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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 291 a 300


PN0287 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do tratamento ortodôntico com Invisalign® na qualidade de vida relacionada á saúde oral em pacientes com periodontite severa
Amad RCOA, Nahás ACR, Maltagliati LA, Patel MP, Retamal-Valdes B, Shibli JA, Matias M
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo piloto foi avaliar o impacto do tratamento ortodôntico com Invisalign® na qualidade de vida relacionada à saúde bucal dos pacientes com histórico de periodontite severa. Sete pacientes adultos com histórico de periodontite severa foram recrutados do Centro de Estudos Clínicos da Universidade Guarulhos (CEC/UNG) e tratados com Invisalign® na Clínica de Mestrado em Ortodontia da mesma Instituição. O questionário Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14) foi utilizado para avaliar o impacto do tratamento ortodôntico com Invisalign® na qualidade de vida relacionada à saúde bucal destes pacientes, em três tempos de avaliação: Antes do início do tratamento ortodôntico (T0), 3 meses (T1), e 6 meses após o início do tratamento (T2). A análise estatística dos dados obtidos no OHIP-14 foi realizada por meio do teste qui-quadrado e análise de regressão logística. O tratamento ortodôntico teve um impacto negativo nos domínios "Limitação Funcional" e "Dor Física" aos 3 (p=0,017) e 6 meses de tratamento (p=0,008); embora, nesse último, já mostrando diminuição no escore de OHIP. A análise de regressão logística mostrou que o gênero feminino, o trespasse horizontal aumentado e a ausência de selamento labial influenciaram nas respostas mais negativas às avaliações aos 3 meses de tratamento.

O tratamento com Invisalign® provocou um impacto negativo momentâneo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal dos pacientes, determinados principalmente nas dificuldades de fala e dor, causadas pela movimentação ortodôntica nos 3 primeiros meses do tratamento.

PN0288 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes condicionamentos ácidos na resistência ao cisalhamento de braquetes ortodônticos
Gomes AMR, Campagnaro R, Santin GC, Cotrin P, Pinzan-Vercelino CRM, Valarelli FP, Freitas KMS
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou comparar a resistência ao cisalhamento de braquetes ortodônticos colados com diferentes condicionadores ácidos. Foram utilizados 100 incisivos bovinos extraídos, realizado limpeza e polimento, fixados em tubos de PVC com resina acrílica e divididos em 5 grupos, utilizando-se diferentes condicionadores ácidos por 15 segundos: Grupo 1: ácido fosfórico Ultra-Etch. Grupo 2: Ácido fosfórico All Prime. Grupo 3: Ácido fosfórico Alfa Etch - DFL. Grupo 4: Ácido fosfórico Condac37 - FGM. Grupo 5: Ácido fosfórico com extrato de semente de uva. Após o condicionamento realizado, os braquetes foram colados com o sistema adesivo Transbond XT e fotopolimerizados por 20 segundos. O teste de cisalhamento foi realizado em uma máquina de ensaios universal EMIC DL 500. O índice de remanescente adesivo (IRA) também foi avaliado. A comparação intergrupos foi realizada pelo teste ANOVA a um critério de seleção e teste qui-quadrado. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significante da força de cisalhamento e do IRA entre os grupos. O IRA resultou em fraturas entre adesivo e esmalte em todos os grupos.

Concluiu-se que os diferentes condicionadores ácidos não influenciaram a resistência de união de braquetes ortodônticos.

PN0289 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de aumento de hábitos bucais deletérios em crianças brasileiras durante a pandemia: estudo transversal
Kominami PAA, Carvalho IPPA, Kammer PV, Takeshita EM, Bolan M, Massignan C
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo transversal foi avaliar a influência da pandemia da COVID-19 nos hábitos bucais deletérios de crianças (3-10 anos). Um questionário foi enviado via WhatsApp e redes sociais para famílias brasileiras (março-abril/2021), contendo questões sobre teste positivo de Covid-19, escolaridade, trabalho, brincar ao ar livre, uso de eletrônicos, aula presencial e presença de hábitos deletérios (roer unha, usar chupeta, chupar dedo, apresentar respiração bucal), determinados pela escala entre melhora e piora durante a pandemia. Os dados foram analisados no SPSS, utilizando estatística descritiva e regressão logística binária não ajustada e ajustada pelo método Backward Elimination (Wald). Ao total, 466 crianças fizeram parte da pesquisa. De acordo com relato dos pais, a prevalência de aumento de hábitos bucais deletérios durante a pandemia foi de 20,4%, na qual foi observado que meninos tiveram 1,75 vezes mais chance de apresentarem mais hábitos bucais deletérios durante a pandemia (intervalo de confiança CI 1.10-2.81; p=0.01). As crianças cujos pais mantiveram a rotina de trabalho durante a pandemia tiveram 57% menos chance de terem piora nos hábitos bucais deletérios durante a pandemia do que as crianças cujos pais trabalharam em jornada horária reduzida ou que precisaram procurar renda extra (IC 0.20-0.90; p=0.02).

Uma em cada cinco crianças apresentou aumento de hábito bucal deletério durante a pandemia. O aumento de hábitos bucais deletérios está associado ao sexo da criança (meninos) e ao regime de trabalho dos pais durante a pandemia.

PN0290 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de elementos supranumerarios em crianças portadoras de microcefalia
Alves CCB, Eisler-Hoffman L, Delgado IF, Narimatsu DMS, Tesoni CP, Almeida KR, Ortolani CLF
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar clinicamente 50 crianças acometidas por microcefalia decorrente da síndrome congênita do Zika vírus (SCZv), com o intuito de observar a prevalência de elementos supranumerários e comparar com os mesmos índices relatados na literatura para crianças normorreativas. Uma amostra de 50 crianças entre 18 e 36 meses de idade, portadoras de microcefalia e pertencentes a uma associação de atenção à criança especial de Salvador, BA, foi examinada clinicamente por duas examinadoras, sob luz natural e utilizando-se afastadores descartáveis para a melhor visualização das estruturas.Como resultados, duas crianças (4% da amostra) apresentaram múltiplos elementos supranumerários e uma criança (2% da amostra) apresentou apenas um elemento supranumerário, totalizando 6% da amostra com a alteração.

Ainda que sejam necessárias investigações com amostras maiores, pudemos concluir que crianças portadoras de microcefalia apresentam maior incidência de anomalias dentárias de número, quando comparadas à população de crianças normorreativas.

PN0291 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação cefalométrica do posicionamento do osso hioide de indivíduos cearenses portadores de apneia obstrutiva do sono
Pereira AB, Coelho ILR, Sobreira-Neto MA, Fonteles CSR, Costa FWG, Ribeiro TR, Fabbro CD, Chaves Júnior CM
Departamento de Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o posicionamento do osso hioide por meio do exame cefalométrico em pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), comparando-os com um grupo controle. Foram selecionados 50 voluntários cearenses com idade entre 18 e 65 anos que, após se submeterem a uma avaliação clínica e polissonográfica, obtiveram o diagnóstico de AOS (grupo AOS). O grupo controle foi composto por 25 indivíduos cearenses, adultos, com oclusão dentária normal e sem sinais e sintomas de AOS. Após análise cefalométrica dos dois grupos, foram identificadas e avaliadas as grandezas lineares entre o osso hioide e as regiões mandibular e cervical, a fim de localizá-lo no sentido vertical e anteroposterior. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, teste de Friedman e análise de correlação de Pearson. Os valores médios das grandezas cefalométricas anteriormente citadas apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos (p=0.001). Houve um aumento simultâneo entre as medidas cefalométricas nos pacientes do grupo AOS.

Concluiu-se que os indivíduos do grupo AOS apresentaram um posicionamento mais inferior do osso hioide quando comparados aos indivíduos do grupo controle. A avaliação cefalométrica para identificar o posicionamento do osso hioide mostra-se relevante, uma vez que este serve como ancoragem dos músculos da língua. O posicionamento mais inferior do osso hioide e da língua pode facilitar o colapso faríngeo ao nível de orofaringe, como observado nos pacientes com AOS.

PN0292 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Manifestações clínicas de erupção dentária e fatores de risco em três regiões do brasil: estudo multicêntrico de coorte ao nascimento
Mantelli AR, Kramer PF, Oliveira AF, Coelho EMRB, Alves NM, Souza GL, Amorim LM, Feldens CA
Odontopediatria UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi estimar a incidência de sinais e sintomas de erupção dentária reportados pelos pais e investigar os fatores de risco. Em estudo de coorte ao nascimento em três capitais do Brasil (Manaus, Porto Alegre e Salvador), foram coletados na base variáveis sociodemográficas e antropométricas, aos 6 meses variáveis comportamentais e antropométricas e aos 12 meses dados de saúde e exame físico odontológico, incluindo o desfecho primário do estudo (n=289). A análise incluiu regressão de Poisson com variância robusta com cálculo dos Riscos Relativos (RR). A incidência de manifestações clínicas de erupção dentária foi de 82,4%, diferindo entre as cidades. Análise multivariável mostrou maior ocorrência do desfecho em Salvador (RR 1,39; IC 95% 1,23-1,58), quando a escolaridade materna era maior de 11 anos (RR 1,31; IC 95% 1,04-1,65), com maior número de moradores na casa (RR 1,15; IC 95% 1,02-1,29), quando havia fumante na casa (RR 1,16; IC 95% 1,03-1,31) e quando a criança teve gripe ou resfriado no primeiro ano de vida (RR 1,23; IC 95% 1,09-1,38). Os sintomas mais reportados foram febre (50,5%), irritabilidade (42,6%), coceira (40,8%) e diarreia (35,3%); 82% dos pais tomaram alguma atitude para aliviar os sintomas, incluindo automedicação sistêmica como analgésico, anti-inflamatório e antidiarreico.

Concluiu-se que o relato de manifestações clínicas de erupção dentária está associado à comunidade avaliada, a fatores socioeconômicos das famílias e características de saúde da criança, sendo observado um alto índice de automedicação.

(Apoio: CAPES  N° 8887.662699/2022-00)
PN0293 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Determinantes individuais e contextuais associados ao traumatismo dentário: uma análise multinível
Medeiros RAAL, Bernardino VMM, Lima LCM, Granja GL, Leal TR, Neves ETB, Perazzo MF, Granville-Garcia AF
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os determinantes individuais e contextuais associados ao traumatismo dentário em escolares de 8 a 10 anos. Foi um estudo transversal com 739 crianças de escolas públicas e privadas. Pais/responsáveis responderam ao questionário socioeconômico e à Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar (FACES III). O diagnóstico do traumatismo dentário seguiu os critérios propostos por Andreasen (2007). Quatro examinadores foram treinados para o diagnóstico do traumatismo (k>0,80). Foi utilizada regressão de Poisson multinível para amostras complexas (p<0.05). A prevalência de traumatismo dentário foi 16,2%. O fatores individuais associados ao traumatismo foram crianças com pais solteiros (RR = 2,33; IC 95% [1,79-2,66]), a prática de esporte (RR = 2,46; IC 95% [1,70-3,22]), o uso diário de dispositivos eletrônicos (RR = 1,78; IC 95% [1,31-1,81]), o tempo de telas maior que 2h (RR = 3,84; IC 95% [1,94-4,28]) e pertencer a famílias caóticas (RR = 4,22; IC 95% [ 3,44-4,99]). Em relação ao nível escolar foram associados ao traumatismo dentário o tipo de escola pública (RR = 1,77; IC 95% [1,02-3,05]) e as escolas cujo piso do pátio era de cimento/cerâmica (RR = 1,99; IC 95% [1,15-3,15]).

A presença de traumatismo foi influenciada pela pratica de esporte, uso de dispositivos eletrônicos, exposição a telas por mais que 2h/dia, pertencer a famílias caóticas e ser de escolas públicas com o piso do pátio de cimento/cerâmica.

PN0294 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise descritiva dos rótulos de dentifrícios infantis quanto a informação sobre flúor
Anjos RKP, Silva LC, Souza TCC, Silva PS, Paiva SM, Ferreira FM, Assunção CM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo objetivou analisar a qualidade das informações disponíveis nos rótulos dos dentifrícios infantis comercializados em Belo Horizonte - MG. Foi realizada uma busca ativa por dentifrícios infantis, e seus os rótulos e embalagens foram analisados. Informações sobre ingredientes, concentração de flúor, tamanho de letra e estratégias de marketing utilizadas foram coletadas e analisados descritivamente (SPSS 20). Trinta e quatro dentifrícios diferentes foram encontrados. Sobre as estratégias de marketing, 33 (94.3%) tinham animações próprias ou desenhos populares. Todas as embalagens indicavam a necessidade de supervisão dos pais e cuidado para evitar a ingestão, 33 (94,3%) indicavam a busca por orientação profissional e 31 (88,6%) descreveram a quantidade de dentifrício a ser utilizada (grão de ervilha) e 22 (62,9%) tinham indicação de idade. Em nenhuma das embalagens foram encontradas letras grandes descrevendo a quantidade de flúor, e 25 (71,4%) apresentavam essa informação com letras pequenas na parte de trás. A concentração de flúor variou de zero a 2200ppm sendo que a maioria 19(55,9%) apresentava 1100ppm de flúor. Sobre os componentes, NaF foi encontrado em 26 (74,3%) e Xylitol em 8 (22,9%), sendo que destas, 5 (14,7%) não continham flúor.

Conclui-se que há uma diversidade de composição dos dentifrícios infantis, as embalagens são atrativas e possuem informações importantes quanto ao uso, porém ainda não de forma clara e de fácil identificação por pais ou responsáveis. Palavras-chave: Dentifrício, Flúor, Crianças.

PN0295 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Os 100 artigos mais citados sobre qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças e adolescentes: um estudo bibliométrico
Clementino LC, Costa MCBE, Souza KSC, Perazzo MF, Freire-Maia J, Mattos FF, Paiva SM, Martins-Júnior PA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo bibliométrico analisou os 100 artigos mais citados sobre qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças e adolescentes. A busca foi conduzida na Web of Science Core Collection com estratégia de busca contendo 50 palavras chave e operadores booleanos "AND" e "OR". Foram incluídos artigos focados em QVRSB de crianças e adolescentes. Os dados a seguir foram extraídos de cada artigo: título, número de citações, autoria, instituição, país e continente, ano de publicação, título do periódico, tema do estudo, desenho do estudo e instrumentos de QVRSB utilizados. O software VOSviewer foi usado para criar gráficos de redes bibliométricas. O número de citações dos 100 artigos mais citados variou de 36 a 440. A maioria dos artigos era do Brasil (33 artigos; 2.077 citações), publicados na Community Dentistry and Oral Epidemiology (25 artigos; 1.928 citações). David Locker foi o autor com mais artigos/citações (19 artigos; 1.989 citações) e a University of Toronto foi a instituição mais frequente (14 artigos; 1.634 citações). A maioria dos estudos apresentou desenho transversal (79 artigos; 5.999 citações). O impacto das condições de saúde bucal na QVRSB foi o tema de estudo mais frequente (45 artigos; 2.962 citações). O conjunto de instrumentos Child Oral Health Quality of Life Questionnaires foi utilizado em 43 artigos.

Os 100 artigos mais citados sobre QVRSB de crianças e adolescentes foram publicados em sua maioria por autores da América Latina e América Anglo-Saxônica e apresentaram o impacto das condições bucais na QVRSB como tópico mais frequente.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0296 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Reabsorção intracoronária pré-eruptiva em radiografias panorâmicas de crianças e adolescentes: um estudo retrospectivo
Rodrigues SR, Kagawa GM, Conte AL, Lira AO, Diniz MB
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a prevalência de reabsorção intracoronária pré-eruptiva (RIPE) em dentes permanentes não irrompidos de crianças e adolescentes brasileiros. Foram avaliadas 480 radiografias panorâmicas de sujeitos entre 5 e 12 anos de idade, de ambos os sexos e normoativos. Um examinador calibrado realizou a avaliação das lesões RIPE nos dentes permanentes não irrompidos, de acordo com os critérios: idade, sexo, número de dentes não irrompidos, número de dentes com lesões RIPE, tipo de dente afetado, localização e tamanho da lesão RIPE, posição ectópica e impactação dos dentes não irrompidos. O teste Qui-quadrado foi empregado para comparação (α=5%). A prevalência de RIPE foi de 1,88% na amostra (9 sujeitos) e de 0,17% por dente não irrompido (n=12). Três sujeitos apresentaram mais de uma lesão RIPE na mandíbula (p=0,550). A maioria dos sujeitos com lesão RIPE era do sexo masculino (p=0,0455) e tinha idade média 7,44 ± 1,42. Os dentes mais acometidos foram os segundos molares inferiores (p=0,0012). Não houve diferença significativa em relação à localização da RIPE na coroa dentária (p=0,1738) e a maioria apresentava uma extensão menor que 1/3 da espessura da dentina (p=0,0433). Todos os dentes permanentes com lesão RIPE apresentavam posição axial correta e não estavam impactados.

Conclui-se que a prevalência de lesões RIPE em dentes não irrompidos diagnosticadas através de análises radiográficas panorâmicas foi considerada baixa em crianças e adolescentes. O conhecimento da RIPE visa melhorar a detecção precoce e correto manejo dessa patologia.

(Apoio: CAPES  N° 88887662117/2022-00)