Programação

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1551 a 1560


PI0010 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento, aptidão e frequência de uso de testes e exames de diagnóstico pulpar e perirradicular por dentistas brasileiros
Pereira LA, Lima ESPM, Pereira CLA, Jural LA, Magno MB, Risso PA
Clinica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar conhecimento e aptidão, e frequência de uso de testes e exames de diagnóstico (TEDs) pulpar e perirradicular por cirurgiões dentistas (CDs). O estudo incluiu CDs (não especialistas, endodontistas e outras especialidades) que preencheram online um questionário validado sobre TEDs (Q-TEDs). O Q-TEDs continha perguntas sobre conhecimento, aptidão e frequência de uso de 15 TEDs (sensibilidade, vitalidade, mecânicos e de imagens). As relações entre conhecimento, aptidão e frequência de uso dos TEDs entre as diferentes especialidades foram avaliadas através do teste de Kruskal-Wallis (p<0,05). Dos 518 CDs (13,9% não especialistas, 23,4% endodontistas, e 62,7% de outras especialidades), a maioria conhecia, se sentia apto a realizar e tinha acesso ao teste a frio (TF) e o inverso foi observado para o teste elétrico (TE). Quanto a frequência de uso, o TF era mais usado por endodontistas (p<0,001) e o TE pouco usado, independente da especialidade (p>0,05). Nos testes de cavidade, anestesia seletiva, palpação apical, fistulografia e tomografia computadorizada os endodontistas se consideraram mais aptos que os demais grupos (p<0,05). Os testes mecânicos e o exame radiográfico apresentaram alta taxa de conhecimento, aptidão e frequência de uso, independente da especialidade (p>0,05). Quanto a oximetria e fluxometria laser doppler, a maioria dos endodontistas conhecem, mas não se sentem aptos, enquanto os outros dois grupos não os conhecem (p<0,05).

A especialidade em endodontia influenciou no conhecimento, aptidão e frequência de uso dos TEDs.

PI0011 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tomografia computadorizada de feixe cônico de baixa dose no diagnóstico intraoperatório endodôntico
Lima JP, Mazzi-Chaves JF, Sousa-Neto MD, Candemil A P
Odontologia Restaudora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi de avaliar a acurácia de um protocolo de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) com baixa dose na detecção de complicações endodônticas intraoperatórias. Quarenta primeiros molares inferiores foram subdividos em 4 grupos: a. controle/ausência de complicação, b. calcificação pulpar, c. fratura de instrumento e d. perfuração radicular. As complicações endodônticas foram simuladas e imagens de TCFC foram adquiridas para os 10 dentes de cada grupo individualmente posicionados no alvéolo do primeiro molar esquerdo de uma mandíbula com o aparelho OP 300 ajustado a um FOV de 6x4cm, 90kVp e 2 diferentes protocolos de dose: baixa e alta. Adicionalmente, um implante de titânio e um dente com tratamento endodôntico e retentor intrarradicular de cobalto- cromo foram inseridos nos alvéolos adjacentes ao dente de interesse e aquisições de TCFC foram novamente realizadas. Quatro endodontistas avaliaram as imagens e indicaram a presença de complicações endodônticas em uma escala de 5 pontos. A sensibilidade, especificidade e área sob a curva ROC (AUC) foram obtidas. Os diferentes grupos foram comparados pelos testes ANOVA e Tukey (α=0,05). Na maioria das condições, independentemente da presença de materiais de alta densidade na imagem, os valores de acurácia, sensibilidade, especificidade e AUC não diferiram significativamente (p>0,05) entre os protocolos de dosagem.

Em conclusão, protocolos otimizados de TCFC devem ser considerados para a detecção de complicações endodônticas intraoperatórias.

PI0012 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da terapia fotodinâmica e da medicação intracanal na resistência adesiva de pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular
Oliveira BM, Santos FM, Sahyon HBS, Maltarollo TFH, Banci HA, Duarte MAH, Dos-Santos PH, Sivieri-Araújo G
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos da terapia fotodinâmica (TFD) com uso dos fotossensibilizadores (FSs) indocianina verde (IV) ou azul de metileno (AM), e da medicação intracanal de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) na resistência de união (RU) de pinos de fibra de vidro (PFV) cimentados à dentina intrarradicular. Incisivos bovinos (n=48) foram submetidos ao preparo biomecânico (PBM) e distribuídos em: G1: PBM + Água Deionizada (Controle Negativo); G2: PBM + Água Deionizada + Ca(OH)2 (Controle Positivo); G3: PBM + FS-IV 50 mg/L+ Laser Infravermelho λ=808nm; G4:PBM + FS-IV 50 mg/L + Laser Infravermelho λ=808nm + Ca(OH)2; G5: PBM + FS-AM 50 mg/L + Laser Vermelho λ=660nm; G6: PBM + FS-AM 50 mg/L + Laser Vermelho λ=660nm + Ca(OH)2. A RU entre os PFV à dentina radicular foi mensurada pela máquina de ensaio universal e o padrão de fratura analisado por Microscopia Eletrônica de Varredura. As médias entre os grupos foram comparadas pelo teste Kruskal-Wallis e a comparação entre os terços pelo Teste de Friedman no Software SigmaPlot 12.0. Entre os terços, houve diferença estatística apenas para o G3, onde o terço apical apresentou maiores valores de RU comparado ao terço cervical (P≤0,05). Entre os grupos, no terço cervical, G4 teve maiores valores de RU em relação ao G2 e G3 (P≤0,05). Foi observado em todos os grupos uma maior incidência de falha do tipo mista, exceto para o G6, onde houve predominância de falha do tipo adesiva.

A TFD realizada com o FS-IV com Ca(OH)2, apresentou maiores valores de RU, e os grupos que receberam o FS-AM não apresentaram alterações significativas nos resultados.

PI0013 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito antimicrobiano da Própolis e Copaíba utilizados como irrigantes alternativos intracanais em biofilme dual-espécies
Portes JD, Braga HB, Pedrinha VF, Barros MC, Simas LLM, Ribeiro MCM, Andrade FB
Dentística, Endodontia e Materias Odonto UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a ação antimicrobiana intratubular da Própolis e Copaíba, como irrigantes do canal radicular, em comparação ao uso do hipoclorito de sódio. 40 pré-molares superiores foram padronizados em 15 mm e contaminados com Streptococcus mutans (ATCC 25175) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212) durante 7 dias, e divididos em 4 grupos (n=10), G1: NaOCl 2,5%; G2: Própolis; G3: Copaíba e G4: Própolis + Copaíba. As substâncias naturais foram testadas de acordo com sua concentração bactericida mínima sobre as cepas. Após o período de contaminação, os espécimes foram submetidos à irrigação com volumes padronizados de 10 mL por 3 minutos dos irrigantes propostos. Após os tratamentos, foram seccionados longitudinalmente, corados utilizando a técnica Live/Dead e submetidos a microscopia confocal de varredura a laser (MCVL) para a quantificação da viabilidade bacteriana. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos ao teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade, seguido do teste de Kruskal-Wallis e Dunn, assumindo um nível de significância de 5%.

A associação da própolis e copaíba mostrou-se efetiva na redução bacteriana intratubular, sendo estatisticamente semelhante a utilização do hipoclorito de sódio (p>0.05). Esses compostos naturais mostraram melhor desempenho quando utilizados em conjunto, sugerindo um efeito sinérgico.A associação da Própolis com a Copaíba mostrou-se eficaz na descontaminação intratubular, podendo ser utilizada como coadjuvante/alternativa após uso do NaOCl na irrigação final dos canais radiculares.

PI0014 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da influência de solução de biovidro no procedimento endodôntico regenerativo
Souza LFM, Paula KS, Reis-Prado AH, Jesus WP, Silva MVAS, Arantes LC, Crovace MC, Benetti F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência de solução experimental do biovidro F18 dopado com cobalto (F18Co) no processo de reparo tecidual após procedimento endodôntico regenerativo (REP) em molares de ratos. A solução de F18Co foi preparada na proporção de 1:5 de pó para água destilada. Foram utilizados os primeiros molares superiores direito ou esquerdo de 12 ratos Wistar, que tiveram as polpas expostas, removidas e receberam irrigação com hipoclorito de sódio (NaOCl) 2,5%, seguido de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) 17% (5 min cada). Após, os molares foram divididos em: REP-SF e REP-F18Co, onde receberam irrigação final (5 min) com soro fisiológico (SF) ou F18Co, respectivamente. O sangramento intracanal foi induzido e o dente selado. Molares não tratados foram utilizados como controle (n = 3). Aos 21 dias (n = 6), os ratos foram eutanasiados e as peças processadas para análise da formação de tecido mineralizado e tecido mole no interior do canal radicular, por hematoxilina-eosina e Tricômio de Masson. Teste estatístico de Mann-Whitney foi realizado (p < 0,05). Houve formação de tecido mineralizado em espessura e em comprimento de forma semelhante entre os grupos (p > 0,05). Em relação a presença de tecido mole neoformado, a maior parte dos espécimes de REP-F18Co apresentou formação tecidual até o terço cervical do canal, e dos espécimes de REP-SF, até o terço médio (p < 0,05).

Conclui-se que irrigação final com solução de biovidro F18Co não influencia na formação de tecido mineralizado, mas favorece a formação de tecido mole no interior dos canais radiculares após REP.

PI0017 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Macromolécula F4/80 comprova sinergismo inflamatório entre a Periodontite Apical e a Fibrose Hepática em ratos Wistar
Barroti LV, Cantiga-Silva C, Oliveira PHC, Justo MP, Faria FD, Ervolino E, Segura-Egea JJ, Cintra LTA
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi identificar a via de sinergismo inflamatório entre a periodontite apical (PA) e a fibrose hepática (FH) em ratos Wistar. Quarenta ratos foram divididos em 4 grupos (n=10): C - controle; PA - ratos com PA; FH - ratos com FH; Grupo PA+FH - ratos com PA e FH. Para indução da FH os animais receberam tetracloreto de carbono intraperitoneal (0,2ml/ 100g) duas vezes por semana por 60 dias; No dia 30 foi realizada cirurgia para ligadura do ducto biliar e também a exposição pulpar dos primeiros e segundos molares inferiores e superiores direitos para indução da PA. No dia 60 os animais foram sacrificados e os órgãos coletados. A análise histológica nas mandíbulas e nos fígados foi realizada pela coloração de H&E e pela identificação imunoistoquímica para a macromolécula F4/80. O fígado também foi analisado na coloração de PSR. O tecido hepático do grupo PA+FH apresentou infiltrado inflamatório mais exacerbado comparado ao grupo FH (p< 0.001), no entanto, sem aumento na deposição de fibras colágenas (p= 0.314). Lesões periapicais do grupo PA+FH apresentaram inflamação mais severa, comparado ao grupo PA (p= 0.038). A imunomarcação para a macromolécula F4/80 no tecido hepático e nas lesões periapicais foi maior no grupo PA+FH, quando comparado ao grupo FH e PA, respectivamente (p< 0.05).

Conclui-se que a macromolécula F4/80 comprova o sinergismo inflamatório da Periodontite Apical com a Fibrose Hepática.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/10222-4)
PI0018 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da microdureza da dentina radicular após o contato com diferentes pastas de antibióticos empregadas em endodontia regenerativa
Silva BT, Goulart TS, Coelho BS, Silva RR, Moraes RR, Garcia LFR, Almeida J
Odontologia UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a microdureza da dentina após o contato com diferentes medicações intracanal empregadas em endodontia regenerativa. Cinquenta hemissecções radiculares de incisivos bovinos foram preparadas, a fim de se obter uma superfície lisa e polida da parte interna das raízes. Após, as amostras foram incluídas em resina acrílica e submetidas ao teste de microdureza Knoop inicial (D0), em cada terço do canal radicular. Em seguida, as amostras foram divididas aleatoriamente em 5 grupos (n = 10), de acordo com a medicação empregada, por 30 dias: G1) pasta antibiótica tripla [metronidazol 1%, minociclina 1% e ciprofloxacina 1% (TAP 1%)]; G2) pasta antibiótica dupla [metronidazol 1% e ciprofloxacina 1% (DAP 1%)]; G3) pasta antibiótica tripla modificada [metronidazol 1%, amoxicilina 1% e ciprofloxacina 1% (TAPm 1%)]; G4) pasta de hidróxido de cálcio (HC); e G5) soro fisiológico (controle). Após o período experimental, a microdureza final da dentina (D1) foi avaliada. Os dados foram analisados através do teste t de amostras pareadas (α = 5%). Uma redução significativa da microdureza foi observada após o contato com TAPm e DAP em todos os terços (p < 0,001). A pasta de HC reduziu a microdureza nos terços cervical (p = 0,001) e médio (p = 0,006), e a TAP reduziu apenas no terço apical (p = 0,043).

De forma geral, as pastas TAPm e DAP promoveram os piores resultados, com redução da microdureza da dentina ao longo de toda a extensão do canal; diferentemente da TAP, que reduziu a microdureza apenas no terço apical, e do HC, que reduziu em terço cervical e médio.

PI0019 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Citotoxicidade, bioatividade, biocompatibilidade e biomineralização de novos materiais reparadores biocerâmicos
Ferreira PAV, Arantes LC, Reis-Prado AH, Caiaffa KS, Tavares WLF, Duque C, Cintra LTA, Benetti F
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a citotoxicidade e bioatividade celular, e biocompatibilidade e biomineralização in vivo, de novos materiais reparadores biocerâmicos, PBS Cimmo HP (PBS-HP) e Bio-C Repair Ion+ (BCRI), em comparação ao MTA Angelus branco. A viabilidade das células semelhantes a osteoblastos (Saos-2) foi avaliada por Alamar Blue, bioatividade pela fosfatase alcalina (ALP) e detecção de nódulos mineralizados (NM) pela coloração vermelha de alizarina. Além disso, 64 tubos com ou sem (controle) materiais foram implantados no dorso de 32 camundongos. Aos 7 e 30 dias (n = 8), os animais foram eutanasiados e os espécimes processados para análise em hematoxilina-eosina, von Kossa (VK) e luz polarizada (LP). Testes estatísticos foram aplicados (p < 0,05). Todos os materiais apresentaram citocompatibilidade em relação ao controle (p > 0,05), exceto PBS-HP em 48 h (p < 0,05). Atividade de ALP foi significativa em todos os materiais (p < 0,05). Os NM foram significativos no extrato não diluído de MTA, e extratos 1:2 de BCRI, e 1:2 e 1:4 de PBS-HP (p < 0,05). Aos 7 dias, houve inflamação moderada à severa em PBS-HP, e moderada nos demais grupos, sem diferença significativa (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi espessa em todos os grupos. Aos 30 dias, PBS-HP teve inflamação leve à moderada, e os demais, leve (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi fina para maior parte dos espécimes do PBS-HP, e para os demais grupos. Os materiais apresentaram positividade para VK e LP aos 7 e 30 dias.

Conclui-se que PBS-HP e BCRI foram cito e biocompatíveis, e promoveram bioatividade e biomineralização semelhante ao MTA.

PI0020 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro do selamento apical de uma nova formulação de cimento endodôntico à base de hidroxiapatita sintética
Silva VC, Pinheiro SL, Gonçalves ADL, Rocha DGP, Santos BA, Campos MCNM, Fontana CE
Ciências da Saúde PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou "in vitro" a qualidade do selamento apical de um cimento endodôntico desenvolvido a partir da hidroxiapatita sintética e foi comparado ao cimento AHPlus. Foram selecionados quarenta dentes uniradiculares anteriores, com critérios de seleção e exclusão definidos. As coroas foram removidas e as raízes instrumentadas com o sistema WaveOne Gold Large. Os espécimes foram distribuídos nos respectivos grupos: BPS - 15 raízes obturadas com guta-percha e cimento AH-Plus; HPS - 15 raízes obturadas com guta-percha e cimento à base de hidroxiapatita sintética; GCN - 5 raízes apenas instrumentados sem obturação como controle negativo; GCP - 5 raízes apenas instrumentados e obturados como cones de guta percha sem cimento como controle positivo. Após radiografias, todos os canais foram selados com cimento provisório. Os dentes foram armazenados em estufa a 37ºC e 100% de umidade, durante 7 dias para presa do cimento. Logo após, foram submersos em azul de metileno 2% por 72 horas. Foram clivados para análise de infiltração apical em milímetros através da microscopia em aumento de 12,5X e auxilio do software Image J. Após analises (D'Agostino e Test t student) não foi observada diferença significativa na qualidade de selamento apical dos grupos experimentais (p> 0,0001).

Através da metodologia aplicada, foi possível observar que a proposta de cimento endodôntica à base de hidroxiapatita mostrou-se equivalente no âmbito de selamento apical comparado ao cimento AH-Plus.

PI0023 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de vida de pacientes classe II e classe III: submetidos e não submetidos à cirurgia ortognática
Fonseca RS, Santana BLP, Stechman-Neto J, Tonocchi R, Araujo CM, Cavalcante-Leão BL
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alterações no padrão do crescimento esquelético facial e a má oclusão podem afetar negativamente as condições funcionais e estéticas do paciente bem como prejudicar o sistema estomatognático, alterando a mastigação, apneia do sono, dificuldade de abertura bucal e produção da fala. Optar pela cirurgia busca-se a melhora de aspectos funcionais e estético e expectativa na melhoria nas relações interpessoais. Objetivo: analisar a visão sobre qualidade de vida de dois grupos de indivíduos diagnosticados com Classe II ou Classe III, um submetido e outro que não foi submetido à cirurgia ortognática. Metodologia: para a coleta de dados, os participantes, escolhidos por amostragem "Bola de Neve", responderam a um questionário e preencheram um protocolo de qualidade de vida (WHOQOL-brief), elaborados através da plataforma Google docs, de forma online, e divulgados por meio de mídias sociais. Resultados: Evidencia-se o aumento da qualidade de vida dos participantes que realizaram cirurgia ortognática nos aspectos funcionais e nos pessoais/emocionais/sociais, mostrando que fatores, principalmente, quanto a aparência facial/estética e autoestima atingem diretamente a vida desses participantes.

Participantes desta pesquisa diagnosticados com Classe II e Classe III submetidos à cirurgia ortognática obtiveram melhor resultado na qualidade de vida em relação aos participantes que que não foram operados, especialmente nos aspectos psicológico e de relações sociais.