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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 861 a 870


PN0924 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da eficácia clínica do derivado da matriz do esmalte (EMDOGAIN) para os tecidos periimplantares : Revisão Sistemática
Hung CCU, Skiba THI, Almeida FX, Shibli JA, Retamal-Valdes B, Feres M, Souza JGS
Odontologia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de fatores de crescimento para melhorar a cicatrização tecidual ao redor de implantes dentários tem se mostrado uma estratégia terapêutica promissora cada vez mais difundida na literatura. No entanto, não há consenso sobre a aplicação clínica e eficácia sobre o uso do Derivado da Matriz do Esmalte (DEM) em tecido periimplantar. Portanto, essa revisão sistemática sintetizou a evidência científica quanto a eficácia do uso de DEM (EMDOGAIN) em tecido periimplantar em diferentes situações clínicas, como tratamento de peri-implantite e mucosite e em procedimentos de instalação de implantes dentários. Para tal, sete bases de dados bibliográficas (Pubmed, Embase, Cochrane, Google Scholar, Clinical Tials, Scielo e Lilacs) foram utilizadas na busca (junho/2020), e os resultados avaliados por três revisores independentes e calibrados. Um total de 3815 artigos foram encontrados. Desses, 7 ensaios clínicos randomizados (ECRs) atenderam os critérios de inclusão e foram considerados. As seguintes vantagens para uso de DEM foram sugeridas pelos estudos clínicos: efeito antimicrobiano, estímulos de fixação, proliferação e viabilidade de osteoblastos em superfícies de titânio. Além disso, o uso de DEM como coadjuvante ao tratamento da mucosite mostrou melhora significativa de parâmetros clínicos.

Embora algumas vantagens ao uso de DEM tem sido descritas na literatura, a escassez e heterogeneidade da evidência dificulta uma ampla recomendação clínica com efeito comprovado, o qual precisa ser considerada por estudos clínicos futuros.

PN0925 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da técnica de confecção de próteses implantossuportadas no comportamento mecânico e na adesão de microrganismos
Limírio JPJO, Gomes JML, Santos VR, Santiago-Junior JF, Duque C, Moraes SLD, Bento VAA, Pellizzer EP
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o comportamento mecânico (CM) e microbiológico (CMB) de técnicas de confecção (convencional e híbrida) de próteses implantossuportadas simulando a mastigação. Foram confeccionadas 30 amostras, divididas em 3 grupos (n=10): UCoCr (Ucla-cinta de Co-Cr); UCal (Ucla Calcinável); FC (técnica híbrida - Fresado em cera+fundição), avaliando antes (Ti) e após ciclagem (Tf) mecânica a 30°, 37°C, 5x10⁶ ciclos, 150N, 2Hz. O CM avaliou desadaptação marginal vertical (DMV) e horizontal (DMH) em microscópio 3D e torque. O CMB a quantificação de microrganismos (CFU), microscopia confocal e eletrônica de varredura realizada após incubação (115h) das amostras em biofilme multi-espécie com cepas de bactérias (Fusobacterium nucleatum, Streptococcus mutans e oralis) e levedura (Candida albicans). Quanto a DMV-Ti, o UCoCr apresentou menores valores quando comparado aos grupos FC e UCal (p<0,05) e quanto a DMV-Tf, UCal apresentou maior diferença de média (Tf-Ti), 9,15± 13,96µm. Quanto à DMH-Ti, UCoCr apresentou menor subcontorno quando comparados aos grupos FC e UCal (p<0,05), já DMH-Tf, FC apresentou maior sobrecontorno na comparação com UCoCr (p<0,05). Quanto ao torque, Tf-Ti, o grupo UCal apresentou maior diferença de média. O CFU-Ti, não apresentou diferenças (p>0,05), já CFU-Tf, FC apresentou a maior adesão de microrganismos.

Conclui-se que a técnica convencional associada a UCLA com cinta-CoCr apresenta melhor comportamento mecânico quanto a DMV/DMH e torque. A técnica híbrida (FC) apresenta o pior comportamento microbiológico.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/13086-4  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/13179-2  |  CAPES  N° 001)
PN0926 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação histométrica do processo de reparo ósseo periimplantar em superfícies modificadas por laser com e sem deposição de ha
Oliveira MEFS, Pereira-Silva M, de Jesus LK, Hadad H, Santos AFP, Okamoto R, Guastaldi AC, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o comportamento biológico da interface entre osso e implante diante das superfícies usinada (MS), modificada por jateamento seguido de condicionamento ácido (SES), modificada por laser (LS) e modificada por laser com recobrimento de HA método biomimético sem tratamento térmico (LHS). Foram utilizados 20 coelhos machos, submetidos a instalação de 40 implantes de 3.75x10mm. Os implantes foram submetidos a Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia por energia dispersiva de raios - X (MEV-EDX) e rugosimetria. Os espécimes de 2 e 4 semanas foram coradas pelo azul de Stevenel e vermelho de alizarina para histometria da extensão linear de contato entre tecido ósseo mineralizado e implante (ELCOMI) e área óssea neoformada (AON). A análise topográfica das superfícies apresentou uma superfície lisa, contaminadas com restos de usinagem em MS, enquanto SES apresentou superfície com crateras, vales e picos. As superfícies LS e LHS produziram superfícies rugosas com padrão morfológico mais regular e homogêneo. A rugosidade média das superfícies LS e LHS foram superiores se comparadas a de MS, assim como, SES foi superior a MS. A ELCOMI de LS e LHS foram superiores (p<0,05) a MS e SES no período de 2 semanas e superiores (p<0,05) a MS no período de 4 semanas, enquanto a AON de LHS foi superior (p<0,05) a MS no período de 2 semanas.

Conclui-se que as modificações experimentais das superfícies LS e LHS favoreceram a deposição de tecido ósseo na superfície dos implantes, aumentando o contato osso/implante, acelerando as fases do processo de osseointegração.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/22108-1)
PN0927 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação microtomografica e confocal a laser do processo de reparo ósseo periimplantar em diferentes superfícies de implante
Pereira-Silva M, de Jesus LK, Hadad H, Santos AFP, Queiroz TP, Okamoto R, Guastaldi AC, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o comportamento biológico da interface osso/implante em superfícies usinada (MS), modificada por jateamento seguido de condicionamento ácido (SES), modificada por laser (LS) e modificada por laser com recobrimento de hidroxiapatita (HA) método biomimético sem tratamento térmico (LHS). Caracterização topográfica foi realizada por meio de Microscopia Eletronica de Varredura e Espectroscopia por energia dispersiva de raio-X (MEV-EDX) e medidas de rugosidade. Vinte coelhos Albinus receberam 40 implantes de 3,75x10mm nas tíbias direita e esquerda, sendo um implante de cada superfície em cada tíbia, distribuídas aleatoriamente. No período de 2 e 4 semanas foram obtidos os espécimes, sendo estes processados para análise microtomográfica, e confocal a laser somente no período de 4 semanas. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste t de Tukey. A superfícies LS e LHS produziram superfícies rugosas com padrão morfológico mais regular e homogêneo, e com o SES foram estatisticamente superiores a MS na rugosimetria. O EDX mostrou picos de Ti para MS, Ti e O para SES. Para LS foi evidenciado picos de Ti e altos picos de O, enquanro para LHS picos de Ti, O, Ca e Na. A análise microtomográfica LHS apresentou BV/TV superior a Ms e SES, e LS superior a MS no período de 2 semanas. LS apresentou MAR superior (p<0,05) a MS enquanto LHS foi superior (p<0,05) a MS e SES.

As modificações das superfícies LS e LHS promoveu uma melhora na interface osso/implante, e acelerou as fases do processo de osseointegração.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/22108-1)
PN0928 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Pilar de cicatrizaçāo com campo eletromagnético pulsado: uma estratégia alternativa para o controle do biofilme peri-implantar
Costa RC, Abdo VL, Retamal-Valdes B, Bertolini MME, Feres M, Shibli JA, Barão VAR, Souza JGS
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dispositivos com campo eletromagnético pulsado (CEP) podem aprimorar a cicatrização óssea peri-implantar. Contudo, o efeito do CEP em biofilmes polimicrobianos ainda não foi esclarecido. Objetivou-se analisar o potencial antimicrobiano de pilares de cicatrização com CEP gerado por módulos microeletrônicos comparado com pilares convencionais. Pilares de cicatrização (Magdent ltd, Bnei-Brak, Israel) foram caracterizados quanto a topografia e propriedades físico-químicas antes e após a ativação do CEP. Biofilmes polimicrobianos de saliva humana (n = 6/grupo) foram utilizados para testar o efeito dos pilares com (grupo teste) e sem (grupo controle) CEP ativados [raio 2 mm; exposição 1/500-1/5000; intensidade 0,05-0,5 mT; 10-50 kHz]. O efeito antimicrobiano foi avaliado por contagem bacteriana (UFC), composição microbiológica (DNA-DNA checkboard), e estrutura do biofilme (MEV). Teste t de student foi adotado para as análises estatísticas (p>0,05). A ativação do CEP não alterou as propriedades de superfícies dos pilares de cicatrização. O potencial antimicrobiano dos pilares testes com CEP ativado foi comprovado relevando uma redução na colonização bacteriana em 24h e 72h de formaçāo (p < 0,05) e modulação do perfil microbiológico quando comparada com o grupo controle.

Pilares de cicatrização com sistema CEP podem auxiliar no controle microbiano ao redor de implantes dentários, reduzindo a colonização do biofilme peri-implantar, nos estágios iniciais críticos para osseointegraçāo e remodelação tecidual.

PN0929 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Superfície de implante recoberta por nano-hidroxiapatita associada ao uso de L-PRF: análise microtomográfica do reparo ósseo em ratos
Gonçalves LS, Gabarra-Junior JAB, Nóbrega FJO, Oliveira PGFP, Bergamo E, Bezerra FJB, Ghiraldini B, Souza SLS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, em ratos, o reparo ósseo ao redor de implantes com duas superfícies diferentes, associadas ou não a L-PRF (fibrina rica em plaquetas e leucócitos), analisando por meio de microtomografia: contato osso-implante (IS/TS), densidade óssea tridimensional (BV/TV), superfície óssea por volume ósseo (BS/TV), número de trabéculas (Tb.N), separação trabecular (Tb.Sp) e porosidade total (Po.Tot). Mini implantes com 2 tipos de superfície (duplo ataque ácido - DAE, ou com adição de nano-hidroxiapatita - NHA; 24 implantes de cada tipo), foram instalados na tíbia de 48 animais. Em 24 ratos, a L-PRF foi inserida na cavidade óssea preparada, antes da instalação do implante. Os 48 ratos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais (n = 12): G1- Implantes DAE; G2- Implantes NHA; G3- Implantes DAE com L-PRF; G4- Implantes NHA com L-PRF. A eutanásia foi realizada 7 e 30 dias (7d e 30d) após a colocação dos implantes (6 de cada grupo/período). As tíbias foram removidas para avaliação microtomográfica. Diferenças estatisticamente significantes foram encontradas entre os grupos G3 30d vs G4 30d para os parâmetros IS/TS, SB/TV, Tb.N e Tb.Sp; e entre os grupos DAE vs NHA, tratados ou não com L-PRF, para os parâmetros BV/TV e Po.Tot.

A análise microtomográfica mostrou que a superfície NHA apresentou melhores resultados em relação à superfície DAE para os parâmetros analisados. Além disso, esses resultados foram mais evidentes quando a superfície NHA foi associada ao L-PRF e no período de avaliação de 30 dias.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/04468-3)
PN0930 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise de sobrevivência de coroas unitárias sobre pilares para CAD/CAM com diferentes alturas de cimentação
Queiroz TS, Matos JDM, Ramos NC, Lopes GRS, Bottino MA, Borges ALS, Gomes LS, Paes-Junior TJA
Materiais Odontológicos e Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o comportamento biomecânico do pilar protético Link Universal (TiBase) com diferentes alturas em restaurações implanto-suportadas. Foram utilizados 40 implantes Titaniumfix Profile (4x10 mm) em titânio, divididos em dois grupos (n=20): Link Universal curto (Short) e Link Universal longo (Long). Por meio da tecnologia CAD/CAM foram usinadas as coroas em zircônia, cimentadas sobre os pilares protéticos. No ensaio de carga máxima para fratura, o grupo Long apresentou média de 41,1 ± 6,96 kgf, enquanto a média do grupo Short foi de 49,5 ± 7,68, sem diferença estatística entre eles. Os espécimes passaram pelo teste de sobrevivência em fadiga (2.000.000 ciclos, frequência de 2 Hz com aplicador de aço inoxidável de 1,6 mm de diâmetro - ISO 14801:2007) e não apresentaram falhas. Na sequência, foram submetidos ao teste de sobrevivência stepwise, os espécimes não apresentaram diferenças em relação ao número de ciclos para falha, porém, em relação à carga aplicada, o pilar Long mostrou-se mais resistente que o pilar Short. A análise por elementos finitos foi realizada em Rhinoceros (5.4.2 SR8, McNeel Noth America, Seattle, WA, EUA) e processamento em Ansys (19.2, ANSYS Inc., Houston, TX, USA) com parâmetros do teste stepwise e aplicação de carga de 450 N em 30º, simulando teste de fadiga. O comportamento biomecânico do conjunto implante, pilar protético, parafuso passante e coroa monolítica foi semelhante entre os grupos.

Apesar da superioridade estatística do pilar Link Universal Longo, ambos apresentaram comportamento à fadiga favorável à sobrevivência em fadiga.

(Apoio: FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.  N° Processo FAPESP N° 2019/24903-6 e 2021/11499-2)
PN0932 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da aplicação de plasma de baixa temperatura em lisozima e no seu potencial antimicrobiano
Miranda LFB, Souza JGS, Rangel EC, Barão VAR
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A utilização de proteínas com habilidades antimicrobianas, como a lisozima, incorporada a filmes depositados via plasma de baixa temperatura (PBT) sobre a superfície de biomateriais pode melhorar seu potencial antibiofilme. Porém, para alcançar esta propriedade, é necessário que a lisozima se mantenha funcionalmente ativa após o processo de plasma. Neste estudo, a atividade antimicrobiana de pó liofilizado de lisozima de ovo de galinha foi investigada após sua exposição a PBT por 30 min. Streptococcus mutans UA159 foi incubado em meio BHI + glicose 1% sem adição de lisozima (controle) ou com 1 mg/mL de lisozima não exposta (LZM) ou lisozima exposta a PBT (LZM-PBT) (n=6 por grupo) por 7 h (37°C, 10% CO2); com mensuração da absorbância (600 nm) a cada hora para obtenção da curva de crescimento. Ao final, a viabilidade bacteriana foi avaliada por contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). Os dados foram analisados por análise de variância de um fator e dois fatores e teste de Tukey (α=5%). LZM e LZM-PBT foram capazes de reduzir os valores de absorbância quando comparadas ao grupo controle (p<0,05), indicando menor densidade microbiana. A viabilidade bacteriana (UFC/mL) para o crescimento microbiano planctônico no grupo LZM-PBT (6,0×1010 ± 1,4×1010) foi semelhante à do LZM (6,5×1010 ± 1,7×1010) (p>0,05), mas significativamente menor que a do controle (1,1×1011 ± 4,1×1010) (p<0,05).

Conclui-se que a exposição de lisozima a plasma de baixa temperatura não afeta suas propriedades antimicrobianas, comparado à lisozima não exposta.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 2020/05231  |  CNPq  N° #304853/2018-60)
PN0933 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

características funcionais relacionadas à mineralização das membranas de L-PRF na atividade osteoblásticas in vitro
Borges DP

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os processos cirúrgicos na Odontologia passam por grandes desafios para acelerarem as etapas de regeneração e mineralização dos tecidos. O presente estudo in vitro tem por objetivo avaliar a capacidade funcional das membranas de L-PRF em eventos iniciais da neoformação de tecidos ósseos, mais especificamente na formação de nódulos minerais. Para isso foram utilizadas 32 amostras sanguíneas de 2 voluntários, contendo 16 tubos de sangue proveniente da veia antecubital de cada. Sequencialmente, foram produzidas as membranas de L-PRF. As amostras foram divididas em dois grupos teste - com a presença da membrana e controle - sem a membrana. Submetidos a duas rotações: R1 (400g) e R2 (200g). Os grupos experimentais com as membranas de L-PRF foram mantidas em cultura celular com linhagem de células de osteoblastos de camundongo (MC3T3), para as análises da capacidade de formação de matriz mineralizada, analisadas por meio da quantificação de vermelho de alizarina e da fosfatase alcalina. Os dados foram avaliados com nível de significância alfa=5%. Os resultados demostraram que a quantificação de vermelho de alizarina foi maior nos grupos teste do que no grupo controle (p<0,05). As duas rotações testadas R1 e R2 não foram capazes de alterar a quantidade de vermelho de alizarina e de fosfatase alcalina (p>0,05). O grupo controle apresentou menor quantidade de vermelho de alizarina que os grupos com rotação R1 e R2 (p<0,05).

ConcluiU que as membranas de L-PRF podem influenciar os eventos iniciais de mineralização óssea, nas duas rotações testadas, sem diferença entre as rotações.

PN0934 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da granulação da hidroxiapatita xenógena na elevação do seio maxilar. Análise tomográfica da contração volumétrica do enxerto
Albuquerque VN, Mendes PA, Mourão ERST, Mendes IRR, Ribeiro RF, Favato MN, Cosso MG, Zenóbio EG
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a estabilidade dimensional do biomaterial Bio-Oss® (Geistlich, Wolhusen, Suíça) em dois tamanhos de grão: pequeno (0,25 - 1 mm) e grande (1 - 2 mm) como material de enxerto no levantamento de seio maxilar. Este estudo avaliou as alterações volumétricas do enxerto por meio de tomografia de feixe cônico pré-operatório (T0), 15 dias pós-operatório (T1) e 180 dias pós-operatório (T2). As imagens foram analisadas usando o software de imagem OsirixMD® 6.5 (Pixmeo Genebra, Suíça). Dez pacientes indicados para a elevação bilateral do seio maxilar foram selecionados. O enxerto foi realizado com Bio-Oss® pequeno ou grande, de acordo com a seleção aleatória por meio do lançamento de uma moeda e criação de uma mesa de escolha em formato de boca dividida. A avaliação estatística utilizou o teste de Kolmogorov-Smirnov que apresentou distribuição normal, o teste t de Student para analisar as mudanças volumétricas em cada grupo em diferentes períodos e o teste de Wilcoxon para analisar a altura comparando os dois enxertos em T2. Observou-se que a contração volumétrica dos materiais em T1 e T2 foi estatisticamente significativa (ρ<0,05). Contudo, a estabilidade dimensional e a altura do enxerto não diferiram quando os grupos foram comparados em T2 (ρ>0,05).

Ambos os tamanhos de grão podem ser usados em enxertos de levantamento de seio maxilar, fornecendo volume e altura óssea vertical suficientes para suportar a instalação regular do implante. Estudos longitudinais devem ser conduzidos para avaliar o impacto dessas mudanças volumétricas na colocação e proservação do implante.

(Apoio: CAPES  |  FIP PUCMINAS)