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PN0883 - Painel Aspirante
Área:
7 - Estomatologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Expressão aumentada de RACK1 está associada a patogênese da leucoplasia verrucosa proliferativa
Barbeiro CO, Ferrisse TM, Palaçon MP, Esteves VZ, Silveira HA, Silva EV, León JE, Bufalino A
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A leucoplasia oral (LO) e a leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) são desordens potencialmente malignas orais que compartilham aspectos clínicos e microscópicos, porém possuem comportamento e evolução clínica distintos. A LVP apresenta comportamento agressivo, progressivo e irreversível e sua proporção de transformação maligna (TM) é de 43,87%, enquanto a de LO é de 9,8%. Contudo, ainda não existem preditores clínicos e histopatológicos capazes de prever quais lesões realmente sofrerão TM. O objetivo deste estudo foi analisar a intensidade de marcação imuno-histoquímica de RACK1 em amostras de mucosa oral normal (controle, n=22), LO (n=38), LVP (n=93) e carcinomas de LVP (n=19). Além disto, a intensidade de marcação de RACK1 foi comparada com parâmetros clínico-patológicos de pacientes com LVP. A expressão de RACK1 no tecido epitelial foi avaliada com o Software Aperio ImageScope 12.4.3. utilizando o algoritmo ''positive pixel count V9'', considerando a intensidade de pixel e a porcentagem de células marcadas. Os resultados revelaram um aumento na intensidade de expressão de RACK1 no grupo LVP em relação ao grupo controle (p=0,0001). Adicionalmente, observou-se um aumento estatisticamente significativo da intensidade de marcação de RACK1 nos grupos LVP sem TM (p<0,0001) e com TM (p=0,0036) em relação ao grupo controle.
Os resultados deste estudo sugerem que a superexpressão de RACK1 está associada a patogênese da LVP, porém o aumento desta expressão não foi capaz de prever quais lesões sofreram TM.
(Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 423945/2016-5 | FAPESP N° 2017/01438-0)
PN0884 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Impacto da reconstrução Zoom do aparelho Veraview X800 na expressão de artefatos de materiais de alta densidade em FOV triangular
Ocampo TSC, Cascante-Sequeira D, Coelho-Silva F, Gaêta-Araujo H, de-Azevedo-Vaz SL, Haiter Neto F
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da ferramenta de reconstrução Zoom do aparelho Veraview X800 (J. Morita MFG. Corp. Kyoto, Japan) na expressão dos artefatos e do ruído gerado materiais de alta densidade em um campo de visão (FOV) triangular convexo (FOVTC). Foram utilizados cilindros de cobalto-cromo, titânio e zircônia, posicionados em um fantoma de polimetilmetacrilato com formato de arcada dentária, e adquiridas imagens individualmente com parâmetros de exposição padronizados (90 kV, 5 mA e voxel de 125 µm) usando um FOVTC (100x80 mm) e um FOV cilíndrico (40x40 mm). As imagens originais de ambos os FOVs e as reconstruídas com a ferramenta e voxel de 125 µm e 80 µm, foram exportadas em formato DICOM. No software Image J, 8 ROIs foram definidas nas reconstruções axiais na altura média arredor de cada cilindro, para mensurar os valores de cinza e o desvio padrão. A diferença da média dos valores de tons de cinza com o controle foi calculada para determinar a expressão dos artefatos e a média do desvio padrão, para a o ruído arredor dos materiais. A diferença da média dos valores de tons de cinza e do ruído entre os diferentes FOVs foram comparados pela ANOVA de dois fatores com teste post-hoc de Tukey (α=5%). Não houve diferença na expressão dos artefatos (p>0,05), porém houve diferença na expressão do ruído (p<0,05) entre os FOVs originais e reconstruídos.
O FOVTC apresentou mais ruído que o FOV de 40x40 mm 125 µm, os FOVs reconstruídos apresentaram maior ruído que os originais. A ferramenta Zoom aumentou o ruído da imagem do FOVTC sem alterar a expressão dos artefatos.
(Apoio: FAPs - FAPERJ N° 263533)
PN0885 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da influência de diferentes luminâncias na função de sensibilidade ao contraste na percepção de tons de cinza
Morábito CRO, Almeida LM, Verner FS, de Rezende Barbosa GL
Reparo Ósseo UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar as percepções de tons de cinza em diferentes condições de luminância do ambiente, sob penumbra e sob iluminação intensa de consultórios odontológicos. Para tanto, foram adquiridas radiografias de duas escalas de alumínio. Ao lado direito do filme periapical foi posicionada uma escala de densidade íntegra, sem fragmentação e, no lado esquerdo, os degraus fragmentados. Nas séries radiográficas os fragmentos foram dispostos de forma aleatória, respeitando-se uma organização previamente padronizada em cinco combinações, mantendo-se sempre um degrau central constante. Quatro observadores, dois alunos de graduação e dois alunos de pós-graduação, previamente instruídos e calibrados analisaram as imagens em dois ambientes com luminâncias de 50 lux e 500 lux. Os avaliadores indicaram qual o degrau central da escala fragmentada, tomando como referência os níveis de radiopacidade da escala íntegra. Após 30 dias, 25% da amostra foi reavaliada. Os dados foram coletados para realização de análise estatística por meio dos testes kappa ponderado e Wilcoxon. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos resultados obtidos para os ambientes de 50 e 500 lux, e em ambas as condições, a maioria das avaliações indicaram degraus mais radiopacos que o padrão de referência.
Dessa forma, conclui-se que a luminância do ambiente não interfere na função de sensibilidade ao contraste na percepção de tons de cinza.
PN0886 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise da arquitetura óssea em pacientes portadores do HIV por meio da dimensão fractal
Morais MNS, Oliveira AS, Pereira LL, Siqueira DVS, Figueiredo ACL, Alencar-Palha C, Fagundes FB, Neves FS
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A radiografia panorâmica tem sido indicada como uma ferramenta que pode ser utilizada para identificar indivíduos com baixa massa óssea mineral e alto risco de fraturas através da análise fractal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a arquitetura óssea em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV), em comparação com pacientes não portadores, através de radiografias panorâmicas, utilizando o cálculo da dimensão fractal. Foi realizada a seleção de quatro regiões de interesse (ROI) localizadas nos lados direito e esquerdo da mandíbula. A ROI 1 correspondia a área subcortical no côndilo; a ROI 2, acima da área supracortical do ângulo mandibular; a ROI 3, acima do canal mandibular na distal do segundo pré-molar; e a ROI 4, anterior ao forame mentual. A amostra foi composta por 103 (51,5%) pacientes portadores do HIV (Grupo Teste) e 97 (48,5%) pacientes não portadores (Grupo Controle). Para análise dos dados, foi aplicado o teste T-Student para comparar os valores da dimensão fractal entre os grupos Teste e Controle. Na comparação desses grupos, houve diferença estatisticamente significante apenas na ROI 2. Entre os lados direito e esquerdo, houve diferença estatisticamente significante apenas na ROI 1 do grupo Controle.
Diante dos resultados encontrados, não foi possível diferenciar a arquitetura óssea entre os grupos através da análise da dimensão fractal.
PN0887 - Painel Aspirante
Área:
7 - Estomatologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Rastreamento de lesões orais em um período de 10 anos: avaliação clínico-patológica em uma região do nordeste brasileiro
Ximenes IS, Alves APNN, Turatti E, Calvasina PG, Mota MRL, Silva PGB, Sousa FB
Patologia e estomatologia oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi identificar as principais lesões orais diagnosticadas pelo rastreamento de câncer de boca da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (SESA). Este é um estudo observacional retrospectivo, baseado em laudos histopatológicos, obtidos entre os anos de 2009 a 2019, onde foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e histopatológicos das lesões. Frequências absolutas e percentual de cada uma das variáveis foram realizadas pelo teste qui-quadrado e regressão logística multinominal, sendo p menor que 0,05. Foram analisados 4.501 laudos, com maioria do sexo feminino (61,3%), pardos (53,4%), entre 40 e 60 anos de idade (34%). A região de gengiva/fundo de sulco foi o local mais acometido (23%) e, dentre todas as lesões, as benignas prevaleceram (86,6%). As lesões menos prevalentes foram as potencialmente malignas, totalizando 177 casos (3,9%), tendo a Queilite Actínica como a mais encontrada. Dentre as lesões malignas, o Carcinoma de Células Escamosas (CEC) foi a lesão maligna mais frequente (9,5%). Entre os anos de 2009 a 2011, os dentistas erraram mais diagnóstico em comparação com os outros anos (p<0,001). Com relação ao gênero, pacientes do sexo feminino demoraram mais para receber o laudo histopatológico em comparação com os pacientes do sexo masculino (p=0,023).
Conclui-se que há uma maior frequência de lesões benignas em todo o estado - principalmente reacionais - e, dentre as lesões malignas, o CEC prevaleceu em maior quantidade quando comparado com outros dados existentes na literatura.
PN0888 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Curva de aprendizado do escaneamento intraoral de estudantes de odontologia em diferentes estágios da formação
Réa MT, Borges MSN, Trivellato AE, Tirapelli C, Oliveira Santos C
Radiologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a curva de aprendizado do escaneamento intraoral de estudantes de odontologia em diferentes estágios de formação. Trinta estudantes de odontologia sem experiência prévia com escaneamento intraoral foram agrupados de acordo com a experiência prévia com a moldagem convencional: Sem Experiência (SE), Experiência Laboratorial (EL) e Experiência Clínica (EC). Cada participante realizou 3 escaneamentos intraorais em um fantoma dentado completo. O tempo para completar cada escaneamento foi registrado e um questionário foi aplicado após cada escaneamento. O modelo de predição de Wright simulou 300 repetições. As comparações entre os escaneamentos e os grupos foram analisadas pelo teste t de Student (p<0,05). As percepções dos estudantes foram comparadas pelo teste de Friedman (p<0,05). No primeiro escaneamento, os tempos para EC e EL foram similares, mas foram significativamente menores do que para SE. No segundo escaneamento, EL e SE não foram estatisticamente diferentes. Do terceiro escaneamento em diante, todos os grupos foram estatisticamente diferentes entre si. A proficiência ocorreu nas tentativas 16, 17 e 19 para EC, EL e SE, respectivamente. As percepções de dificuldade diminuíram com o avanço das tentativas por todos os grupos.
A curva de aprendizado foi influenciada pela experiência prévia com a moldagem convencional. Estudantes com EC tiveram um aprendizado inicial mais rápido, seguido pelos alunos com EL. Percepções gerais foram positivas e tenderam a melhorar a medida que mais escaneamentos foram realizados.
(Apoio: CAPES N° 88887.620269/2021-00)
PN0889 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da face por meio da termografia infravermelha em um paciente submetido à expansão rápida da maxila pré e pós: relato de caso
Alencar RC, Felix LHP, Lima NS, Cunha DA, Almeida ANS, Silva MG, Gomes E, Silva HJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetiva avaliar, por meio da termografia infravermelha, a distribuição térmica na região anterior da face de uma criança respiradora oral submetida à expansão rápida da maxila. Trata-se de um relato de caso da utilização da termografia infravermelha para avaliar a variação da temperatura da face antes e após tratamento de um paciente respirador oral submetido a expansão rápida da maxila com o aparelho disjuntor do tipo Haas, sendo orientado o protocolo de ativação do parafuso expansor e mantendo o aparelho passivo por um período de seis meses. Para a captura das imagens térmicas, foi utilizada a câmera termográfica Flir C2. As áreas da face analisada foram: as hemifaces (direita e esquerda), os três terços da face (terço superior, médio e inferior), ⅔ inferiores das hemifaces direita e esquerda com o terço superior e as hemifaces direita e esquerda do terço inferior, utilizando o software Thermofy, obtendo os valores das temperaturas mínimas (Tmin), médias (Tmed), máximas (Tmáx) e cálculo da diferença de temperatura (ΔT) pela diferença térmica entre as hemifaces, através da ferramenta elipse com 9 regiões de interesse. Como resultado foi observado uma redução da assimetria térmica entre as hemifaces direita e esquerda após expansão rápida da maxila
Pode-se concluir a possibilidade da utilização da termografia infravermelha na avaliação de assimetria na temperatura facial de pacientes respiradores orais. Entretanto, estudos adicionais devem ser realizados para comprovar a eficácia desse método na avaliação da assimetria térmica da face
PN0891 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação tomográfica da mandíbula de pacientes com Neurofibromatose tipo 1 por meio de índices radiomorfométricos
Mendes EPS, Moro JF, Souza RS, Cunha KSG, Domingos AC
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Neurofibromatose tipo 1 (NF1) é uma doença genética que pode acarretar alterações ósseas, como a redução da densidade mineral óssea. A análise da base da mandíbula, realizada por meio de índices radiomorfométricos tomográficos, é uma forma simples e rápida de avaliação da qualidade do tecido ósseo. O objetivo deste estudo foi avaliar tomograficamente o tecido ósseo mandibular de pacientes com NF1 por meio de índices radiomorfométricos. O grupo experimental (GE) foi composto por tomografias de 51 indivíduos com a doença e comparado com um grupo controle (GC) sem a NF1, pareados por sexo e idade. Foram avaliados 4 índices radiomorfométricos: o ITMS (índice tomográfico mandibular superior), o ITMI (índice tomográfico mandibular inferior), o LCIM (largura da cortical inferior da mandíbula) e o ITC (índice tomográfico cortical). Os índices ITMS, ITM apresentaram diferenças significativas entre o GE e o GC (p=0,028; p=0,009 respectivamente) para o lado esquerdo da mandíbula. Por outro lado, o índice LCIM apresentou diferenças significativas entre os grupos para os dois lados da mandíbula (pesquerdo=0,021 e pdireito=0,047), ao passo que o índice ITC apresentou diferenças significativas apenas para o lado direito.
Recomenda-se a utilização dos índices para avaliação do trabeculado ósseo mandibular de pacientes com NF1. Vale ressaltar que estes índices não têm como objetivo serem métodos de diagnóstico, mas sim uma via de identificação e rastreio por parte dos cirurgiões-dentistas dos pacientes com NF1 suspeitos de apresentarem alterações do seu trabeculado ósseo.
PN0892 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do trabeculado ósseo mandibular de pacientes com Neurofibromatose tipo 1 por meio da Análise Fractal
Souza RS, Mendes EPS, Moro JF, Rocha TG, Cunha KSG, Villoria EM, Domingos AC
Patologia e Diagnóstico Oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Neurofibromatose tipo 1 (NF1) é uma doença autossômica dominante causada por mutações no gene NF1, que pode apresentar alterações ósseas como macrocefalia, baixa estatura, escoliose, redução da densidade mineral óssea e osteoporose. A análise fractal (AF) é um método quantitativo capaz de avaliar a complexidade e a arquitetura do trabeculado ósseo. O presente estudo teve como objetivo avaliar tomograficamente o tecido ósseo mandibular de pacientes com NF1 por meio da análise fractal. O grupo experimental foi composto por 51 indivíduos com a doença, enquanto o controle foi constituído por tomografias de indivíduos sem NF1, pareados por sexo e idade. Foi escolhida uma ROI com formato quadrangular de 30x30 pixels localizada abaixo do forame mentual e acima da base da mandíbula e obtida a dimensão fractal (DF) no programa ImageJ 1.50i. A DF apresentou diferenças significativas entre os grupos experimental e controle (p=0,026) para o lado esquerdo da mandíbula, o que mostra uma alteração na complexidade e na arquitetura no trabeculado ósseo mandibular destes pacientes.
Recomenda-se, portanto, a utilização da AF em indivíduos com NF1. Vale ressaltar que este método não tem como objetivo ser método de diagnóstico, mas sim uma via de identificação e rastreio por parte dos cirurgiões-dentistas dos pacientes com NF1 suspeitos de apresentarem alterações do seu trabeculado ósseo.
PN0893 - Painel Aspirante
Área:
7 - Imaginologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência do pino metálico, posição do dente e ferramenta de redução de artefatos no diagnóstico de fratura radicular vertical em TCFC
Gonzalez-Passos T, Rosado LPL, Fontenele RC, Gomes AF, Neves FS, Freitas DQ
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo nesse trabalho foi avaliar a influência da composição do pino metálico, posição do dente na arcada dentária e ferramenta de redução de artefatos metálicos (FRA) no diagnóstico de fratura radicular vertical (FRV) em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. Vinte e dois pré-molares unirradiculares, sendo 12 hígidos e 10 com FRV, foram posicionados em dois alvéolos (na região anterior ou posterior) de uma mandíbula seca e escaneados no tomógrafo OP300 Maxio com um pino metálico de prata-paládio (Ag-Pd), cobalto-cromo (Co-Cr) ou níquel-cromo (Ni-Cr) no interior do conduto radicular. Ao total, foram obtidas 264 imagens com os parâmetros fixos de 6,3 mA, 90kVp, 0,085mm de tamanho do voxel, tamanho do FOV de 5x5cm, e variando-se a ativação da FRA. Cinco radiologistas orais avaliaram as imagens quanto à presença de FRV, usando uma escala de 5 pontos. Os valores da área sob a curva ROC, sensibilidade e especificidade foram calculados e comparados por meio da Análise de Variância multifatorial (α=0,05). Na região anterior, os valores de sensibilidade aumentaram quando a FRA foi ativada, independentemente do material do pino metálico (p<0,05). Já na região posterior, a FRA aumentou a sensibilidade apenas quando o pino metálico de Ni-Cr foi utilizado (p<0,05).
A FRA melhorou a sensibilidade no diagnóstico de FRV para todos os pinos metálicos testados quando poscionados na região anterior da mandíbula e para o pino de Ni-Cr na região posterior da mandíbula. A ativação da FRA é recomendada nestes casos, quando o aparelho OP300 Maxio é utilizado.
(Apoio: CAPES N° 001)