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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 271 a 280


PN0265 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Medo odontológico da infância à adolescência: análise de caminhos em uma coorte de 10 anos
Silveira DL, Godois LS, Knorst JK, Noronha TG, Pohl MB, Emmanuelli B, Tomazoni F, Ardenghi TM
Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo de coorte explorou as vias comportamentais, psicossociais e clínicas que podem influenciar o medo odontológico ao longo de 10 anos de acompanhamento. Em 2010 (T1), uma amostra aleatória de 639 crianças de 1-5 anos, no Sul do Brasil foi avaliada. Destas, 429 foram reavaliadas em 2020 (T2), (taxa de retenção de 67,1%). O medo odontológico foi mensurado através da versão brasileira do "Children's Fear Survey Schedule-Dental Subscale". Tanto em T1 quanto em T2, fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais foram coletados através de questionário semiestruturado e dados clínicos através de avaliações bucais. Além disso, em T2 foi aplicada a versão reduzida da escala de Senso de Coerência (SOC-13). Modelagem de Equações Estruturais foi utilizada para avaliar as diferentes vias que levam à ocorrência do medo odontológico. Níveis elevados de cárie dentária não tratada, visitas ao dentista por dor/tratamento e baixo senso de coerência em T2 (p<0,05) impactaram diretamente em maior medo odontológico. A presença de cárie dentária não tratada, baixa renda familiar e baixa escolaridade materna no T1 apresentaram efeito indireto na ocorrência de medo odontológico, por meio da presença de cárie não tratada no T2.

Os resultados demonstraram que níveis mais elevados de medo dental estão diretamente associados a fatores clínicos, psicossociais e comportamentais e são indiretamente afetados pelas condições socioeconômicas e clínicas na primeira infância.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPERGS)
PN0266 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil e resolutividade das consultas de urgência em Odontopediatria: estudo retrospectivo baseado em uma Instituição Pública de Ensino
Gois CMB, Puppin-Rontani RM, Pascon FM
Departamento de Ciências da Saúde e Odon FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou estabelecer o perfil, avaliar a resolutividade dos atendimentos de urgência em Odontopediatria e a inserção dos pacientes nos atendimentos regulares de uma instituição pública de ensino em Odontologia. Trata-se de um estudo retrospectivo, baseado em prontuários odontológicos de pacientes infantis que procuraram pelo serviço de urgência da instituição, por um período de 9 anos. Dados demográficos, dos procedimentos realizados de acordo com a queixa principal e a inserção nas clínicas regulares da instituição foram coletados. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, testes Qui-quadrado e exato de Fisher (p<0,05). Foram incluídos 4.233 prontuários odontológicos e 5.449 procedimentos foram realizados no período de 2011-2019. Cárie dentária foi o principal motivo de procura por atendimento de urgência (52,8%). Foram encontradas associações significativas entre sexo, idade, fonte de referência, dor e local de residência com as queixas principais (p<0,05). Houve associação significativa entre procedimentos e dentes afetados (p<0,05). Foram realizados 1.276 procedimentos curativos (extração, restauração, abordagens endodônticas) considerando a queixa principal e 1.862 (44%) dos pacientes foram inseridos nas clínicas odontológicas regulares da instituição.

O perfil foi caracterizado por escolares do sexo masculino, procedentes do município da instituição, auto-referidos ao serviço devido à cárie dentária, sendo o procedimento mais frequente a extração e a resolutividade do serviço foi alcançada.

(Apoio: CNPq  N° 131744/2019-4)
PN0267 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Alinhadores ortodônticos em diferentes composições: existe diferença na toxicidade?
Gutierrez LMO, Trevisan MF, Machado DC, Freitas MPM
Odontologia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve como objetivo avaliar a citotoxicidade "in vitro" dos alinhadores ortodônticos, comparando diferentes composições e tempos de exposição. Para tanto, foram avaliados 100 amostras, com dimensões de 5x5mm, divididos em 2 grupos experimentais (n=50, cada), de acordo com as composições (Poliuretano - Invisalign®; PET-G - Clear Aligner®). A viabilidade celular foi analisada através do teste com MTT, nos tempos de 24h, 48h, 72h, 7 e 14 dias. Como controle negativo C(-), foi utilizado o crescimento celular e, como controle positivo C(+), o hipoclorito de sódio a 1%. Os dados foram analisados utilizando os testes estatísticos de ANOVA, para comparação entre os grupos, e não-paramétrico de Friedman, para a comparação entre os tempos, ambos com p<0,05. Pode-se observar que, até as 72h, ambos os grupos diferiram estatisticamente do controle negativo, sugerindo influência negativa sobre a viabilidade celular, com diferença entre as composições avaliadas. Após 7 dias, houve uma redução significativa na média de viabilidade celular para o grupo Poliuretano - Invisalign®, sendo diferente das 72h, enquanto os valores para o grupo PET G - Clear Aligner® aumentaram, chegando a semelhança estatística com o C(-) (p>0,05) até os 14 dias.

Os alinhadores ortodônticos, independente da sua composição, reduziram a viabilidade celular dos fibroblastos até 72h. Após esse período, apenas aqueles a base de poliuretano mantiveram esse comportamento, atingindo o pico de toxicidade aos 7 dias, com regressão no período posterior.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0268 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação dos sistemas de forças, gerados pelas molas de Sander, com diferentes protocolos de pré-ativações, na verticalização de molares
Brandão HB, Gandini Júnior LG
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar, por meio do sensor Orthodontic Force Tester (OFT), os sistemas de força gerados pela mola de Sander com diferentes protocolos de pré-ativações, na verticalização de molares. Foi selecionado um paciente ortodôntico, com perda do primeiro molar inferior esquerdo e com o segundo molar inferior esquerdo inclinado 32° em relação ao plano oclusal. O modelo da arcada inferior foi escaneado, impresso em 3D e fixado na base do OFT. Os pré-molares inferiores esquerdo tiveram braquetes Roth Sprint 0,022" e o segundo molar inferior esquerdo recebeu tubo duplo Roth 0,022". Foi inserido um fio de aço 0,019" x 0,022" e um tubo cruzado 0,022" entre os pré-molares. Três configurações de ativação da mola foram dividas em grupos (G1,G2 e G3). O G1 teve ativação de 0° no segmento anterior (α), G2 teve ativação de 45° em (α), G3 teve ativação de 60° em (α) e ambos tiveram ativação de 30º no segmento posterior (β). Os molares apresentaram extrusão no valor -1,33N G1, -0,78N G2 e -0,33 G3. Nos pré-molares a força foi predominantemente intrusiva, com variação de 1,34N G1, 0,77N G2 e 0,31N G3. Os molares apresentaram verticalização com momento distal e valores de 53,45N G1 e 19,87N G2, porem G3 teve o momento para mesial, no valor de -6,23N. Os pré-molares apresentaram momento distal e valores de 3,58N G1, 2,45N G2 e 0,682N G3.

Os sistemas de força gerados pelas diferentes configurações da mola de Sander não correspondem aos sistemas descritos pelo autor. Em todas as pré ativações testadas houve força extrusiva no molar que está sendo verticalizado.

(Apoio: CAPES  N° 0000-0002-7238-7078)
PN0269 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Assimetrias Mandibulares em Adolescentes Brasileiros: Avaliando Prevalência e Fatores Associados
Fonseca PC, Garcia RDP, Gribel BF, Freitas MPM
Odontologia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivos: Estimar a prevalência de assimetrias mandibulares em adolescentes brasileiros e investigar fatores demográficos e esqueléticos associados a esta desarmonia. Material e Métodos: Foram analisadas imagens de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 376 indivíduos, com idade entre 10 e 19 anos. O desfecho analisado foi a assimetria mandibular, que foi categorizada em simetria mandibular relativa, assimetria moderada, e assimetria severa. As variáveis de exposição incluíram sexo, idade, lado de desvio mandibular, padrão esquelético sagital e vertical dos indivíduos, além da angulação da base do crânio. Para verificar a associação entre a assimetria e as variáveis de exposição, foi utilizado o teste X2. Foram estimadas as razões de prevalência bruta e ajustada através da regressão de Poisson com variância robusta. A análise estatística considerou o nível de significância de 5%. Resultados: Os valores de prevalência de 78,2%, 14,4%, e 7,4% foram observados para simetria mandibular relativa, assimetria moderada, e assimetria severa, respectivamente. Na análise bivariada houve associação da assimetria mandibular com idade, sexo, e lado de desvio (p=0.021, p=0.038 e p=0.000, respectivamente).

Conclusões: A prevalência de assimetrias mandibulares em adolescentes brasileiros foi de 21,8%, estando mais presente no sexo masculino, faixa etária entre 17-19 anos e com desvio mandibular para o lado esquerdo do paciente.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0270 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do uso de serviço odontológico sobre a dor dentária em indivíduos brancos e não brancos: uma coorte de 10 anos
Rauber ED, Knorst JK, Zemolin NAM, Noronha TG, Ardenghi TM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o uso dos serviços odontológicos durante a infância e adolescência entre indivíduos brancos e não brancos e a sua relação com a ocorrência de dor dentária. Esse estudo trata-se de uma coorte com 10 anos de acompanhamento, iniciada no ano de 2010 com uma amostra de 639 crianças pré-escolares (1 a 5 anos) avaliadas na cidade de Santa Maria, sul do Brasil. Posteriormente, os indivíduos foram reavaliados nos anos de 2017 e 2020. A utilização dos serviços odontológicos, a raça e a presença de dor dentária foram autorrelato pelos indivíduos. Foi realizada análise de Regressão de Poisson em multinível para avaliar a interação entre cor da pele e uso dos serviços odontológicos na ocorrência de dor dentária ao longo do tempo. Cerca de 449 e 429 foram reavaliadas em 2017 e 2020, gerando taxas de resposta de 70,3% e 67,1%, respectivamente. A prevalência de dor de dente ao longo da coorte foi de 60.7%. Indivíduos da cor de pele branca e que usaram o serviço odontológico ao longo da coorte tiveram uma chance 51% menor de apresentar dor de dente do que aqueles que também o utilizaram, mas eram de cor de pele não branca (OR 0.49; 95% IC 0.27-0.90).

Com isso, concluiu-se que houve iniquidade racial na ocorrência de dor de dente entre os indivíduos que conseguiram acessar o serviço odontológico ao longo dos acompanhamentos.

PN0271 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação dos fatores relacionados ao sucesso da expansão rápida da maxila apoiada em mini-implantes (MARPE)
Fialho T, Bahls AC, Cotrin P, Pinzan-Vercelino CRM, Valarelli FP, Freitas KMS
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar os fatores relacionados ao sucesso da expansão da maxila apoiada em mini-implantes Material e métodos: A amostra foi constituída pela documentação ortodôntica e tomografias computadorizadas de 25 indivíduos portadores de atresia maxilar, idade entre 18 e 48 anos, ao início e ao final da expansão, divididos em dois grupos: Grupo 1 e 2: pacientes tratados com o aparelho MARPE, que obtiveram sucesso ou não, na expansão da maxila, respectivamente. Foram avaliados diversos fatores que poderiam estar relacionados com o sucesso da expansão com MARPE. A comparação intergrupos foi realizada pelos testes t independente e qui-quadrado, e também foi utilizado o teste de correlação de Pearson. Resultados: 21 pacientes tiveram sucesso na expansão maxilar, representando 84% do total. Os fatores significantes associados ao sucesso da expansão esquelética com MARPE no Grupo 1 foram: estágio de sutura, sexo e tipo de inserção dos mini-implantes. Houve falha da expansão com MARPE em 4 pacientes do sexo masculino, estágios D e E de ossificação da sutura palatina mediana e que apresentaram 2 inserções monocorticais anteriores. Pacientes mais velhos tenderam a apresentar menor aumento transversal esquelético da maxila.

O maior sucesso na expansão maxilar ocorreu em pacientes do sexo feminino, com estágio C de ossificação da sutura palatina, e inserção bicortical dos mini-implantes.

PN0272 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação das alterações esqueléticas e dentárias entre o tratamento com arco auxiliar de expansão de TMA e o MARPE
Tartas FL, Sader LHB, Pinzan-Vercelino CRM, Cotrin P, Valarelli FP, Otazú A, Siécola GS, Freitas KMS
Mestrado ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se comparar a espessura óssea vestibular, as inclinações dentárias e as dimensões transversais do arco dentário superior entre o tratamento com arco auxiliar de expansão em TMA (liga de titânio molibdênio) e o MARPE (expansão rápida da maxila ancorada em mini-implante). A amostra foi composta por 29 pacientes (idades iniciais entre 18 a 40 anos), portadores de atresia maxilar e mordida cruzada posterior, divididos em dois grupos: AAE - uso do arco auxiliar de expansão em TMA (n=13) e MARPE - uso do expansor rápido palatino ancorado em mini-implantes (n=16). As alterações esqueléticas e dentárias foram avaliadas em tomografias computadorizadas antes e após o tratamento nas regiões dos primeiros molares, primeiro e segundos pré-molares e caninos. As comparações entre os grupos foram analisadas aplicando-se o teste t independente. Os resultados demonstraram que as alterações na espessura óssea vestibular apresentaram-se similares entre os grupos em todas as regiões avaliadas. Os segundos pré-molares apresentaram-se mais inclinados para vestibular no grupo AAE. As distâncias intercaninos e intermolares apresentaram-se maiores no grupo MARPE.

Efeitos esqueléticos foram observados apenas no grupo tratado com o MARPE.

PN0273 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da atratividade do perfil entre pacientes Classe II tratados com aparelhos funcionais fixos e cirurgia
Secco M, Oliveira DK, Tartas FL, Pinzan-Vercelino CRM, Valarelli FP, Freitas DS, Cotrin P, Freitas KMS
Ortodontia ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se neste estudo transversal comparar a atratividade do perfil facial entre pacientes com má oclusão inicial de Classe II tratados com o uso de propulsores mandibulares ou cirurgicamente. A amostra foi composta por 32 pacientes divididos, de acordo com o protocolo de tratamento, em dois grupos: G1- aparelho fixo e Twin Force Bite Corrector (n=18, idade inicial média: 18,27 e final: 20,88) e G2- aparelho fixo e cirurgia ortognática (n= 14, idade inicial média: 20,33 e final: 22,74). Silhuetas do perfil facial pré e pós-tratamento foram avaliadas, utilizando-se escala visual analógica, por três grupos de avaliadores (55 ortodontistas, 45 cirurgiões-dentistas e 90 leigos). Para as comparações intragrupos foi aplicado o teste t dependente e intergrupos, o teste t independente. A comparação entre os grupos de avaliadores foi realizada pelos testes ANOVA e Tukey. Os resultados demonstraram que ocorreram melhoras estatisticamente significativas na atratividade do perfil facial em ambos grupos. Entretanto, o G2 apresentou maior atratividade no perfil facial após o tratamento (p<0,00).

Observou-se diferença nas avaliações entre os grupos de avaliadores, sendo os valores atribuídos pelos ortodontistas significantemente mais altos quando comparados aos leigos e cirurgiões-dentistas.

PN0274 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Necessidade de tratamento ortodôntico em adolescentes na cidade de São Paulo e sua distribuição por classe social
Delgado IF, Alves CCB, Almeida KR, Narimatsu DMS, Tesoni CP, Ortolani CLF
Doutorado UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Uma percela considerável da população tem evidente precisão de tratamento ortodôntico, todavia, essa quantidade varia muito de acordo com a região onde habita essa população, a autoperceção dessa necessidade de tratamento, dos tipos de más oclusões mais presentes em consonância com os hábitos, e muito tem se estudado sobre o impacto dos fatores socioeconômicos nesse sentido. As doenças de oclusão dentária são agora consideradas problemas de saúde pública e têm ganhado evidência devido ao aumento da busca por esse tipo de tratamento. É a terceira doença bucal mais comum depois da cárie e a doença periodontal. Foi realizado um estudo transversal observacional com 386 individuos com idade entre 11 e 14 anos em escolas públicas e particulares na cidade de São Paulo, sorteadas aleatoriamente, com o objetivo de verificar se existe correlação entre Necessidade de Tratamento Ortodôntico e o Nível Socioeconômico. Foram aplicados o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (INTO) com o componente estético e de saúde bucal e o Questionário Socioeconômico da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), para fins de classificação social. Os resultados mostraram que o índice de necessidade de tratamento ortodôntico tem uma distribuição homogênea entre as classes sociais.

Sendo assim, não há relação entre o nível socioeconômico e a necessidade de tratamento ortodôntico.

(Apoio: CAPES  N° 001)