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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 881 a 890


PN0949 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da qualidade do sono em pacientes com deformidade dentofacial submetidos à cirurgia ortognática 
Fanderuff M, Olsson B, Flores EKB, Reis GES, Petinati MFP, Costa DJ, Sebastiani AM, Scariot R
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As deformidades dentofaciais causam limitações estéticas e funcionais relacionadas à mastigação, fonação, respiração e sono. Os distúrbios do sono impactam negativamente na qualidade de vida e estão relacionados a vários fatores. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do sono em pacientes submetidos à cirurgia ortognática com acompanhamento de 02 anos. Participaram do estudo 50 pacientes com deformidade dentofacial, submetidos à cirurgia ortognática no Serviço de CTBMF da UFPR em 2019. Os pacientes foram avaliados no pré (T0) e no pós-operatório de 02 anos (T1), quanto à percepção da qualidade do sono (SAQ), e obtidos dados como idade, sexo, perfil facial, IMC e a percepção da qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHIP-14). Os resultados foram submetidos à análise estatística, com nível de significância de 5%. Os dados foram analisados no IBM SPSS v.21.0®. A percepção da qualidade do sono melhorou após a cirurgia ortognática (p=0,028), bem como o distúrbio do tempo do sono e apneia (p<0,005). Em T0, houve associação entre o SAQ e um aumento do IMC (p=0,032) e em T1 as mulheres tiveram uma pior qualidade do sono (p=0,004). Encontrou-se uma correlação moderada entre a percepção da qualidade do sono e a percepção do impacto da saúde bucal na qualidade de vida em T0 (p<0,001; rs= 0,590) e em T1 (p=0,020; rs= 0,331).

A cirurgia ortognática melhora a percepção da qualidade do sono dos pacientes com deformidade dentofacial. Essa percepção está associada a mulheres e ao aumento do IMC. Além disso, está associada à percepção da qualidade de vida relacionada a saúde bucal.

PN0950 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da concavidade lingual da mandíbula por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico: estudo retrospectivo transversal
Sol I, Tonini KR, Valle LSEMB, Hadad H, Bassi APF, Salzedas LMP, Ponzoni D
Cirurgia e Diagnóstico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou e correlacionou características anatômicas da região posterior de mandíbulas edêntulas por meio de tomografias computadorizadas de feixe cônico. Foram selecionados cortes tomográficos transversais das hemimandíbulas a 5, 10 e 15mm posteriores ao forame mentual para análise da espessura óssea 2mm acima do canal alveolar inferior (Espessura A) e 2mm abaixo da crista alveolar (Espessura B), altura mandibular, angulação e profundidade da concavidade lingual nos gêneros. Além disso a hemimandíbula foi classificada de acordo com seu formato em U, C, P. No corte de 10 mm a média da Espessura A foi de 11,2 ± 1,8 mm (F) e 10,5 ± 2,1 (M); a média de Espessura B foi 8,8 ± 2,9 mm (F) e 9,6 ± 2,1 mm (M); a Altura média foi de 12,7 ± 2,7 mm (F) e 15,5 ± 4,1 mm (M); a média de Ângulos da concavidade lingual foi de 64,2 ± 19,2° (F) e 66,3 ± 29,0° (M) (P = 0,006); a Profundidade da concavidade lingual foi de 3,0 ± 2,0 mm (F) e 6,8 ± 15,8 mm (M) (P = 0,033). O formato C foi o mais comum (51,9%) seguido do formato U (25%) e P (23,0%) (P = 0,001). Na correlação de cortes a Espessura B aumentou significantemente para posterior nos formatos U e C. A concavidade lingual esteve presente em 25% das tomografias estudadas. A profundidade da concavidade lingual foi maior no gênero masculino. Espessura e Altura de mandíbula posterior não variaram de acordo com o gênero.

A profundidade da concavidade lingual foi maior no gênero masculino. Espessura e Altura de mandíbula posterior não variaram de acordo com o gênero.

PN0951 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Funcionalização de implantes com Terpy e risedronato sistêmico melhora o reparo perimplantar em ratas com deficiência de estrógeno
Paludetto LV, De-Souza-batista FR, Ervolino-Silva AC, Monteiro NG, Kitagawa IL, Silva CA, Lisboa Filho PN, Okamoto R
Cirurgia Bucomaxilofacial e Implantodont UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como intuito avaliar o reparo ósseo peri-implantar em ratas ovariectomizadas e com síndrome metabólica tratadas com risedronato perante à utilização de implantes funcionalizados com TERPY. Para isso, 48 ratas foram divididas em 3 grupos: SHAM (cirurgia fictícia), OVX SM (ovariectomia e síndrome metabólica) e OVX SM RIS (ovariectomia, síndrome metabólica e tratamento com risedronato) e então subdivididas em 2 subgrupos: CONV (implantes sem funcionalização de superfície) e TERPY (implantes funcionalizados com TERPY). Foi realizada cultura de osteoblastos, constatando a não toxicidade da substância. 28 dias após a instalação dos implantes (dia da eutanásia), os animais foram anestesiados e os implantes submetidos ao torque reverso, e, imediatamente após sua remoção, foi realizada a coleta do tecido ósseo para análise de PCR em tempo real para avaliação da expressão relativa de ALP, IBSP, OCN, OPG, RANKL, TRAP e VEGF. Os dados foram submetidos à análise estatística com significância de 5% (p<0,05). Os implantes funcionalizados com a TERPY apresentaram os maiores valores absolutos de torque de remoção para todos os grupos e com diferença estatística para OVX SM TERPY (p=0,0402). A associação sistêmica entre o risedronato e a TERPY em ratas ovariectomizadas (OVX SM RIS TERPY) demonstrou expressão aumentada para iBSP e equilíbrio entre OPG e RANKL.

O desempenho clínico dos implantes funcionalizados com TERPY foi favorável, e, quando associado à administração sistêmica de risedronato de sódio, os resultados se tornam mais promissores.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/03114-0)
PN0953 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção e conduta dos cirurgiões dentistas da área de cirurgia e traumatologia bucomaxilofaciais frente à pandemia de COVID-19
Silva IFV, Corrêa RO, Arruda JAA, Gomes AIF, Ferreira EF, Aguiar EG, Magalhães CS, Moreno A
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A infecção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) teve início na China, no final de 2019, denominada de doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19). O objetivo desse estudo foi avaliar a percepção e conduta dos Cirurgiões Dentistas da área de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais frente à pandemia de Covid-19. Foi realizada uma entrevista semiestruturada de abordagem qualitativa da percepção relacionada à sua rotina odontológica durante a pandemia do COVID-19. Após a transcrição das falas, na íntegra, foi realizada a leitura criteriosa do material coletado seguido da análise de conteúdo, segundo a teoria helleriana. A amostra do estudo foi constituída por 9 especialistas com idade média de 34,8 anos. Quatro temas foram identificados: percepção dos profissionais sobre a odontologia, biossegurança, impressões psicossociais dos profissionais e impacto no atendimento. O desconhecimento da doença e o medo de se contaminar foram as principais causas de alterações no ritmo de trabalho. Houve um pensamento comum sobre aumento de barreiras de biossegurança e maior sensação de segurança. A necessidade de isolamento social ocasionou altos níveis de ansiedade. Houve repetitivos relatos sobre lentidão e diminuição nos atendimentos com relação direta à perda financeira, agravando o estresse.

Pode-se concluir que os profissionais desta especialidade tiveram suas vidas profissionais e pessoais afetadas em relação aos hábitos diários, convívio familiar e desgaste financeiro, capazes de alterar condutas clínicas e pessoais em suas vidas devido a este período vivido.

PN0955 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do licopeno em células MC3T3-E1 cultivadas sobre discos de titânio nanotexturizado e expostas ao peróxido de hidrogênio
Santis JB, Fernandes RR, Coelho MC, Oliveira PT, Martorano AS, Prado KFB
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose promove um desequilíbrio na remodelação óssea e um aumento do estresse oxidativo (EO), podendo afetar a osseointegração. Substâncias antioxidantes poderiam minimizar as injúrias celulares decorrentes do EO quando em contato com biomateriais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação do licopeno sobre osteoblastos cultivados sobre titânio nanotexturizado (Tin) expostos ou não ao peróxido de hidrogênio (H2O2). Células pré-osteoblásticas MC3T3-E1 foram cultivadas em meio osteogênico com ou sem licopeno (10 ug/ml) sobre discos de Tin e divididas em controle (C), EO, licopeno (Lyc) e EO + licopeno (EO/Lyc) para avaliar a viabilidade celular e detecção in situ de fosfatase alcalina (ALP) aos 3, 7 e 10 dias, assim como mineralização aos 14 dias. O EO foi induzido com 400 ul de H2O2 por 4 horas seguido de fixação celular. Os dados quantitativos foram submetidos à teste estatístico para p<0,05. A viabilidade celular foi maior nos grupos C e Lyc quando comparado aos grupos EO e EO/Lyc em todos os períodos. O grupo Lyc mostrou maior viabilidade que o grupo C aos 3 dias. Não houve diferença significativa na viabilidade celular entre os grupos EO e EO/Lyc em todos os períodos. O grupo Lyc mostrou maior detecção de ALP quando comparado aos demais grupos aos 7 e 10 dias, assim como o grupo EO/Lyc quando comparado ao EO aos 10 dias. A mineralização se apresentou similar para todos os grupos.

O licopeno na concentração utilizada favoreceu a viabilidade e a atividade funcional dos osteoblastos sem EO, mas não impediu a diminuição da viabilidade celular após exposição ao H2O2.

(Apoio: CAPES  N° 88887.669759/2022-00)
PN0956 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vivo das emulsões de Palma Rosa e Tomilho como agentes irrigantes finais para o tratamento endodôntico
Cury MTS, Pereira JA, Vasques AMV, Bueno CRE, Silva ACR, Guiotti AM, Duque C, Dezan-Junior E
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vivo a biocompatibilidade e o poder flogógeno das emulsões de Cymbopogon martinis e Thymus vulgaris como agentes irrigantes. Tubos de polietileno com as emulsões foram implantados no dorso de 24 ratos. A análise da cápsula fibrosa e do infiltrado inflamatório foram realizadas após 7, 15 e 30 dias. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e Dunn, com nível de significância de 5%. Para a quantificação do edema, foram utilizados 36 ratos que receberam injeção intravenosa de Azul de Evans 1%. Após 30 minutos, os animais receberam injeção subcutânea na região dorsal de emulsão de Palma rosa ou Tomilho ou soro fisiológico. Os animais foram eutanasiados após 3 e 6 horas, as amostras imersas em formamida por 72h e avaliadas por espectrofotometria. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram usados para analisar os dados histológicos, e os resultados do teste edemogênico foram analisados com ANOVA e teste de Tukey, com nível de significância de 5%, O reparo tecidual foi significativamente melhor após 15 dias do que após 7 dias (p<0,01), não havendo diferença estatística entre as emulsões (p>0,05). Após 30 dias, a resposta de ambas as emulsões foi semelhante ao controle. O grupo Tomilho induziu maior edema em comparação com o grupo controle em 3 horas, e não mostrou diferença comparado com a Palma Rosa. Em 6 horas, ambas as emulsões apresentaram maior edema inflamatório que o grupo controle (p<0,05).

Podemos constatar que as emulsões de Palma rosa e Tomilho são biocompatíveis e geram exsudado inflamatório que intensifica com o decorrer do tempo.

PN0957 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A estrutura dentária modificada pela radiação ionizante altera o resultado da saturação de oxigênio aferida pelo oxímetro de pulso?
Santana MLL, Ribeiro TE, Novais VR, Alencar AHG, Silva JA, Estrela C, Guedes OA, Decurcio DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a interferência da alteração da estrutura dentária provocada pela radiação ionizante na aferição da saturação de oxigênio pelo oxímetro de pulso. 54 terceiros molares humanos extraídos foram seccionados no sentido mesiodistal. Para a mensuração da saturação de oxigênio (SpO2), utilizou-se o oxímetro de pulso pediátrico portátil BCI 3301. Para a coleta dos dados pré-irradiação, as faces dos dentes foram fixadas paralelas aos diodos do oxímetro de pulso e interpostas entre o dedo mínimo do voluntário e os diodos do oxímetro de pulso. O registro da SpO2 foi realizado na presença e na ausência de luz ambiente. A amostra recebeu a radiação ionizante de forma fracionada, de 2Gy diários, 5 dias por semana, durante 7 semanas, até o total de 70Gy. No pós-irradiação, a mensuração dos valores de SpO2 foi efetuada conforme a primeira aferição. Para comparar os valores médios de SpO2 antes e após irradiação, na presença e ausência de luz, foi empregado o teste t de Student para amostras pareadas. Para a análise de SpO2 pré-irradiação, foram obtidos valores médios de 94,7% na presença de luz e 93,2% na ausência de luz (p<0,001). Após a irradiação, o valor médio de SpO2 foi de 94,6% na presença da luz (p=0,623) quando comparado ao valor pré-irradiação, enquanto, na ausência de luz o valor médio de SaO2 foi 93,7% (p=0,024).

Conclui-se que a alteração da estrutura dentária provocada pela radiação ionizante não interfere na aferição do oxímetro de pulso na presença de luz.

(Apoio: CAPES  N° 88887.607335/2021-00)
PN0958 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito antimicrobiano de compostos naturais como irrigantes e medicações intracanais: estudo in vitro em biofilme misto
Simas LLM, Pedrinha VF, Barros MC, Meneses-Júnior NS, Ribeiro MCM, Andrade FB
Dentítica, endodontia e materiais odonto UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou o efeito antimicrobiano de compostos naturais, própolis e óleo-resina de copaíba, utilizados como irrigantes ou medicações intracanais comparadas às substâncias utilizadas na endodontia, sobre biofilme misto de patógenos orais. Blocos de dentina bovina foram confeccionados e contaminados por Streptococcus mutans (ATCC 25175) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212) durante 10 dias em placas de 24 poços. Para análise de irrigantes, os espécimes foram tratados por 3 minutos com 600µL de uma das soluções: hipoclorito de sódio (NaOCl) 2,5%; NaOCl 5%; solução de Própolis 10% ou Copaíba 10%; além da associação dos compostos de própolis e copaíba (1:1). Na análise de medicações, foram selecionadas concentrações de cada um dos compostos naturais baseadas na concentração bactericida mínima (CBM) obtida em ensaios de macrodiluição em caldo. Os espécimes foram imersos durante 7 dias nas medicações: Otosporin; Hidróxido de Cálcio; Própolis; Copaíba e Própolis associada a Copaíba (1:1). Espécimes adicionais foram utilizados como controles. A viabilidade bacteriana foi quantificada utilizando a técnica Live/Dead por microscopia confocal. Na análise de irrigantes, os grupos experimentais apresentaram ação similar (p>0.05). Para as medicações, o Otosporin foi similar ao controle (p>0,05). Os compostos naturais e suas associações demonstraram ação antimicrobiana semelhante às substâncias utilizadas na endodontia como o NaOCl 5% e o Hidróxido de Cálcio.

Portanto, os compostos naturais podem ser antimicrobianos alternativos na endodontia.

PN0959 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tabagismo associado a periodontite apical induzida em ratos: Análise hematológica, histológica e imuno-histoquímica
Silva ACR, Vasques AMV, Bueno CRE, Cury MTS, Biguetti CC, Cintra LTA, Matsumoto MA, Dezan-Junior E
Departamento de Odontologia Preventiva e UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste trabalho avaliou-se a ação do tabagismo na severidade da lesão periapical em ratos. Foram utilizados 32 ratos machos Wistar divididos em 4 grupos: C (controle); F (fumantes); PA (periodontite apical) e FPA (fumantes com periodontite apical). Na inalação da fumaça do cigarro, os animais permaneceram em câmara de tabagismo por 8 min, 3x/dia por 20 dias antes da indução da PA. Para a indução da PA, os animais tiveram as polpas coronárias dos primeiros molares superior direito expostas ao meio oral por 30 dias e continuaram a inalando a fumaça até completarem 50 dias. Após o período, o sangue foi coletado e as maxilas foram removidas para avaliação da severidade da PA por coloração de Hematoxilina e Eosina (HE), e imuno-histoquímica macrofágica F4/80, CD206 (M2) e iNOS (M1). Dados paramétricos foram analisados por ANOVA post-hoc Tukey (P<.05) e dados não paramétricos analisados Kruskal-Wallis post-hoc Dunn e Mann-Whitney (P<.05). As séries vermelhas e brancas mostraram alterações no grupo FPA, com maior número de neutrófilos (P<.05). Na análise HE, o infiltrado inflamatório foi moderado no grupo PA e intenso no FPA (P<.05). Na análise histomorfométrica de F4/80 não houve diferenças entre os grupos. Macrófagos M2 revelaram diferenças estatísticas entre os grupos C e PA, e F e FPA (P>.05). Na detecção de M1, os grupos C e F apresentaram diferenças significantes quando comparado aos grupos PA e FPA (P<.05), enquanto o grupo FPA mostrou elevada marcação, seguido de PA (P<.05).

Portanto, o tabagismo promoveu alterações inflamatórias sistêmicas e locais na periodontite apical.

(Apoio: CNPq  N° 131423/2020-7)
PN0960 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação ex vivo da união a dentina dos cimentos ah-plus e bio-c sealer através de teste push-out
Andrade GLO, Bueno CES, Pelegrine RA, De Martin AS, Stringheta CP, Rocha DGP, Fontana CE
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar ex vivo, a união a dentina de dois cimentos endodônticos, biocerâmico bio-c sealer e resinoso ah-plus, através do teste de push-out. Foram utilizadas 30 amostras de dentes anteriores, divididos em grupo I (bio-c sealer) e grupo II (ah plus) 15 amostras por grupo ambos técnica do cone único. Os dentes foram inspecionados em microscópio e os que apresentavam ápice incompleto, curvatura ou irregularidades como reabsorção interna, trincas, calcificações, dois ou mais canais foram substituídos. Instrumentados com sistema rotatório pro taper next até a lima x3, e obturados com cones x3. O push-out foi realizado nos terços apical, médio e cervical, em máquina de teste universal. A comparação entre os cimentos nos terços foi realizada por meio da análise de variância a dois critérios para blocos casualizados. Para as comparações múltiplas recorreu-se ao teste de Tukey, para as falhas foram comparados por meio de testes G, adotando-se o nível de significância de 5%. Os valores de resistência de união foram afetados pelo terço radicular, independentemente do cimento utilizado (p< 0,001), no terço apical a resistência de união foi significativamente maior que a encontrada no terço médio que, por sua vez, mostrou-se estatisticamente mais elevada que no terço cervical. Os parâmetros de resistência de união nos dois grupos no nível mais apical apresentaram padrão de penetração intratubular e de resistência de união bem similares.

Não houve diferença estatisticamente significativa na resistência de união ao teste de push-out entre os materiais