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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 241 a 250


PN0234 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da reparação óssea de defeitos críticos tratados com matriz líquida do PRF (i-PRF) em animais diabéticos
Ribeiro AE, Montagner PG, Ferraz EP, Joly JC, Martinez EF
Mestrado FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônica que interfere na reparação tecidual. Tendo em vista o potencial efeito dos hemoderivados no processo cicatricial, o presente trabalho avaliou o efeito da infiltração de i-PRF (fibrina em fase líquida) obtida de animais com DM, comparando-se com animais saudáveis. Defeitos de tamanho crítico (5 mm) foram criados nas calvárias de 40 ratos da linhagem Wistar (Rattus Norvegicus Albinus), sendo estes divididos nos seguintes grupos amostrais (n=10 cada), de acordo com o tratamento: G1- coágulo em animais saudáveis; G2 - coágulo em animais DM; G3 - i-PRF em animais saudáveis e G4 - i-PRF em animais DM. Para indução do DM, foi administrado uma única dose de estreptozotocina (60 mg/kg) intraperitoneal. Para a obtenção do i-PRF, o sangue foi coletado por punção cardíaca e centrifugada em 2000 rpm por 5 min. Após 15 e 30 dias, os animais foram eutanasiados, seguindo para as avaliações morfométricas com mensuração da quantificação de neoformação óssea (em μm²) na região do defeito, por meio do programa Image J. Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística, atribuindo um nível de significância de 5%. Os resultados não demonstraram diferenças na quantidade de osso neoformado nos animais tratados com i-PRF (G3 e G4) quando comparado aos saudáveis (G1 e G2) (p>0,05). Não houve diferença na formação óssea nos animais com DM quando comparado aos saudáveis (p>0,05).

O i-PRF infiltrado nos defeitos ósseos em calvárias de ratos diabéticos demonstrou desempenhar um papel importante na neoformação óssea.

PN0235 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Métodos de desinfecção da superfície de titânio após a remoção de biofilme - estudo in situ
Barioni ED, Leite DPV, Oshiro STK, Bastos Neto FVR, Akisue E, Navarro RS, Araki AT
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudos demonstraram que o uso de Lasers com aPDT (Antimicrobial Photodynamic Therapy) podem ser úteis na descontaminação de implantes odontológicos. O objetivo deste estudo in situ foi avaliar através de análise microbiológica com PCR em tempo real os métodos de desinfecção da superfície de discos de titânio submetidos ao meio bucal sob próteses totais provisórias sobre implante. Foram selecionados 20 participantes, que possuíam prótese do tipo protocolo inferior implanto-suportada provisória e inseridos 40 discos de titânio na base da prótese durante 4 semanas. Após 30 dias, os discos contaminados por biofilme foram removidos. As amostras foram randomizadas e distribuídas nos grupos experimentais: G2- Azul de metileno a 0,005% + Laser vermelho 660nm (n=7); G3- Curcumina a 1,5mg/l + LED azul (n=8); G4- Curcumina a 3,0mg/l + LED azul (n=8); G5- Laser de Érbio YAG 2940nm (n=8) e G6- Ultrassom (n=7). Parâmetros de irradiação: LED azul (450nm), 1800mW, 600mW/cm2 e 200 J/cm2, Laser vermelho 660nm, 100mW, 18J e Laser de Er:YAG (2940nm), 200mJ, 20Hz e 2W. As amostras de biofilme nos discos de titânio foram realizadas por análise quantitativa por PCR (Polymerase Chain Reaction). Os resultados foram tabulados e analisados pelo teste Mann-Whitney U-test, P < 0.05, com 95% de confiança. Houve diferença estatística significativa, sendo G3(0,00)
Conclui-se que o grupo G3 foi mais efetivo na redução microbiana em relação as outras técnicas.

(Apoio: CAPES  N° 88887.611382/2021-00)
PN0236 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da interferência do método de esterilização do óxido de etileno em microesferas de PLGA com e sem sinvastatina encapsulada
Back LS, Bertotto P, Manso IS, Curtarelli RB, Aragones A, Cruz ACC, Magini RS
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para utilização de microesferas (MPS) de ácido polilático co-glicólico (PLGA) incorporando sinvastatina (SIN) em estratégias de reparação óssea in vivo é necessário um método de esterilização eficaz que permita a manutenção das características do biomaterial. Objetivando avaliar as interferências da esterilização por óxido de etileno (OE) nas características físico-químicas e biológicas do biomaterial, as MPS foram sintetizadas pelo método de emulsão de óleo em água (O/A) e evaporação do solvente, com e sem a adição de SIN na proporção de 2% (PLGA+2%SIN) entre fármaco e polímero (m/m). Parte das amostras foi submetida a esterilização por OE a 55 oC durante 180 min e a outra parte permaneceu sem esterilização. A morfologia das MPS foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e seu tamanho médio foi mensurado por ImageJ. A caracterização química foi realizada por espectroscopia por energia dispersiva (EDS) e por infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). A fase do material foi determinada por difração de raio X (DRX) e o comportamento biológico foi avaliado pelo teste colorimétrico MTT. As imagens da MEV revelaram MPS com formato esférico e livre de porosidades, o tamanho e a forma não foram alterados pela incorporação da SIN ou pela esterilização. A análise da composição química demonstrou aumento do elemento químico carbono e variação na transmitância associado a possível presença de resíduo. O FTIR certificou a incorporação da SIN ao PLGA.

O material manteve sua natureza amorfa após a esterilização e ambos os grupos não foram citotóxicos.

PN0237 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do estresse oxidativo relacionado a fotobiomodulação e nimesulida preemptivos em cirurgias para remoção de terceiros molares
Cetira-Filho EL, Silva PGB, Wong DV, Aguiar ASW, Quispe CC, Cesário FRAS, Fonseca SGC, Costa FWG
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito da fotobiomodulação com laserterapia de baixa intensidade (LBI) combinado ou não à nimesulida 100mg oral sobre desfechos relacionados ao estresse oxidativo em cirurgias de terceiros molares inferiores (3MI). Quarenta voluntários participaram de um ensaio clínico, boca-dividida, randomizado, bifatorial, triplo cego, controlado, que se submeteram à remoção de 3MI. Os grupos de estudo preemptivos (1 hora antes da cirurgia) foram: LBI+nimesulida (LN), LBI+placebo (LP), nimesulida+placebo (NP), placebo+placebo (PP). Durante a cirurgia foram removidas amostras de tecido gengival na região adjacente ao 3MI nos tempos zero (T0) e 30 minutos (T30), sendo avaliados: mieloperoxidase (MPO), malonaldeído (MDA), glutationa (GSH) e proteínas totais (PT). Os grupos PP (p=0,841), LP (p=0,674) e LN (p=0,450) não demonstraram variação significante na concentração de GSH de T0 para T30. O grupo LP demonstrou aumento significativo desse marcador no período avaliado (p=0,009). Níveis de MPO aumentaram significantemente de T0 para T30 nos grupos PP (p<0,001), LP (p<0,001) e LN (p<0,001). Níveis de MDA aumentaram significantemente de T0 para T30 nos grupos PP (p<0,001) e LP (p=0,007). A dosagem de PT aumentou significantemente de T0 para T30 nos grupos PP (p=0,040), LP (p<0,001) e LN (p<0,001).

O uso de nimesulida inibiu a peroxidação por aumento dos níveis de GSH e interrupção da migração de neutrófilos (MPO). O benefício da associação de ambas as estratégias não foi superior ao uso isolado de LBI.

(Apoio: CNPq  N° 315479/2021-3)
PN0238 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Repressão epigenética do SP7 em células do ligamento periodontal com baixa capacidade de deposição mineral: análise in silico
Ferreira RS, Assis RIF, Racca F, Bontempi AC, Ferreira MR, Silva RA, Wiench M, Andia DC
Programa de Pós Graduação - Doutorado UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O gene SP7 é um dos principais marcadores osteogênicos. Aqui, investigamos a maquinaria epigenética envolvida na regulação (pós)transcricional deste gene em células mesenquimais do ligamento periodontal humano (PDLCs). A acessibilidade da cromatina (ATAC-seq), metilação do genoma (Metiloma) e sequenciamento de RNA (RNA-seq) foram investigados em PDLCs com baixa (l-) e alta (h-) capacidade de deposição mineral, in vitro, em meios de cultura padrão (DMEM) e osteogênico (OM), por 10 dias. Os dados foram processados nos programas HOMER, Genome Studio e edgeR, e os metadados analisados com ferramentas de bioinformática on-line e ambiente R. Nas análises genômicas, as l-PDLCs apresentaram cromatina mais acessível em relação às h-PDLCs, tanto em DMEM quanto em OM. As análises gene-específicas demonstraram expressão diminuída do SP7 nas l-PDLCs (x h-PDLCs), sem diferença significativa no padrão de metilação do DNA. O RNA longo não-codificante (lncRNA) MIR31HG e os microRNAs MIRs 3151, 3192, 4269 e 601, preditos como repressores do SP7, apresentaram expressão aumentada nas l-PDLCs comparadas às h-PDLCs (MIRs 4269 e 601 em DMEM, MIRs 3151 e 3192 em OM e MIR31HG em ambos). Os lncRNAs LINC01622 e LINC01711, preditos como RNAs endógenos concorrentes (ceRNAs) dos MIRs 4269 e 3151, respectivamente, apresentaram correlações de expressão negativa com seus miRNAs alvos, indicando ação promotora indireta na regulação pós-transcricional do SP7.

As análises in silico realizadas neste estudo indicam a existência de um complexo repressivo epigenético sobre o gene SP7 em l-PDLCs.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/07944-5)
PN0239 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da superexpressão de agrin por CRISPR-Cas9 na diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais imortalizadas
Gomes MPO, Adolpho LF, Lopes HB, Freitas GP, Souza ATP, Rosa AL, Beloti MM
Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proteína da matrix extracelular agrin está envolvida em diversos processos biológicos e seu silenciamento inibe a diferenciação osteoblástica. O objetivo desse estudo foi investigar o efeito da superexpressão de agrin na diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais derivadas da medula óssea imortalizadas (iMSCs). A superexpressão de agrin foi realizada a partir da técnica de edição gênica CRISPR-Cas9. As iMSCs foram transduzidas com vetor Cas9 (iMSCs-VPR, controle) e então com RNA guia para superexpressar agrin (iMSCs-VPRagrin+). A superexpressão foi confirmada por PCR em tempo real e imunofluorescência. O efeito da superexpressão na diferenciação osteoblástica foi avaliado pela expressão gênica de marcadores ósseos aos 5, 7 e 10 dias, atividade de fosfatase alcalina (ALP) in situ aos 7 e 10 dias, e formação de matriz extracelular mineralizada aos 21 dias. Os dados foram comparados por teste-t ou ANOVA (p≤0,05). A superexpressão de agrin foi confirmada pelo aumento de 50% na sua expressão, bem como maior marcação proteica (p=0,003 para ambos). A superexpressão de agrin aumentou a expressão dos genes Sp7, Alp, Bglap e Spp1 (p=0,004 para todos), a atividade de ALP aos 7 (p=0,009) e 10 (p=0,007) dias e a formação de matrix extracelular mineralizada (p=0,001).

Portanto, a técnica CRISPR-Cas9 foi adequada para gerar iMSCs que superexpressam agrin, aumentando seu potencial para diferenciar em osteoblastos. Assim, essas células geneticamente modificadas podem ser uma ferramenta promissora na terapia celular para induzir a regeneração óssea.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/03204-2  |  FAPESP  N° 2020/14950-4  |  CNPq  N° 303464/2016-0)
PN0240 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da bichectomia na atividade eletromiográfica dos músculos masseteres e temporais: estudo longitudinal
Cardoso AHLS, Palinkas M, Xavier SP, Branco T, Bettiol NB, Vasconcelos PB, Siessere S, Regalo SCH
Departamento de Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou examinar indivíduos submetidos à bichectomia, utilizando a análise eletromiográfica (EMG) dos músculos masseteres e temporais em algumas tarefas mandibulares, antes, 1 mês e 2 meses de pós-operatório. Participaram 10 indivíduos saudáveis, ​​com oclusão normal e sem desordem temporomandibular. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (processo número 10589419.0.0000.5419). A atividade EMG incluiu análises dos músculos mastigatórios durante as tarefas mandibulares de repouso, lateralidade direita e esquerda, protrusão e apertamento dental em contração voluntária máxima por meio do eletromiógrafo Delsys Trigno TM wireless. Os dados foram tabulados e submetidos à estatística utilizando o teste de medidas repetidas realizado ao longo do tempo (p < 0,05), utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences, versão 22.0 (SPSS Inc, Chicago, IL). Foram observadas diferenças significantes para o músculo temporal direito no repouso entre os períodos analisados (p = 0,003). Houve diminuição regular da atividade EMG em quase 100% dos músculos durante as tarefas mandibulares no primeiro mês de pós-operatório. Após 2 meses da bichectomia, ocorreu aumento da atividade EMG em quase todos os músculos, atingindo valores próximos aos valores anteriores à cirurgia.

Este estudo sugere que uma recuperação funcional em relação a atividade EMG dos músculos masseteres e temporais foi alcançada pelos indivíduos que foram submetidos a bichectomia, após 2 meses de pós-operatório.

(Apoio: CAPES)
PN0241 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da expressão gênica temporal de agrin e seus receptores durante a diferenciação de osteócitos
Adolpho LF, Souza ATP, Gomes MPO, Bighetti-Trevisan RL, Rosa AL, Beloti MM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proteína agrin atua na diferenciação de osteoblastos, o que sugere seu envolvimento na regulação da atividade dos osteócitos, uma vez que ambos derivam da mesma linhagem osteoprogenitora. Assim, nosso objetivo foi avaliar a expressão de agrin e seus receptores durante a diferenciação osteocítica de células da linhagem Ocy-454. Para isso, as células foram expandidas a 33oC, plaqueadas, e após 72 horas, mantidas a 37oC para induzir a diferenciação osteocítica. A expressão gênica dos marcadores de osteócitos Sost e Rankl, bem como de Agrin e seus receptores Dag1 e Lrp4 foi avaliada no momento do plaqueamento e aos 7, 10, 14 e 17 dias por PCR em tempo real. Os dados foram analisados por ANOVA one-way (p≤0,05). A expressão de Sost aumentou continuamente a partir do dia 10, com pico aos 17 dias (p=0,001). A expressão de Rankl diminuiu até o dia 7 (p=0,001) e manteve-se constante até os 17 dias. A expressão de Agrin aumentou continuamente, atingindo o pico de expressão aos 10 dias (p=0,001), e então, decaiu continuamente até os 17 dias (7 = 17; p=1,000). A expressão de Dag1 diminuiu até o dia 7 (p=0,001), manteve-se constante aos 10 dias (p=1,000), diminuindo aos 14 dias (p=0,001) e mantendo-se constante até os 17 dias (p=0,404). A expressão de Lrp4 aumentou até o dia 7 dias (p=0,001), diminuiu continuamente até os 14 dias e manteve-se constante até os 17 dias (14 = 17, p=0,999).

Estes resultados indicam que agrin e seus receptores podem ser alvos para regular a diferenciação e atividade de osteócitos e consequentemente modular o metabolismo do tecido ósseo.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/14950-4   |  CAPES  N° 88887.669765/2022-00  |  CNPq  N° 303464/2016-0)
PN0242 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da experiência do cirurgião na acurácia de implantes instalados com cirurgia guiada ou convencional - estudo in vitro
Garbim AL, Nascimento RD
Diagnóstico e Cirurgia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da experiência do cirurgião na acurácia do posicionamento de implantes imediatos instalados na região anterior da maxila por meio de cirurgia guiada ou convencional. Dez cirurgiões inexperientes e 10 cirurgiões experientes instalaram em modelos odontológico, um implante de forma guiada e convencional na região do dente 12 e 22, distribuídos aleatoriamente. A amostra foi composta por 4 grupos: experiente e guiado (EG), experiente e convencional (EC), inexperiente e guiado (IG) e inexperiente e convencional (IC) com 10 casos em cada grupo, totalizando 40 implantes. Foram impressos 20 modelos obtidos a partir do escaneamento de um manequim de treinamento padronizado (MOM). Os modelos foram escaneados e tomografados e feito o planejamento cirúrgico utilizando o software coDiagnostiX®. Após a instalação dos implantes foram obtidas novas tomografias dos modelos e a acurácia do posicionamento foi comparada ao planejamento inicial por meio da sobreposição das imagens nos sentidos global, e linear, e os dados tabulados e submetidos a analise estatística. Os maiores desvios foram no posicionamento tridimensional apical para os cirurgiões experientes de forma convencional. Os menores desvios foram observados na plataforma no sentido mésio distal e vestíbulo palatino, em ambos os cirurgiões com cirurgia guiada.

Verificou-se uma variação global menor quando utilizado o método guiado versus o método convencional, tanto para os cirurgiões experientes como para os inexperientes, com melhores resultados com a guia cirúrgica.

PN0243 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Alterações nasossinusais em pacientes submetidos à osteotomia Le Fort I
Silva CCG, Faro TF, Martins-De-barros AV, Souza RRL, Lima-Junior MO, Silva EDO, Laureano Filho JR
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) as alterações nasossinusais em pacientes submetidos à osteotomia Le Fort I. Trata-se de um estudo retrospectivo que teve como universo os pacientes submetidos à cirurgia ortognática no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Recife-PE, entre os anos de 2015 e 2020. Sessenta e oito TCFCs pré (T1) e pós-operatórias (T2) foram analisadas por meio do software Dolphin Imaging. A variável preditora foi o período (T1 versus T2). As variáveis de desfecho foram volumes das cavidades sinusal e nasal, presença e patência do óstio maxilar, espessamento da mucosa sinusal, desvio do septo nasal e alterações na anatomia nasossinusal. O teste t para amostras pareadas e o teste de Wilcoxon foram utilizados para comparar as diferenças entre T1 e T2, com nível de significância de 5%. A idade dos indivíduos variou entre 18 e 55 anos (29.97 ± 9.85), sendo a maioria mulheres (64.7%) e de perfil facial tipo III (52.9%). Houve diferença estatisticamente significativa entre os volumes médios do seio maxilar (p = 0.001) e da cavidade nasal (p = 0.042) e no grau de espessamento mucoso dos seios maxilares (p = 0.013; p = 0.046) nos períodos T1 e T2.

Diante disso, existe alteração tomográfica significativa na região nasossinusal em pacientes submetidos à osteotomia Le Fort I. As evidências afirmam diferença estatisticamente significativa entre os volumes médios do seio maxilar e da cavidade nasal, bem como no grau de espessamento da mucosa sinusal nos períodos pré e pós-operatório.