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PN0959 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tabagismo associado a periodontite apical induzida em ratos: Análise hematológica, histológica e imuno-histoquímica
Silva ACR, Vasques AMV, Bueno CRE, Cury MTS, Biguetti CC, Cintra LTA, Matsumoto MA, Dezan-Junior E
Departamento de Odontologia Preventiva e UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste trabalho avaliou-se a ação do tabagismo na severidade da lesão periapical em ratos. Foram utilizados 32 ratos machos Wistar divididos em 4 grupos: C (controle); F (fumantes); PA (periodontite apical) e FPA (fumantes com periodontite apical). Na inalação da fumaça do cigarro, os animais permaneceram em câmara de tabagismo por 8 min, 3x/dia por 20 dias antes da indução da PA. Para a indução da PA, os animais tiveram as polpas coronárias dos primeiros molares superior direito expostas ao meio oral por 30 dias e continuaram a inalando a fumaça até completarem 50 dias. Após o período, o sangue foi coletado e as maxilas foram removidas para avaliação da severidade da PA por coloração de Hematoxilina e Eosina (HE), e imuno-histoquímica macrofágica F4/80, CD206 (M2) e iNOS (M1). Dados paramétricos foram analisados por ANOVA post-hoc Tukey (P<.05) e dados não paramétricos analisados Kruskal-Wallis post-hoc Dunn e Mann-Whitney (P<.05). As séries vermelhas e brancas mostraram alterações no grupo FPA, com maior número de neutrófilos (P<.05). Na análise HE, o infiltrado inflamatório foi moderado no grupo PA e intenso no FPA (P<.05). Na análise histomorfométrica de F4/80 não houve diferenças entre os grupos. Macrófagos M2 revelaram diferenças estatísticas entre os grupos C e PA, e F e FPA (P>.05). Na detecção de M1, os grupos C e F apresentaram diferenças significantes quando comparado aos grupos PA e FPA (P<.05), enquanto o grupo FPA mostrou elevada marcação, seguido de PA (P<.05).

Portanto, o tabagismo promoveu alterações inflamatórias sistêmicas e locais na periodontite apical.

(Apoio: CNPq  N° 131423/2020-7)
PN0960 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação ex vivo da união a dentina dos cimentos ah-plus e bio-c sealer através de teste push-out
Andrade GLO, Bueno CES, Pelegrine RA, De Martin AS, Stringheta CP, Rocha DGP, Fontana CE
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar ex vivo, a união a dentina de dois cimentos endodônticos, biocerâmico bio-c sealer e resinoso ah-plus, através do teste de push-out. Foram utilizadas 30 amostras de dentes anteriores, divididos em grupo I (bio-c sealer) e grupo II (ah plus) 15 amostras por grupo ambos técnica do cone único. Os dentes foram inspecionados em microscópio e os que apresentavam ápice incompleto, curvatura ou irregularidades como reabsorção interna, trincas, calcificações, dois ou mais canais foram substituídos. Instrumentados com sistema rotatório pro taper next até a lima x3, e obturados com cones x3. O push-out foi realizado nos terços apical, médio e cervical, em máquina de teste universal. A comparação entre os cimentos nos terços foi realizada por meio da análise de variância a dois critérios para blocos casualizados. Para as comparações múltiplas recorreu-se ao teste de Tukey, para as falhas foram comparados por meio de testes G, adotando-se o nível de significância de 5%. Os valores de resistência de união foram afetados pelo terço radicular, independentemente do cimento utilizado (p< 0,001), no terço apical a resistência de união foi significativamente maior que a encontrada no terço médio que, por sua vez, mostrou-se estatisticamente mais elevada que no terço cervical. Os parâmetros de resistência de união nos dois grupos no nível mais apical apresentaram padrão de penetração intratubular e de resistência de união bem similares.

Não houve diferença estatisticamente significativa na resistência de união ao teste de push-out entre os materiais

PN0961 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro da extrusão apical de debris entre 5 sistemas mecanizados
Farhat DS, Franco GCN, Taques-Neto L, Silva FR
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Durante a instrumentação do sistema de canais radiculares é formada uma camada de resíduos orgânicos e inorgânicos, tecido necrótico e bactérias, chamada debris. Quando os debris são extruídos para o periápice, intercorrências e flare-up podem acontecer. Objetivo: avaliar in vitro, a extrusão de debris provocada 5 sistemas mecanizados no preparo do sistema de canais radiculares. Material e método: 75 incisivos inferiores humanos com 1 canal, tiveram suas coroas removidas e foram divididos em 5 grupos com 15 dentes cada: G REC foi preparado com Reciproc®, G WAO com WaveOne Gold®, G PRR com Prodesign R®, G PRT com Protaper Next® e o G PRS com Prodesign S. As amostras foram encaixadas em eppendorf, que teve sua massa medida anteriormente. A solução irrigadora utilizada foi água destilada que, juntamente com os debris gerados, foi armazenada no eppendorf. Após a evaporação da água, tiveram suas massas novamente avaliadas, sendo calculada a diferença entre a primeira e segunda pesagem. Resultado: G REC e G PRS tiveram menor extrusão sendo a maior no G WAO. Apenas as comparações entre G REC X G PRR (p=0,9964), G REC X G PRT (>0,9999) e G PRR X G PRT (p=0,9868) não apresentaram diferença estatística significativa.

Conclusão: extrusão de debris depende de vários fatores como cinemática do instrumento, taper, secção transversal, sendo que nenhum deve ser avaliado isoladamente. G PRR apresentou melhor comportamento, sendo que menos extruiu debris entre os instrumentos avaliados.

PN0962 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do uso de insertos de ultrassom para a remoção de hidróxido de cálcio em cavidades simuladas de reabsorção radicular interna
Comparin D, Morodome HM, Klamas VC, Stuber M, Barbosa MA, Gabardo MCL, Marques-Da-silva B, Tomazinho FSF
odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, se o tipo do inserto ultrassônico, E1 ou E5, influência na capacidade de remoção da pasta de hidróxido de cálcio em dentes com cavidades de reabsorção radicular interna (RRI) simuladas. Os dentes foram divididos em 8 grupos experimentais (n=12) de acordo com o inserto utilizado, E1 ou E5; sentido de uso do inserto, mésio-distal (MD) ou vestíbulo-lingual (VL); e profundidade de inserção do inserto, 3mm ou 5mm do ápice radicular e 2 grupos controle (n=12): controle positivo e controle negativo. Os canais foram preparados com instrumento Reciproc® R50 (50/.05). Foram criadas cavidades a 5 mm do ápice radicular com ponta diamantada esférica para simular uma RRI, e os canais preenchidos com pasta de hidróxido de cálcio. Foi realizado o protocolo de irrigação com 3 ciclos de 20 s com hipoclorito de sódio 2,5% e 3 ciclos de 20 s com EDTA 17% utilizando os insertos E1 e E5 inseridos a 3 e 5 mm do ápice radicular nos sentidos mésio-distal e vestíbulo-lingual. Os espécimes foram fotografados com microscopia ótica com aumento de 20x para avaliar o remanescente da pasta de hidróxido de cálcio. A análise estatística foi realizada pelos testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney U e Wilcoxon, com nível de significância de 5%. O inserto E1 promoveu maior limpeza das cavidades simuladas de RRI, houve diferença estatisticamente significante entre os insertos E1 e E5 no sentido MD a 3 e a 5mm do ápice radicular (p<0,05).

Pode-se concluir que o inserto E1 proporcionou cavidades simuladas de RRI com menor quantidade remanescente de hidróxido de cálcio.

PN0963 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência a fadiga cíclica dinâmica de instrumentos reciprocantes em temperatura corporal simulada
Susin TSB, Tavares MSS, Brotto GL, Sobral TKM, Fariniuk LF, Fonseca-Filho PFO, Marques-Da-silva B, Tomazinho FSF
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica dinâmica dos instrumentos reciprocantes W File (WF - 25.07) e WaveOne Gold Primary (WOG - 25.07). Foram utilizados 30 instrumentos no total, divididos em 2 grupos (n=15) de acordo com o sistema testado. O teste de fadiga cíclica dinâmica foi realizado em um dispositivo especialmente projetado que realizava movimentos axiais controlados. Os instrumentos foram ativados com movimento reciprocante em um canal artificial de zircônia, com ângulo de 60o, 5 mm de raio de curvatura e diâmetro interno de 1,5 mm. O canal artificial foi mantido submerso em água simulando a temperatura corporal (34 ± 2 °C). Os instrumentos foram acionados até fratura. Foi registrado o tempo até a falha ocorrer e o tamanho do fragmento fraturado. Para avaliar os dados, o teste de One-Way ANOVA e teste de Tukey foram utilizados. Foi adotando nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram diferença estatisticamente significante entre os instrumentos quanto a resistência a fadiga cíclica, sendo o WOG mais resistente que o WF (p=0,04) e não houve diferença estatisticamente significante entre os fragmentos (p=0,50).

Pode-se concluir que o instrumento WaveOne Gold Primary foi mais resistente a fadiga cíclica dinâmica que o W file.

PN0964 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da biocompatibilidade dos cimentos biocerâmicos Bio-C Sealer, Bio-C Sealer Ion, e Sealer Plus BC
Silva MVAS, Chaves HGS, Reis-Prado AH, Oliveira SC, Figueiredo B, Tavares WLF, Cintra LTA, Benetti F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a biocompatibilidade dos materiais obturadores biocerâmicos Bio-C Sealer, Bio-C Sealer Ion, e Sealer Plus BC (SPBC), em tecido subcutâneo de ratos. Para tanto, tubos de polietileno foram preenchidos com os materiais, ou permaneceram vazios, para controle, e foram implantados aleatoriamente no tecido subcutâneo de 16 ratos Wistar. Após 7 e 30 dias (n = 8), os animais foram eutanasiados e os tubos removidos com o tecido circundante, e processados para análise histológica em hematoxilina-eosina. O infiltrado inflamatório foi avaliado através de escores pré-estabelecidos. A cápsula fibrosa na região em contato com os materiais foi considerada fina quando < que 150 µm, e espessa quando ≥ a 150 µm. Foram aplicados testes estatísticos de Kruskal-Wallis e Dunn (p < 0,05). Aos 7 dias, houve inflamação predominantemente moderada nos grupos controle e Bio-C Sealer, e moderada a severa nos grupos Bio-C Sealer Ion e SPBC, sem diferença significativa entre os grupos (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi espessa em todos os espécimes neste período. Aos 30 dias, houve inflamação leve na maior parte dos espécimes dos grupos controle, Bio-C Sealer, e Bio-C Sealer Ion, enquanto metade dos espécimes do grupo SPBC apresentou células inflamatórias em número desprezível, ainda sem diferença significativa entre os grupos (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi fina para todos os espécimes dos grupos controle, e para a maioria dos espécimes dos grupos experimentais.

Conclui-se que os materiais obturadores biocerâmicos Bio-C Sealer, Bio-C Sealer Ion e Sealer Plus BC são biocompatíveis.

(Apoio: CAPES  N° 88887.596028/2020-00  |  CAPES  N° 88887.649870/2021-00)
PN0965 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de remanescente de material obturador usando o software e-Vol DX
Bernardes MA, Alves RAA, Bueno MR, Estrela LRA, Morais ALG, Estrela C
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou protocolos de retratamentos de canais usando o filtro de redução de artefato de contraste do branco do software e-Vol DX de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foi comparada a quantidade de material removido com os protocolos (Reciproc® [REC], R1 Clearsonic Black® + Reciproc® + R2 Flatsonic Gold® [R1/REC/R2] e Reciproc® + XP Endo Finisher R® [REC/ XPE-FR]) em 360 canais de molares superiores e inferiores. Os dentes foram preparados com Protaper Next® e obturados com cimento AH Plus® e condensação lateral. As imagens foram adquiridas no formato DICOM e tomógrafo PreXion 3D Elite, com software e-Vol DX, antes, após a obturação e após a desobturação dos canais. Remoção completa de todo o material obturador (0%); 1- Pequena quantidade de material residual (0%-25%); 2- Moderada quantidade de material obturador residual (25%-50%); 3- Grande quantidade de material obturador residual (50%-75%); 4- Enorme quantidade de material obturador residual (75%-100%); 5- Não houve remoção de material obturador (100%). Os dados estatísticos foram analisados pelos testes: Kolmogorov Smirnov, Mann Whitney, Kruskal Wallis, post hoc de Dunn-Bonferroni, Wilcoxon, Friedman (nível de significância de 5%).

Os protocolos de retratamento com mais de um instrumento (R1/REC/R2 e REC/XPE-FR) demonstraram maior efetividade na desobturação dos canais com melhores resultados para os grupos com insertos ultrassônicos. O filtro BAR presente no software e-Vol DX mostrou-se efetivo para análise de material obturador residual, reduzindo os artefatos.

(Apoio: CNPq  N° 308632/2021-4)
PN0966 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito das própolis verde e marrom na produção de radiacais livres por células pulpares humanas
Lins-Candeiro CL, Silva WHT, Guedes FR, Oliveira-Neto NF, Santiago MB, Martins CHG, Paranhos LR, Turrioni AP
Odontologia Preventiva e Social UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de radicais livres por células pulpares humanas após contato direto com as própolis brasileira verde (PV) e marrom (PM). As células foram semeadas (10.000/poço) em placas de 96 poços, sendo que após 24 horas, as células foram expostas a diferentes condições experimentais (n=4): TNFα (25 ng/mL); DMSO 0,5%; peróxido de carbamida 0,018%, PV e PM (5ug/mL, 10ug/mL e 50ug/mL) e DMEM (controle). Os ensaios para quantificar a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS, sonda DCFH-DA) e a determinação da produção de espécies reativas de óxido nítrico extracelular (ON, reagente de Gries) foram realizadas depois de 24 horas da aplicação dos materiais. Os dados absolutos de absorbância foram tabulados e submetidos ao teste ANOVA one way, complementado por Tukey, com significância de 5%. Na produção de EROS, houve diferença entre TNFα e os demais grupos (p<0,001). O grupo TNFα apresentou os maiores valores (2,8 ± 0,7) enquanto o grupo PM 5ug/mL apresentou os menores valores (1,2 ± 0,14). Os grupos PV e PM não apresentaram diferença estatística com relação ao grupo DMEM (p>0,05). Para produção de espécies reativas de ON não houve diferença estatística entre os grupos (p<0,05).

Concluiu-se que as própolis brasileiras PV e PM não promoveram o aumento de radicais livres em contato direto com células pulpares humanas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)
PN0967 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito direto em células pulpares humanas de dois tipos de própolis brasileira e atividade antibacteriana frente a patógenos endodônticos
Silva WHT, Guedes FR, Lins-Candeiro CL, Oliveira-Neto NF, Santiago MB, Martins CHG, Turrioni AP
Odontologia Pediátrica UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito direto sob células pulpares humanas das própolis verde brasileira (PVB) e marrom brasileira (PMB) e sua atividade antibacteriana. As células foram semeadas em placas de 96 poços (10.000/poço, n=4) e após 24 h, submetidas à aplicação direta dos materiais: PVB e PMB (5, 10 e 50μg/mL), DMSO 0,5%, Peróxido de Carbamida 0,018% (PC), TNF-α (25 ng/mL) e DMEM (grupo controle). A avaliação da viabilidade celular (MTT) foi realizada 24h após a aplicação dos materiais. A mensuração do pH ocorreu antes do contato com as células e após 24h de contato. Adicionalmente, a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) das PVB e PMB foram realizadas frente a nove bactérias envolvidas na infecção endodôntica primária (P. melaninogenica, A. viscosus, P. nigrescens, P. endodontalis, V. parvula, P. gingivalis, P. intermedia, P. micra e F. nucleatum). Foram empregados os testes One Way ANOVA e Tukey (α= 5%) para análise dos dados. Ao que tange viabilidade celular não houve diferença estatística entre os grupos PVB, PMB e DMEM (p<0,05). O grupo PC apresentou menor média de pH inicial (7,90, DV=0,7) enquanto PMB menor média de pH final (8,41, DV=0,02). A CIM variou de 1,56 a 400µg/mL para ambos os tipos de própolis. Quanto ao efeito antibacteriano as PVB e PMB exibiram efetividade para quase todas as bactérias estudadas, exceto para A. viscosus, P. endodontalis e V. parvula (CBM>400ug/mL).

Concluiu-se que as PVB e PVM apresentaram alta atividade antibacteriana, e baixa citotoxicidade no contato direto às células pulpares.

(Apoio: CAPES)
PN0968 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Exposição crônica a LPS como modelo in vitro para simular o potencial regenerativo de células pulpares em condições semelhantes à pulpite
Mendes-Soares IP, Anselmi C, Fernandes LO, Ribeiro RAO, Leite MLAS, de-Souza-Costa CA, Hebling J
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho investigou a resposta de células pulpares humanas (hDPCs) à exposição crônica a lipopolissacarídeo (LPS) como modelo de indução de pulpite. Uma cultura primária de hDPCs foi estabelecida usando quatro terceiros molares humanos hígidos. As células foram semeadas em placas de cultura. Após 24h, o meio foi suplementado para diferenciação odontogênica (MD) e suplementado ou não com LPS de E. coli (0 - controle; 0,1; 1; e 10 µg/mL) (n=8). Esse meio foi renovado a cada 2 dias até 7 dias e depois substituído por MD livre de LPS até 21 dias. Aos 7 dias, as células foram avaliadas quanto à expressão gênica de marcadores odontogênicos e inflamatórios (RT-qPCR), produção de nitrito (reagente Griess) e estresse oxidativo geral (carboxy-H2DCFDA). Viabilidade celular (alamarBlue) foi avaliada de 1 até 21 dias e deposição de matriz mineralizada (Alizarin red) no último período. Os dados foram analisados com ANOVA a um ou dois fatores e post-hocs (α=5%). Após 7 dias de exposição ao LPS, a expressão de ALPL e DSPP estava regulada negativamente, enquanto TNF, IL1B e IL8 foram regulados positivamente. O LPS aumentou a produção de nitrito e estresse oxidativo. Viabilidade celular reduziu após 7 e 14 dias do final da exposição ao LPS. A exposição crônica ao LPS exerceu um efeito dose-resposta, sendo a maior concentração capaz de reduzir a deposição de matriz mineralizada em mais de 50%.

Em conclusão, a exposição crônica a 10 µg/mL de LPS criou um ambiente inflamatório degenerativo capaz de prejudicar o potencial odontogênico de hDPCs in vitro, simulando uma condição semelhante à pulpite.

(Apoio: CNPq  N° 303391/2019-7  |  FAPs - Fapesp  N° 2019/16473-1  |  FAPs - Fapesp  N° 2021/13096-2)