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PN0873 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Estudo do efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite
Barros PAG, Ramos AC, Lima AKM, Caldas-Junior AF, Telles AMS, Godoy GP
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A gengivite é uma inflamação no periodonto de proteção com formas de tratamento conhecidos, porém escassos. O tirosol é um composto fenólico antioxidante potente. Este trabalho objetivou avaliar o efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite. Para realização deste estudo foram feitos testes toxicológico, anti-inflamatório, enzimático e antimicrobiano. O Tirosol foi extraído do azeite de oliva liofilizado. A atividade antioxidante da foi determinada através da captura de radicais DPPH. Para a avaliação da toxicidade foram utilizados 20 camundongos Swiss de acordo com o protocolo experimental 423 da OECD. Nos testes anti-inflamatórios e enzimáticos foram utilizados 25 ratos winstar machos que foram divididos em animais sadios, animais com a gengivite e animais com gengivite tratados com tirosol nas concentrações de 3, 15 e 30mg/kg. A atividade antimicrobiana foi realizada através da análise de Concentração Mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Biocida (CMB) utilizando cepa de Streptococcus mutans UFPEDA 766. O tirosol foi seguro nos testes de toxicidade. Os animais tratados na concentração de 30mg/kg, não apresentaram elevado infiltrado inflamatório e seu reparo tecidual se assemelhou ao grupo controle. Nos animais tratados com o tirosol houve aumento das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase. Não houve resposta biocida do tirosol frente a cepa analisada.
Conclui-se que o tirosol possui segurança toxicológica podendo ser promissor antioxidante e anti-inflamatório em terapias gengivais.
(Apoio: CAPES)
PN0874 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do tabagismo nos níveis das beta-defensinas 1 e 3 no fluido crevicular gengival de indivíduos com periodontite
Oliveira FA, Soldati KR, Gutierrez LS, Marcantonio ACM, Zandim-Barcelos DL
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito do estudo foi determinar o efeito do tabagismo nos níveis das beta-defensinas (hBDs) 1 e 3 no fluido crevicular gengival (FCG) de indivíduos com periodontite e avaliar sua relação com saúde e doença periodontal. Um total de 40 indivíduos com periodontite, sendo 20 fumantes (PF) e 20 não fumantes (PNF), e 20 indivíduos sem doença periodontal (S) foram incluídos. Amostras de FCG de sítios sadios (n=5) e doentes (n=5) dos indivíduos com periodontite, e apenas de sítios sadios (n=5) dos indivíduos periodontalmente saudáveis, foram coletadas com tiras de papel absorvente. A quantificação das hBDs foi feita pela técnica ELISA sanduíche. Níveis significativamente menores das hBDs 1 e 3 foram identificados nos sítios doentes de PF em comparação aos sítios doentes de PNF (p<0,05). Por outro lado, os níveis de hBD 3 nos sítios sadios de PF foram significativamente maiores que nos sítios sadios de PNF e S (p<0,05), e os níveis de hBD 1 foram significativamente maiores nos sítios sadios de S em relação aos sítios sadios dos grupos com periodontite (p<0,05). Na comparação dos sítios dentro do grupo PF, foi verificado que os sítios doentes apresentavam níveis reduzidos das hBDs 1 e 3 em comparação com sítios sadios. Já no grupo PNF, os níveis das hBDs 1 e 3 foram mais elevados nos sítios doentes que nos sítios sadios (p<0,05).
Baseado nestes resultados, concluímos que o tabagismo teve um impacto negativo nos níveis das hBDs 1 e 3 no FCG de pacientes com periodontite. A redução nos níveis das hBDs 1 e 3 poderia ser mais um mecanismo envolvido na associação entre tabagismo e doença periodontal.
(Apoio: CAPES N° 479052/2013-1)
PN0875 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Associação do perfil inflamatório do fluido crevicular gengival com a periodontite e severidades da Covid-19
Costa CA, Vilela ACS, Oliveira SA, Martins AFL, Valadares MC, Leles CR, Costa NL
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do perfil de citocinas inflamatórias do fluido crevicular gengival com a presença de periodontite, a sintomatologia e o desfecho de pacientes com COVID-19. No presente estudo observacional transversal, 118 pacientes hospitalizados com COVID-19, confirmados pela técnica qRT-PCR, foram clinicamente classificados como portador ou não de periodontite. Dos sítios com maior profundidade de sondagem amostras de fluido crevicular gengival foram obtidas e submetidas a técnica de citometria de fluxo [cytometric bead array (CBA)] para avaliação das citocinas pró (IL-17, INF-γ, TNF-α, IL-6, IL-2) e anti-inflamatórias (IL-10, IL-4). Informações sobre sintomatologia e desfecho foram obtidas dos prontuários dos pacientes, dos quais 62 (52,5%) pacientes apresentaram sintomas leves/moderados e 56 (47,5%) severos/críticos. Em relação ao desfecho, 93 (78,8%) pacientes tiveram alta e 25 (22,2%) foram a óbito. Do ponto de vista periodontal, 58 (49,1%) pacientes possuíam periodontite. A expressão de IL-6 foi significativamente maior nos pacientes com periodontite quando comparado ao grupo com gengivite/saúde gengival (p<0,0001). Adicionalmente, a alta expressão de IL-6 apresentou uma associação direta com sintomas severos/críticos e óbito (p<0,0001, para ambos).
Os resultados demonstraram uma possível relação da tempestade de citocinas em pacientes com COVID-19 graves e portadores de periodontite pela via da citocina pró-inflamatória IL-6.
(Apoio: FAPs - FAPEG N° #CVD2020051000009)
PN0876 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Doença periodontal correlacionada ao autocuidado e educação regular em pacientes com Síndrome de Down
Araújo JGL, Sousa JAB, Veloso KMM, Mouchrek MMM, Franco MM, Ribeiro CCC, Benatti BB
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudo observacional transversal, realizado com 49 pacientes com SD. A coleta dos dados foi realizada através da aplicação de um questionário para obtenção dos dados sociodemográficos e a avaliação do nível de independência funcional dos pacientes com SD; seguido de exame clínico bucal para obtenção de parâmetros clínicos periodontais. A amostra está representada pela média de idade de 23,4 ± 9,1 anos, com renda familiar majoritariamente entre 1 até 3 salários-mínimos (57,1%), e com 42,8% dos responsáveis possuindo nível de escolaridade até o Ensino Médio completo. Sobre os relatos de higiene bucal, 65.3% da amostra realizava escovação dental pelo menos 3 vezes ao dia e 46,9% utilizavam o fio dental. Os dados revelaram que 38,8% dos participantes apresentavam periodontite moderada e 24,5% periodontite grave. A cerca do autocuidado: 91,8% comia e usava o banheiro sozinho(a), 85,7% vestia-se sozinho(a) e 53,06% usava telefone sozinho(a). A orientação de higiene bucal contribuiu para aumentar a frequência diária de escovação (SRC = 0.280, SE = 0.134, P = 0.036). Uma maior independência funcional está associada a menor comprometimento periodontal e, quanto mais velho o indivíduo, maior o comprometimento da condição periodontal (P <.001).
Os achados sugerem que o autocuidado é um fator que pode influenciar positivamente a saúde periodontal, diretamente influenciada pela idade dos voluntários. A amostra não apresentou relação direta entre a educação e melhores parâmetros periodontais. Porém, há relação entre status sociodemográfico e educação regular.
(Apoio: CAPES)
PN0877 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparação da sondagem digital e convencional no planejamento cirúrgico periodontal
Martins JN, Ortega VL, Ciotti DL, Meulman T, Ramacciato JC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi comparar a sondagem digital com a convencional no planejamento cirúrgico periodontal. Para isso foi utilizado um crânio seco em que foi confeccionada uma gengiva artificial com silicone, realizada uma tomografia computadorizada e escaneamentos com o scanner TRIOS 3®, utilizando diferentes técnicas (T1 e T2). Os arquivos em STL, obtidos do escaneamento, foram sobrepostos ao arquivo DICOM (obtido pela tomografia) e na sequência foi mensurada a distância da margem gengival do arquivo STL à crista óssea alveolar nos dentes 15, 21 e 25. Como grupo controle foi realizada uma sondagem clínica, utilizando uma sonda milimetrada, em dois momentos diferentes realizadas pelo mesmo examinador (S1 e S2). Não houveram diferenças estatisticamente significantes (p=0.14) entre as medidas (média ± desvio padrão) para o dente 15 com as técnicas T1 (4,76±0,056 mm), T2 (4,82±0,060 mm), S1 (4,76±0,120 mm) e S2 (4,82±0,160 mm). Para o dente 21, não houve diferenças entre as medidas obtidas com a técnica T1 (6,61±0,172 mm) e T2 (6,76±0,187 mm; p=0,15), S1 (6,51±0,140 mm; p=0,50) ou S2 (6,57±0,101 mm; p=0,94) e nem entre S1 e S2 (p=0,83). A análise para o dente 25 mostrou tendência de maiores valores para a técnica T2 (3,95±0,146 mm) em relação a T1 (3,76±0,152 mm; p=0,0083), S1 (3,76±0,117 mm; p=0,0079) e S2 (3,80±0,076 mm; p=0,0404).
O estudo mostrou precisão nas sondagens digitais e clínicas, o que apontou para uma verdadeira sobreposição dos arquivos e confiabilidade em usar arquivos digitais no planejamento da cirurgia periodontal de aumento de coroa clínica.
PN0878 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Potencial biológico de scaffolds de quitosana-cálcio-sinvastatina no reparo ósseo: estudo in vivo em calvária de ratos
Matheus HR, Soares DG, Souza BBC, Furquim EMA, Gallinari MO, Ervolino E, Almeida JM
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar o potencial osteogênico de scaffolds de quitosana-cálcio (CH-Ca) contendo sinvastatina (SV) em calvária de ratos. No dia 0, um defeito crítico (5 mm ø) foi criado na calvária de 80 animais, subsequentemente divididos em 4 grupos experimentais (n=20) de acordo com os tratamentos: CT, coágulo sanguíneo; BM, substituto ósseo bovino desproteinizado; CH-Ca, scaffold de CH-Ca; e CH-Ca-SV, scaffolds de CH-Ca contendo SV. Dez animais por grupo/período foram eutanasiados aos 14 e 30 dias. Análises histológica, histométrica de porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTON) e imunoistoquímica (para detecção de proteína morfogenética óssea [BMP] 2/4 e osteocalcina [OCN]) foram realizadas. Os dados foram estatisticamente analisados (p≤0,05). CH-Ca-SV e CH-Ca apresentaram maior PTON em relação a CT e BM aos 14 e 30 dias. CH-Ca-SV apresentou maior PTON quando comparado com CH-Ca aos 30 dias. Enquanto em CT a formação óssea esteve restrita às bordas do defeito, em BM, CH-Ca e CH-Ca-SV, foram observados focos de mineralização ao longo de toda sua extensão, sendo mais evidentes em CH-Ca-SV. CH-Ca-SV apresentou maior padrão de imunomarcação para BMP2/4 aos 14 dias e OCN aos 30 dias quando comparado com os demais grupos no mesmo período.
Scaffolds de CH-Ca-SV melhoram o processo de reparo ósseo e aumentam a quantidade de tecido ósseo neoformado em defeitos críticos em calvária de ratos.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2016/15674-5 | FAPs - Fapesp N° 2016/15674-5 | FAPs - Fapesp N° 2019/00020-8 | FAPs - Fapesp N° 2020/13352-6)
PN0879 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do revestimento de cicatrizadores com estrôncio sobre parâmetros clínicos peri-implantares
Goulart JV, Oliveira VXR, Stavropoulos A, Barbosa PP, Oliveira GJPL
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo randomizado e controlado em modelo de boca dividida avaliou, por meio de parâmetros clínicos, o efeito de cicatrizadores revestidos com estrôncio durante o período inicial de osseointegração. Foram avaliados 16 pacientes desdentados parciais em maxila e mandíbula, que receberam o mesmo tipo de implante (Implante cônico com roscas perfurantes, com plataforma cone morse e com superfície hidrofílica) que foram randomicamente selecionados para serem instalados 1) ao nível ósseo ou 2) 2 mm subcrestalmente. Foram analisados por meio de análises clinicas índice de biofilme visível, o índice de sangramento marginal e a profundidade de sondagem nos períodos de 1, 2 e 3 meses após o procedimento cirúrgico. Foi observado que os índices de biofilme e a profundidade de sondagem mantiveram-se estáveis em ambos os grupos durante todo o período experimental. O índice de inflamação aumentou em ambos os grupos no período de 2 meses em relação ao período de 1 meses de acompanhamento, porém no período de 3 meses essa diferença não foi detectada em relação aos períodos anteriores. Também não foram detectadas diferenças entre os grupo de cicatrizadores em nenhum dos parâmetros clínicos avaliados, bem como não foram notadas influencias nos parâmetros clínicos variando-se o nível de instalação dos implantes em relação ao topo da crista óssea ou do osso onde os mesmos foram instalados
O revestimento de cicatrizadores com estrôncio não modificou parâmetros clínicos periimplantares durante os 3 meses de cicatrização após a instalação de implantes.
PN0880 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Correlação entre espessura gengival e distância supracrestal em imagens tomográficas
Costa MSC, Costa SMS, Alves PHM, Freitas NR, Guerrini LB, Oliveira RF, Santiago-Junior JF, Almeida ALPF
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a correlação entre a espessura gengival (EG) e a distância supracrestal (DS) em imagens de tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC). A amostra foi composta por 415 unidades dentárias em 39 TCFCs obtidas com afastamento de lábios e bochechas, de indivíduos de ambos os sexos. Em cada unidade dentária foram realizadas duas mensurações: a EG a partir da junção amelocementária, e a DS da crista óssea alveolar até a margem gengival. Diferentes agrupamentos foram realizados: todos os dentes, agrupamento por arcada dentária e por unidades dentárias. Avaliou-se também a relação da idade e do sexo com EG e DS. A média da EG foi 1,16mm e da DS foi 2,71mm. Não se observou correlação entre EG e DS (p=0.642). Houve diferença estatisticamente significante entre EG e sexo (p=0.003) e as arcadas dentárias (p=0,014), com maiores médias no sexo masculino e em dentes na arcada superior. Percebeu-se que quanto maior a idade, menor a EG (p<0,001; r =-0,220). Quando se analisou a EG levando em consideração as unidades dentárias, percebeu-se que dentes posteriores apresentaram médias maiores (p<0,001). A DS não apresentou diferenças estatísticas quando se analisou sua distribuição quanto ao sexo (p=0,636), idade (p=0,369), arcada dentária (p=0,541) e unidades dentárias (p=0,07).
Baseado nos resultados desse estudo, observou-se que não há correlação entre EG e DS. A EG varia de modo estatisticamente significante quando se realiza o agrupamento por sexo, arcada dentária e unidades dentárias, possuindo também uma correlação negativa com idade.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN0881 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Inter-relação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival: uma análise transversal
Costa SMS, Costa MSC, Freitas NR, Guerrini LB, Santiago-Junior JF, Esper LA, Soares LFFB, Almeida ALPF
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Analisar transversalmente a inter-relação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival. Foram avaliados os seguintes parâmetros em 37 imagens tomográficas: espessura da mucosa palatina dos caninos (Ca), primeiros e segundos pré-molares (P1 e P2) e primeiros e segundos molares (M1 e M2) em 4 pontos distintos, demarcados a partir da margem gengival até a sutura palatina com uma distância de 3, 6, 9 e 12mm representados por R3, R6, R9 e R12 respectivamente; espessura gengival e morfologia do palato. Após análise estatística, a região de M1 apresentou mucosa palatina mais fina (2,95mm ± 1,11) e a região P2 a mais espessa (3,72mm ± 1,20). Houve diferença significativa entre a espessura da mucosa palatina de M1 quando comparada a Ca (p=0.012), P1 (p<.001) e P2 (p<.001). Pode-se observar um aumento da espessura média de Ca até região de P2, diminuindo em M1 e aumentando novamente em M2. Medidas mais distantes da margem gengival (R9 e R12) apresentaram-se mais espessas que as medidas mais próximas (R3 e R6). Foi observado uma correlação positiva (r=.268) entre a espessura da mucosa palatina e idade. No entanto, houve uma ausência de correlação entre a espessura da mucosa palatina e altura da abóbada palatina (p=.205), largura do palato (p=.626) e espessura gengival (p=.131). Os homens apresentaram mucosa palatina (p=0,011) e largura do palato (p=0,002) significativamente maiores que as mulheres.
Com isso, pode-se concluir que não houve correlação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival.
(Apoio: CAPES)
PN0882 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Teste diagnóstico baseado na saliva em pacientes periodontais e diabéticos. resultados preliminares
Moura NMV, Costa KF, Trevisan GL, Freitas DS, Taba-Junior M
Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A doença periodontal (DP) é uma doença crônica de origem inflamatória, induzida por biofilme, que apresenta aumento na expressão de proteases. O diagnóstico da DP é baseado em parâmetros clínicos e radiográficos que não mensuram a atividade ou eventos biológicos da doença. A saliva, por apresentar biomarcadores relacionados à DP, contribui para diagnósticos de alterações sistêmicas e inflamações. Portanto, este estudo se propõe a padronizar um kit diagnóstico "chair-side", de baixo custo, para auxiliar no diagnóstico e monitoramento do tratamento periodontal. Foram selecionados 12 indivíduos saudáveis (S), 11 com doença periodontal (DP), 4 com Diabetes Mellitus e saúde periodontal (DM+S) e 9 com Diabetes Mellitus e com DP (DM+DP). No dia 0 e 45 foram realizadas coleta dos parâmetros periodontais e saliva e aplicação do teste salivar. Todos receberam tratamento periodontal básico (TPB) e orientação de escovação no dia 0. Após 45 dias, os índices de placa e sangramento de todos os grupos apresentaram redução (p<0,05). A profundidade média de sondagem não teve diferença (p>0,05). O teste salivar foi capaz de identificar a melhora ou piora clínica e também definir escores de saúde ou doença: S=5,9, DP=-1,9, DM+S=17,5 e DM+DP=-1,4, (p=0,016). SxDP, p=0,036 e DM+SxDM+DP, p=0,003.
O TPB foi eficaz em produzir melhoras clínicas e o kit diagnóstico demonstrou capacidade de estimar as alterações com escores de severidade. O teste salivar tem o potencial de auxiliar na personalização da abordagem terapêutica e validar a melhora dos parâmetros clínicos de forma quantitativa.
(Apoio: CNPq N° 432141/2018-9 | CNPq N° 304606/2021-9)