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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 901 a 910


PN0971 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do cimento endodôntico e da técnica obturadora na resistência à fadiga de dentes tratados endodonticamente: Estudo in vitro
Lena IM, Chiaratti LC, Pilecco RO, Machry RV, Pereira GKR, Morgental RD
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo é comparar a resistência à fratura em fadiga de dentes obturados com um cimento biocerâmico (Bio-C Sealer, BC) e outro resinoso (AH Plus, AH), associados à guta-percha (técnica do cone único) ou não (obturação em bloco). Os canais radiculares de 72 incisivos superiores e caninos foram preparados com limas reciprocantes de níquel-titânio (Reciproc R50) e distribuídos aleatoriamente em 4 grupos experimentais: BC-B (BC em bloco); BC-GP (BC + guta-percha); AP-B (AH em bloco); AP-GP (AH + guta-percha); e 2 dois grupos controle: C- (sem preparo e sem obturação) e C+ (com preparo e sem obturação). O teste de fadiga cílica foi realizado com frequência: 20 Hz, carga inicial: 100 N por 5.000 ciclos, incrementos de carga: 25 N por 10.000 ciclos por step, até a falha. Dados de carga para falha em fadiga (CFF) e número de ciclos até falha (NCF) foram submetidos a análise de sobrevida (Kaplan Meier e post-hoc de Mantel-Cox). Os grupos experimentais apresentaram similaridade estatística (p> 0.05) para FFL, CFF e taxas de sobrevida, sendo similares também ao C+ (BC-B = BC-GP = AP-B = AP-GP = C+). O grupo C- apresentou a melhor performance em fadiga (p< 0.05), sendo similar apenas ao grupo AP-GP (p> 0.05). Considerando uma taxa de falha prematura (~10%), percebe-se performance inferior para grupos experimentais com obturação em bloco.

Dessa forma, conclui-se que não há diferença entre os cimentos e técnicas obturadoras empregadas, porém o uso de guta percha diminui a incidência de falhas prematuras.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0972 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da variabilidade morfológica e prevalência de canais em forma de C de segundos molares inferiores usando Tomografia Cone Beam
Missias EM, Bueno CES, Stringheta CP, Nascimento MCC, De Martin AS, Pelegrine RA, Silveira CFM, Fontana CE
ENDODONTIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a variabilidade morfológica, prevalência do canal radicular em forma de C e a posição do sulco longitudinal radicular dos segundos molares permanentes inferiores de uma subpopulação da região do Nordeste-Brasil usando Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) in vivo. Após o cálculo amostral, foram avaliados 404 segundos molares inferiores de um banco de tomografias arquivadas já existente em uma clínica de radiologia privada (Recife - PE), feitas entre 2019 e 2021. As imagens foram adquiridas no tomógrafo de feixe cônico Prexion 3D Elite e reconstruídas no software PreXion 3D Viewer version 2.1.2, e avaliadas por 2 examinadores. Foi realizada a estatística descritiva e aplicação do Teste Exato de Fisher com o nível de significância de 5%. Constatou-se maior prevalência de dentes com 2 raízes separadas, sendo a raiz mesial (tipo III - um canal saindo da câmara pulpar e ramificando-se em 2 canais que se fundem) e na raiz distal (tipo I - um canal único da câmara pulpar até o ápice). A prevalência de canais em forma de C foi 14,1% sem predileção por gênero, idade e lateralidade. Já configuração anatômica, a C3a (2 ou 3 canais) foi mais frequente quando avaliada por terços e a presença de apenas um sulco longitudinal radicular na face lingual foi mais comum 7,9%.

Conclui-se que a maioria dos segundos molares inferiores tinham 2 raízes separadas, prevalência de canais em forma de C de 14,1% sem predileção por gênero, idade e lateralidade. Já o sulco longitudinal radicular lingual foi mais frequente. A TCFC ajuda a prevenir e reduzir acidentes endodônticos.

PN0973 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influence of Photodynamic Therapy and Calcium Hydroxide medication on the bond strength and adhesive interface of fiberglass posts
Banci HA, Sahyon HBS, Bachega MO, Spin Neto R, Duarte MAH, Cintra LTA, Santos PH, Sivieri-Araújo G
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This study aimed to evaluate the effect of photodynamic therapy (PDT) with methylene blue (MB) on the bond strength (BS) and morphology of the adhesive interface (MAI) between fiberglass posts and resin cement in different thirds of root dentin. Sixty-six bovine teeth were endodontically treated and were divided into 6 groups; negative control (NC) irrigated with deionized water; positive control (PC) irrigated with deionized water and filled with intracanal calcium hydroxide medication Ca[OH]2; Ca[OH]2 + MB 50 mg/L without activation (G3); Ca[OH]2 + MB 100 mg/L without activation (G4); Ca[OH]2 + MB 50 mg/L activated by red laser (λ=660 nm) (G5); and Ca[OH]2 + MB 100 mg/L activated by red laser (G6) (n=11). BS was measured using a universal testing machine (n=8). MAI images were obtained by confocal laser scanning microscopy (n=3). For the PC and G4 groups, the apical third presented lower RU values in relation to the cervical and middle thirds (p<0.05). For groups G3 and G5, the apical third presented lower BS values in relation to the cervical third (p<0.05). For the apical third, the G4 group presented lower BS values in relation to the NC and G6 groups (p<0.05). For MAI, there was no significant difference between the experimental groups (p>0.05).

The use of PDT with MB at 50 mg/L associated with Ca[OH]2 medication is a suitable alternative for disinfection of root canals after biomechanical preparation, as it has not shown an impact on the BS of glass fiber posts to intraradicular dentin in any root canal depth and did not change the MAI.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/24328-1)
PN0974 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do nível de formação e uso de ferramenta de reconstrução 3D para TCFC na interpretação da anatomia interna de pré-molares inferiores
Ávila MPA, Machado MC, Decurcio DA, Siqueira PC, Estrela C, Silva JA
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificar a anatomia de pré-molares inferiores através de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) e avaliar uma ferramenta de reconstrução 3D. Foram realizadas TCFC de 30 pré-molares inferiores. No grupo controle, as imagens foram avaliadas por um Radiologista, por meio da navegação MPR, e foram quantificados canais, istmos e forames. Nos grupos experimentais, as imagens foram analisadas por: 1) um aluno de graduação, 2) um aluno de graduação com treinamento, 3) um clínico geral e 4) um Endodontista. Cada examinador analisou cortes axiais, com e sem a utilização da ferramenta de reconstrução 3D. A média e o desvio padrão da quantidade de istmos, canais e forames foram obtidos. Os examinadores registraram a percepção de confiabilidade da análise com recurso de reconstrução 3D. A análise da diferença entre os resultados obtidos nas navegações com e sem a ferramenta de reconstrução 3D foi avaliada pelo Teste de Mann Whitney. Foram considerados significativos valores de p < 0,05. Resultados: O Clínico Geral identificou um maior número de canais e forames com auxílio da reconstrução 3D. Os resultados dos Grupos Experimentais e Controle não apresentaram diferenças estatísticas no número de canais e forames identificados com o auxílio da ferramenta 3D. O Especialista e o Aluno de Graduação apresentaram resultados semelhantes ao Grupo Controle. Todos os examinadores relataram uma melhora ao utilizarem a ferramenta de reconstrução 3D.

A ferramenta de reconstrução 3D se mostrou um recurso confiável para interpretação de imagens de TCFC.

PN0975 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação de dois materiais biocerâmicos no manchamento pós-pulpotomia, viabilidade celular e estresse oxidativo da polpa dental humana
Souza GL, Lemus NXA, Magalhães TEA, Freitas GAN, Silva GR, Moura CCG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo comparou a descoloração de incisivos fraturados tratados por pulpotomia total e parcial usando Biodentine (BD) ou Bio-C repair (BCR) e avaliou a citotoxicidade dos materiais às células pulpares (hDPCs). Incisivos bovinos foram preparados para simular fraturas com exposição pulpar em dentes imaturos. As raízes foram preenchidas com ágar e sangue (controle) e BD ou BCR foram inseridos de modo a simular pulpotomias totais e parciais. A avaliação de cor foi realizada antes da inserção, imediatamente após, e em 30, 60 e 90 dias. hDPCs foram estimuladas com lipopolissacarídeos (LPS) e expostas aos extratos dos materiais (1:1) de duas maneiras: 1- exposição aos extratos e LPS por 24 hrs e 2- exposição ao LPS por 24 h + exposição aos extratos por 24 hrs. Os dados foram avaliados por ANOVA seguidos de teste de Tukey e Dunnet (α = 0,05). Em relação à alteração de cor, não houve diferenças estatisticamente significantes entre as duas técnicas avaliadas (p=0,126), e após 90 dias, os dois materiais provocaram aumento da descoloração dentária. No cenário 1, BD e BCR tiveram liberação de EROS e NO similares entre si (p>0,05), sendo que BCR exibiu menores valores que o grupo C+/LPS (p<0.05). Na situação 2, a liberação de EROS foi similar entre BD,BCR e LPS (p>0.05), os quais apresentaram maiores valores quando comparado à C-/DMEM (p<0.05). Os materiais causaram uma redução na liberação de NO comparado ao grupo C+ (p<0.05).

Todos os materiais provocam alteração de cor após 90 dias, com maior destaque para BD. Os materiais testados reduziram a liberação de NO pelas hDPCs estimuladas com LPS.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0976 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da imunoexpressão de RANKL, OPG, OPN e TNF-Alfa na periodontite apical crônica em indivíduos fumantes e não fumantes
Salles LL, Paula KM, Valente MIB, Pires FR, Thuller KABR, Gomes CC, Armada L
PPGO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tabagismo pode ser considerado um fator de risco para a Periodontite Apical Crônica (PAC). Este estudo comparou a imunoexpressão dos biomarcadores RANKL, OPG, OPN e TNF-Alfa em PAC em fumantes e não fumantes. Foram selecionados 12 pacientes fumantes (F) e 12 não fumantes (NF) com dentes diagnosticados com PAC e indicados para extração. Os fatores de exclusão foram dentes com de fratura radicular, tratamento endodôntico prévio e lesão endoperiodontal, indivíduos com doenças sistêmicas, menores de 18 anos, usuários de anti-inflamatórios e/ou antibióticos nos últimos três meses e usuários de drogas. As lesões foram curetadas, incluídas em lâminas silanizadas e posteriormente coradas com hematoxilina-eosina para análise imuno-histoquímica. A análise da expressão de RANKL se mostrou fraca/moderada e forte, em respectivamente, 66,66% e 33,33% dos casos no grupo F e 100% fraco/moderado no NF. As expressões de OPG e OPN foram 100% negativas a focais no grupo F, enquanto em NF 50% dos casos eram fraco/moderado e 50% negativo a focal. A análise quantitativa dos dados pelo teste de Mann-Whitney, mostrou que houve diferença significativa na imunoexpressão de RANKL (p=0,0106), OPG (p=0,0168) e OPN (p=0,0002) e não houve diferença estatística na imunoexpressão de TNF-Alfa (p=0,1816) entre os dois grupos (p<0,05).

RANKL apresentou maior expressão em tabagistas, enquanto os biomarcadores OPG e OPN apresentaram menor expressão em tabagistas do que em não tabagistas. A expressão TNF-Alfa foi semelhante em ambos os grupos.

(Apoio: FOPESQ)
PN0977 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de Selamento de Istmos usando o Software e-Vol DX
Morais ALG, Alves RAA, Barbosa YM, Silva JA, Estrela LRA, Bueno MR, Estrela C
FACULDADE DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o selamento de istmos com diferentes cimentos e técnicas de obturação usando o software e-Vol DX de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Seis grupos de 120 molares foram divididos de acordo com o cimento endodôntico e técnica de obturação: AH Plus® + técnica da condensação lateral, AH Plus® + técnica híbrida de Tagger, AH Plus® + técnica do cone único, BioRoot RCS + técnica da condensação lateral, BioRoot RCS® + técnica híbrida de Tagger e BioRoot RCS® + técnica do cone único. Os dentes foram preparados, irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5% e EDTA e selados. As imagens foram adquiridas no formato DICOM e tomógrafo PreXion 3D Elite, com o software e-Vol DX. Para a avaliação foi usado o filtro de redução de artefato de contraste do branco (Blooming artifact reduction, BAR), usando uma escala padrão de escores. A identificação do selamento foi feita com escores nos três terços: 0- ausência de istmo no terço analisado; 1- presença de istmo e ausência de selamento;2- presença de istmo e selamento parcial; 3- presença de istmo e selamento total. Foram utilizadas testes estatísticos: Shapiro Wilk, Mann Whitney, Kruskal Wallis, Dunn-Bonferroni, e Wilcoxon (nível de significância de 5%).

A capacidade de selamento de istmos usando diferentes cimentos e técnicas obturadores aplicando o software e-Vol DX mostrou que a melhor combinação é a técnica híbrida de Tagger e cimento AH Plus, com a ferramenta BAR capaz de reduzir o contraste do branco.

(Apoio: CNPq  N° 308632/2021-4)
PN0978 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de biovidro e estrôncio para favorecer a resistência de união de cimento reparador à dentina radicular
Brazão EH, Tavella-Silva NC, Castro-Raucci LMS, Leoni GB, Oliveira IR, Raucci-Neto W
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito do estrôncio na resistência de união (RU) de cimentos com diferentes concentrações de biovidro. Discos de dentina radicular bovina com 2 mm de espessura e 2,3 mm de diâmetro médio do canal foram divididos aleatoriamente em: cimento de aluminato de cálcio puro (C); C + 5% de biovidro (C5); C + 10% de biovidro (C10); C + 1% de estrôncio (C-Sr); C5 + 1% de estrôncio (C5-Sr); C10 + 1% de estrôncio (C10-Sr). Após a presa inicial, as amostras foram imersas em solução salina tamponada e mantidas em estufa por 28 dias. Foram avaliadas a ru pelo teste push-out em máquina universal de ensaios e o padrão de falha com microscópio operatório. Os dados foram analisados com os testes ANOVA one-way e Tukey (α = 0,05). À exceção de C10-Sr (p > 0,05), os cimentos com biovidro, independente da concentração, apresentaram valores médios de ru significativamente maiores do que o cimento puro (p < 0,001). Na comparação entre os cimentos com a mesma composição, observou-se ru significativamente maior com o uso de estrôncio para C (p < 0,001), enquanto que para C10, foram obtidos valores significativamente menores (p < 0,001). C5 apresentou valores semelhantes de ru (p > 0,05) com o uso do aditivo. Foi observado maior porcentagem de falhas mistas e coesivas para todos os grupos, não sendo identificadas falhas adesivas.

Conclui-se que a adição de biovidro contribui para a ru do cimento biocerâmico à dentina radicular, sendo que o estrôncio tem efeito positivo neste parâmetro apenas para cimento sem biovidro.

(Apoio: CAPES  N° 88882.365145/2019-01)
PN0979 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da antibioticoterapia sistêmica no perfil microbiológico da saliva e canal radicular de ratos com periodontite apical
Faria FD, Loureiro C, Machado NES, Cantiga-Silva C, Cardoso CBM, Oliveira PHC, Jacinto RC, Cintra LTA
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar a influência da antibioticoterapia sistêmica no perfil microbiológico da saliva e do canal radicular de dentes de ratos Wistar com periodontite apical (PA). Cinquenta e seis ratos foram divididos em 6 grupos (n=8): G1 -controle; G2 -tratados com Gentamicina (10mg/Kg/dia); G3 -tratados com Amoxicilina (100mg/Kg/dia); G4 -tratados com Metronidazol (40mg/Kg/dia); G5 -tratados com Ampicilina (100mg/Kg/dia); G6 -tratados com Amoxicilina + Clavulanato de Potássio (100mg/kg/dia); G7- tratados com Clindamicina (60mg/kg/dia). A PA foi induzida por meio da exposição pulpar dos molares ao meio oral. Após 21 dias iniciou-se a antibioticoterapia por 15 dias e os ratos foram eutanasiados. Amostras microbiológicas da saliva e do canal radicular foram plaqueadas em BHI Agar suplementado (incubadas a 37ºc em anaerobiose por 14 dias), em Mitis Salivaris agar; em Rogosa Agar; e Agar Sabourad (37ºC em estufa de O2 por 48 h). As unidades formadoras de colónias foram quantificadas e testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Na saliva houve uma redução de anaeróbios em G3 e G6 (p<0,05); os demais antibióticos não influenciaram no número de anaeróbios, streptococcus e enterococcus spp; e fungos; não houve detecção de lactobacilos. No canal houve redução de anaeróbios, streptococcus e enterococcus em todos os grupos sem diferenças estatísticas (p>0,05).

Amoxicilina e Amoxicilina + Clavulanato de Potássio alteraram o perfil microbiológico da saliva de ratos com PA, já no canal radicular não houve alteração no perfil microbiológico.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0980 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação microbiológica do retratamento endodôntico em dentes portadores de periodontite apical e por razões exclusivamente protéticas
Godoi Jr. EP, Francisco PA, Bícego-Pereira EC, Soares AJ, Almeida JFA, Ferraz CCR, Marciano MA, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O retratamento endodôntico (RE) é indicado para tratamento de infecções secundárias/persistentes, evidenciadas pela presença de periodontite apical crônica (PAC), e por motivos exclusivamente protéticos (MP) objetivando reparo apical e maior longevidade do tratamento reabilitador. O estudo visou: a) Traçar o perfil microbiano de canais radiculares (CR) indicados ao RE devido a PAC e por MP; b) Avaliar a eficácia do preparo químico-mecânico (PQM) e do uso de medicação intracanal (MIC) na descontaminação dos CR; c) Correlacionar o perfil e a carga microbiana aos aspectos clínicos. Amostras foram obtidas de 15 dentes indicados ao RE devido a PAC e 15 dentes indicados por MP. Coletas foram realizadas após a desobturação, após o PQM, e após o uso de MIC durante 30 dias. A presença de 17 espécies bacterianas foi avaliada pelo do Nested-PCR. A efetividade do RE foi monitorada pela contagem de UFC. Foram aplicados os testes estatísticos: Exato de Fischer, Shapiro-Wilk, Mann-Whitney, Wilcoxon e McNemar. Bactérias foram detectadas em 100% das coletas iniciais. E. faecalis, F. nucleatum, P. gingivalis, foram as espécies mais prevalentes em ambos grupos. O RE reduziu a carga microbiana em ambos os grupos (p<0,05). Associações significantes entre bactérias e sinais e sintomas clínicos foram encontradas (p<0,05).

Concluiu-se que a comunidade presente no CR dos dentes indicados ao RE é mista e heterogênea. A carga microbiana de CR com PAC é maior do que a de CR sem PAC. O RE é eficaz na descontaminação do CR. Existem associações entre bactérias específicas e aspectos clínicos.

(Apoio: CAPES  N° Finance Code 000  |  FAPESP  N° 2015/23479-5  |  CNPq  N° 303852/2019-4)