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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 921 a 930


PN0990 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Identificação de fungos e genes de virulência bacteriana em canais radiculares de dentes com insucesso do tratamento endodôntico
Fagundes PIG, Bronzato JD, Francisco PA, Lima AR, Passini MRZ, Lopes EM, Gomes BPFA
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite apical pós-tratamento endodôntico pode ser causada por falhas nas diversas etapas do tratamento endodôntico, mas principalmente pela reinfecção do canal radicular. O objetivo desta pesquisa foi identificar em canais radiculares com insucesso do tratamento endodôntico pelo método PCR Candida albicans, Candida glabrata e Enterococcus faecalis. Além disso, genes de virulência de E. faecalis tais como produção de gelatinase (gelE), proteína de superfície (esp), adesina de ligação ao colágeno (ace) e antígeno A (efaA) também foram investigados. Amostras microbiológicas foram coletadas de 10 canais radiculares com insucesso do tratamento endodôntico, com cone de papel absorvente, e tiveram seu DNA extraído. Primers específicos foram utilizados para a detecção das espécies alvos por PCR. Os dados foram tabulados no Excel e analisados. C. albicans, C. glabrata e E. faecalis foram identificados na prevalência 100%, 77% e 100% respectivamente. Os genes de virulência de E. faecalis efaA, gelE, ace e esp foram detectados em 100%, 84%, 68% e 56% das amostras.

Conclui-se que os canais radiculares com insucesso do tratamento endodôntico podem apresentar fungos. Além disso, E. faecalis com diversos genes de virulência podem ser encontrados, revelando a importância desta bactéria na patogênese e persistência da infecção endodôntica pós-tratamento.

(Apoio: FAPESP  N° 2015/23479-5; 2017/25090-3  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303852/2019-4)
PN0991 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da diabetes na degradação da matriz extracelular do tecido pulpar de dentes de ratos submetidos à clareação dentária
Ricci R, Goto J, Benetti F, Machado NES, Gomes Filho JE, Ervolino E, Briso ALF, Cintra LTA
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência da diabetes na degradação da matriz extracelular do tecido pulpar de ratos após clareação dentária, analisando a presença de metaloproteinases de matriz (MMPs) e inibidores de metaloproteinases (TIMPs). Setenta ratos Wistar foram utilizados, sendo metade normoglicêmicos (N) e metade diabéticos (D), induzidos por estreptozotocina. A clareação dentária (H2O2 a 17,5% por 30 min) foi realizada nos molares superiores formando os grupos: N, D, NCla (normoglicêmico clareado) e DCla (diabético clareado). Após 0h, 2, 7, 15 e 30 dias (n=7), os animais foram eutanasiados e as maxilas removidas para avaliação histológica em H.E. e imunoistoquímica via densidade óptica de imunomarcação (DoI). Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). No período imediato (0h) os grupos NCla e Dcla apresentaram necrose pulpar (p>0,05). Aos 2 dias, NCla apresentou inflamação severa e DCla necrose pulpar (p<0,05). Aos 7 dias, NCla apresentou inflamação moderada e DCla severa (p<0,05). Aos 15 e 30 dias nenhum grupo apresentou inflamação (p>0,05). Os grupos NCla e DCla apresentaram semelhança na DoI para MMP-2, MMP-9 e TIMP-1 nos períodos de 0h, 2, 7 e 15 dias (p>0,05). Já no período de 30 dias o grupo DCla apresentou maior DoI para MMP-2, MMP-9 e TIMP-1 comparado a NCla (p<0,05). Em relação à TIMP-2, não foram encontradas diferenças entre os grupos (p>0,05).

Conclui-se que a diabetes influencia na degradação da matriz extracelular do tecido pulpar após clareação dentária, mantendo elevada por maior período a produção de MMP-2 e MMP-9, assim como de TIMP-1.

(Apoio: CNPq  N° 311650/2018-0)
PN0992 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Solubilidade, alterações volumétrica e morfológica de material obturador biocerâmico para dentes decíduos: nova abordagem metodológica
Silva LR, Ochoa-Rodríguez VM, Fernandes L, Solcia ABB, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM, Faria G
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar solubilidade, com metodologia modificada da ISO 6876, e alteração volumétrica e presença de vazios, empregando microtomografia computadorizada (micro-CT), do material obturador biocerâmico para dentes decíduos Bio-C Pulpecto (Bio-CP, Angelus, Brasil), em comparação com Calen espessado com óxido de zinco (Calen-ZO) e óxido de zinco e eugenol (ZOE). Adicionalmente, foram avaliadas a distribuição de elementos na superfície e as fases cristalinas de Calen-ZO e Bio-CP por microscopia eletrônica de varredura com raio-X por dispersão de energia (SEM-EDX) e difração de raios-X (XRD). Os materiais foram inseridos em tubos de polietileno de 1 ou 2 mm de diâmetro e imersos em água ou PBS por 30 dias. Os dados foram analisados por ANOVA two-way e Tukey ou Kruskal-Wallis e Dunn. A solubilidade foi superior a 7% para todos os materiais; a ordem foi ZOE>Calen-ZO=Bio-CP. Calen-ZO e Bio-CP foram mais solúveis em água que em PBS. A maioria dos materiais apresentou maior solubilidade em tubos de 2 mm, tanto em PBS quanto em água. Apenas Calen-ZO e ZOE foram analisados em micro-CT porque Bio-CP se separou em duas fases durante o escaneamento. Calen-ZO teve maior perda volumétrica e presença de vazios que ZOE em água, mas não houve diferença em PBS. Precipitados em Bio-CP e Calen-ZO, correspondentes à hidroxiapatita, foram detectados após imersão em PBS.

Concluiu-se que Bio-CP e Calen-ZO apresentaram solubilidade menor que ZOE, independentemente do meio de imersão e diâmetro do tubo, e geraram hidroxiapatita em PBS. Micro-CT não foi adequada para avaliação do Bio-CP.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0993 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Citotoxicidade do metileugenol em cultura de células da polpa dentária humana
Silva JRE, Brasil RL, Oliveira AS, Romeiro LAS, Damé-Teixeira N, Salles LP
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Efeitos citotóxicos do eugenol, amplamente utilizado em Endodontia, têm sido relatados na literatura. O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade do metileugenol comparado ao eugenol, em células da polpa dentária humana. O metileugenol foi preparado por síntese química. Os demais grupos foram de células expostas ao eugenol comercial (Sigma-Aldrich VetecT) e células não expostas (controle, CT). Células isoladas de terceiros molares (CEP: 3.922.591) foram incubadas por 1 semana a 37°C, 95% de umidade e 5% CO2 até aproximadamente 95% de confluência. Após passagem para placas de 24 poços, foram expostas às diversas concentrações do metileugenol e eugenol, variando de 5 a 10 mM. A viabilidade celular foi avaliada por MTT e a morfologia celular avaliada por microscopia, após coloração Wright. Estatística: Two-way ANOVA, Bonferroni (n=6/grupo, p<0,01). A viabilidade celular nos grupos reduziu de forma concentração-dependente, comparado ao CT. Houve diferença estatística significativa entre os grupos metileugenol e eugenol nas concentrações mais altas de 5mM (98% e 20% de viabilidade, respectivamente) e 10mM (12% e 5%). As análises microscópicas demonstraram morfologia celular compatível com apoptose apenas no grupo eugenol 10mM.

O metileugenol preparado por síntese química foi menos citotóxico comparado ao eugenol em células da polpa dentária humana. Estudos futuros merecem ser realizados para avaliar ação antimicrobiana e potencial uso clínico desse metileugenol.

PN0994 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da Fotobiomodulação durante o tratamento endodôntico com alargamento foraminal na qualidade de vida relacionada a saúde bucal
Moraes VG, Nascimento WM, Guimarães LS, Silva EAB, Hespanhol FG, Antunes LAA, Antunes LS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico randomizado foi avaliar o impacto do tratamento endodôntico com alargamento foraminal associado ou não à fotobiomodulação na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB). Foram selecionados 70 participantes maiores de 18 anos com dentes unirradiculares e diagnóstico de periodontite apical assintomática randomizados em dois grupos: Controle (GC)(n = 35) tratamento endodôntico com alargamento foraminal; e Experimental (GE) (n = 35) tratamento endodôntico com alargamento foraminal associado à terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa) e laserterapia de baixa potência (LLLT). A QVRSB foi avaliada usando o Oral Health Impact Profile Questionnaire (OHIP-14) antes do tratamento, 7º e 30º dias após o tratamento, utilizando o software estatístico SPSS (IBM, EUA, versão 23.0). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao sexo, etnia, problemas de saúde, posição do arco, grupos dentários, destruição coronária, edema, dor e uso de medicamentos (p>0,05). Não houve diferença na QVRSB considerando GC e GE (p>0,05). Porém, houve diferença estatística nos escores do OHIP-14 entre o início e os intervalos de 7 e 30 dias, em ambos os grupos, em todos os domínios (p < 0,05). As características sociodemográficas e clínicas dos participantes não influenciaram significativamente o escore em nenhum dos domínios (p>0,05).

O tratamento endodôntico com alargamento foraminal associado ou não à fotobiomodulação melhorou significativamente a QVRSB dos participantes após 7 e 30 dias de tratamento.

(Apoio: CNPq  |  FAPERJ  |  CAPES)
PN0995 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Incidência de retratamento dos dentes tratados endodonticamente na Unidade de Atendimento Odontológico da PUCRS
Togni L, Farina AA, Böttcher DE
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo visou identificar fatores contribuintes para a incidência de retratamento endodôntico dos dentes tratados endodonticamente na Unidade de Atendimento Odontológico (UAO) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Foi realizado um estudo retrospectivo com base na coleta de dados dos prontuários odontológicos dos pacientes atendidos na área de endodontia entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019. Foram incluídos prontuários que continham o registro da execução completa do tratamento endodôntico primário na UAO e a indicação de retratamento do mesmo dente. Foram coletados dados sociodemográficos, dados das diferentes etapas do tratamento primário e do retratamento endodôntico, do tratamento restaurador e do fluxo de encaminhamento entre as disciplinas. Dos 401 dentes retratados endodonticamente no período, 35 foram incluídos na amostra, atingindo a incidência de 8,7% de casos de retratamentos. Perda de selamento coronário pós tratamento (31,4%), diagnóstico de periodontite apical (14,3%) e questões técnicas (8,6%) foram as causas mais frequentes para a indicação de retratamento dos dentes tratados endodonticamente na UAO da PUCRS. 85,7% dos dentes com indicação de retratamento não tinham sido restaurados definitivamente após o tratamento primário.

A incidência de retratamentos endodônticos parece estar associada, muito mais, a questões de fluxo do atendimento que levaram ao insucesso do que, necessariamente, ao insucesso da técnica primária em si.

(Apoio: CAPES  N° 2)
PN0996 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Polimorfismos genéticos nas interleucinas como biomarcador para dor pós-operatória após o tratamento endodôntico
Nascimento WM, Guimarães LS, Hespanhol FG, Silva EAB, Silva-Sousa AC, Antunes LAA, Sousa-Neto MD, Antunes LS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor pós-operatória é uma das intercorrências mais frequentes do tratamento endodôntico e polimorfismos genéticos podem estar associados a biomodulação da dor pós-operatória. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação de polimorfismos genéticos da interleucina 1 alfa (IL1A) (rs17561, rs1304037), interleucina 10 (IL10) (rs1800871) e genes antagonistas do receptor de interleucina 1 (IL1RN) (rs9005), na dor pós-tratamento endodôntico. Cento e seis pacientes, com diagnóstico de polpa necrosada e evidência radiográfica de lesão periapical, foram submetidos ao tratamento endodôntico. Inicialmente, uma ficha de anamnese foi preenchida e concomitante aos exames bucais, foram coletadas amostras de saliva como fonte de DNA genômico. Uma escala visual analógica da dor foi preenchida previamente ao tratamento, e no 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 14º dia e 30º dia após o tratamento. A distribuição dos pacientes com ou sem dor entre os genótipos foi comparada por Regressão de Poisson Univariada e Multivariada por Equações de Estimativa Generalizada (GEE). Todas as análises foram realizadas pelo IBM SPSS versão 25.0, considerando p<0,05. Observou-se associação do gene IL1RN (rs9005) com a dor pós-endodôntica, nos modelos codominante (p=0.023) e recessivo (p=0.044). Não houve diferença estatística na distribuição do genótipo nos genes IL1A (rs17561, rs1304037) e IL10 (rs1800871), com a dor pós operatória.

Conclui-se que polimorfismo genético da IL1RN pode ser considerado um biomarcador para a dor pós tratamento endodôntico.

(Apoio: FAPERJ  |  CNPq  |  CAPES)
PN0997 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de uma pasta de hidróxido de cálcio, óxido de zinco, óxido de zircônia e óleo ozonizado para obturação de dentes traumatizados
Gabriel PH, Abuná G, Vieira WA, Figueiredo-de-Almeida R, Gomes BPFA, Marciano MA, Ferraz CCR, Soares AJ
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo realizar uma avaliação inicial das propriedades físico-químicas e microbiológicas de uma nova pasta como proposta para obturação de dentes traumatizados. Quatro grupos experimentais foram confeccionados de acordo com a composição da pasta obturadora (Hidróxido de cálcio, óxido de zinco, óxido de zircônia, e óleo ozonizado ou não ionizado). Para avaliação do pH, canais radiculares de dentes de acrílico (n=10) foram preparados, obturados e imersos em água ultrapura por 30 dias. A concentração de hidroxila no meio foi determinada com um pHmetro. As propriedades de escoamento e radiopacidade foram analisados de acordo com a norma ISO. A Análise dispersiva de energia de raios-X (EDX) avaliou a composição das pastas na interface e na dentina após 30 dias. A atividade antimicrobiana das pastas foi avaliada por pelos testes de difusão em ágar e contato direto. Os dados foram analisados estatisticamente, com nível de significância de 5%. Todos os grupos apresentaram pH alcalino após a imersão durante todo o tempo de análise. O Escoamento dos grupos com óleo ozonizado apresentou valores acima dos referenciados pela ISO 6876/2012 (17 mm de diâmetro). Todos os grupos apresentaram radiopacidade superior a 3 mmAl. Nenhum dos grupos apresentou halo de inibição, porém em contato direto todos grupos apresentaram atividade antibacteriana.

Com base em suas propriedades físico-químicas, pode-se concluir que a proposta da pasta obturadora associada ao óleo de girassol ozonizado pode ser uma alternativa viável para casos de dentes traumatizados.

(Apoio: CAPES)
PN0998 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da geometria do canal radicular e da espessura dentinária após preparo biomecânico em incisivos inferiores com dois canais
Cerqueira NM, Louzada VG, Prado HS, Sousa-Neto MD, Mazzi-Chaves JF, Silva-Sousa YTC, Raucci-Neto W, Leoni GB
RESTAURADORA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar, por microCT, as alterações da geometria dos canais radiculares e da espessura de dentina radicular em incisivos inferiores (ii) com dois canais após preparo com instrumentos reciprocantes R-Motion. Para isso, 18 ii com configuração tipo III de Vertucci verificada por microCT foram selecionados e distribuídos nos grupos (n=9): Grupo Sequenciado (S) instrumento 25/.06 seguido do 30/.04 e Grupo Único (U) preparo apenas com instrumento 30/.04. Após o preparo, os espécimes foram submetidos à novo exame microtomográfico. Para o canal radicular, avaliou-se as alterações de volume, área de superfície, Índice de Convexidade Tridimensional (SMI), transporte e porcentagem de paredes não preparadas (PNP). Para a dentina avaliou-se as alterações de volume e espessura das paredes proximais. Foram obtidos modelos 3D dos canais e dentina codificada por cores de acordo com a espessura. Não houve diferença estatística entre os grupos para área de superfície, SMI e PNP (p>0,05). Maiores valores de transporte foram encontrados no grupo U no canal vestibular (p<0,05) no terço médio. Maior aumento de volume dos canais foi encontrado no grupo S. Maior redução de espessura dentinária foi encontrada no terço médio após o instrumento 30 no grupo S. Os modelos 3D mostraram PNP na região de istmo e menores espessuras de dentina na região proximal, sobretudo após preparo com instrumento 30 no grupo S.

Concluiu-se que o preparo com instrumentos reciprocantes em ii tipo III de Vertucci reduz a espessura dentinária especialmente quando utilizado sequenciado.

(Apoio: CAPES  N° 88887.483429/2020-00)
PN0999 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência de união e adaptação marginal de diferentes cimentos biocerâmicos empregados no reparo de perfuração de furca
Goulart TS, Péres HB, Fontes VR, Schuldt DPV, Teixeira CS, Garcia LFR, Bortoluzzi EA, Almeida J
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi comparar a resistência de união (RU) à dentina e a adaptação marginal (AM) dos cimentos MTA Angelus (MTA), Bio-C Repair (BCR) e Neoputty (NP), empregados no reparo de perfuração de furca. Após o acesso de 39 molares superiores, uma perfuração no assoalho pulpar foi confeccionada e selada com diferentes cimentos (n = 13): G1) MTA; G2) BCR; e G3) NP. Após a presa dos cimentos, discos de dentina de 2 mm de espessura da região da perfuração foram obtidos e submetidos ao teste de RU (n = 10). Em seguida, o tipo de falha (adesiva, coesiva ou mista) foi analisado com o auxílio de um estereomicroscópio. Três espécimes de cada grupo foram analisados em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e a AM foi estabelecida por meio da mensuração dos gaps no software Image J. Os dados foram analisados através dos testes ANOVA One Way e Tukey (α=5%). Todos os cimentos apresentaram altos valores de RU à dentina e poucos gaps, sem diferença significativa entre eles (P > 0,05). A maior prevalência de falha do tipo coesiva foi observada nos grupos 1 e 3, e do tipo mista nos grupos 1 e 2.

MTA, BCR e NP, quando empregados no reparo de perfuração de furca, apresentaram satisfatória RU à dentina e adaptação marginal.