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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 301 a 310


PN0297 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito moderador do senso de coerência na relação entre discriminação racial e qualidade de vida relacionada à saúde bucal de escolares
Noronha TG, Knorst JK, Godois LS, Rauber ED, Emmanuelli B, Ardenghi TM, Tomazoni F
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS OD UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Considerando que a discriminação racial envolve situações estressantes que impactam na percepção de saúde bucal, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito moderador do senso de coerência (SDC) na relação entre percepção de discriminação racial e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em escolares. Esse é um estudo transversal aninhado em uma coorte com 10 anos de acompanhamento. A QVRSB foi avaliada usando a versão brasileira reduzida do Child Perception Questionnaire (CPQ11-14). A percepção da discriminação racial foi avaliada por meio de uma questão contida no Questionário de Bullying de Olweus - Vítima e para medir o SDC, os alunos responderam à versão reduzida da Escala de Senso de Coerência de 13 itens (SOC-13). Dados relacionados a sexo, idade, cor da pele, condições socioeconômicas e cárie dentária também foram mensurados como covariáveis. Os dados foram analisados através da análise de regressão de Poisson, a fim de testar o efeito moderador do SDC na relação entre percepção de discriminação racial e QVRSB. Um total de 429 escolares foi considerado neste estudo. Cerca de 6,7% relataram ter percebido discriminação racial. Entre os escolares que perceberam a discriminação racial, aqueles que apresentaram maior SDC relataram menor impacto na QVRSB quando comparados àqueles com baixo SDC.

O senso de coerência pode ser considerado uma variável moderadora na relação entre percepção de discriminação racial e QVRSB. Esses resultados destacam a potencial importância do senso de coerência na redução dos efeitos nocivos da discriminação racial na QVRSB.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPERGS  N° 17/2551-0001083-3)
PN0298 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do tratamento restaurador de cárie dentária no índice de massa corporal de pré-escolares
Coelho VS, Motta-Rego T, Soares MEC, Souto-Souza D, Fernandes IB, Ramos-Jorge J, Ramos-Jorge ML, Paiva SM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento restaurador de lesões cavitadas de cárie dentária em dentes posteriores na mudança de IMC de pré-escolares. Um estudo longitudinal com 132 crianças de 3 a 4 anos, distribuídas em dois grupos, selecionadas em pré-escolas, foi conduzido em Diamantina, MG. Um grupo foi composto por crianças com cárie dentária cavitada não tratada, sem envolvimento pulpar, em dentes posteriores (Grupo Intervenção - GI) e o outro grupo foi composto por crianças sem cárie dentária (Grupo Controle - GC). As avaliações foram realizadas antes do tratamento (M1) e após um intervalo mínimo de 3 meses e máximo de 6 meses posteriores à conclusão do tratamento (M2). As crianças passaram por exame clínico bucal e avaliação antropométrica para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). A cárie dentária foi avaliada através do International Caries Detection and Assessment System (ICDAS II). Foi realizada análise descritiva dos dados e regressão logística uni e multivariada. O desfecho foi dicotomizado em manutenção do IMC, entre o M1 e o M2, e mudança do IMC para o IMC normal, ou seja, crianças que tinham o IMC baixo ou alto na primeira avaliação e normal na segunda avaliação. A análise multivariada mostrou que a chance de mudança para o IMC normal foi maior em crianças de 4 anos (RC= 17,6; IC 95%= 2,24-24,86) e que pertenciam ao GI (RC= 5,09; IC 95%=1,60-16,20).

Concluiu-se que o tratamento restaurador dos dentes posteriores exerceu um efeito positivo na mudança de IMC de crianças pré-escolares.

(Apoio: CAPES)
PN0299 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da disciplina de cariologia aplicada à odontopediatria na decisão de tratamento de estudantes de graduação em odontologia
Silva PS, Assunção CM, Fidelis ABMG, Bendo CB, Ferreira FM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diferenças filosóficas de ensino podem interferir na tomada de decisões terapêuticas dos alunos. Este é um estudo transversal retrospectivo que analisou o impacto da disciplina optativa "Cariologia Aplicada à Odontopediatria" na decisão de tratamento frente a lesões cariosas em dentes decíduos. Essa disciplina foi ofertada pela primeira vez no Ensino Remoto Emergencial do curso de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), durante a pandemia da Covid-19. Participaram dessa pesquisa 64 alunos. No início da disciplina, foram apresentados 10 casos clínicos com diferentes opções de tratamento. Ao final da disciplina os mesmos casos foram apresentados, para avaliar se houve mudança na opção de tratamento frente a diferentes lesões cariosas. As respostas foram categorizadas em tratamento não invasivo, micro invasivo e invasivo. Em uma das situações apresentadas, inicialmente 62,9% dos alunos optaram por tratamento invasivo e após cursarem a disciplina, somente 29,7% fizeram essa mesma opção. Enquanto em outra situação clínica de lesão cariosa não cavitada interproximal, 82% dos alunos no início da disciplina optaram pelo tratamento não invasivo com a aplicação de flúor, e ao final 45,3% optaram pelo tratamento micro invasivo, incorporando o conhecimento sobre infiltrante resinoso.

Conclui-se que o conhecimento adquirido na disciplina influenciou na maior ocorrência de decisões de tratamento menos invasivas e inovadoras.

(Apoio: CNPq)
PN0300 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Maloclusão e Autopercepção Negativa de Sáude Bucal em Adolescentes do Sexo Masculino
Souza GL, Petracco LB, Kramer PF, Stona P, Feldens EG, Ferreira SH, Feldens CA
Ortodontia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre maloclusão e autopercepção negativa (AN) de saúde bucal em adolescentes do sexo masculino. Estudo transversal foi conduzido com 432 adolescentes de 18 anos de idade que se inscreveram no serviço militar no município de Sapucaia do Sul, Brasil. Os participantes responderam a entrevista para coleta de variáveis demográficas e socioeconômicas e o desfecho do estudo: autopercepção de saúde bucal. Dois examinadores treinados e calibrados conduziram exame físico para diagnóstico de maloclusão (Índice de Estética Dental-IED), cárie dentária (OMS) e traumatismos dentários (Andreasen). Foi realizada regressão de Poisson com variância robusta para cálculo das Razões de Prevalências (RP) e Intervalos de Confiança 95% (IC95%) brutos e ajustados. A prevalência de AN de saúde bucal em adolescentes sem maloclusão/maloclusão leve, definida, severa e incapacitante foi de 37,2%, 40,9%, 54,8% e 58,5%, respectivamente. Análise multivariável mostrou que a AN de saúde bucal foi 42% maior em adolescentes com maloclusão incapacitante (RP 1,42 IC95% 1,05-1,91) e 40% maior se a maloclusão era severa (RP 1,40 IC95% 1,06-1,86). Os componentes do IED associados à AN de saúde bucal foram apinhamento (p<0,001) e espaçamento (p=0,039) nos incisivos, irregularidade na maxila (p=0,007) e na mandíbula (p=0,002) e overjet acentuado (p=0,003).

Concluiu-se que maloclusão está associada à auto-percepção negativa de saúde bucal, sendo identificadas características ortodônticas que contribuíram para este resultado.

(Apoio: CAPES  N° 88887618210/202100)
PN0301 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da mordida aberta anterior e profunda na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pré-escolares: papel da resiliência parental
Souza GLN, Bittencourt JM, Martins LP, Paiva SM, Bendo CB, Abreu LG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da Mordida Aberta Anterior (MAA) e Mordida Profunda (MP) na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) de pré-escolares e investigar o papel da resiliência parental como fator moderador nessa associação. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 343 pares de pais e crianças de 4 a 6 anos de pré-escolas públicas e privadas de Ribeirão das Neves, Brasil. O cálculo amostral e o estudo piloto foram realizados previamente à coleta de dados principal. Os pais responderam a versão brasileira da Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS). Dois examinadores calibrados realizaram o diagnóstico de MAA e MP utilizando os critérios de Foster e Hamilton. A análise de moderação foi realizada para investigar em que medida a resiliência dos pais moderou a associação da MAA e MP com a QVRSB de pré-escolares, utilizando o software PROCESS (PROCESS for SPSS, versão 3.4). Entre os pré-escolares, 53,1% eram do sexo feminino e a média de idade foi de 4,78 (±0,67) anos; 20,4% tinham MP e 11,9% MAA. A MAA (β:8,47; p=0,021) e a interação entre MAA e resiliência (β:4,21; p=0,027) tiveram impacto negativo na QVRSB das crianças. Pais com baixa resiliência e cujos filhos(as) tinham MAA apresentaram maiores escores do B-ECOHIS (β:3,95; p=0,025) em comparação àqueles com alta resiliência e cujos filhos(as) tinham oclusão normal. A resiliência parental não atuou como fator moderador na associação da MP com a QVRSB (p>0,005).

Concluímos que a resiliência dos pais atuou como fator moderador na relação entre MAA e QVRSB.

(Apoio: CAPES)
PN0303 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Alfabetismo em Saúde Bucal de pais/responsáveis e comportamentos em higiene bucal dos pré-escolares: estudo de base-populacional
Machado-Silva CBB, Martins LP, Bittencourt JM, Pordeus IA, Paiva SM, Bendo CB
Saùde Bucal da criança e do adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar associação entre alfabetismo em saúde bucal (ASB) dos pais/responsáveis com comportamentos em higiene bucal dos seus filhos. Foi realizado um estudo transversal representativo com 449 pares de pais e pré-escolares (4-6 anos), de Ribeirão das Neves, Brasil. Os pais responderam a versão brasileira do Hong Kong Oral Health Literacy Assessment Task for Paediatric Dentistry (BOHLAT-P), um questionário socioeconômico e questões sobre comportamentos em saúde bucal dos filhos. Os dados foram analisados através de Regressão de Poisson Bivariada e Multivariada (p<0,05). Dos 449 pré-escolares, 38,7% usavam fio dental, 82,6% dentifrício com flúor, 49,9% escovavam os dentes acima de duas vezes ao dia e 84,3% escovavam os dentes com supervisão. A análise bivariada demonstrou uma associação entre altos escores de ASB com o uso de fio dental (p=0,002), uso de pasta de dente com flúor (p=0,024). O modelo multivariado ajustado por renda familiar demonstrou que pais que relataram usar o fio dental apresentaram 1,06 vezes maior probabilidade de terem altos escores de ASB comparado aos pais que não relataram usar fio dental (95% IC: 1,02-1,10). Pais que relataram usar dentifrício com flúor apresentaram 1,09 vezes maior probabilidade de terem altos escores de ASB comparado com os pais que relataram uso de dentifrício sem flúor (95% IC: 1,02-1,16).

Conclui-se que pais com maior ASB, ou seja, a capacidade de compreender informações básicas e fazer escolhas adequadas em relação à saúde bucal, aplicaram melhores comportamentos de higiene bucal em seus filhos

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0304 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto dos polimorfismos nos genes WNT3A e WNT11 sobre o desenvolvimento dentário e ósseo: um estudo retrospectivo transversal
Reis CLB, Kuchler EC, Pedroso GL, Stuani MBS, Romano FL, Castro JP, Oliveira DSB, Matsumoto MAN
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou se polimorfismos de base única (SNPs) nos genes WNT3A e WNT11 impactam o desenvolvimento dentário (DD) e ósseo (DO) de crianças e adolescentes do sudeste brasileiro. Pacientes sob tratamento ortodôntico sem comprometimento sistêmico foram incluídos. Para análise de DD, panorâmicas pré-tratamento de 79 pacientes entre 7 a 16 anos foram avaliadas pelo método de Demirjian et al. (1973). Delta Demirjian foi obtido de cada paciente pela subtração das idades cronológica e dentária. Para análise de DO, telerradiografias de 112 pacientes entre 7 a 21 anos foram avaliadas pelo método de Baccetti et al. (2005). Os pacientes foram classificados como controle, atraso ou adiantamento de acordo com Schoretsaniti et al. (2021). Amostras de DNA foram extraídas da saliva e os SNPs rs708111 (WNT3A) e rs1533767 (WNT11) foram genotipados por PCR em tempo real. Os testes T de Student e qui-quadrado foram aplicados para comparação entre os genótipos (alfa=5%). Pacientes heterozigotos (AG) para rs708111 (WNT3A) possuíam idade dentária estatisticamente maior em comparação aos pacientes homozigotos dominante (GG) (D de Cohen = 0,88; p=0,002). O genótipo homozigoto recessivo (AA) do SNP rs708111 (WNT3A) foi associado com atraso no DO (Razão de Prevalência [RP]=2,58; p=0,026), enquanto o genótipo heterozigoto (AG) foi associado ao adiantamento (RP=6,05; p=0,030).

O SNP rs708111 no gene WNT3A impacta o desenvolvimento dentário e ósseo.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/02704-1)
PN0305 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Modelagem de equações estruturais do alfabetismo em saúde bucal e fatores sociodemográficos na cárie dentária em crianças de 8 a 10 anos
Lima LCM, Perazzo MF, Neves ETB, Ferreira FM, Paiva SM, Granville-Garcia AF
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Explorar os caminhos pelos quais o alfabetismo em saúde bucal pode influenciar a cárie dentária em crianças, avaliando os efeitos diretos e indiretos da frequência de escovação, do índice de massa corporal (IMC) e de fatores socioeconômicos. Foi realizado um estudo transversal representativo de base populacional com 739 escolares de 8 a 10 anos em Campina Grande, Brasil. Os pais/responsáveis responderam a um questionário sociodemográfico e o Oral Health Literacy-Adults Questionnaire (OHL-Aq). A cárie dentária foi diagnosticada usando os critérios de ICDAS. Dois dentistas realizaram exercícios de treinamento para diagnóstico e aplicação dos questionários (kappa > 0,80).A modelagem de equações estruturais foi utilizada para determinar as associações diretas e indiretas entre as variáveis incorporadas ao modelo teórico do estudo (95%:IC). O modelo final apresentou um ajuste adequado: RMSA = 0,04 (0,03-0,05), CFI = 0,93, TLI = 0,92 e SRMR = 0,09. A idade da mãe (coeficiente padronizado[CP]: -0,08; p=0,03), escolaridade do responsável (CP: -0,22; p=0,04), IMC (CP: 0,13; p=0,03) e frequência de escovação (CP: 0,09; p=0,03) tiveram um efeito direto na cárie dentária, enquanto a alfabetização em saúde bucal, a renda mensal familiar e a quantidade de equipes de saúde bucal no distrito demográfico da criança exerceram influência indireta no desfecho.

Conclui-se que a idade materna, a escolaridade do responsável, a frequência de escovação e o IMC afetam diretamente a ocorrência de cárie dentária cavitada em crianças na fase de dentição mista.

PN0306 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do número de dentes eruídos no comportamento de possível bruxismo vigília/sono em bebês
Schavarski CR, Singi P, Dezan-Garbelini CC, Paiva SM, Pordeus IA, Serra-Negra JMC
Departamento de Odontologia CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE APUCARANA / FACULDADE DE APUCARANA - FAP
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi investigar a influência do número de dentes eruídos no comportamento de possível bruxismo em vigília/sono (PBVS) em bebês. Foi realizado um estudo transversal, com pais/responsáveis de pacientes participantes do programa preventivo da Bebê Clínica da Universidade Estadual de Londrina. Os pais preencheram um questionário sobre presença tanto de bruxismo em vigília quanto do sono em seus filhos, no último mês. Foi realizado exame clínico, por um examinador previamente treinado, para o diagnóstico do número de dentes presentes eruídos na cavidade bucal. A variável dependente (PBVS) e a variável exógena (dentes eruídos) foram comparadas por meio do teste de Kruskall-Wallis (p<0,05). Participaram 100 bebês, com idade entre 4 e 36 meses (média 23,5 meses ± 9,7 ), sendo a maioria meninas (58%). A média de dentes completamente eruídos foi de 12,9 dentes (± 7,1). De acordo com o relato dos pais, a maioria dos bebês (67,0%) não apresentou o comportamento de PBVS , 7,0% apresentaram o comportamento em leve intensidade, 8,0% em intensidade moderada e 18,0% em intensidade grave. Houve diferença estatística entre a mediana do número de dentes eruídos e a intensidade do comportamento bruxômano, sendo o PBVS mais grave em bebês com menor número de dentes eruídos quando comparado à intensidade do PBVS entre aqueles com maior número de dentes eruídos (p=0,023).

Concluiu-se que houve influência do número de dentes eruídos na gravidade do PBVS entre os bebês desta amostra.

(Apoio: FAPEMIG)
PN0307 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Aleitamento materno e autoeficácia na amamentação: resultados preliminares de um estudo de coorte prospectivo
Viegas SHF, Martins M, Marchetti G, Izumi CA, Santos NRMC, Soares GMS, Assunção LRS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O aleitamento materno (AM) proporciona nutrição, proteção e afeto para crianças, além de reduzir a morbimortalidade infantil. Esses aspectos são especialmente importantes em crianças prematuras devido ao maior risco de intercorrências em saúde. Este estudo avaliou a associação entre AM e a autoeficácia na amamentação (AEA) em uma coorte de crianças prematuras e nascidas a termo. Um total de 25 pares de mães e crianças nascidas a termo e 25, de mães e crianças prematuras foi avaliado em três momentos: ao nascimento (T0), aos 30 dias de vida (T1) e 90 dias de vida (T2). AEA foi analisada por meio de Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) validado para o Português do Brasil. Testes não paramétricos foram utilizados para análise estatística (α=0,05). A distribuição das crianças prematuras, segundo a idade gestacional foi: uma extremamente prematura (<28 semanas), quatro muito prematuras (28 a <32 semanas) e 20 prematuras moderadas (32 a <37 semanas). Em T2, 39 crianças (18 a termo e 21 prematuras) eram amamentadas. AM em T2 foi relacionado a maiores escores do BSES em T0 no total da amostra e em crianças nascidas a termo e prematuras, separadamente (P<0,05), mas não aos escores de BSES em T1. AEA em T0 foi correlacionada ao peso ao nascimento no total da amostra (rs=0,329;P=0,047) e ao início da amamentação em crianças prematuras (rs=-0,624;P=0,023).

AM aos três meses de idade da criança foi associado à maior AEA ao nascimento. Maior AEA ao nascimento foi relacionada ao maior peso da criança ao nascer no total da amostra, e ao início precoce da amamentação entre crianças prematuras.