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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 1301 a 1310


PR0499 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 6

Efeitos de três diferentes sistemas de polimento na rugosidade superficial e estabilidade de cor de uma resina composta nanohíbrida
Ferreira OC, Lago ADN, Gomes FS, Silva JS, Trinta LB, Lima DM

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Vários dispositivos de acabamento e polimento estão disponíveis no mercado, incluindo sistemas de único ou múltiplos passos. Porém, a literatura é escassa sobre o impacto desses sistemas na qualidade da superfície e estabilidade de cor de compósitos em relação ao controle de umidade. Sendo assim, objetivo desse trabalho foi avaliar a rugosidade superficial (Ra) e estabilidade de cor (ΔE) de um compósito nanohíbrido após diferentes protocolos de polimento. Para análise da Ra e ΔE, 70 corpos de prova (cps) foram confeccionados e divididos em 7 grupos (n=10) conforme protocolo de polimento: Enhance (ENH), espirais Sof-Lex (SL) e Jiffy Polisher (JIFFY), a seco e com irrigação. E nenhum polimento, Tira de poliéster (TP). Durante 12 dias, os cps foram imersos em água deionizada e café para análise da cor. ANOVA de um e dois fatores e teste Holm-Sidak foram realizados para comparações entre os grupos (p<0,05). A superfície mais lisa foi a tira de poliéster; em contrapartida, esse mesmo material apresentou a maior variação cromática (ΔE) entre os grupos testados. Na comparação entre os diferentes sistemas de polimento, os maiores valores de Ra foram do ENH que foram significativamente diferentes do SL e JIFFY, os quais exibiram os menores valores e foram semelhantes (p>0,05). Em relação à condição de utilização dos materiais, o fator umidade só foi significativo para o grupo Enhance, que exibiu maiores valores de rugosidade superficial na condição úmida (p>0,05).

Sof-lex e Jiffy foram mais eficientes na redução da Ra e apresentaram a menor variação de cor em relação ao Enhance.

PR0500 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 6

Tratamentos pós-clareamento dental com géis de alta concentração afetam a superfície do esmalte dental?
Ribeiro MES, Baia JCP, Santos GC, Vasconcelos BNL, Proietti CC, Alencar CM, Souza-Júnior MHSE, Loretto SC
Dentística Restauradora ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O polimento dental e aplicação tópica de fluoreto neutro incolor após o clareamento dental até os dias de hoje ainda é realizado, porém muitos efeitos adversos aos tecidos duros vêm sendo minimizado, logo será que ainda se faz necessário esses passos após o clareamento? Avaliou-se nesse estudo a influência do polimento dental e a aplicação tópica do fluoreto pós-clareamento realizado com peróxido de hidrogênio contendo cálcio a 35% (PH35), ou com peróxido de hidrogênio contendo fluoreto a 40% (PH40), na perda de superfície e ultraestrutura do esmalte. 108 Dentes bovinos hígidos divididos em 9 grupos (n=12): controle negativo (CN); Clareamento dental com PH35% (PH35); Clareamento dental com PH40% (PH40); PH35+ polimento dental com pasta diamantada (Po) (PH35Po); PH40+ Po (PH40Po); PH35+ aplicação tópica de fluoreto (F) (PH35F); PH40+ F (PH40F); PH35+ Po +F (PH35PoF); PH40+ Po +F (PH40PoF). Os dados de perda de superfície foram submetidos à anova two-way com pós-teste de Tukey para as avaliações dos grupos PH35 e separadamente para os grupos com PH40. A ultraestrutura foi analisada descritivamente. As comparações entre os grupos para PH40 que apresentaram diferença estatísticas significantes entre CN e PH40Po, PH40 e PH40Po, PH40Po tanto com PH40F e PH40PoF. As comparações para os grupos com PH35, observamos as diferenças para os mesmos tratamentos como em PH40.

O clareamento dental independente da concentração utilizada, causou menor perda de esmalte. O fluoreto como pós-tratamento parece ter um efeito protetor quando o polimento dental é associado a técnica.

PR0502 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 6

Análise do Laser de Baixa Potência na Proliferação e Diferenciação Odontogênica de Células-Tronco Mesenquimais do Cordão Umbilical Humano
Miranda JM, Melo EL, Deama NS, Pires CL, Rocha SIS, Moreno LMM, Silva MB, Gerbi MEMM
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A perda de parte do tecido dentário ou do elemento por completo é um grande problema de saúde pública. Assim, as células-tronco vêm sendo estudadas como terapia alternativa na regeneração do tecido dentário. O objetivo do estudo foi analisar, in vitro, o efeito do laser de baixa potência (LBP) na proliferação e diferenciação odontogênica de células-tronco mesenquimais do cordão umbilical humano (CTMs-CU). O cordão inicialmente foi coletado, as suas células foram isoladas e utilizadas quando atingiram a terceira passagem. Estas foram distribuídas em 4 grupos: CONTROLE (cultivadas em meio regular), LBP (meio regular + LBP), ODONTO (meio odontogênico) e ODONTO + LBP (meio odontogênico mais LBP). Após 24h do plaqueamento, as células foram submetidas ao LBP (660nm, 10 mW, 2,5 J / cm2, spot de 0,08 cm2, 10s) e ao meio odontogênico. Foi realizado o ensaio MTT nos períodos de 24, 48, 72 h. Para diferenciação celular foi usada Alizarina Red na detecção de formações nodulares cálcicas, observadas através do Microscópio óptico invertido de fase, nos períodos de 7, 14 e 21 dias. Na análise histomorfométrica dessas imagens com o software módulo de medição interativa Leica, obteve-se a área nodular total (px²). Foi aplicado o teste Anova One-Way complementado pelo de Tukey (p≤ 0.05). A maior proliferação e diferenciação celular ocorreu no grupo ODONTO + LBP, seguido pelo grupo LBP, ODONTO e CONTROLE nos tempos observados.

Portanto, pôde-se concluir que os parâmetros do LBP utilizados aumentaram a proliferação e diferenciação odontogênica de CTMCUH durante os períodos testados.

PR0505 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 6

INFLUÊNCIA DA AGITAÇÃO ULTRASSÔNICA SOBRE O TEMPO DE PRESA E O ESCOAMENTO DE QUATRO CIMENTOS OBTURADORES ENDODÔNTICOS
Vitoriano MM, Vasconcelos BC
Endodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi avaliada a influência da agitação ultrassônica (AU) nas propriedades de tempo de presa e escoamento de quatro cimentos obturadores endodônticos: AH Plus (AH), Sealer Plus (SP), MTA Fillapex (MTAF) e BioRoot RCS (BIO). Os testes seguiram a normativa nº 57 ANSI/ADA, de 2008, porém, para o teste de presa, foram realizadas adaptações quanto às dimensões das amostras. A AU foi aplicada por meio de inserto liso em ultrassom piezoelétrico. Os resultados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e Kruskal-Wallis, e pelos testes de comparação de Tukey e Dunn, sempre empregando significância em P < 0,05. Os menores tempos de presa, foram apresentados pelo BIO/AU, 115 e 148,6 minutos, respectivamente; já os maiores tempos de presa foram oferecidos pelo AH, 1215 e 1928 minutos, respectivamente. O MTAF não tomou presa final até o fim da análise. Diferenças significantes foram observadas entre BIO e MTAF e os demais grupos. A AU não influenciou os resultados de presa inicial, todavia, acelerou a presa final do BIO de forma significante. Quanto ao escoamento, os maiores valores foram oferecidos pelo AH/AU (25,52 mm) e o menor pelo BIO/AU (18,66 mm). O AH, independente do emprego da AU, ofereceu diferença ante aos demais materiais (P < 0,05), exceção feita ao MTAF/AU. A AU proporcionou incremento significante de escoamento apenas para o MTAF.

Conclui-se que o cimento BIO, sob AU, apresentou o tempo de presa mais curto, porém ofereceu o menor escoamento. O AH foi o cimento que ofereceu os maiores tempos de presa e escoamento; excluindo-se o MTAF que não chegou a alcançar a presa final.

PR0506 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Ensaio clínico randomizado de Expansão Rápida de Maxila Assistida Cirurgicamente com 2 e 3 segmentos para respiração nasal
Silva AAF, Prado GPR, Pereira MD
Pós-graduação em Cirurgia Translacional UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visou avaliar a Expansão Rápida de Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC), com osteotomias separando a maxila em 2 e 3 segmentos, nos sintomas de obstrução e dimensões da cavidade nasal em pacientes com deficiência esquelética transversa de maxila. Em cada grupo 16 pacientes com a referida deficiência igual ou superior a 7 mm foram analisados, totalizando 32 pacientes. Todos os pacientes foram avaliados no pré e pós-operatórios de até 10 meses decorridos as ativações do expansor. Por rinometria acústica foi identificada a área de secção transversal mínima e o volume das cavidades nasais. Foi aplicada a escala Nose para avaliação dos sintomas de obstrução nasal. A área do palato foi mensurada via modelos da maxila digitalizados. Como resultado, não houve diferença entre os grupos (p = 0,370). Foi verificado um aumento da área do palato no pós-operatório (p < 0,001). A área de secção transversal mínima mostrou um aumento não significativo (p = 0,203) e junto com o volume (p = 0,174) das cavidades nasais permaneceram constantes. A pontuação da escala Nose diminuiu nos períodos pós-operatórios (p < 0,001), implicando em diminuição dos sintomas de obstrução nasal em ambos os grupos.

A ERMAC com 3 segmentos é tão efetiva quanto a com 2 segmentos para a melhora dos sintomas de obstrução nasal em pacientes com deficiência esquelética transversa de maxila. A ERMAC, independente da técnica cirúrgica, deve ser indicada apenas para a correção da referida deformidade. Embora uma melhora da respiração nasal seja esperada, isso deve ser entendido com provável, mas não certo.

PR0508 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Estudo clínico randomizado e split mouth da influência do uso de alta rotação elétrica em cirurgias de terceiros molares inferiores
Sol I, Reis KS, Tonini KR, Nunes MAL, Massaferro HZ, Bassi APF, Aranega AM, Ponzoni D
Cirurgia e Diagnóstico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo realizou a avaliação comparativa dos efeitos clínicos, histológicos e do reparo alveolar após extração de terceiros molares inferiores impactados, utilizando-se alta rotação pneumática e elétrica. Dezesseis pacientes foram submetidos a exodontia dos dois terceiros molares inferiores com intervalo mínimo de 15 dias. Em um dos lados foi utilizada a alta rotação pneumática (Grupo C) e no outro lado foi utilizada alta rotação elétrica (Grupo E). Foram avaliados o tempo cirúrgico, a dor, edema e trismo pós-operatórios no 1°, 3° e 7° dia, a influência do pós operatório na vida cotidiana pelo questionário de qualidade de vida, o dano ósseo periférico causado pelo instrumento de corte por histologia, e o reparo ósseo alveolar pós-operatório por meio de radiografia de controle após 2 e 4 meses. No grupo GE foi observado menor tempo operatório (p=0,019); scores reduzidos de dor (p=0,034), edema (p<0,001) e trismo (p=0,025) no 1° dia pós-operatório; menor dor (p=0,034) e trismo (p=0,010) no 3° dia pós-operatório; menor trismo (p=0,032) no 7° dia pós-operatório; e melhor qualidade de vida (p=0,007). Não foram observadas diferenças em relação ao dano ósseo periférico (p=0,298) e densidade óssea do reparo alveolar aos 2 (p=0,916) e 4 meses (0,210), comparados GC e GE.

A alta rotação elétrica forneceu melhores parâmetros clínicos pós-operatórios de dor, edema e trismo quando comparada com alta rotação pneumática na cirurgia dos terceiros molares inferiores, além de importante redução do tempo operatório.

PR0511 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Análise tomográfica dos ângulos mandibulares de pacientes submetidos à cirurgia ortognática
Lima-Junior MO, Vasconcelos BE, Laureano Filho JR, Araújo FAC, Faro TF, Vasconcellos RJH
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a variação do ângulo mandibular no pré e pós-operatório de cirurgia ortognática na região maxilo mandibular em diferentes tipos de deformidades faciais. Caracterizou-se por ser um estudo retrospectivo, onde se empregou uma análise tomográfica dos exames pré e pós-operatórios, utilizando tomografias de pacientes submetidos à cirurgias ortognáticas, com diferença de pelo menos 6 meses de cada período operatório. O tamanho da amostra do estudo, foram de 86 exames, onde 172 Ângulos mandibulares foram avaliados, as variáveis de intervenção foram: Altura vertical do ângulo mandibular - AV, Distância bitemporal - DBT, Distância intergoníaca- DTG e Ângulo mandibular- AM, analisadas através de metodologia específica, com cálculos numéricos acertivos, através de ferramentas de análises presentes no Software Dolphin. Os resultados obtidos foram submetidos a análise estatística, utilizando o teste ANOVA com teste Post Hoc de Bonferroni. foram observadas alterações mandibulares significativas nos pacientes Padrão II, além de alterações nos pacientes Padrão III e Face Longa , com menores alterações nos pacientes face curta.

Considerações Finais: Os pacientes que possuem mais possibilidade de intercorrência no ângulo mandibular pós cirurgia ortognática, são os pacientes Padrão II. Os pacientes Face longa e Padrão III se beneficiam mais da cirurgia ortognática em relação ao ângulo mandibular, quando comparados aos outros grupos; e os pacientes face curta, não sofrem influência da cirurgia ortognática no ângulo mandibular.

(Apoio: FACEPE)
PR0512 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Ocorrencia de Osteonecrose Relacionada a Bisfosfonatos Na Mandíbula de Pacientes Com Artrite Reumatoide - Revisão Sistemática
Estanho D, Soares-Silva L, Pintor AVB, Magno MB, Cavalcante IL, Andrade BAB, Maia LC, Tenorio JR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi definir a ocorrência de osteonecrose de mandíbula associada a bisfosfonatos (BAONJ) em indivíduos com artrite reumatoide (AR), sendo avaliada tanto a prevalência quanto a incidência. Foram incluídos estudos observacionais que avaliaram a ocorrência de BAONJ em pacientes com AR, com buscas eletrônicas realizadas nas bases de dados Pubmed, Web of Science, Embase, Lilacs, Scopus, Cochranee e na literatura cinzenta até novembro de 2022. A seleção do estudo, extração de dados e avaliação da qualidade dos estudos incluídos foram realizadas por dois pesquisadores independentes, de acordo com a checklist do Joanna Briggs Institute para cada tipo de estudo. Os dados foram agrupados e a certeza da evidência foi avaliada utilizando a abordagem GRADE. Foram incluídos cinco estudos, três de coorte e dois transversais, com amostras variando de 16 a 3.201 pacientes com AR. Somando-se os estudos foram observados 36 casos de BAONJ em pacientes com AR (BAONJ-RA). A prevalência de BAONJ-RA variou de 0,094% a 56,25%, enquanto a incidência variou de 0,4% a 2,21. As mulheres entre a 6ª e a 8ª década de vida foram as mais acometidas e os bisfosfonatos mais utilizados foram o alendronato (n=5) e o ácido zoledrônico (n=9), por via oral e endovenosa, respectivamente, e o tempo do uso variou de 2,7 a 8 anos. A certeza da evidência foi definida como muito baixa.

A ocorrência de BAONJ em pacientes com AR é baixa, mas os médicos devem estar cientes de que essa complicação pode ocorrer mesmo que seja considerada um resultado incomum.

PR0514 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Análise microtomográfica, cofocal a LASER e histomorfométrica da ozonioterapia na osteonecrose dos maxilares induzida por medicamento
Pereira-Silva M, Hadad H, de Jesus LK, Oliveira MEFS, Macedo SB, Almeida JM, Garcia-Junior IR, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a ozonioterapia como prevenção e/ou o tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos. Quarenta ratos wistar foram divididos em cinco grupos: o grupo SAL, no qual foi aplicado soro fisiológico; o grupo ZOL, que recebeu indução de ácido zoledrônico, 0,035 mg/kg por via caudal a cada 15 dias. Os demais grupos foram induzidos com ácido zoledrônico, e distribuídos conforme os tratamentos de ozônio, antes da exodontia (prevenção - GOP), após exodontia (tratamento - GOT) e em ambos momentos (prevenção e tratamento - GOPT). Os animais foram submetidos a exodontia do primeiro molar inferior direito, e após 13 e 23 dias, respectivamente, receberam aplicação de fluorocromo intramuscular de calceína e vermelho de alizarina. Em 28 dias pós operatórios foram obtidos os espécimes e estes analisados por via microtomográfica (microCT), cofocal a LASER e histomorfométrica. A microCT demonstrou maiores médias de BV/TV em todos grupos quando comparados a GC (p<0,001), GC apresentou maior porosidade (p=0,03) e o espaçamento trabecular foi maior no grupo GOT quando comparado ao GOP (p<0,05). A taxa de aposição mineral (MAR) dos grupos GOP foram maiores (20,46±6,31) (p <0,001), seguida do grupo GOT (20,32 ± 7,4). GOT apresentou a maior média de %NBA (68,322±25,296), quando comparado ao grupo GC (p < 0,05), seguido pelo grupo GS (66,039±28,379).

Diante dos resultados pode-se concluir que a ozonioterapia realizada após a exodontia (GOT) pode modular o reparo alveolar em animais induzidos com ácido zoledrônico.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/22108-1)
PR0516 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 7

Avaliação da percepção dos cirurgiões-dentistas radiologistas sobre a ultrassonografia como método de diagnóstico em Odontologia
Bianchini JM, Gialain IO, Nascimento MCC, Soares MQS, Panzarella FK, Junqueira JLC, Oenning ACC
Radiologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A ultrassonografia (US) tem se destacado na Odontologia como uma alternativa não ionizante de diagnóstico, principalmente após o advento da Harmonização oro-facial. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi avaliar a percepção e expectativas dos radiologistas odontológicos sobre a US. Um questionário foi enviado aos especialistas cadastrados na Associação Brasileira de Radiologia Odontológica, utilizando a plataforma Google Forms. Além das perguntas referentes à US, foram obtidos dados demográficos (sexo, idade e região de atuação). A amostra foi composta por 204 participantes, sendo 137 do sexo feminino e 67 do sexo masculino, a maior parte na faixa etária de 41 à 50 anos e atuantes na região Sudeste. A maioria dos respondentes (82,6%) ainda não trabalha com a US, apesar do interesse em obter o equipamento (42,2%). Além disso, 46,5% responderam que apresentam conhecimento básico sobre a US e a maioria (96,3%) sinalizou o interesse em aprender mais. Sobre a forma de trabalho do radiologista, 27,5% acreditam no emprego de aparelhos portáteis levados aos consultórios como alternativa mais viável, 28% visualizam o trabalho nos centros de diagnóstico e 39% acreditam nas duas opções. Quase a metade do radiologistas (48,1%) estão dispostos a investir em aparelhos e infraestrutura; 49,3% já buscaram informações sobre custos.

Apesar da indicação eventual da ultrassonografia na Odontologia, a busca dos radiologistas odontológicos por conhecimento técnico-científico, aponta que essa modalidade de imagem é promissora e pode agregar no diagnóstico odontológico.