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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 261 a 270


PN0140 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise histológica da membrana de beta tricálcio fosfato/hidroxiapatita/coprolactona em defeitos críticos de calvárias de ratos
Montagner PG, Montagner AM, Consani RLX, Silva AL, Teixeira LN, Martinez EF
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a capacidade osteocondutora e o processo inflamatório das membranas em defeitos críticos (maior que 5mm) em calvárias de ratos. Foram utilizados 42 ratos machos da espécie Rattus Norvegicus Albinus da linhagem Wistar, estes divididos em grupos teste, membrana de beta tricálcio fosfato/hidroxiapatita/coprolactona) (n=21) e controle, membrana Bio-Gide® (n=21), sendo realizados defeitos com 6,0 mm de diâmetro nas calvárias. Após 15, 30 e 45 dias das cirurgias, os animais foram eutanaziados e os espécimes processados para as análises histológicas e histomorfométricas para mensuração de intensidade de infiltrado inflamatório, sendo atribuído escores de 0 a 3 (0 até 15%, 1 de 15 a 50%, 2 de 50% a 75% e 3, maior 75%), bem como a presença de neoformação óssea. A análise estatística foi realizada pelo teste de Análise de Variância a um critério (ANOVA, one way) e post test de Bonferroni, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram maior quantidade de formação óssea à partir das margens do defeito para o centro da área de reparo, e maior quantidade e intensidade de processo inflamatório para o grupo teste, aos 30 dias de avaliação (p<0,05). Apesar da menor área de inflamação observada no grupo teste aos 15 dias, ambos os materiais apresentaram comportamento osteocondutor similares (p<0,05) e aos 45 dias os defeitos foram completamente fechados.

O material teste avaliado apresenta potencial osteocondutor, biocompatível, com pouco processo inflamatório, sendo uma alternativa ao material controle na regeneração óssea guiada.

PN0141 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do gel de Blue®M na contaminação bacteriana da interface implante/pilar protético. estudo clínico, controlado e randomizado
Nagai R, Miyahira A, Cogo-Müller K, Pallos D, Sendyk WR, Kim YJ
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presença de microgap na região de interface implante pilar protético (IPP) pode atuar como reservatório de microrganismos. O fluxo de entrada e saída destes microrganismos é um fator que pode causar a reabsorção óssea marginal favorecendo a doença peri-implantar. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do gel de Blue®M na contaminação bacteriana da interface IPP, desde o momento da instalação cirúrgica do implante até a moldagem para reabilitação protética. Foram incluídos 10 pacientes com necessidade de reabilitação oral com implantes dentários, no total instalados 24 implantes divididos em três grupos com o material inserido na IPP: Grupo 1A- sem nenhum produto (n=8); 2B- Blue®M em gel oral (n=9) e 3C- Clorexidina em gel 2% (n=7). Foram coletadas o total de 72 amostras da interface IPP em três períodos clínicos, T0 - cirurgia para instalação dos implantes, T1 - reabertura e instalação de cicatrizador e T2 - moldagem para confecção da prótese. A contaminação bacteriana da interface IPP foi analisada pela quantificação total das bactérias das amostras por Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR). A análise de qPCR mostrou presença de contaminação bacteriana em todos os grupos, nos três períodos. Na análise intra-grupo foi observado um aumento na quantidade total das bactérias proporcional ao tempo nos grupos 1A, 2B e 3C respectivamente p<0,0001, p<0,0001 e p=0,0019. Na análise inter-grupos, não foi observado diferenças.

Concluiu-se que a aplicação do gel de Blue®M na interface IPP não diminuiu a contaminação bacteriana nos períodos clínicos avaliados.

PN0142 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A influência do fenótipo gengival nos parâmetros de saúde peri-implantar em edêntulos totais - um estudo clínico prospectivo
Lidani R, Sabatini GP, Santos TTO, Chrispim B, Cadore A, Madaloni NR, Philippi AG, Mezzomo LAM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do fenótipo gengival [FG] na saúde peri-implantar de implantes de nível de tecido mole (TL) retendo próteses removíveis (IOR) em desdentados totais mandibulares. Quinze pacientes receberam randomicamente implantes TL na região anterior (n=30) e posterior (n=16). O FG foi avaliado e estratificado de acordo com a espessura (2mm) do tecido mole e largura (5mm) do tecido queratinizado (TC) - e correlacionado (Testes de Correlação de Spearman) com Índice de placa visível (PI), Sangramento à sondagem (BoP), Profundidade de sondagem (PD) e Nível da margem da mucosa peri-implantar (ML) avaliados em 1 e 4 anos de acompanhamento. Comparações das variáveis dependentes com o tempo e região foram feitas com teste t pareado e para amostras independentes, teste de Wilcoxon, Levene ou teste U de Mann- Whitney, de acordo com a distribuição dos dados (p<0,05). A incidência de mucosite peri-implantar não foi influenciada pelo TC, tempo ou região. A região anterior (n=30) obteve correlação positiva apenas com a ML lingual e a posterior (n=16), com a PD e ML bucal. Ainda, áreas com menor largura e espessura mostraram aumento da PD na região anterior, mas sem muita influência na região posterior. Recessão significativa foi observada apenas em sítios linguais da região anterior com menos de 2mm de espessura. Considerando o FG em relação ao tempo (n=46), a largura de TC obteve correlação apenas com o PI e a espessura, com a ML bucal e lingual.

Sendo assim, sugere-se que o FG não está associado com parâmetros negativos de saúde peri-implantar de implantes TL a médio prazo (4 anos).

PN0143 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Adesão e metabolismo de osteoblastos sobre discos de titânio funcionalizados com colágeno na presença de ácido zoledrônico
Chagas AC, Ribeiro IM, Pansani TN, Cardoso LM, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ácido zoledrônico (AZ) tem sido associado a falhas no processo de reparo peri-implantar. Este medicamento apresenta efeitos citotóxicos sobre osteoblastos e estimula a síntese de mediadores pró-inflamatórios, o que pode atrasar o reparo/regeneração tecidual. A funcionalização de superfícies de titânio (Ti) com moléculas orgânicas bioativas pode acelerar a adesão de células ósseas, bem como a deposição e mineralização local da matriz extracelular. Este estudo avaliou o efeito da funcionalização de discos de Ti com colágeno tipo I, sobre a adesão e metabolismo de osteoblastos expostos ao AZ. Para isso, discos de Ti polidos foram recobertos com colágeno tipo I (1mg/mL) por 4 horas a 37oC., seguido do cultivo de osteoblastos humanos (SaOs-2 - 2x104 células/disco). Após 24 horas, os osteoblastos foram expostos por 48 horas ao AZ na concentração de 5uM. Então, foi avaliado a adesão e viabilidade celular, bem como a síntese de metaloproteinase-2 (MMP-2) pelos osteoblastos. Os dados foram analisados qualitativamente (adesão) e por meio de análise estatística (viabilidade e síntese de MMP-2; ANOVA e Tukey; 0,05). A presença do AZ reduziu significativamente a viabilidade e número de células aderidas à superfície de Ti. Porém, estes efeitos foram reduzidos quando os discos de Ti foram previamente funcionalizados com colágeno.

A síntese de MMP-2 foi maior nas células expostas ao AZ, sendo este efeito modulado pela presença do colágeno. Foi possível concluir que a funcionalização de superfícies de Ti com colágeno pode limitar os efeitos negativos do AZ sobre osteoblastos.

PN0144 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de uma superfície de titânio revestida com nanopartículas de hidroxiapatita na adesão de biofilmes: um estudo in vitro
Reis-Neta GR, Ricomini-Filho AP, Martorano-Fernandes L, Vargas-Moreno VF, Cury AAB, Machado RMM
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tratamentos de superfície de implantes podem influenciar a adesão de microrganismos. (MO). Este estudo avaliou o efeito do revestimento com nano hidroxiapatita (nanoHA) em discos de titânio (Ti) na adesão de biofilmes mono e duo espécies (Streptococcus sanguinis e Candida albicans). Discos de Ti (Ø6 mm) foram divididos em 2 grupos (n = 16/grupo): superfície com duplo ataque ácido (DA) e superfície com DA + nanoHA (nanoHA). As superfícies foram caracterizadas quanto morfologia, topografia e molhabilidade. Os discos foram expostos à formação de película e depois imersos em meio específico, contendo inóculo dos MO por 6 h. Os biofilmes foram avaliados quanto viabilidade, atividade metabólica, arquitetura e organização. A caracterização das superfícies mostrou morfologia uniforme e porosa, e a nanoHA cristais de hidroxiapatita. A rugosidade média foi para DA = 0,59 ± 0,07 µm e nanoHA = 0,69 ± 0,18 µm. Quanto à molhabilidade, DA possui Θw = 81,79 ± 8,55° e nanoHA Θw = 53,26 ± 11,86° (P<0,001). Menor viabilidade de S. sanguinis foi observado em nanoHA (P<0,007) comparado com C. albicans (P<0,613). Não houve diferença na atividade metabólica entre os MO nas superfícies. Microscopia confocal do biofilme de S. sanguinis mostrou poucos cocos e o de C. albicans hifas em grande proporção em ambas as superfícies. Maior formação de biofilme duo foi observado para DA e nanoHA. A microscopia confocal mostrou maior proporção de células vivas independente da superfície.

Superfície nanoHA apresentou menor adesão de S. sanguinis, mas não influenciou a adesão de C. albicans.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0145 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do deslocamento axial e perda de torque de pilares protéticos tipo Morse de diferentes conicidades angulares
Freitas JR, Brazão EH, Valente MLC, Moris ICM, Bruniera JFB, Silva-Sousa YTC, Alfredo E
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o deslocamento axial e a perda de torque de pilares protéticos com conexão tipo Morse, de diferentes conicidades angulares, após ciclagem termomecânica, por meio de microtomografia computadorizada (µCT) e torquímetro digital. Os implantes (3,50mm de diâmetro por 11,5mm de comprimento) (n=6) foram incluídos em cilindros de PVC e os pilares (ALV= 11,5º, HGM= 16,0º e NRC= 24,0º) instalados com torque recomendado pelos fabricantes para medir o valor do destorque inicial. Para calcular os deslocamentos axiais dos pilares em relação aos implantes, coroas protéticas em zircônia (canino superior) foram cimentadas sobre os pilares e os três grupos microtomografados, antes e após a ciclagem. Após a remoção das coroas foi realizado o destorque final dos pilares e o cálculo das perdas de torque. Os resultados demonstraram que o pilar protético ALV apresentou o maior valor médio de deslocamento axial (116,8 ± 72,5 μm), diferente (p<0,05) do grupo NRC, que apresentou o menor valor médio dos 3 grupos (42,7 ± 8,7 μm). O grupo HGM (63,3 ± 26,1 μm) foi semelhante aos outros 2 grupos (p>0,05). Não houve diferença significante entre os grupos (p>0,05) para as perdas de torque inicial (pré-ciclagem: ALV= 6,1 ± 6,3%, HGM= 9,0 ± 3,0%, NRC= 7,5 ± 5,5%) e final (pós-ciclagem: ALV= 40,7 ± 8,3%, HGM= 35,7 ± 7,8%, NRC= 38,0 ± 9,6%).

Concluiu-se que quanto menor o ângulo de conicidade do pilar protético tipo Morse, maior seu deslocamento axial e que os diferentes ângulos de conicidade avaliados não influenciaram nas perdas de torques inicial e final.

PN0146 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência das doenças peri-implantares em pacientes portadores de próteses totais fixas sobre implantes
Nascimento JVM, Barrio RAL, Novais PMR, Bezerra TP, Gouvea CS, Albuquerque NLS, Fernandes ARQ, Lima DLF
Centro de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o aumento da quantidade de implantes instalados, a inflamação dos tecidos peri-implantares passou a ser uma grande preocupação para os dentistas. Esse estudo tem como objetivo investigar a prevalência das doenças peri-implantares em pacientes portadores de próteses totais fixas sobre implantes. A amostra contou com 29 pacientes de consultórios particulares do estado do Ceará, entre os meses de abril e julho de 2022. Inicialmente, foi realizado um questionário contendo informações como idade, sexo, hábitos de higiene, motivo da perda dos dentes, tempo de uso da prótese, frequência de manutenções, além de condições sistêmicas. As próteses fixas foram removidas, observando assim a presença de biofilme, sangramento à sondagem, perda óssea visível, tipo de plataforma e componentes protéticos utilizados. Os dados foram tabulados e analisados através do software SPSS versão 24. Fatores como a maloclusão, desadaptação das próteses e presença de cálculo na estrutura tem relação com essas doenças. O fenótipo gengival espesso está relacionado à saúde periimplantar. 37,9% dos pacientes apresentaram mucosite peri-implantar e 34,5% dos examinados tinham no mínimo um dos implantes com peri-implantite. 48,3% dos pacientes nunca haviam feito manutenção das próteses, destacando a importância de uma terapia peri-implantar de suporte.

A prevalência das doenças peri-implantares foi considerada alta nos pacientes portadores de próteses protocolo. A terapia peri-implantar de suporte é essencial para a prevenção, controle e tratamento das Doenças Peri-implantares.

PN0147 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da influência da obesidade sobre a osseointegração de implantes com diferentes tratamentos superficiais. Estudo em ratos
Silva BLG, Pedroso GG, Sánchez-Puetate JC, Pinotti FE, Marcantonio CC, Marcantonio-Junior E, Marcantonio RAC
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da obesidade sobre a osseointegração de implantes hidrofóbicos e hidrofílicos em diferentes períodos experimentais. 64 ratos foram distribuídos entre 4 grupos experimentais: SHB (Saudáveis/Hidrofóbicos): animais saudáveis com implantes hidrofóbicos; SHL (Saudáveis/Hidrofílicos): animais saudáveis com implantes hidrofílicos; OHB (Obesos/Hidrofóbicos): animais com obesidade induzida e com implantes hidrofóbicos; OHL (Obesos/Hidrofílicos): animais com obesidade induzida e com implantes hidrofílicos. Os implantes foram instalados nas tíbias dos animais após 75 dias de dieta específica (saudáveis: ração para roedores; obesos: ração hiper-lipídica). A eutanásia foi feita nos períodos experimentais de 15 e 45 dias após a instalação dos implantes. A formação óssea foi avaliada pelas análises biomecânica e microtomográfica. A análise estatística foi realizada utilizando Shapiro-Wilk para teste de normalidade e ANOVA seguido de teste Tukey para observar se houve diferença estatisticamente significante (p<0,05). Os resultados indicaram um maior torque de remoção (N.cm) nos animais SHB, SHL e OHL no período de 45 dias em relação ao de 15 dias. A análise microtomográfica não revelou diferenças estatisticamente significantes no volume de tecido ósseo mineralizado.

Conclui-se que a obesidade não interferiu na osseointegração de implantes de superfície hidrofóbica e hidrofílica no modelo animal utilizado, e também que as superfícies não apresentaram diferença na formação óssea peri-implantar.

(Apoio: CAPES)
PN0149 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência mecânica estática de componentes protéticos anguláveis e pré-angulados
Cecato RC, Wiggers WS, Magini RS
CEPID UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Os autores Cecato, RC e Wiggers, WS prestam serviços de consultoria científica para a empresa FGM Dental Group."

Este trabalho comparou a resistência mecânica estática entre componentes protéticos anguláveis e com angulação pré-definida de 03 sistemas de implantes, tanto na condição retos (0o) quanto angulados (17o). A hipótese nula é de similar resistência entre os sistemas. Componentes protéticos (próteses cimentadas) dos sistemas A (Arcsys - FGM Dental Group), B (S.I.N. - Implant System) e C (Neodent - Straumann Group), com os mesmos dimensionais (3x6x3,5 mm), foram montados em seus respectivos implantes (4,3x13 mm), de acordo com a norma ABNT NBR ISO 14801. Os grupos (n=5) foram divididos em retos (1): A1- 0o; B1- 0o; C1- 0o e angulados (2): A2- angulado com 17o, B2- pré-angulado com 17o; C1- pré-angulado com 17o. Foi realizada análise de variância das médias (ANOVA) seguida de comparação de Tukey (0,05). Médias dos grupos com 0o: A1- 1143,0; B1- 812,2; C1- 928,4. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre todos os grupos (A1-B1; A1-C1; B1-C1) (p=0,000). Médias dos grupos com 17o: A2- 3067,0; B2-1236,0; C2- 933,8. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre o grupo A2 e os demais grupos (A2-B2; A2-C2) (p=0,000), porém, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos B2 e C2 (p=0,127).

A hipótese nula foi rejeitada. O sistema A demonstrou maior resistência mecânica estática, tanto sem angulação (0o) quanto angulado (17o), comparado aos demais sistemas. O sistema C demonstrou maior resistência estática quando comparado ao sistema B quando retos (0o), porém, foram similares com pré-angulação (17o).

PN0150 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Implantes dentários no Sistema Único de Saúde: análise de 11 anos
Oliveira J, Bassoukou CH, Roman-Torres CVG, Castro MF, Rosa SV, Sendyk WR, Tanaka MH
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar os procedimentos de implantes dentários realizados no SUS no período de 11 anos (2010 - 2020) e analisar comparativamente os números de Centro de Especialidades Odontológicas (CEOs) e implantodontista dos anos de 2014 e 2018. Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo e quantitativo, utilizando dados de uso público coletados na base de dados SAI/SUS-DATASUS e PMAQ-CEO. Os dados foram agrupados por macrorregiões, números de CEOs e a atuação dos especialistas em implantodontia. Dos 766.752.939 procedimentos odontológicos, os implantes dentários representam 1,92% deste total, sendo que 59,94% foram na região sul e 0,8% na região norte (p<0.0001). A comparação entre os anos mostrou diferença estatística no período analisado (p<0,05). Em 2014, a quantidade de CEOs no Brasil passou de 932 unidades para 1060 unidades em 2018, dos quais apenas 27% realizavam o procedimento de implantes dentários. O número de especialistas em implantodontia aumentou de 27 profissionais (2014) para 34 profissionais (2018).

Sugere-se que a diferença no número de procedimentos de implantes dentários entre as regiões do país pode ser decorrente da dificuldade de acesso ou a indisponibilidade desses serviços em alguns CEOs no SUS.

(Apoio: CAPES)