03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2828 Resumo encontrados. Mostrando de 351 a 360


PN-R0438 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 9

Impacto do tratamento ortodôntico na condição periodontal de pacientes com alinhadores e aparelho fixo: estudo clínico randomizado
Mariá Pereira Vieira, Mayara Martin Fernandes, Luciana Prado Maia, Roberto Bespalez Neto, Thais Maria Freire Fernandes, Ana Claudia de Castro Ferreira Conti, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin, Paula Vanessa Pedron Oltramari
Odontologia UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito periodontal em pacientes tratados com alinhadores ortodônticos (AO) e aparelho fixo (AF). Este estudo foi um ensaio clínico randomizado do tipo paralelo. A amostra foi composta por 40 pacientes com má oclusão de Classe I de Angle, alocados de forma aleatória em 2 grupos: AO (n=20) e AF (n=20). A avaliação periodontal foi realizada antes e após 60, 120, 150, 180 e 365 dias do início do tratamento, por meio dos seguintes métodos: Índice de Placa Bacteriana (IP), Índice de Sangramento Gengival (IS), Bolsa Periodontal (BP) e Perda de Inserção Periodontal (PIP). Para comparação intergrupos foram utilizados os testes t independente, exato de Fisher e Mann-Whitney. Para comparação intragrupos foi utilizado o teste de Friedman (α=5%, IC=95%). Na comparação intergrupos, verificou-se que o grupo AF apresentou IP significantemente maior (p<0,05) nas avaliações realizadas em 60, 120, 150 e 365 dias em comparação ao grupo AO; porém, houve semelhança entre os grupos (p>0,05) para os demais índices avaliados (SG, BP e PIP).

Pacientes que receberam tratamento com alinhadores ortodônticos apresentaram melhor condição periodontal geral em relação àqueles tratados com aparelho fixo.

(Apoio: CAPES  N° 88887.948737/2024-00)
PN-R0439 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 9

Perfil de crianças e adolescentes atendidos em serviço de urgência de Instituição de Ensino Superior
Thamires Monsores Pilato, Mateus Amadeu Dos Santos Schiavon, Gabriela El-corab Fiche, Camila Faria Carrada, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni, Fernanda Campos Machado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo analisou o perfil sociodemográfico e a ocorrência de urgência odontológica em crianças e adolescentes em Instituição de Ensino. Foram coletados dados (sociodemográficos, história odontológica e atendimento realizado, como motivos da consulta e necessidade de retorno) de 70 pacientes. Foi realizada análise descritiva e os testes qui-quadrado, Exato de Fisher e Teste de tendência linear foram conduzidos para avaliar a associação entre o motivo da consulta e característica sociodemográficas, prescrição medicamentosa, necessidade de exame radiográfico e encaminhamentos. A média de idade dos pacientes foi 9,4 anos, com maioria do sexo feminino e de cor não branca. Os responsáveis tinham, em média, 39,2 anos, eram majoritariamente mães, solteiras e com escolaridade acima de 9 anos. A maioria possuía renda familiar baixa. Cerca de 64% dos pacientes estavam no serviço pela primeira vez e 5 tinham um dentista regular fora da Instituição. Os principais motivos para a ausência de consultas regulares foram dificuldades financeiras e busca por atendimento apenas em caso de dor. As principais causas das consultas de urgência foram cárie dentária com necessidade restauradora (22,9%), dor (15,7%), comprometimento endodôntico (15,7%) e necessidade de procedimento cirúrgico (15,7%). Em 88,6% dos casos, o motivo da consulta foi contemplado. Houve associação entre o motivo da consulta de urgência com a faixa etária (0=0,001) e com a necessidade de exame radiográfico (p=0,021).

Conclui-se que maioria dos pacientes pertencia a famílias de baixa renda e buscou o serviço, principalmente, por cárie e dor. A necessidade de tratamento por cárie foi associada às menores faixas etárias. O serviço de urgência apresentou alta taxa de resolutividade.

PN-R0440 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 9

Formação de lesão de subsuperfície em esmalte bovino influenciada por fontes de carboidratos e frequência de desafios cariogênicos
Lucas Fernando de Oliveira Tomáz Ferraresso, Alberto Carlos Botazzo Delbem, Douglas Roberto Monteiro, Leonardo Antonio de Morais, Thamires Priscila Cavazana, Caio Sampaio, Cristiano Gama da Silva, Thayse Yumi Hosida
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Verificou-se a influência de diferentes fontes de carboidratos no meio de cultura (MDC) e a frequência de desafios cariogênicos na formação de lesão de cárie de subsuperfície (LCS) em esmalte bovino por biofilme de Streptococcus mutans e Candida albicans in vitro. Biofilmes foram formados em blocos de esmalte bovino por 7 dias (n = 48). Após 24 h, os biofilmes foram expostos a diferentes MDC: saliva artificial (SA) suplementada com 0,4% de sacarose (SAC) sem flúor (0,4%SAC), 0,4% ou 0,2% de SAC e 0,008 ppm F (0,4%SAC/F, 0,2%SAC/F), 0,4% ou 0,2% de glicose (GLI) e 0,008 ppm F (0,4%GLI/F, 0,2%GLI/F), SA sem suplementação de carboidrato com 0,008 ppm F. O meio foi renovado a cada 24 horas conforme os grupos. Os biofilmes foram expostos ou não a desafios cariogênicos duas ou quatro vezes ao dia. O pH do MDC foi mensurado a cada 24 horas. Após 7 dias, os espécimes foram submetidos à análise de microtomografia computadorizada de raios X para determinar a concentração mineral. Para o pH foi utilizado ANOVA a dois critérios de medidas repetidas, considerando como fatores de variação os diferentes tempos de análises e desafios cariogênicos. Os dados de concentração mineral foram submetidos à ANOVA a dois critérios. Aplicou-se o teste post-hoc de Student-Newman-Keuls (p<0,05). Grupos 0,4%SAC e 0,4%SAC/F apresentaram pH abaixo de 5,5 independente da presença de desafios cariogênicos. Grupos suplementados com GLI apresentaram redução de pH após os desafios cariogênicos. Os grupos 0,4%SAC e 0,4%SAC/F apresentaram maior perda mineral e profundidade de lesão, independente da presença ou frequência do desafio cariogênico.

Conclui-se que a fonte de carboidrato e frequência dos desafios interferem no pH e na capacidade de formação das LCS.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0441 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 9

USO DE MEDICAMENTOS E PROVÁVEL BRUXISMO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM E SEM TEA: ESTUDO COMPARATIVO
Thays Flavia Assis de Oliveira Melo, Ana Laura Vilela de Carvalho, Georgia Pedrosa Falcão, Marcela Carla Pereira do Nascimento, Bruno Barros de Albuquerque, Mônica Vilela Heimer
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal teve como objetivo avaliar a associação entre uso de medicamentos e provável bruxismo (do sono e de vigília) em crianças e adolescentes com e sem transtorno do espectro autista (TEA). Foram incluídos 146 participantes, 73 com desenvolvimento típico e 73 com TEA de 4 a 18 anos atendidos nas clínicas de Odontopediatria da UPE e da UFPE. Dados sociodemográficos e histórico medicamentoso (droga e posologia) foram coletados por entrevista aos cuidadores. O provável bruxismo foi determinado por autorrelato ou relato dos pais, corroborado por exame intrabucal. As associações foram testadas pelo qui quadrado de Pearson (α = 0,05; IC 95 %) no IBM SPSS v.27. A risperidona foi o fármaco mais frequente entre os participantes com TEA (52,1 %), seguida de neuroléptico neuleptil (16,4 %) e melatonina (15,1 %). O uso contínuo de medicamentos foi significativamente maior no grupo TEA (80,8 %) em comparação ao grupo sem TEA (15,3 %; p < 0,05). Participantes com TEA apresentaram maior índice de provável bruxismo (44,1%) quando comparados aos sem TEA (33,9%). Foi observado que uma parcela expressiva do grupo com TEA utilizou medicação e apresentou provável bruxismo (40,7%).

Os achados sugerem que, embora crianças e adolescentes com TEA utilizem mais medicações de uso contínuo, não foi encontrada associação entre o provável bruxismo e o uso de medicação em crianças com TEA.

PN-R0443 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 9

Taxa de Fluxo, Composição Bioquímica e Marcadores Redox Salivares em Ratos Adultos Jovens Tratados com Doxorrubicina
Guilherme Eduardo Rocha Silva, Ana Clara Emilio Padovezi, Renan José Barzotti, Larissa Victorino Sampaio, Rayara Nogueira de Freitas, Yasmin Andrade Dos Santos, Cristiane Furuse, Antonio Hernandes Chaves Neto
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A doxorrubicina (Dox) é um agente quimioterápico associado ao aumento do estresse oxidativo. Este estudo investigou os efeitos da Dox sobre a taxa de fluxo, composição bioquímica e estado redox da saliva de ratos adultos jovens. Ratos Wistar (6 semanas) foram divididos aleatoriamente em três grupos (n=12): Controle (C, solução salina), Dox2,5 (2,5 mg/kg) e Dox5,0 (5,0 mg/kg) (FaulDoxo®, Libbs). A administração intraperitoneal foi realizada semanalmente por três semanas. Sete dias após a última dose, a salivação foi induzida por pilocarpina para coleta e análise dos parâmetros salivares (CEUA FOA/UNESP nº 264/2024). Os resultados foram comparados por one-way ANOVA seguido pelo teste de Tukey (p<0,05). Dox não alterou o pH, a capacidade tamponante salivar e a capacidade antioxidante total. Entretanto, Dox5,0 reduziu a taxa de fluxo salivar normalizada pelo peso corpóreo em comparação aos grupos C e Dox2,5 (p<0,05). A concentração de proteína total foi menor em Dox2,5 (p<0,01) e Dox5,0 (p<0,0001) em relação ao grupo C. No grupo Dox5,0, notou-se redução da atividade da amilase salivar (p<0,01) e aumento da capacidade oxidante total (p<0,05), ambos em relação ao grupo controle. Quanto aos eletrólitos, houve redução nas concentrações de cálcio nos grupos Dox2,5 (p<0,01) e Dox5,0 (p<0,01) em relação ao C. Por sua vez, a concentração de fosfato foi inferior em Dox5,0 quando comparado ao C (p<0,001) e a Dox2,5 (p<0,05). Da mesma forma, a concentração de cloreto também foi menor no grupo Dox5,0 em relação aos grupos C (p<0,0001) e Dox2,5 (p<0,0001). As concentrações de sódio e potássio não diferiram entre os grupos.

Conclui-se que a Dox prejudica o fluxo e a composição bioquímica salivar, indicando comprometimento funcional das glândulas salivares.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FUNDUNESP / Projeto Sorriso Feliz  N° 3450/2023  |  PROPe - ICSB  N° 1/2024 - 18784)
PN-R0445 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 9

Impacto de técnicas restauradoras em HMI severa: a qualidade de vida da criança e dos pais como centro do cuidado
Bianca Longo Polo, Ana Luiza Bogaz Debortolli, Ana Paula Boteon, Letícia Maria Pereira Teixeira Fitipaldi, Daiana da Silva Martins, Giovanna Demarquis Pinto, Heitor Marques Honório, Daniela Rios
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado avaliou o impacto de 3 abordagens restauradoras em molares permanentes severamente afetados pela hipomineralização molar-incisivo (HMI) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) das crianças e na percepção de seus cuidadores. Após aprovação do CEP a amostra foi composta por 21 pacientes de 8 a 14 anos que apresentavam pelo menos 1 molar com HMI e perda estrutural em 3 ou + faces. Os pacientes foram aleatorizados em 3 grupos: GRINA (restauração semidireta com cimento de ionômero de vidro (CIV) recobrindo toda a coroa do dente), GCOROA (coroa de aço pré-fabricada) e GBANDA (restauração de CIV reforçada por banda ortodôntica). Os tratamentos foram realizados seguindo a técnicas padrão e instruções dos fabricantes com nenhuma ou mínima remoção de estrutura dentária. A QVRSB foi avaliada antes e 1 ano após tratamento, por meio dos questionários CPQ 8-10 e P-CPQ, respondidos pelas crianças e por seus responsáveis, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos para a alteração de qualidade de vida após 12 meses (Kruskal-Wallis - CPQ 8-10; ANOVA - P-CPQ). Houve melhora significativa nos valores de CPQ 8-10 e P-CPQ apenas para GRINA (25,3 para 17,4 e 72,7 para 48,9) e GBANDA (21,3 para 8,7 e 36,7 para 22,5)(Wilcoxon).

Conclui-se que das técnicas restauradoras estudadas a RINA e a BANDA foram eficazes na melhoria da percepção da saúde bucal, promovendo benefícios tanto para os pacientes quanto para seus cuidadores.

PN-R0446 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

LUZ UV-C COMO ESTRATÉGIA COMPLEMENTAR NO CONTROLE DE INFECÇÕES: UMA REVISÃO DE ESCOPO
Kátia Cristiane Hall, Andressa da Silva Barboza, Carla Lucia David Peña, Everton Granemann Souza, Wellington Luiz de Oliveira da Rosa, Rafael Guerra Lund, Evandro Piva
ciências da saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo avaliou a eficácia germicida da UV-C na inativação de microrganismos bacterianos e fúngicos em contextos clínicos e odontológicos. A busca foi realizada nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e Cochrane até janeiro de 2025. Incluíram-se estudos quantitativos publicados em inglês que avaliaram a eficácia da UV-C (≥100 nm) na desinfecção de ambientes, instrumentos ou placas de Petri, com grupo controle. A seleção dos estudos e extração de dados foram realizadas por dois revisores independentes. A busca identificou 1049 artigos, dos quais 34 estudos preencheram os critérios de inclusão. Os dados evidenciaram alta eficácia germicida da radiação UV-C, especialmente entre 254 e 265 nm, com reduções microbianas frequentemente superiores a 3 log₁₀. Reduções entre 85% e 95% de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans foram observadas em superfícies lisas após 1 minuto de exposição. Em materiais odontológicos, observou-se boa resposta à desinfecção, sem alterações estruturais significativas. Contudo, a eficácia foi limitada em biofilmes espessos e áreas sombreadas, ressaltando a importância do posicionamento da fonte e da irradiação direta.

A radiação UV-C demonstra ser uma estratégia promissora como método complementar de desinfecção em ambientes de saúde, especialmente para superfícies de difícil acesso, desde que parâmetros técnicos como comprimento de onda, dose e ausência de sombreamento sejam rigorosamente controlados.

(Apoio: FAPERGS  N° 23/2551-0000511-5  |  PAPIn - UFPel/CNPq  N° 23110.018286-32)
PN-R0447 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Conhecimento de estudantes de odontologia sobre traumatismos dentários: uma avaliação ao início e ao final do curso
Mayra Junqueira Machado, Mariana Fernandes Fiães, Júlia da Silva Coelho Cobuci, Geovanna Delvivo Toledo, Lydia Silva Provinciali, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni, Camila Faria Carrada, Fernanda Campos Machado
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou e comparou o conhecimento de alunos do 1º e do último ano de um curso de graduação em Odontologia sobre traumatismos dentários (TD). Um questionário estruturado foi preenchido por 111 alunos, sendo 62 do primeiro e 49 do último ano do curso. Foi realizada análise descritiva e o teste-t foi utilizado para comparar a média da pontuação das respostas corretas nas 12 questões específicas de conhecimento sobre TD. Os testes qui-quadrado, exato de Fisher e tendência linear foram utilizados para comparar a frequência das respostas em relação às experiências, expectativas e conhecimentos sobre o tema. A maioria (71%) dos alunos do 1º ano relatou apresentar conhecimento ruim ou muito ruim sobre TD, e a maioria (59,2%) dos alunos do último ano considerou seu conhecimento regular. Somente 26,5% dos alunos do último ano relatou já ter atendido algum paciente que tenha sofrido TD. No 1º ano, nenhum aluno conhecia as diretrizes da IADT e o aplicativo "Tooth SOS" e, no último ano, a maioria relatou apresentar conhecimento (p<0,001). A grande maioria dos 111 alunos relatou necessidade de mais informações sobre o tema. No 1º ano, os alunos tiveram uma média de 0,77 acertos em 12 questões, que aumentou para 6,59 no último ano (p<0,001). Houve aumento significativo na porcentagem de acertos em todas as questões específicas quando os alunos do 1º foram comparados aos alunos do último ano. No entanto, menos de 50% dos alunos do último ano respondeu de forma correta à 5 das 12 questões específicas.

Conclui-se que, embora tenha havido um incremento no conhecimento dos estudantes de Odontologia sobre o manejo de TD ao longo da graduação, este ainda é considerado insatisfatório em alguns pontos, sinalizando a necessidade de estratégias pedagógicas mais eficazes.

PN-R0448 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Associação entre Segundos Canais Mésio-Vestibulares Não Tratados e Lesão Periapical em Molares Superiores por Tomografia de Feixe Cônico
Alana Rodrigues do Vale Costa, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carolina Pessoa Stringheta, Carlos Eduardo da Silveira Bueno, Alexandre Sigrist De Martin, Carlos Eduardo Fontana, Rina Andrea Pelegrine
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dificuldade em localizar canais radiculares, especialmente em dentes com anatomia complexa, pode comprometer o sucesso do tratamento endodôntico. Um exemplo frequente é a não localização do segundo canal mésio-vestibular (MV₂) em molares superiores, associado a falhas terapêuticas. Este estudo avaliou, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), a prevalência de canais MV₂ em molares superiores não tratados endodonticamente e sua associação com lesão periapical. Foram analisadas 384 imagens tomográficas, avaliando número de raízes, canais presentes e perdidos, e ocorrência de lesões periapicais. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e regressão logística (nível de significância de 5%). Os achados mostraram que 74,0% dos dentes apresentaram pelo menos um canal perdido, sendo 67,7% referentes ao MV₂. A prevalência de lesões periapicais foi de 72,9%, mais frequente em dentes com canal MV₂ não tratado. A associação entre canais perdidos e lesões periapicais foi significativa (OR = 5,98).

A não localização do canal MV₂ em molares superiores está significativamente associada à presença de lesões periapicais, destacando a importância de sua identificação e tratamento para o sucesso endodôntico. Reforça-se a necessidade de aprimoramento clínico contínuo e uso de tecnologias como a TCFC.

PN-R0451 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Efeito in vitro de dentifrícios com hexametafosfato de sódio e de cálcio na erosão do esmalte previamente amolecido
Bianca Tiemi Uehara Lima, Raquel Borges Amancio de Lima, Thamires Priscila Cavazana, Luigi Pedrini Guisso, Leonardo Antonio de Morais, Thayse Yumi Hosida, Juliano Pelim Pessan, Alberto Carlos Botazzo Delbem
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito de hexametafosfato de sódio (HMPNa) e hexametafosfato de cálcio (HMPCa) em esmalte previamente amolecido in vitro. Blocos de esmalte bovino (n=96), previamente desmineralizados (ácido cítrico, pH = 3,5), foram tratados com suspensão de dentifrícios em saliva humana (1:3 - peso:peso; CAAE: 79710224.1.0000.5420) contendo: 1100 ppm de flúor (F); 0,25, 0,5, 1% de HMPNa; 0,25, 0,5, 1% de HMPCa; e sem F ou HMP (placebo). Os blocos de esmalte foram submetidos a 4 desafios erosivos (ácido cítrico) de 1 minuto cada. A dureza de superfície (Knoop) foi determinada previamente e pós-amolecimento, pós-tratamento e após cada desafio ácido. A porcentagem de perda da DS foi calculada após amolecimento, tratamento e a cada desafio ácido. Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas a dois critérios, seguido pelo teste Student-Newman-Keuls, (p<0,05). Após o tratamento, os dentes que receberam F e fosfato apresentaram DS semelhantes a encontrada antes do amolecimento inicial. Os desafios ácidos levaram a perda de DS em todos os grupos. O HMPNa a 1% resultou em perda de dureza semelhante ao F e aos grupos de HMPCa, após o primeiro desafio. Os dentes que receberam HMPCa a 1% apresentaram DS semelhantes aos dentes que receberem F em todas as fases do experimento.

Concluiu-se que o dentifrício contendo HMPCa a 1% apresentou efeito contra a erosão inicial em esmalte previamente amolecido similar a um dentifrício contendo 1100 ppm F.

(Apoio: CNPq  N° 307075/2022-2)



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