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PN0026 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da dor pós-operatória endodôntica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2: um ensaio clínico controlado
Cunha ILM, Hanan ARA, Herkrath FJ, Oliveira JWC, Alencar LJG, Martins IEB, Sponchiado-Júnior EC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Foi avaliada a dor pós-operatória em pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 2 após tratamento endodôntico a partir de um ensaio clínico, paralelo e cego. A amostra consistiu em 80 adultos, sendo 40 com DM no experimental e 40 sem DM para o grupo controle, todos com indicação de tratamento endodôntico. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas: coleta do baseline, tratamento endodôntico em sessão única pelo mesmo operador e coleta do desfecho. Outro pesquisador cegado para a intervenção coletou os dados de dor nos intervalos de 6, 12, 24 e 72 horas após o tratamento, utilizando uma escala NRS. Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney, exato de Fisher e regressão logística múltipla. Para o desfecho primário no grupo com DM, 19 pacientes (47,5%) experimentaram dor nas primeiras 6 horas, enquanto no grupo controle 24 pacientes (60%) relataram dor (p=0,429). Em 12 horas, 11 (27,5%) do grupo experimental e 19 (47,5%) do grupo sem DM experimentaram dor (p=0,165). Com 24 horas, esse quantitativo foi de 9 (22,5%) indivíduos com DM e 11 (27,5%) no grupo controle (p=0,930). Após 72 horas 5 pacientes (12,5%) de cada grupo relataram dor (p=0,186). Também não foram encontradas diferenças significativas quanto à intensidade da dor entre os grupos nos tempos de 6 horas (p=0,139), 12 horas (p=0,169), 24 horas (p=0,387) e 72 horas (p=0,687).
Pelas análises de regressão, conclui-se que a chance de dor foi menor em pacientes com DM (OR=0,19; IC95%=0,04-0,77), independente do sexo, idade, dor pré-operatória, grupo dentário, tipo de tratamento e presença de extravasamento.
PN0027 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Dentina bioativa: liberação de mediadores biológicos pela dentina após uso de um novo irrigante endodôntico
Tavares SJO, Ramos GS, Scelza Neto P, Leite PEC, Alves GG, Scelza MFZ
PPGO - FOUFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar o impacto de um novo irrigante endodôntico CACHX (ácido cítrico 10% + clorexidina 1%) na liberação de citocinas e fatores de crescimento da dentina. Após aprovação ética, 15 dentes unirradiculares foram padronizados em 12 mm a partir do ápice. Os canais foram instrumentados com limas reciprocante 50.05, e então divididos em 5 grupos (n=3/por grupo) que foram expostos a água estéril, CACHX, ácido cítrico 10%, EDTA 17% ou hipoclorito de sódio 2,5%. Posteriormente, as amostras foram imersas em 1mL de solução salina tamponada e incubadas a 37C° por 1, 7 e 14 dias. As concentrações de 27 mediadores biológicos foram avaliadas pelo imunoensaio multiparamétrico, pela tecnologia XMAP (Luminex). Os analitos foram quantificados em um BioPlex MAGPIX System (Biorad, California, EUA). A maioria dos analitos apresentou liberação constante ao longo do tempo, exceto o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), que teve baixas concentrações para todos os irrigantes. A exposição a CACHX liberou a maior quantidade de fator de crescimento derivados de plaquetas (PDGF) em 24 horas. TNFα, IL1β e IL6 apresentaram concentrações semelhantes para todas as soluções testadas, enquanto o IL8 teve concentrações mais altas com EDTA 17% em 1 e 7 dias.
Este estudo mostra que a dentina é fonte de moléculas bioativas que podem ser liberadas de modo diferenciado dependente do irrigante. O CACHX favorece a liberação de VEGF, PDGF e FGF, além de citocinas de modulação inflamatória, com ação comparável ao uso de EDTA e ácido cítrico.
(Apoio: CAPES N° 88887.660664/2021-00. | CAPES N° 88887.660664/2021-00.)
PN0028 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeitos da terapia fotodinâmica nas propriedades da dentina intrarradicular, grau de conversão e composição química da interface adesiva
Maltarollo TFH, Banci HA, Sahyon HBS, Duarte MAH, Dos-Santos PH, Spin Neto R, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
Odontologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a influência da terapia fotodinâmica e medicação intracanal de hidróxido de cálcio (Ca[OH]2) com o Fotossensibilizador azul de metileno (FS-AM) nas propriedades mecânicas do substrato dentinário e cimento resinoso, grau de conversão (GC) do mesmo e volume de bolhas (VB) na interface adesiva. Incisivos bovinos (n=150), foram preparos endodonticamente e distribuídos: G1:água deionizada (controle negativo); G2:água deionizada + (Ca[OH]2) (controle positivo); G3:Ca[OH]2 + FS-AM 50 mg/L sem ativação; G4:Ca[OH]2 + FS-AM 100 mg/L sem ativação; G5:Ca[OH]2 + FS-AM 50 mg/L ativado por laser vermelho; G6:Ca[OH]2 + FS-AM 100 mg/L ativado por laser vermelho (n=25). As propriedades mecânicas foram analisadas por ultramicrodurômetro (n=8), o GC do sistema adesivo pela Espectroscopia de Raman (n=8), o VB pela Microtomografia Computadorizada (n=6) e a composição química do substrato dentinário pela Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS) (n=3). Nas propriedades mecânicas, dureza Martens e módulo de elasticidade, o grupo Ca(OH)2+AM 100 mg/L, apresentou valores menores no terço apical comparado ao terço médio (P<0,05); o GC no terço cervical, deste grupo, apresentou valores menores comparado ao grupo controle positivo (P<0,05). O terço cervical de Ca(OH)2+AM 100mg/L apresentou maior VB comparado aos terços médio e apical (P<0,05).
O uso da TFD com o FS-AM associado à medicação intracanal de Ca[OH]2 não afetou negativamente as propriedades mecânicas e não alterou a composição química da interface adesiva e o volume de bolhas.
(Apoio: CNPq N° 131425/2020-0)
PN0029 - Painel Aspirante
Área:
3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da vitamina D e dexametasona associadas a membranas de PLLA para engenharia óssea
Troncoso CS, Azevedo TJZ, Catalani LH, Moreira MSNA, Gonçalves F
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A vitamina D e a dexametasona promovem mineralização nos tecidos duros, sendo promissores na neoformação óssea. Os objetivos desse estudo foram sintetizar membranas eletrofiadas de poli-L-lactídeo (PLLA) associadas a vitamina D e dexametasona e avaliar in vitro sua capacidade de osteocondução e osteodiferenciação. Foram confeccionadas 4 membranas de PLLA: 3 associadas a 5% de dexametasona e vitamina D nas proporções: 1:1; 1:2; 2:1 e uma controle, sem fármaco. As membranas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura. A proliferação celular foi determinada pelo ensaio de Alamar Blue nos dias 1, 7, 14 e 21 de cultura e a diferenciação óssea foi mensurada pelo ensaio de vermelho de alizarina após 21 dias de cultura. Ambos ensaios foram feitos em cultura de células-tronco de ligamento periodontal (PDLSC). Dados foram submetidos à ANOVA de um fator e Kruskal-Wallis (α=0,05). A microscopia eletrônica de varredura mostrou aumento do diâmetro das fibras com a adição dos fármacos, sendo a malha com proporção 2:1 de vitamina D / dexametasona a com maior diâmetro médio. O ensaio de Alamar Blue indicou que não houve diferença na proliferação de PDLSC nos diferentes materiais, em nenhum dos tempos de cultivos. Porém, a matriz de PLLA com 5% vitamina D / dexametasona, na proporção de 1:1 apresentou maior mineralização da matriz extracelular, indicando melhor diferenciação óssea das PDLSC.
Dado o exposto, podemos concluir que dentre as membranas sintetizadas a de proporção 1:1 entre os fármacos foi a com melhor capacidade de osteodiferenciação de PDLSC.
PN0030 - Painel Aspirante
Área:
3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Periodontite apical induzida causa alterações bioquímicas na saliva e no estado redox de glândulas parótidas em ratos Wistar
Vazão AR, Claudino L, Pimpinato PP, Sampaio LV, Fiais GA, Justo MP, Cintra LTA, Chaves-Neto AH
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou a composição bioquímica salivar e o estado redox das glândulas parótidas (GP) de ratos com periodontite apical induzida. Para tanto, ratos Wistar (12 semanas de idade) foram distribuídos em 2 grupos (n=10): Controle (C) e Peridontite Apical (PA). As PA foram induzidas nos primeiros e segundos molares direitos da maxila e mandíbula. Após 28 dias, os animais foram anestesiados para mensuração do fluxo e composição bioquímica da saliva induzida por pilocarpina, enquanto nas GP direitas e esquerdas foram analisados o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α), marcadores de dano oxidativo e defesa antioxidante (CEUA FOA/UNESP n° 0374-2022). Os resultados foram comparados usando teste t de Student não-pareado (grupos C versus PA) e pareado (GP esquerdas versus direitas) (p < 0,05). PA não afetou o fluxo salivar, aumentou a proteína total (p < 0,01), amilase (p < 0,01), cálcio (p < 0,01) e fosfato (p < 0,05) na saliva em relação ao C. TNF-α foi maior na GP direita em relação à esquerda do grupo PA (p < 0,01). A capacidade oxidante total foi maior na GP direita em relação à GP esquerda do grupo PA (p < 0,001) e GP direita do grupo C (p < 0,05). O dano oxidativo aos lipídios e proteínas foram semelhantes entre os grupos. A capacidade antioxidante total (CAT) e ácido úrico (AU) foram menores nas GP direitas do grupo PA (CAT, p < 0,05; AU, p < 0,05) e esquerdas (CAT, p < 0,05; AU, p < 0,001) em relação ao C. Superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase foram semelhantes entres os grupos.
PA induzida causa distúrbios na composição bioquímica salivar e estado redox das GP em ratos.
PN0031 - Painel Aspirante
Área:
3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Reprodutibilidade intra e interexaminador da análise de qualidade metodológica em revisões sistemáticas utilizando o AMSTAR 2
Vieira SM, Zeola-Filho D, Campos JADB, Dovigo LN
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Ferramentas vem sendo desenvolvidas para orientar a avaliação crítica da qualidade metodológica de revisões sistemáticas da literatura (RS), exigindo mais investigações quanto a sua confiabilidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a reprodutibilidade intra e interexaminadores da análise de qualidade metodológica das RS sobre Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana para condições bucais, por meio da ferramenta AMSTAR 2. As RS foram selecionadas por busca sistemática da literatura e aderência a critérios de elegibilidade definidos. Dois revisores (R1 e R2) realizaram a avaliação da qualidade das RS utilizando o AMSTAR 2, em duplicata. Para cada item do AMSTAR 2 e classificação final foi estimada a concordância intra e interexaminadores utilizando a estatística AC2 com intervalos de confiança (IC95%). Para verificar o efeito do R1 e R2 no tempo de preenchimento, utilizou-se ANOVA de medidas repetidas a dois fatores (α=0,05). Na reprodutibilidade intraexaminador observou-se concordância substancial e quase perfeita nas respostas aos itens e no julgamento final de confiança nos resultados. A confiabilidade interexaminador foi classificada como ruim, leve, moderada, substancial ou quase perfeita dependendo do item avaliado. O tempo de preenchimento foi menor para o R1 (p<0,001).
Conclui-se que o uso do AMSTAR 2 pode atingir elevada concordância intraexaminador, mas entre diferentes examinadores é possível haver graves discordâncias na análise.
(Apoio: CNPq N° 132175/2020-7)
PN0032 - Painel Aspirante
Área:
3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito de diferentes protocolos de treinamento em jovens sobre o perfil proteômico salivar
Santos KO, Ventura TMO, Pessôa-Filho DM, Barbieri FA, Faria MH, Braga AS, Buzalaf MAR, Magalhães AC
Departamento de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Diferentes protocolos de treinamento estão sendo investigados de acordo, por exemplo, com o tipo e intensidade e em diversas condições e idade. Nesse sentido, estudos como este buscam investigar, por meio de técnicas denominadas "ômicas", proteínas que auxiliem no conhecimento dos efeitos desses treinamentos sobre o metabolismo sistêmico. Logo, o objetivo do trabalho é apresentar dados de 3 diferentes tipos de treinamento em indivíduos jovens (entre 18 e 30 anos): exercício intervalado (EI), treinamento de resistência convencional de alta intensidade (TR) e treinamento de resistência com restrição de fluxo sanguíneo de baixa intensidade (RFS). O EI foi realizado em esteira ergométrica, 5 minutos em velocidade preferida e 5 descansando, totalizando 40. Já TR e RFS foram executados a partir de oito exercícios para membros superiores e inferiores, sendo para RFS aplicado 30% 1RM, e para TR 70%. As coletas de saliva estimulada foram realizadas 5 min antes e após cada sessão, posteriormente, essas amostras foram processadas pela técnica proteômica (n=4-5, p<0.05). Para o grupo EI, proteínas relacionadas à saúde bucal e imunidade, como Mucin-7 e isoformas de imunoglobulinas. Enquanto para TR e RFS, proteínas relacionadas ao controle do estresse celular, como Protein S100-A8, em TR, e isoformas de Heat shock, em RFS, papel neuroprotetor, Gelsolin (TR) e Reticulon-1 (RFS) e, relacionadas ao mecanismo de hipertrofia muscular, isoformas de histonas e hemoglobinas, encontradas em ambos.
Concluiu-se que os tipos de exercício podem geral respostas sistêmicas diversas.
(Apoio: FAPESP N° 2020/02175-6)
PN0033 - Painel Aspirante
Área:
3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Armadilhas extracelulares de neutrófilos na gênese e desenvolvimento da lesão periapical induzida experimentalmente em camundongos
Paulo AC, Massoni VV, Silva CMPC, Araujo LDC, Politi MPL, Nelson-Filho P, Silva LAB, Segato RAB
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a participação das armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs) em lesões periapicais de camundongos. Foram utilizados 55 animais com 6 a 8 semanas de idade, pesando em média 20 gramas, com lesões periapicais induzidas e avaliadas após 2, 5, 7, 21 e 42 dias. Foram realizadas análises microscópicas por meio de coloração hematoxilina e eosina (HE) para descrição do tecido pulpar e das regiões apical e periapical, histomorfometria em microscopia de fluorescência para mensuração das lesões periapicais e contagem de neutrófilos na região periapical. Ainda, foi realizada imuno-histoquímica para a expressão de mieloperoxidase, elastase, PAD4, catepsina G e histona H3 citrulinada como marcadores de NETs. Além disso, foi realizada RT-PCR para avaliar a expressão gênica de PADI4, MPO, ELANE, H3C1 e CTSG. Os dados numéricos foram analisados estatisticamente empregando os testes Kruskal-Wallis, ANOVA, Tukey, Dunn e Mann-Whitney. No decorrer dos períodos experimentais, houve aumento da área da lesão periapical e maior número de neutrófilos (p<0,05). Houve maior co-localização de MPO e CitH3, aos 21 e 42 dias (p<0,05). Houve maior expressão gênica de PADI4, MPO, ELANE, H3C1 e CTSG em diferentes períodos avaliados sem diferenças significativas entre os grupos experimentais e controle (>0,05).
Foi evidenciada a presença das NETs em lesões periapicais, especialmente nos períodos tardios de avaliação. A presença das proteínas PAD4 e CTSG sugere uma ação na degradação tecidual, potencializando a resposta inflamatória e a progressão da lesão periapical.
PN0036 - Painel Aspirante
Área:
3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da capacidade de inibição da desmineralização ao redor de restaurações por compósitos capazes de liberar íons
Andrade SAP, Mainente MP, Naves PA, Galvão RPO, Rodrigues MC, Cardoso CAB
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho avaliou in vitro a capacidade de inibição da desmineralização ao redor de restaurações com um compósito experimental contendo partículas de fosfato dicálcico dihidratado (DCPD) (G1), outro compósito comercial capaz de liberar íons fosfato, fluoreto, cálcio, alumínio, boro, sódio, silício, estrôncio e zinco (Beautiful Restorative Universal®, Shofu) (G2), em comparação a uma resina controle (Z250®, 3M ESPE) (G3). Quarenta e cinco blocos de esmalte de dentes bovinos (6x6 mm) foram aleatoriamente distribuídos em 3 grupos (n=15), restaurados com cada um dos compósitos e submetidos à ciclagem de pH durante 8 dias (20 horas em solução remineralizadora e 4 horas em desmineralizadora). Foram realizadas análises de dureza de superfície e longitudinal através do microdurômetro e tomografia de coerência óptica (OCT) para quantificação da perda mineral. O teste ANOVA mostrou diferença significativa em relação à porcentagem da perda de microdureza de superfície (desmineralização superficial, %PMDS) (p<0,05), em que o G2 diferiu significativamente do G3 porém sem diferença significativa entre o G1, o qual também não foi capaz de diferir do grupo controle (G3). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação à perda mineral integrada e também ao coeficiente de atenuação óptico (ANOVA e análise de Kruskal-Wallis (p>0,05)).
O material comercial foi o único que apresentou potencial de inibição da desmineralização ao redor das restaurações, porém seu efeito se dá principalmente na inibição da perda mineral da camada superficial.
PN0037 - Painel Aspirante
Área:
3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da efetividade de formulações injetáveis do sulforafano: estudo in vitro
Oliveira VGS, Furlan B, Papini JZB, Abdalla HB, Cereda CMS, Araujo DR, Tofoli GR
pós graduação FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Neste estudo in vitro, foram avaliados novos sistemas de liberação controlada para o sulforafano (SFN), um agente natural com atividade anti-inflamatória. Hidrogéis termorreversíveis compostos por poloxamer (PL) 407 e 338 associados ao ácido hialurônico (AH) foram utilizados para confecção dos sistemas. Culturas celulares de 3T3 e RAW 264.7 foram tratadas com diversas concentrações das seguintes formulações: F1: PL 407 -10% + PL 338 -10%+ AH 1% + SFN 0,1%; F2: PL 407 -18% + PL 338 -2%+ AH 0,1% + SFN 1%; F3: SFN 0,1%; F4: PL 407 -10% + PL 338 -10%+ AH 1%; F5: PL 407 -18% + PL 338 -2%+ AH 1%; F6: PL 407 -10% + PL 338 -10%; F7: PL 407 -18% + PL 338 -2% e F8: AH 1%. A viabilidade celular de 3T3 e RAW 264.7 foi verificada com ensaio de MTT e azul de tripan, respectivamente. As células RAW 264.7 também foram estimuladas por carragenina e tratadas com as mesmas formulações para dosagem de óxido nítrico (NO). De maneira geral, o efeito citotóxico foi maior com o aumento das concentrações de poloxamer (PL) e SFN. F1 diminuiu a viabilidade celular em relação aos demais grupos (p<0,05). F2 diminui mais intensamente a produção de óxido nítrico (p<0,05).
Portanto, a associação de SFN com os hidrogéis híbridos presentes na formulação F2, aumentou o efeito anti-inflamatório desta substância. Assim, a associação de SFN com os hidrogéis híbridos presentes em F2 mostrou-se uma ferramenta promissora para aumentar o efeito anti-inflamatório desta substância.