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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1841 a 1850


PI0331 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da atividade antifúngica e antibacteriana da Nanoclorexidina e NS Safe Bac contra microrganismos da cavidade oral
Kamio ABS, Andrade JSR, Silva MEB, Soto AF, Echevenguá MVF, Silva MGR, Badaró MM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar e comparar a ação antimicrobiana in vitro da NanoclorexidinaⓇ (NC) e da NS Safe BacⓇ (NS) sobre bactérias e fungos. Os microrganismos avaliados Candida Tropicalis (CT- ATCC0723), Candida Krusei (CK - ATCC6258), Candida Parapsilosis (CP - ATCC22019), Escherichia Coli (EC - ATCC25922) e Enterococcus Faecalis (EF - ATCC29212), foram inoculados em meio de cultura e incubados por 24 horas a 37ºC. A microdiluição em caldo foi feita para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM) e concentração fungicida mínima (CFM). O controle negativo foi a solução salina e positivo o hipoclorito de sódio a 2,5%. Para o teste de difusão de ágar (TDA), os microrganismos e produtos teste foram dispostos em placas divididas e avaliados os halos de inibição após 37°C por 24h. A CIM da NC foi 0,125 mg/mL, diante todos os microrganismos. A NS foi 0,5 mg/mL para EC, EF e CT, e 0,25 mg/mL para CK. Inibiou-se a CP em todas as concentrações. Para NC, a CBM e CFM foi 0,5 mg/mL para CT, 0,25mg/mL para CP, CK e EF enquanto a EC foi 0,125mg/mL. A NS foi fungicida e bactericida para CP, CT e EF em 0,25mg/mL e 0,125mg/ml para a CK. Para TDA, a média de NS foi 10,8 (±1,14), 9,66 (±0,52), 7,86 (±0,24), 7,66 (±0,2) e (±11,26) contra EC, EF, CP, CK e CT, respectivamente. Para NC, foram 13,8 (±1,01), 15 (±0,43), 11,93 (±0,99), 14,26 (±1,50) e 18,6 (±0,97) contra EC, EF, CP, CK e CT.

A NC e NS mostraram-se promissoras como agente desinfetante de dispositivos orais. É necessário que estudos futuros avaliem a efetividade antimicrobiana para uso clínico em pacientes de reabilitação oral.

PI0332 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da síndrome da lipodistrofia na saúde bucal de pacientes em tratamento antirretroviral
Buccio IP, Oliveira JC, Macedo NF, Mayitondelua N, Ignácio SA, Souza PHC, Azevedo-Alanis LR
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o impacto da síndrome de lipodistrofia nas condições bucais de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA). Foram aplicados Formulário de Caracterização Sociodemográfica e Clínica de Saúde para PVHA e Questionário sobre comportamento de saúde bucal a 95 pacientes em terapia antirretroviral no Centro de Orientação e Aconselhamento - Secretaria Municipal de Saúde - Curitiba (COA-SMS), além de realizado exame físico extrabucal e intrabucal, e exame facial para obtenção do Índice de Lipoatrofia Facial (ILA). Foi aplicado teste de correlação de Pearson (p<0,05). Dos 95 pacientes, 77,89% eram homens, 52,63% com menos de 40 anos e 56,84% solteiros. Setenta e oito pacientes (82,1%) relataram ter acesso ao cirurgião-dentista e 54 (56,8%) relataram utilizar escova, creme e fio dental para higienizar os dentes. Um total de 53,7% pacientes relatou sensação subjetiva de boca seca. Ao exame intrabucal, 60% pacientes apresentaram alterações em mucosa bucal, sendo os locais mais frequentes gengiva (40%), língua (34,7%) e mucosa jugal (6,3%). Valores médios do índice gengival e de placa foram 0,40±0,73 e 0,83±0,88, respectivamente. Setenta e três pacientes apresentaram perda de inserção periodontal entre 0 e 3mm. O valor médio de CPOD foi 11,93±9,14. ILA revelou grau leve de lipoatrofia facial em 91,5% dos pacientes, moderado em 7,4% e grave em 1,1%. Houve correlação significante e fraca entre CPOD e ILA (r=0,285), índice de placa e ILA (r=0,315, p<0,05).

Os pacientes apresentaram boas condições bucais e houve impacto leve da síndrome de lipodistrofia nas condições dentárias.

PI0333 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de Anormalidades em Radiografias Panorâmicas de Pacientes Infantis
Medeiros JCZ, Queiroz LC, Silva DB, Melo-Silva CL, Habibe RCH, Oliveira DM, Paula CCS, Caetano RM
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi analisar a utilização do exame radiográfico panorâmico em pacientes infantis e avaliar a prevalência de anormalidades em uma amostra. Foram avaliadas 100 radiografias panorâmicas digitais provenientes do arquivo da disciplina de Imaginologia do Centro Universitário de Volta Redonda, referentes a pacientes de 4 a 10 anos de idade, sendo 50 crianças de cada gênero. Foi detectada alguma anormalidade em 46% das crianças e desse total, 46% eram do gênero masculino e 54% do gênero feminino. As anormalidades mais prevalentes foram: 33,9% de crianças com direção de erupção desfavorável dos elementos permanentes, 30,3% apresentavam alguma anomalia de desenvolvimento, 16% perda precoce de dente decíduo e menores valores de cárie, lesão periapical, aumento do folículo coronário, infraoclusão, pseudocisto antral e destruição coronária. As anomalias de desenvolvimento detectadas foram, 38,2% de agenesias, 23,5% de supra-numerários, 11,7% de taurodontia e menores valores de transposição, pérola de esmalte, microdontia, anomalia de forma, geminação, fusão, aplasia condilar e hipertrofia do processo coronóide.

Concluiu-se que na criança, essa técnica radiográfica extraoral pode ser utilizada principalmente para avaliação do desenvolvimento dentário e ósseo, permitindo identificar anomalias de desenvolvimento, que provavelmente não seriam detectadas clinicamente.

PI0334 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da maturação óssea das vértebras C1,C2,C3 e C4 em TCFC
Chaves HQ, Alcantara PL, Bullen IRFR, Rubira CMF
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivando avaliar a maturação óssea das vértebras cervicais em Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), foi realizado um estudo com uma amostra de 96 tomografias de indivíduos de ambos os sexos (47 mulheres e 48 homens) e com idades entre 6 e 18 anos. As reformatações sagitais da TCFC foram adquiridas no software eVolDx, por um examinador devidamente calibrado, através do método de Alcantara (2020), que se utilizando de guias foi possível a padronização das imagens para posterior análise da maturação das vértebras cervicais C2, C3 e C4. A estatística descritiva dos dados do estudo mostrou certa homogeneidade da amostra, em relação a idade cronológica, com valores de desvio-padrão para o sexo feminino (SF) de 2,63 e para o sexo masculino (SM) de 2,88. Foi possível observar também a média de idade para o SF de 9,4 anos e para o SM de 10,5 anos, além da idade mínima de 6 anos para o SF e de 7 anos para o SM e a idade máxima de 17 anos para o SF e de 18 anos para o SM.

As análises deste trabalho sugerem que a característica da amostra de ter indivíduos de idades de ocorrência de maiores mudanças nos estágios de maturação esquelética das vértebras cervicais será passível de avaliação em todas as fases da maturação das vértebras cervicais e os guias poderão ser referência para estudos em TCFC.

PI0335 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Morfologia dos seios esfenoidais em tomografias da população brasileira do norte e nordeste: pneumatização, extensão e lobulação
Freitas ACA, Leite JER, Mendonça DS, Silva PGB, Ribeiro EC, Cetira-Filho EL, Costa FWG
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O seio esfenoidal (SE) é caracterizado por uma cavidade pneumática assimétrica localizada no corpo do osso esfenoide, possuindo relevante variabilidade anatômica quanto a fatores ambientais e genéticos. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise morfológica do SE, incluindo a pneumatização, extensão e lobulação, em uma população do norte e nordeste do Brasil. Foram avaliadas 121 imagens de tomografias computadorizadas multislice (TCMS) utilizando o software ITK-SNAP® nos cortes sagitais, axiais e coronais. Os SEs foram classificados quanto ao grau de pneumatização (apneumatizado, conchal, pré-selar, selar e pós-selar), extensão (subdorsal, dorsal, occipital e combinado) e lobulação (unilobular, bilobular e multilobular). Os resultados foram submetidos a análise estatística. A classificação de maior prevalência em relação ao grau de pneumatização foi a pós-selar (63,6%), seguida pela pré-selar (19%) e selar (17,4%), não sendo observadas as classificações conchal e apneumatizado nas imagens de TCMS. Em relação à extensão, a classificação mais prevalente foi a subdorsal (76,9%), seguida por combinado (9,9%), dorsal (8,3%) e occipital (5%). Quanto à lobulação, 88,4% dos casos foram bilobulares, 10,7% multilobulares e apenas um caso (0,8%) foi unilobular.

Os achados desta pesquisa destacam a variabilidade morfológica do SE na população estudada, com predomínio da forma pós-selar, subdorsal e bilobular.

PI0336 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tempo de diagnóstico do Diabetes Mellitus tipo 2 em parâmetros salivares: um estudo transversal
Coelho CPES, Silva JR, Melo JLMA, Grisi DC, Heller D, Guimarães MCM, Damé-Teixeira N
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) reduz o fluxo salivar e altera a qualidade da saliva, porém ainda não está clara influência do tempo de diagnóstico da doença e do nível de controle glicêmico na manifestação das primeiras alterações, se ocorre agravo gradual ou estabilização após algum tempo. O objetivo desse estudo transversal é correlacionar as alterações salivares ao tempo de diagnóstico do DM2 e ao nível de controle glicêmico. Indivíduos dentados e com DM2 foram examinados quanto à condição de saúde geral, estratégias de controle de DM, medicamentos e dosagens, tempo de diagnóstico e acompanhamento e níveis glicêmicos séricos. Foi realizada coleta de saliva em repouso e estimulada, e a saliva foi testada quanto ao volume (ml/min), pH, capacidade tampão e níveis de glicose. As variáveis foram analisadas de forma contínua e correlações de Spearman foram realizadas. A média de idade e glicemia capilar foi 49,5±8,5 anos e 159,7±61,3, respectivamente. Retinopatia diabética foi a complicação sistêmica mais comum e a hipossalivação foi relatada em mais de 50% da amostra. A variação do tempo com diabetes foi de 0,5 a 16 anos. Foram observadas correlações negativas entre o tempo de diagnóstico e o pH (r= -0,59; p < 0,05); tempo de diagnóstico e número de dentes (r=-0,72; p < 0,01) e idade e tempo de controle da doença (r= -0,84; p < 0,01).

Pessoas mais velhas têm menos tempo de controle da doença, e o tempo de diagnóstico do DM2 pode influenciar no pH salivar e no número de dentes em boca, de forma que quanto maior o tempo de diagnóstico, menor o pH e menor o número de dentes presentes.

(Apoio: CNPq  N° 138883/2021-1)
PI0337 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos de Limosilactobacillus reuteri associado à vitamina K2 em camundongos ovariectomizados
Battistelli LS, Santos TA, Ribeiro JL, Ferreira CL, Lima VCS, Jardini MAN, Furuse C, Anbinder AL
Biociência e Diagnóstico Bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Autodeclarado "A empresa BioGaia gentilmente forneceu a cepa probiótica e os kits ELISA utilizados na pesquisa. A empresa Kappa Bioscience AS gentilmente forneceu a vitamina K2 utilizada. "

Probióticos e vitamina K2 (MK7) têm recebido atenção como terapia para a osteoporose isoladamente. Avaliamos os efeitos de L. reuteri associado à vitamina K2 na perda óssea induzida por ovariectomia (OVX) em camundongos, e no crescimento bacteriano in vitro. Os animais foram distribuídos em grupos: falsa OVX (controle); ovariectomia (OVX); OVX + L. reuteri (LR); OVX + vitamina K2 (K); OVX + LR + K. Após 4 semanas de tratamento, avaliaram-se as propriedades biomecânicas de fêmur, microarquitetura vertebral (L5), níveis de osteocalcina carboxilada e não carboxilada, expressão gênica de Ocludina, Jam3, e altura de vilos e criptas intestinais. L. reuteri, MK-7, e a associação melhoraram significativamente as propriedades do fêmur, mas não houve diferença nos níveis séricos de osteocalcina, expressão gênica ou relação vilo/cripta. L. reuteri e MK-7 restauraram a microarquitetura vertebral ao nível do controle, porém sem diferença com OVX. O crescimento microbiano in vitro foi avaliado associando-se L. reuteri à vitamina K2 em caldo. Após os períodos de interação, foram avaliadas as densidades ópticas das suspensões e unidades formadoras de colônias em ágar. Houve aumento significativo da densidade e de células viáveis após 4h de interação.

L. reuteri e a associação com MK-7 melhoraram as propriedades biomecânicas de fêmures e mostraram tendência positiva na microarquitetura vertebral. O benefício da associação pode estar relacionado à maior quantidade de L. reuteri que alcançou o intestino, por utilizar a vitamina para seu crescimento.

PI0338 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre as proteínas do complexo mismatch repair em características microscópicas do carcinoma adenoide cístico
Costa EIC, Oliveira-Filho OV, Magalhães IA, Costa GAJ, Silva IJL, Silva PGB, Sousa FB, Dantas TS
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência das proteínas do sistema Mismatch Repair (MMR) nos subtipos histológicos do Carcinoma Adenoide Cístico (CAC). Para isso, 24 CAC tratados no Instituto do Câncer do Ceará foram submetidos a análise histológica e imuno-histoquímica para MSH2, MSH6, PMS2, MLH1. Dez campos de cada padrão histológico (cribriforme, tubular e sólido) foram realizados para contagem percentual de células marcadas e comparadas por meio dos testes de Wilcoxon (pares de proteínas) e Friedman/Dunn (padrões histológicos) (SPSS v20.0, p<0.05). A média de imunopositividade para MSH6 (79.59±22.87%) foi significantemente maior que MSH2 (26.39±22.14%) (p<0,001) e a média de imunopositividade para PMS2 (74.53±25.71%) superior a MLH1 (63.12±25.67%) (p=0,039) evidenciando desbalanceio de ambos os pares de heterodímeros. MSH2 mostrou perda de expressão no padrão sólido (p=0,039), mas MSH6 (p=0,742), MLH1 (p=0,463) e PMS2 (p=0,200) não diferiram significantemente entre os padrões histológicos. Diferença significante entre MSH2 e MSH6 foi observado em todos os padrões histológicos do CAC (p<0,05), mas apenas no padrão cribriforme quando a comparação foi entre a imunoexpressão de PMS2 e MLH1 (p=0,011). A presença de cápsula foi associada com alta expressão de MSH6 (p=0.019), MLH1 (p=0.045) e PMS2 (p=0.009).

A instabilidade de microssatélite do CAC de glândulas salivares é demonstrada especialmente pelo desbalanceio de MSH2/MSH6 e pela perda de expressão de MSH2 no subtipo histológico sólido.

PI0339 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da terapia fotodinâmica com complexo de rutênio na cicatrização de úlceras orais em ratos
Rodrigues LM, Campos ABSL, Sales EM, Mesquita KC, Sousa EHS, Carvalho IMM, Silva PGB, Lima RA
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o processo cicatricial de úlceras em mucosa jugal de ratos submetidos ao tratamento com terapia fotodinâmica (TFD), utilizando como fotossensibilizador (FS) um complexo de rutênio. O trabalho foi aprovado pelo Comissão de Ética no Uso de Animais do IPADE (002/22). Quatro grupos experimentais foram delineados (n = 8): 1) Controle (Salina); 2) Salina + luz; 3) DMSO 5% + luz; 4) TFD. Ratos Wistar fêmeas foram utilizados. O FS foi o Ru(dppz)(ANT) (100 µM); Fonte de Luz LED azul (450 nm, 310 mW, 122,04 mW/cm²). Tempo de irradiação 150s e pré-irradiação 60s. A aplicação das soluções (com ou sem luz) nos animais foi realizada nos dias 1, 3 e 7 após a indução da úlcera e foram submetidos à eutanásia nos dias 3, 7 e 14. As regiões foram mensuradas com paquímetro digital, coletadas cirurgicamente, realizada a análise histopatológica (polimorfonucleares, mononucleares, fibroblastos, angiogênese e escores) e análise da variação da massa corpórea. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e comparados por meio do teste ANOVA-2-way/Bonferroni, e os escores por meio do teste Kruskal-Wallis/Dunn; nível de significância de 5%. A área da úlcera se apresentou significativamente inferior no grupo tratado com TFD quando comparados aos demais grupos (D3 3.96±0.48; D7 2.56±0.4; D14 0.62±0.17 p < 0,005). No grupo TFD houve aumento significativo de fibroblastos, com maior aumento após 14 dias de tratamento (498.30±65.87; p < 0,001).

Concluiu-se que a TFD com complexo de rutênio acelerou o processo de cicatrização de úlceras em mucosa jugal de ratos.

PI0340 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da pentoxifilina e tocoferol no tratamento de osteonecrose após exodontia em ratas ovariectomizadas e tratadas com Zoledronato
Ferreira GR, Silva MC, Panigali OA, Rios BR, Costa MG, Bassi APF, Ervolino E, Faverani LP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito destas medicações associadas ou isoladamente, no tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (MRONJ) após exodontia em ratas ovariectomizadas tratadas com Zoledronato. Assim, 40 ratas foram divididas em 5 grupos (n=5). No grupo veículo, foi administrado cloreto de sódio 0,9% e no grupo Zoledronato, este a 100μg/kg, ambos a cada 3 dias durante 7 semanas; o grupo Zoledronato + Pentoxifilina recebeu Zoledronato no mesmo protocolo e 50mg/kg/dia de Pentoxifilina diariamente, via gavagem; o grupo Zoledronato + Tocoferol recebeu Zoledronato no mesmo protocolo e 80mg/kg/dia de Tocoferol, via gavagem; e o grupo Zoledronato + Pentoxifilina + Tocoferol recebeu todos medicamentos nos mesmos protocolos, todos após exodontia do 1º molar inferior esquerdo. A eutanásia foi realizada 28 dias após a exodontia. A micro tomografia evidenciou maior porosidade nos grupos que receberam terapia com Pentoxifilina e Tocoferol associados ou isolados. Histometria mostrou maior porcentagem de osso não vital para o grupo Zoledronato em comparação aos grupos com terapia e maior tecido ósseo vital no grupo veículo enquanto as terapias não diferiram entre si. Na histologia, as terapias apresentaram osteócitos na matriz extracelular do osso em formação. Na avaliação clínica, as terapias mostraram regiões de alvéolo com ausência de tecido ósseo necrótico exposto e sinais de infecção.

Pode-se inferir que o uso do protocolo destas medicações, associados ou não, pode ser realizado para manutenção e melhora na qualidade tecidual de pacientes com MRONJ.