tábua óssea vestibular, de forma geral, observou-se um aumento à medida que a avaliação foi feita em direção apical, saindo de 0,01 ± 0,10 mm (1 mm apical à JCE) a 0,80 ± 0,39 mm (6 mm apical à JCE) (p<0,001). Dentre os grupos dentais, a maior espessura foi detectada nos incisivos laterais (0,47 ± 0,55 mm), seguido pelos incisivos centrais (0,42 ± 0,43 mm) e caninos (0,38 ± 0,45 mm) (p<0,001).

Concluiu-se que na amostra estudada, a distância JCE-CO aumentou em sentido incisivo central-canino, enquanto a espessura da tábua óssea vestibular aumentou progressivamente em direção apical em todos os dentes analisados.

PR0075 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 4

Avaliação tomográfica das dimensões anatômicas periodontais e dentais de pacientes com erupção passiva alterada: série de 12 casos
Baesso HES, Castro MAA, Ribeiro SCA, Verner FS, Ferreira LP, Rabelo CC, Correa FOB, Pontes AEF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Erupção Passiva Alterada (EPA) é uma alteração de desenvolvimento que afeta a gengiva e osso alveolar. Contudo, pouco tem sido estudado sobre as dimensões periodontais e dentais dos pacientes acometidos. O objetivo deste estudo foi avaliar medidas periodontais e dentais de indivíduos com EPA, por meio de avaliação tomográfica. Para isto, foram selecionados 12 participantes com diagnóstico de EPA (idade 23,3 ± 4,2 anos), totalizando 72 dentes anteriores superiores. A média da altura da coroa clínica dos Incisivos Centrais (IC) foi 9,2±1,0mm, dos Incisivos Laterais (IL) foi 7,5±0,7mm, e dos Caninos (Can) foi 8,6±0,8mm; a altura das coroas anatômicas foi 11,0±1,0 mm, 9,8±0,7mm, e 9,9±1,0 mm; o comprimento dos dentes foi 23,0±1,8mm, 21,9±1,8mm, e 26,5±2,5mm, respectivamente; a distância da JCE à crista óssea foi de 1,2±0,9mm, 1,4±0,7mm, 1,2±0,8mm. A espessura da tábua óssea vestibular foi avaliada em diferentes níveis ápico-coronários (1mm, 2mm, 4mm, e 6mm) usando a JCE como referência; não tendo sido detectadas diferenças na comparação entre os grupos dentais. Agrupando IC, IL e Can, a média de espessura óssea nos diferentes níveis foi respectivamente, 0,7±0,5mm, 0,9±0,6 mm, 0,9±0,9mm, e 0,8±0,9mm. Considerando o IL, a espessura óssea aumentou em direção apical, atingindo o ápice a 4mm da JCE, e reduziu aos 6mm (p=0,01). No Can, o maior valor foi observado 2mm apical à JCE, e seguindo a mesma tendência, reduziu no ponto de medida a 6mm da JCE (p=0,01).

Nos pacientes com EPA estudados, as coroas clínicas eram curtas, e o espaço para inserção supracrestal reduzido.

PR0076 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 4

Acesso minimamente invasivo e preparo químico mecânico de canais ovais: análise em microtomografia computadorizada
Santos DL, Ronquete V, Nogueira JD, Coutinho TMC, Goulart PASR, Amoroso-Silva PA, Marceliano-Alves MFV
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Endodontia conservadora é uma filosofia que enfatiza a preservação da estrutura dentária o que influencia na resistência à fratura. Esse trabalho teve como objetivo verificar através de microtomografia computadorizada (Micro-CT), se a cavidade de acesso infliencia no preparo do instrumento endodôntico nas paredes do canal. Foram selecionados, escaneados 40 incisivos inferiores ovais e, divididos em 2 grupos (n = 20). Acesso endodôntico ultraconservador e acesso tradicional. Os canais foram acessados com o auxílio de um microscópio cirúrgico, instrumentados com o Reciproc Blue (40.06) e irrigados com NaOCl 2,5% e EDTA 17%. Os resultados mostraram a permanencia de 25.57% e 23.69% de paredes nao preparadas após acesso ultraconservador e convencional, respectivamente, porém, sem diferenças estatísticas (p>0,05). Independentemente do tipo de acesso, foi proporcionado um trajeto reto da câmara pulpar até o terço apical, sem interferência coronal.

Ao final, pode-se concluir que acesso minimamente invasivo não afeta a porcentagem de áreas não instrumentadas no preparo de canais ovais, porém nenhum dos sistemas foi capaz de tocar completamente as paredes dos canais.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.729/2019)
PR0088 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5

Áreas não preparadas e centralização de canais ovais após uso de WaveOne Gold ou XP-endo Shaper: análise em microtomografiacomputadorizada
Moraes LGN, Ronquete V, Coutinho TMC, Alves FRF, Marceliano EFV, Amoroso-Silva PA, Salvioni ALFA, Marceliano-Alves MFV
Odontologia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetiva avaliar o preparo de canais radiculares ovais após o uso dos sistemas XP-endo Shaper (XPS) e WaveOne Gold (WOG) por microtomografia (micro-CT). Trinta caninos inferiores com raízes curvas foram escaneados antes e depois do preparo com WOG (25/.07 e 35/.06) ou XPS (30/.01). As análises intra e intergrupo avaliaram o volume, a área de superfície e a centralização do canal antes e após o preparo a 4 mm (apical) e 10 mm (todo o canal) do forame apical. O volume e a área de superfície aumentaram significativamente após o preparo com ambos os sistemas (p<0,05). No entanto, nenhuma diferença significativa foi encontrada em áreas não preparadas não apenas em todo o canal (26,21% para WOG e 30,10 para XPS), mas também no segmento apical (18,82% para WOG e 14,63 para XPS) (p > 0,05). Ambos os sistemas foram capazes de manter a centralização dos canais sem diferenças entre eles.

Em conclusão, XPS e WOG tiveram capacidades de modelagem semelhantes em canais ovais de caninos inferiores, mas deixaram quase um terço das áreas do canal despreparadas.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.729/2019)
PR0089 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5

Suplementação com ômega-3 reduz a severidade de osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos em ratos tratadas com zoledronato
Fortunato GL, Turini HD, Vitória OAP, Furquim EMA, Piovezan BR, Matheus HR, Ervolino E, Almeida JM
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo pré-clínico avaliou o potencial da suplementação diária com ômega (ω) -3 em prevenir a ocorrência de osteonecrose dos maxilares (ONM) induzida por medicamentos. Quarenta ratas fêmeas foram submetidas a ovariectomia (OVX) para indução da remodelação intracortical. O protocolo medicamentoso com zoledronato (ZOL; 100 mg/kg; grupos ZOL e ZOL-ω3) ou o cloreto de sódio 0,9% (VEI; grupos VEI e VEI-ω3) foi iniciado 3 meses após OVX, seguindo a cada 3 dias por 4 semanas, quando a periodontite experimental (PE) foi induzida no primeiro molar inferior esquerdo de todos os animais. Quatorze dias após PE, foi iniciada a suplementação diária, via gavagem, com ω-3 (grupos VEI-ω3 e ZOL-ω3) ou seu solvente (grupos VEI e ZOL). Aos 15 dias após PE, foi realizada exodontia. Todos os animais foram eutanasiados aos 35 dias após exodontia. Análises da porcentagem de tecido ósseo não vital (TONV) e a imunomarcação para fator de necrose tumoral (TNFα) e interleucina (IL)-1β foram realizadas. Os dados foram estatisticamente analisados. Ainda que o grupo ZOL-ω3 tenha apresentado maior TONV que os grupos VEI e VEI-ω, a suplementação com ω3 reduziu significativamente a TONV quando em relação ao grupo ZOL (sem suplementação) (p ≤0,05). Importantemente, o grupo ZOL-ω3 apresentou menor padrão de imunomarcação de TNFα e IL-1β que o grupo ZOL (p ≤0,05).

Pode-se concluir que a suplementação com ω3 modula positivamente o processo inflamatório local e reduz a severidade da ONM induzida por medicamentos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2014/11427-8)
PR0090 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 5

Impacto do preparo minimamente invasivo na formação de microtrincas dentinárias em molares inferiores
Araújo JCS, Ferraz BS, Barbosa AFA, Lopes RT, Silva EJNL, Lacerda MFLS, Sassone LM, Lima CO
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de instrumentos com diferentes tratamentos térmicos e desenhos geométricos têm sido desenvolvidos para promover um melhor preparo do canal radicular com menor remoção de dentina, no entanto ainda não se sabe o impacto desses instrumentos na formação de microtrincas dentinárias após o preparo do canal. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a formação de microtrincas dentinárias após a instrumentação com os sistemas TRUnatomy e Protaper Gold, através da microtomografia computadorizada (micro-CT). Para isso, 20 molares inferiores foram selecionados e divididos em dois grupos (n=10) de acordo com o sistema de instrumentação utilizado: TRUnatomy e Protaper Gold. Os dentes foram escaneados por micro-CT antes e depois do preparo do canal radicular e a formação de microtrincas dentinárias foi quantificada, por avaliador previamente calibrado, nos cortes transversais desde a região de furca até a região apical. Uma média de 6290 slices por dente foram avaliadas antes e após o preparo para identificar se a imagem sugestiva de microtrinca já estava presente ou se surgiu após o uso do instrumento. Os dados foram submetidos à análise estatística para comparação entre os grupos (P<0,05). Observou-se que não houve o surgimento de novas trincas após o preparo do canal radicular com os diferentes sistemas.

Sendo assim, o uso dos sistemas TRUnatomy e Protaper Gold não interferiu na formação de microtrincas dentinárias após o preparo dos canais.

PR0095 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Efeito da própolis vermelha brasileira na produção de fosfatase alcalina por células pulpares humanas
Santos CMML, Silva WHT, Guedes FR, Martins CHG, Turrioni AP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O avanço da odontologia minimamente invasiva preconiza a máxima preservação de estruturas saudáveis. Adicionalmente, a área da endodontia conservadora vincula-se a adoção de terapias e materiais que provoquem a manutenção do tecido pulpar e sua vitalidade. Simultaneamente, a investigação de produtos de origem natural, com baixo custo, biocompatíveis e com promissor potencial de ação terapêutica tem sido alvo de pesquisa odontológica. Neste contexto, o presente estudo objetivou avaliar o impacto da aplicação direta de própolis vermelha brasileira (PVB) no estímulo da produção proteínas totais e fosfatase alcalina por células pulpares humanas. As células foram semeadas em placas de 24 poços (20.000/poço) e após 24h submetidas à aplicação direta do material PVB (50ug/mL), meio de diferenciação osteogênica (MDO) e DMEM (controle). A troca de meio ocorreu a cada 48 h. A produção de proteínas totais (PT), pelo método de Lowry; e fosfatase alcalina (Kit ALP), ocorreram 7, 14 e 21 dias após o contato direto com as soluções. O teste ANOVA, complementado por Tukey foram utilizados (p<0,05). Os resultados de PT não apresentaram diferença estatística entre os grupos para nenhum dos momentos de avaliação. Para ALP, quando comparados ao grupo DMEM, o PVB apresentou aumento de 17,3% após 7 dias e o grupo MDO aumento de 30,0% e 83,8% após 14 e 21 dias respectivamente, todos estatisticamente significante.

Concluiu-se que a PVB foi capaz de estimular a produção de ALP após 7 dias de avaliação.

PR0097 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 5

Eficácia clínica do uso tópico de extrato de própolis na redução de biofilme e inflamação em pacientes com doença periodontal
Soares VM, Cavalcante FAC, Marcelos PGCL, Penteado LAM, Porto ICCM, Borges CD
Dep. Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pergunta foco baseada na estratégia PICO foi: "Qual a eficácia do uso tópico de própolis na redução de inflamação e biofilme, quando comparada ao placebo ou a clorexidina, em pacientes com doença periodontal?" Essa revisão sistemática seguiu criteriosamente as orientações contidas no guia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram incluídos apenas estudos clínicos controlados randomizados que compararam o uso tópico de própolis para tratamento de gengivite ou periodontite com placebo ou uso de clorexidina tópica. As pesquisas foram retiradas das bases de dados eletrônicas Medline, Scopus e Web of Science até dezembro de 2021. A seleção dos estudos e extração de dados foram realizadas por dois examinadores de forma independente. Cinco estudos foram incluídos de acordo com os critérios de elegibilidade. Para análise do risco de viés, os estudos foram avaliados de acordo com a ferramenta The Cochrane RoB tool 2.0. ID PROSPERO: CRD42022308302

Apesar da heterogeneidade metodológica, todos os estudos que utilizaram placebo sugeriram a eficácia positiva da própolis em relação a redução de inflamação gengival e biofilme. Ao comparar com clorexidina, dois estudos observaram benefícios semelhantes em relação a redução de biofilme e sangramento gengival quando comparado à própolis. Apesar das limitações do presente estudo, é possível sugerir a eficácia clínica do uso adjuvante da própolis em relação ao controle de biofilme e sangramento gengival.