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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 881 a 890


PN0946 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Histomorfometria e microarquitetura da regeneração óssea em ratos diabéticos submetidos à insulinoterapia e oxigenoterapia hiperbárica
Linhares CRB, Limirio PHJO, Venâncio JF, Silva MAFS, Soares PBF, Dechichi P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou o efeito da oxigenação hiperbárica (OH) e da insulinoterapia (I) na regeneração óssea em fêmures de ratos com Diabetes Mellitus tipo I (DMTI). Quarenta e oito ratos foram divididos em 6 grupos (n=8): Normoglicêmicos (N); Normoglicêmicos + OH (NH); Diabéticos (D); Diabéticos + OH (DH); Diabéticos + Insulina (DI); Diabéticos + OH + Insulina (DIH). O DMTI foi induzido por injeção IV de estreptozotocina. DI e DIH receberam 4UI de insulina NPH/dia. Após 30 dias da indução, realizou-se lesões nos fêmures e NH, DH e DIH receberam OH por 14 dias. Os animais foram eutanasiados, os fêmures removidos, fixados e analisados por microtomografia computadorizada (micro-CT): fração do volume (BV/TV), superfície (BS/BV) óssea; número (Tb.N), espessura (Tb.Th), separação (Tb.Sp) e conectividade (Conn.Dn) das trabéculas; dimensão fractal (FD) e grau de anisotropia (DA). Após, os fêmures foram desmineralizados, incluídos em parafina, os cortes corados em HE e a matriz óssea neoformada foi quantificada. Em BV/TV e Tb.Th o grupo D mostrou valores menores que N e DI. Em BS/BV, D mostrou valor maior que N e DI. Na FD os grupos N e NH mostraram valores maiores que D e DH, respectivamente. Em Tb.N, Tb.Sp, Conn.Dn e DA não houve diferença entres os grupos. Na análise histomorfométrica, D e DH apresentaram menor porcentagem de matriz óssea comparados a N, NH, DI e DIH; e não houve diferença entre N, NH, DI e DIH.

Conclui-se que o DMTI comprometeu a microarquitetura e a regeneração óssea; a insulinoterapia reduziu os efeitos deletérios do DMTI e a OH teve efeito pouco significativo.

(Apoio: CAPES  |  FAPEMIG  |  REBIR-UFU)
PN0948 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do estado e risco nutricional pré-operatório de pacientes que serão submetidos a cirurgia ortognática
Oliveira RC, Petinati MFP, Silva ROC, Rebellato NLB, Klüppel LE, Sebastiani AM, Scariot R, Costa DJ
Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O principal objetivo deste estudo foi estimar o estado e risco nutricional, bem como as ausências dentárias de pacientes que serão submetidos a cirurgia ortognática. Foram avaliados 56 pacientes do Serviço de CTBMF da UFPR. O estado nutricional foi coletado por meio de exame de bioimpedância e o risco nutricional foi estimado através de inquérito nutricional. A avaliação de ausências dentárias ocorreu através de inspeção odontológica. A análise estatística foi realizada por meio do IBM SPSS®, com intervalo de confiança de 95%. Os resultados evidenciaram que a maioria dos pacientes avaliados eram do sexo feminino (61,1%), com idade mediana de 28 anos e com perfil facial III (61,1%). Cerca de 40,7% dos pacientes avaliados apresentaram ausências dentárias de 2 ou mais elementos. No que se refere ao estado nutricional, todos os pacientes apresentaram índices de massa magra abaixo do preconizado no exame pré-operatório (p<0.001). Foi encontrado significância estatística quando comparado o índice de gordura visceral e idade (p<0.025). Foi encontrado associação estatística entre ausências dentárias e o índice de massa magra (p=0.009).

Em conclusão, na avaliação do estado e risco nutricional os pacientes que serão submetidos a cirurgia ortognática apresentaram taxas de massa magra abaixo do preconizado no exame pré-operatório. Pacientes que apresentaram ausências dentárias de 2 ou mais elementos, também obtiveram índices de massa magra abaixo do padrão. Palavras Chaves: bioimpedância, cirurgia ortognática, estado nutricional.

PN0949 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da qualidade do sono em pacientes com deformidade dentofacial submetidos à cirurgia ortognática 
Fanderuff M, Olsson B, Flores EKB, Reis GES, Petinati MFP, Costa DJ, Sebastiani AM, Scariot R
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As deformidades dentofaciais causam limitações estéticas e funcionais relacionadas à mastigação, fonação, respiração e sono. Os distúrbios do sono impactam negativamente na qualidade de vida e estão relacionados a vários fatores. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do sono em pacientes submetidos à cirurgia ortognática com acompanhamento de 02 anos. Participaram do estudo 50 pacientes com deformidade dentofacial, submetidos à cirurgia ortognática no Serviço de CTBMF da UFPR em 2019. Os pacientes foram avaliados no pré (T0) e no pós-operatório de 02 anos (T1), quanto à percepção da qualidade do sono (SAQ), e obtidos dados como idade, sexo, perfil facial, IMC e a percepção da qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHIP-14). Os resultados foram submetidos à análise estatística, com nível de significância de 5%. Os dados foram analisados no IBM SPSS v.21.0®. A percepção da qualidade do sono melhorou após a cirurgia ortognática (p=0,028), bem como o distúrbio do tempo do sono e apneia (p<0,005). Em T0, houve associação entre o SAQ e um aumento do IMC (p=0,032) e em T1 as mulheres tiveram uma pior qualidade do sono (p=0,004). Encontrou-se uma correlação moderada entre a percepção da qualidade do sono e a percepção do impacto da saúde bucal na qualidade de vida em T0 (p<0,001; rs= 0,590) e em T1 (p=0,020; rs= 0,331).

A cirurgia ortognática melhora a percepção da qualidade do sono dos pacientes com deformidade dentofacial. Essa percepção está associada a mulheres e ao aumento do IMC. Além disso, está associada à percepção da qualidade de vida relacionada a saúde bucal.

PN0950 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da concavidade lingual da mandíbula por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico: estudo retrospectivo transversal
Sol I, Tonini KR, Valle LSEMB, Hadad H, Bassi APF, Salzedas LMP, Ponzoni D
Cirurgia e Diagnóstico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou e correlacionou características anatômicas da região posterior de mandíbulas edêntulas por meio de tomografias computadorizadas de feixe cônico. Foram selecionados cortes tomográficos transversais das hemimandíbulas a 5, 10 e 15mm posteriores ao forame mentual para análise da espessura óssea 2mm acima do canal alveolar inferior (Espessura A) e 2mm abaixo da crista alveolar (Espessura B), altura mandibular, angulação e profundidade da concavidade lingual nos gêneros. Além disso a hemimandíbula foi classificada de acordo com seu formato em U, C, P. No corte de 10 mm a média da Espessura A foi de 11,2 ± 1,8 mm (F) e 10,5 ± 2,1 (M); a média de Espessura B foi 8,8 ± 2,9 mm (F) e 9,6 ± 2,1 mm (M); a Altura média foi de 12,7 ± 2,7 mm (F) e 15,5 ± 4,1 mm (M); a média de Ângulos da concavidade lingual foi de 64,2 ± 19,2° (F) e 66,3 ± 29,0° (M) (P = 0,006); a Profundidade da concavidade lingual foi de 3,0 ± 2,0 mm (F) e 6,8 ± 15,8 mm (M) (P = 0,033). O formato C foi o mais comum (51,9%) seguido do formato U (25%) e P (23,0%) (P = 0,001). Na correlação de cortes a Espessura B aumentou significantemente para posterior nos formatos U e C. A concavidade lingual esteve presente em 25% das tomografias estudadas. A profundidade da concavidade lingual foi maior no gênero masculino. Espessura e Altura de mandíbula posterior não variaram de acordo com o gênero.

A profundidade da concavidade lingual foi maior no gênero masculino. Espessura e Altura de mandíbula posterior não variaram de acordo com o gênero.

PN0951 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Funcionalização de implantes com Terpy e risedronato sistêmico melhora o reparo perimplantar em ratas com deficiência de estrógeno
Paludetto LV, De-Souza-batista FR, Ervolino-Silva AC, Monteiro NG, Kitagawa IL, Silva CA, Lisboa Filho PN, Okamoto R
Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodont UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como intuito avaliar o reparo ósseo peri-implantar em ratas ovariectomizadas e com síndrome metabólica tratadas com risedronato perante à utilização de implantes funcionalizados com TERPY. Para isso, 48 ratas foram divididas em 3 grupos: SHAM (cirurgia fictícia), OVX SM (ovariectomia e síndrome metabólica) e OVX SM RIS (ovariectomia, síndrome metabólica e tratamento com risedronato) e então subdivididas em 2 subgrupos: CONV (implantes sem funcionalização de superfície) e TERPY (implantes funcionalizados com TERPY). Foi realizada cultura de osteoblastos, constatando a não toxicidade da substância. 28 dias após a instalação dos implantes (dia da eutanásia), os animais foram anestesiados e os implantes submetidos ao torque reverso, e, imediatamente após sua remoção, foi realizada a coleta do tecido ósseo para análise de PCR em tempo real para avaliação da expressão relativa de ALP, IBSP, OCN, OPG, RANKL, TRAP e VEGF. Os dados foram submetidos à análise estatística com significância de 5% (p<0,05). Os implantes funcionalizados com a TERPY apresentaram os maiores valores absolutos de torque de remoção para todos os grupos e com diferença estatística para OVX SM TERPY (p=0,0402). A associação sistêmica entre o risedronato e a TERPY em ratas ovariectomizadas (OVX SM RIS TERPY) demonstrou expressão aumentada para iBSP e equilíbrio entre OPG e RANKL.

O desempenho clínico dos implantes funcionalizados com TERPY foi favorável, e, quando associado à administração sistêmica de risedronato de sódio, os resultados se tornam mais promissores.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/03114-0)
PN0953 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção e conduta dos cirurgiões dentistas da área de cirurgia e traumatologia bucomaxilofaciais frente à pandemia de COVID-19
Silva IFV, Corrêa RO, Arruda JAA, Gomes AIF, Ferreira EF, Aguiar EG, Magalhães CS, Moreno A
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A infecção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) teve início na China, no final de 2019, denominada de doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19). O objetivo desse estudo foi avaliar a percepção e conduta dos Cirurgiões Dentistas da área de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais frente à pandemia de Covid-19. Foi realizada uma entrevista semiestruturada de abordagem qualitativa da percepção relacionada à sua rotina odontológica durante a pandemia do COVID-19. Após a transcrição das falas, na íntegra, foi realizada a leitura criteriosa do material coletado seguido da análise de conteúdo, segundo a teoria helleriana. A amostra do estudo foi constituída por 9 especialistas com idade média de 34,8 anos. Quatro temas foram identificados: percepção dos profissionais sobre a odontologia, biossegurança, impressões psicossociais dos profissionais e impacto no atendimento. O desconhecimento da doença e o medo de se contaminar foram as principais causas de alterações no ritmo de trabalho. Houve um pensamento comum sobre aumento de barreiras de biossegurança e maior sensação de segurança. A necessidade de isolamento social ocasionou altos níveis de ansiedade. Houve repetitivos relatos sobre lentidão e diminuição nos atendimentos com relação direta à perda financeira, agravando o estresse.

Pode-se concluir que os profissionais desta especialidade tiveram suas vidas profissionais e pessoais afetadas em relação aos hábitos diários, convívio familiar e desgaste financeiro, capazes de alterar condutas clínicas e pessoais em suas vidas devido a este período vivido.

PN0955 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do licopeno em células MC3T3-E1 cultivadas sobre discos de titânio nanotexturizado e expostas ao peróxido de hidrogênio
Santis JB, Fernandes RR, Coelho MC, Oliveira PT, Martorano AS, Prado KFB
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose promove um desequilíbrio na remodelação óssea e um aumento do estresse oxidativo (EO), podendo afetar a osseointegração. Substâncias antioxidantes poderiam minimizar as injúrias celulares decorrentes do EO quando em contato com biomateriais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação do licopeno sobre osteoblastos cultivados sobre titânio nanotexturizado (Tin) expostos ou não ao peróxido de hidrogênio (H2O2). Células pré-osteoblásticas MC3T3-E1 foram cultivadas em meio osteogênico com ou sem licopeno (10 ug/ml) sobre discos de Tin e divididas em controle (C), EO, licopeno (Lyc) e EO + licopeno (EO/Lyc) para avaliar a viabilidade celular e detecção in situ de fosfatase alcalina (ALP) aos 3, 7 e 10 dias, assim como mineralização aos 14 dias. O EO foi induzido com 400 ul de H2O2 por 4 horas seguido de fixação celular. Os dados quantitativos foram submetidos à teste estatístico para p<0,05. A viabilidade celular foi maior nos grupos C e Lyc quando comparado aos grupos EO e EO/Lyc em todos os períodos. O grupo Lyc mostrou maior viabilidade que o grupo C aos 3 dias. Não houve diferença significativa na viabilidade celular entre os grupos EO e EO/Lyc em todos os períodos. O grupo Lyc mostrou maior detecção de ALP quando comparado aos demais grupos aos 7 e 10 dias, assim como o grupo EO/Lyc quando comparado ao EO aos 10 dias. A mineralização se apresentou similar para todos os grupos.

O licopeno na concentração utilizada favoreceu a viabilidade e a atividade funcional dos osteoblastos sem EO, mas não impediu a diminuição da viabilidade celular após exposição ao H2O2.

(Apoio: CAPES  N° 88887.669759/2022-00)
PN0956 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vivo das emulsões de Palma Rosa e Tomilho como agentes irrigantes finais para o tratamento endodôntico
Cury MTS, Pereira JA, Vasques AMV, Bueno CRE, Silva ACR, Guiotti AM, Duque C, Dezan-Junior E
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vivo a biocompatibilidade e o poder flogógeno das emulsões de Cymbopogon martinis e Thymus vulgaris como agentes irrigantes. Tubos de polietileno com as emulsões foram implantados no dorso de 24 ratos. A análise da cápsula fibrosa e do infiltrado inflamatório foram realizadas após 7, 15 e 30 dias. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e Dunn, com nível de significância de 5%. Para a quantificação do edema, foram utilizados 36 ratos que receberam injeção intravenosa de Azul de Evans 1%. Após 30 minutos, os animais receberam injeção subcutânea na região dorsal de emulsão de Palma rosa ou Tomilho ou soro fisiológico. Os animais foram eutanasiados após 3 e 6 horas, as amostras imersas em formamida por 72h e avaliadas por espectrofotometria. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram usados para analisar os dados histológicos, e os resultados do teste edemogênico foram analisados com ANOVA e teste de Tukey, com nível de significância de 5%, O reparo tecidual foi significativamente melhor após 15 dias do que após 7 dias (p<0,01), não havendo diferença estatística entre as emulsões (p>0,05). Após 30 dias, a resposta de ambas as emulsões foi semelhante ao controle. O grupo Tomilho induziu maior edema em comparação com o grupo controle em 3 horas, e não mostrou diferença comparado com a Palma Rosa. Em 6 horas, ambas as emulsões apresentaram maior edema inflamatório que o grupo controle (p<0,05).

Podemos constatar que as emulsões de Palma rosa e Tomilho são biocompatíveis e geram exsudado inflamatório que intensifica com o decorrer do tempo.

PN0957 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A estrutura dentária modificada pela radiação ionizante altera o resultado da saturação de oxigênio aferida pelo oxímetro de pulso?
Santana MLL, Ribeiro TE, Novais VR, Alencar AHG, Silva JA, Estrela C, Guedes OA, Decurcio DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a interferência da alteração da estrutura dentária provocada pela radiação ionizante na aferição da saturação de oxigênio pelo oxímetro de pulso. 54 terceiros molares humanos extraídos foram seccionados no sentido mesiodistal. Para a mensuração da saturação de oxigênio (SpO2), utilizou-se o oxímetro de pulso pediátrico portátil BCI 3301. Para a coleta dos dados pré-irradiação, as faces dos dentes foram fixadas paralelas aos diodos do oxímetro de pulso e interpostas entre o dedo mínimo do voluntário e os diodos do oxímetro de pulso. O registro da SpO2 foi realizado na presença e na ausência de luz ambiente. A amostra recebeu a radiação ionizante de forma fracionada, de 2Gy diários, 5 dias por semana, durante 7 semanas, até o total de 70Gy. No pós-irradiação, a mensuração dos valores de SpO2 foi efetuada conforme a primeira aferição. Para comparar os valores médios de SpO2 antes e após irradiação, na presença e ausência de luz, foi empregado o teste t de Student para amostras pareadas. Para a análise de SpO2 pré-irradiação, foram obtidos valores médios de 94,7% na presença de luz e 93,2% na ausência de luz (p<0,001). Após a irradiação, o valor médio de SpO2 foi de 94,6% na presença da luz (p=0,623) quando comparado ao valor pré-irradiação, enquanto, na ausência de luz o valor médio de SaO2 foi 93,7% (p=0,024).

Conclui-se que a alteração da estrutura dentária provocada pela radiação ionizante não interfere na aferição do oxímetro de pulso na presença de luz.

(Apoio: CAPES  N° 88887.607335/2021-00)
PN0958 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito antimicrobiano de compostos naturais como irrigantes e medicações intracanais: estudo in vitro em biofilme misto
Simas LLM, Pedrinha VF, Barros MC, Meneses-Júnior NS, Ribeiro MCM, Andrade FB
Dentítica, endodontia e materiais odonto UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou o efeito antimicrobiano de compostos naturais, própolis e óleo-resina de copaíba, utilizados como irrigantes ou medicações intracanais comparadas às substâncias utilizadas na endodontia, sobre biofilme misto de patógenos orais. Blocos de dentina bovina foram confeccionados e contaminados por Streptococcus mutans (ATCC 25175) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212) durante 10 dias em placas de 24 poços. Para análise de irrigantes, os espécimes foram tratados por 3 minutos com 600µL de uma das soluções: hipoclorito de sódio (NaOCl) 2,5%; NaOCl 5%; solução de Própolis 10% ou Copaíba 10%; além da associação dos compostos de própolis e copaíba (1:1). Na análise de medicações, foram selecionadas concentrações de cada um dos compostos naturais baseadas na concentração bactericida mínima (CBM) obtida em ensaios de macrodiluição em caldo. Os espécimes foram imersos durante 7 dias nas medicações: Otosporin; Hidróxido de Cálcio; Própolis; Copaíba e Própolis associada a Copaíba (1:1). Espécimes adicionais foram utilizados como controles. A viabilidade bacteriana foi quantificada utilizando a técnica Live/Dead por microscopia confocal. Na análise de irrigantes, os grupos experimentais apresentaram ação similar (p>0.05). Para as medicações, o Otosporin foi similar ao controle (p>0,05). Os compostos naturais e suas associações demonstraram ação antimicrobiana semelhante às substâncias utilizadas na endodontia como o NaOCl 5% e o Hidróxido de Cálcio.

Portanto, os compostos naturais podem ser antimicrobianos alternativos na endodontia.