2499
Resumo encontrados. Mostrando de 1761 a
1770
PI0245 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Lesões radiolúcidas de origem não-endodôntica localizadas no periápice: A importância do diagnóstico diferencial
Macedo LF, Ronquete V, Marceliano-Alves MFV, Silva GMS, Sales MAT, Coutinho TMC
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi realizar um ensaio clínico não randomizado na clínica odontológica da Universidade Iguaçu e relacionar a prevalência das lesões radiolúcidas na região do periápice, para definir o adequado diagnóstico diferencial. Os critérios de exclusão foram presença de calcificações, histórico de lesão traumática recente, dentes submetidos a terapia endodôntica parcial/total. A radiografia panorâmica foi o primeiro critério de inclusão, seguido da presença de imagem radiográfica compatível com radiolucidez na região do periápice. Mediante esta evidência, o dente acometido foi submetido ao teste térmico pulpar de sensibilidade ao frio, para validar a condição pulpar. Todo achado radiográfico na panorâmica de imagem radiolúcida no periápice, realizou uma radiografia periapical do dente envolvido, corroborando para o diagnóstico definitivo. Os resultados mostram que de 35 pacientes analisados, 54,28% apresentam teste de sensibilidade positivo (lesões de origem não endodôntica), e a prevalência foi majoritariamente no sexo feminino (73,68%) e na arcada inferior (78,94%). Ademais, as lesões de origem endodôntica (teste de sensibilidade negativo) correspondem a 45,72%, e a prevalência foi majoritariamente feminina (60%), e na arcada inferior (68,75%).
As imagens radiolúcidas na região do periápice apresentam grandes semelhanças clínicas e radiográficas, e por isso, tem um complexo diagnóstico, sendo primordial a semiotécnica adequada para o diagnóstico final.
PI0246 - Painel Iniciante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise tomográfica por feixe cônico da relação anatômica do seio maxilar com os molares superiores categorizado por faixa etária
Janiques ESS, Constantino TM, Ronquete V, Marceliano-Alves MFV, Goulart PASR, Coutinho TMC
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os seios maxilares (SM) exercem funções singularmente especializadas, tendo a dimensão, a largura e a profundidade variáveis, relacionada diretamente com a idade, a raça, e o gênero de cada indivíduo. A tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC), permite identificar e relacionar com exatidão essa estreita relação anatômica. O propósito deste estudo foi avaliar a relação anatômica entre a cortical do assoalho do SM e os ápices radiculares dos molares superiores em diferentes faixas etárias. Foram avaliadas 200 TCFC de maxila completa ou hemi maxila, as mensurações lineares entre região mais apical da raiz e a porção interna da cortical do SM em cortes sagitais de TCFC, categorizando a amostra por faixa etária. A resposta do estudo evidenciou que no primeiro molar superior a raiz palatina foi mais próxima ao SM (1,89mm distância), independente do sexo, idade e lado. Enquanto o segundo molar superior foi o dente que esteve em maior íntimo contato ao SM (1,96mm distância), independente do sexo, idade e lado. Porém na avaliação do grupo de pacientes idosos foi incomum o contato dos ápices com a cortical do SM, ademais em mulheres idosas foi mais comum o contato com o SM. O grupo de pacientes adultos os homens se destacaram em maior proximidade com SM, sem diferença relevante entre os lados.
Conclui-se que a idade e a proximidade entre as estruturas anatômicas são inversamente proporcionais, logo, quanto maior a faixa etária menor foi a proximidade entre a cortical do seio e os ápices radiculares. A idade foi uma variável que interferiu na anatomia maxilo-facial ao longo da vida.
PI0247 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise da adequação da rotulagem de mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos à NBCAL
Pontes MVFS, Guimarães MN, Oliveira ACM, Costa CP, Britto GA, Silva GC, Alexandria A
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar as formas de comercialização de mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos em estabelecimentos comerciais da cidade do Rio de Janeiro. Foi realizada a análise dos rótulos dos produtos por meio de um formulário de acordo com a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras. Estabelecimentos comerciais foram selecionados em 2 bairros do município do Rio de Janeiro. Visitou-se 61 estabelecimentos, mas apenas 48 possuíam os produtos avaliados, 5 (10,4%) mercados e 42 (89,6%) farmácias. Foram avaliadas 57 mamadeiras, dentre essas, 55 (96,5%) apresentavam irregularidades, tendo as marcas Lillo® e Lolly® o maior número de infrações, respectivamente (N=9; 15,8% e N=8; 14,0%); 89 chupetas foram avaliadas, 85 (97,7%) tinham infrações, sendo as marcas Nuk® e MAM® (N=14; 16,1%) com o maior número; avaliou-se 17 bicos, todos apresentaram infrações e a marca MAM® (N=6; 35,3%) se destacou, por fim, 27 protetores de mamilos foram avaliados, 21 com infrações (77,8%) e as marcas Philips®, Amamente® e Chicco® apresentaram o maior número delas (N=3, 11,1%).
Observou-se irregularidades na maioria dos rótulos dos produtos avaliados, podendo induzir a compra baseada em uma percepção irreal da sua função ou benefícios citados.
PI0248 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise dos rótulos de fórmulas infantis e de seguimento para lactentes de acordo com a NBCAL
Guimarães MN, Pontes MVFS, Oliveira ACM, Pinheiro CS, Silva GC, Britto GA, Alexandria A
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) visa proteger a amamentação regulamentando a venda de produtos. Avaliou-se rótulos de fórmulas infantis e de seguimento para lactentes de acordo com a NBCAL. Alunos do curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro foram treinados para análise dos rótulos utilizando um formulário padronizado. Estabelecimentos comerciais foram selecionados em 2 bairros do município do Rio de Janeiro, em regiões de grande comércio (r=500m de estações de metrô). Os rótulos dos produtos foram fotografados para registro e coleta dos dados. Visitou-se 61 estabelecimentos, sendo 16 (26,2%) mercados e 45 (73,8%) farmácias. Foram coletados 27 produtos de 4 empresas distintas. Observou-se 11 (40,7%) irregularidades relacionadas à presença de figuras humanizadas e 24 (88,9%) relativas a informações de indução de uso por vantagem ou segurança. Danone® e Nestlé® apresentaram maior número de rótulos coletados (N=14; 56,9% e N=11; 40,7% ), respectivamente, e também de infrações (40,7%).
Foram observadas irregularidades nos rótulos de fórmulas para lactentes que podem induzir a compra do produto baseado em estratégias de marketing podendo prejudicar a prática da amamentação.
PI0249 - Painel Iniciante
Área:
4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Associação entre hábitos de sucção e obesidade infantil
Pim RV, Queiroz KR, Vedovello SAS, Degan VV
Programa de Pós-graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo caso-controle teve como objetivo avaliar a associação entre hábitos orais e obesidade infantil. Em crianças de 4 e 5 anos de idade. A amostra foi dimensionada a partir de estudo piloto com intuito de proporcionar um poder do teste acima de 80%, com nível de significância de 5%, para um tamanho de efeito pequeno. Foram alocados 86 participantes no grupo obesidade/sobrepeso e 210 participantes no grupo controle. Para classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), os dados de peso, altura, sexo e idade foram processados pela calculadadora antropométrica do software WHO Anthro para crianças de 4 anos de idade e WHO AnthroPlus para crianças de 5 anos de idade classificar a amostra em eutrofia e sobrepeso/obesidade. Os dados referentes aos hábitos de sucção mamadeira, chupeta, dedo e onocofagia foram coletados das respostas de entrevista aos pais do instrumento Nordic Orofacial Test-Screening (NOT-S). Para análise dos dados foi realizada regressão logística multivariada, estimando-se os odds ratios brutos com os intervalos de 95% de confiança e nível de significância de 5%. O caso (sobrepeso ou obesidade) têm mais chance de apresentar mais de um hábito (OR=2,10; IC95%: 1,09-4,06) e de ter o hábito de sucção de dedo (OR=2,95; IC95%: 1,10-7,93) do que as crianças do grupo controle (eutrofia), p<0,05. Para as demais variáveis as associações não foram significativas. Crianças com obesidade e sobrepeso apresentaram mais chance de ter mais de um hábito e de ter o hábito de sucção de dedo
Obesidade infantil foi associada ao aumento de hábitos orais, sobretudo a sucção de dedo.
PI0250 - Painel Iniciante
Área:
4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Relação da Amamentação Natural com Hábitos Bucais Deletérios e Má Oclusão
Junqueira MD, Ferreira RG, Habibe RCH, Melo-Silva CL, Melo-Silva TCF, Oliveira DM, Habibe CH, Caetano RM
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar a possível relação entre a amamentação natural com os hábitos bucais deletérios e a instalação de má oclusão. Foram realizadas entrevistas com 70 mães de pacientes da Clínica de Odontopediatria do Curso de Odontologia do UniFOA, na cidade de Volta Redonda, estado do Rio de Janeiro. As perguntas da entrevista eram referentes ao tipo de parto, amamentação e presença de hábitos bucais deletérios. Posteriormente no exame clínico das respectivas crianças, com idade entre 2 anos e 9 meses e 10 anos e 1 mês de idade, de ambos os gêneros, avaliou-se a oclusão, no que se refere a presença ou não de má oclusão. A amostra foi dividida em sete grupos, de acordo com o tempo de amamentação relatado nas entrevistas, para que fossem correlacionadas à prevalência de hábitos bucais deletérios e a má oclusão. Nos grupos IV e V, de crianças amamentadas por um período ideal de aleitamento materno por seis meses, e de 7 a 12 meses respectivamente, foram encontrados os menores valores. Das 70 crianças avaliadas nesse estudo, a maioria delas (95,7%) recebeu aleitamento materno por períodos variados, entretanto a prevalência de hábitos bucais deletérios foi significativa (77,1%), sendo o uso da mamadeira após os dois anos de idade o mais encontrado (42,8%), assim como a presença de má oclusão também foi significativa (91,4%).
Concluiu-se que a amamentação natural propicia funções adequadas do sistema estomatognático, minimizando os riscos de hábitos bucais deletérios e má oclusão, portanto, cabe ao cirurgião dentista ressaltar e orientar a importância da mesma.
PI0251 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do comportamento infantil frente a diferentes técnicas endodônticas - estudo transversal
Oliveira BB, Santos PS, Rocha AO, Moccelini BS, Rigo DCA, Bolan M, Santana CM, Cardoso M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar se diferentes técnicas endodônticas realizadas no tratamento de molares decíduos influenciam no comportamento infantil. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 56 crianças, com idade entre 5 a 10 anos submetidas ao tratamento endodôntico de molares decíduos utilizando duas técnicas: instrumentada e não instrumentada. O comportamento durante o atendimento foi determinado através da escala de Frankl. Além do comportamento, foram coletados idade, sexo, autorrelato de dor (Wong-Baker Scale), ansiedade (Facial Image Scale) e tempo do procedimento (minutos). O teste de correlação de Spearman e o teste de Mann-Whitney foram usados para comparar o comportamento e demais variáveis com os procedimentos (p <0,05). Das crianças incluídas, 28 foram submetidas ao tratamento endodôntico instrumentado e 28 crianças ao tratamento endodôntico não instrumentado. Foi observado que 14,2% das crianças apresentaram comportamento negativo, 39,2% positivo e 46,4% definitivamente positivo. Porém, não foi identificado comportamento definitivamente negativo. O comportamento não foi influenciado pelo tipo de tratamento (p >0,05). Foi observada diferença estatística significativa entre o tempo clínico dos procedimentos (U= 1454,500; p <0,01). Não houve correlação entre comportamento e variáveis coletadas.
Concluiu-se que o comportamento não foi influenciado pelo tipo de tratamento endodôntico.
PI0252 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Técnica de Hall em Odontopediatria: uma análise métrica global da literatura
Pinho NS, Zendron MP, Rocha AO, Bolan M, Santana CM, Cardoso M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo dessa análise global foi avaliar os artigos relacionados à Técnica de Hall (TH) em odontopediatria. Uma busca foi realizada em março de 2023 na base Web of Science e identificou 72 artigos. Desses, 64 com a temática principal TH foram incluídos. Dois pesquisadores independentes extraíram os dados: número e densidade de citações; ano e periódico de publicação; desenho e temática do estudo; países e continentes; instituições e autoria. Redes bibliométricas foram geradas no software VOSviewer. O número máximo de citações foi 70 (média:11,5). Os artigos foram publicados entre 2013 e 2023, com ênfase para o ano de 2020 (28%). Os periódicos mais evidentes foram International Journal of Paediatric Dentistry (17%) e European Archives of Paediatric Dentistry.(15%) Os desenhos de estudo mais comuns foram estudos observacionais (39%) e de intervenção (31%). As temáticas mais abordadas foram comparação da TH com outros tratamentos de mínima intervenção (31%) e experiência profissional (12%). A Europa foi o continente com maior número de publicações (76%), destacando a Inglaterra (26%) e Alemanha (23%). A Universidade de Greifswald somou o maior número de estudos (19%). Santamaria RM foi o autor com maior número de artigos (19%), seguido por Splieth CH (11%). Mapas do VOSviewer demonstraram redes colaborativas entre países e autores.
Este estudo bibliométrico global evidenciou uma maior tendência de artigos publicados no ano de 2020, destacando estudos europeus, comparando a TH com outros métodos de tratamento com mínima intervenção.
PI0253 - Painel Iniciante
Área:
3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Conhecimento dos Pais de Escolares sobre a Erupção dos Primeiros Molares Permanentes
Silva DB, Andrade BRS, Novaes GA, Melo ARF, Junqueira MD, Cruz SDV, Ishimoto MFG, Caetano RM
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi ressaltar as características e cronologia de erupção dos primeiros molares permanentes, assim como, o conhecimento de pais de escolares sobre a erupção desses elementos. Foi realizada uma pesquisa de campo com os pais/responsáveis de estudantes em 2 escolas, 1 particular e 1 pública, da cidade de Barra Mansa, no estado do Rio de Janeiro. Foi utilizado um questionário com 11 perguntas objetivas, com ênfase na erupção dos primeiros molares permanentes, que foi respondido por um total de 48 participantes, 36 da escola pública e 12 da escola particular. A maioria das crianças apresentavam 6 anos de idade em ambas as escolas. Com relação ao local de irrupção dos primeiros dentes permanentes, todos os participantes da escola particular e 91,7% da escola pública responderam na parte da frente da cavidade oral. A maioria dos participantes respondeu 5 anos como a idade de irrupção do primeiro dente permanente (66,7% particular, 41,7% pública). Os participantes relataram não ter buscado atendimento odontológico nos últimos 6 meses e julgaram a saúde bucal das crianças, em sua maioria como boa. Foi observado que são necessárias orientações aos pais relacionadas às alterações normais do desenvolvimento da oclusão e sobre a saúde bucal, incluindo o controle do consumo de açúcar, higiene bucal adequada e o uso de dentifrício fluoretado.
Concluiu-se que a educação em saúde bucal deve ser enfatizada para manter a integridade dos primeiros molares permanentes dada sua vulnerabilidade à cárie, por fatores diversos.
PI0254 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Associação entre a dor autorrelata durante a anestesia local e exodontia de molares decíduos
Rosa BM, Moccelini BS, Mulinari J, Garcia JM, Rocha AO, Rigo DCA, Santana CM, Cardoso M
CCS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi analisar a associação entre a dor autorrelatada durante a anestesia local e a dor autorrelatada durante a exodontia em relação as técnicas anestésicas infiltrativa vestibular e bloqueio do nervo alveolar inferior em molares inferiores decíduos. Trata-se de um ensaio clínico realizado com crianças de 6 a 9 anos de idade. A amostra foi composta por 64 crianças, dessas 32 foram submetidas a anestesia infiltrativa vestibular e 32 ao bloqueio do nervo alveolar inferior para exodontia de molares inferiores decíduos. A dor autorrelatada durante a anestesia local e durante a exodontia foi mensurada através da Escala Visual Analógica (EVA). Foi realizada análise descritiva e regressão linear simples e múltipla. Em relação a faixa etária, 49 crianças (76,6%) tinham 6 e 7 anos de idade e 15 crianças (23,4%) entre 8 e 9 anos. Houve associação significativa entre a dor autorrelatada durante a anestesia local e a dor autorrelatada durante a exodontia (β 0,40; 95% IC 0,05; 0,75; p=0.02), independentemente da técnica anestésica. A escolaridade dos pais, o histórico de dor de dente e a técnica anestésica não apresentaram associação significativa.
Este estudo concluiu que a dor autorrelatada a anestesia local foi positivamente associada ao autorrelato de dor durante a exodontia.