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 2108 Resumo encontrados. Mostrando de 821 a 830


PN0883 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Carga de Doenças Bucais Crônicas é um fenômeno epidemiológico que agrupa cárie e periodontite no ciclo vital. Estudo populacional (NHANES)
Costa SA, Nascimento GG, Leite FRM, Souza SFC, Ribeiro CCC
Pós graduação em odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora com fisiopatologia em tecidos dentais distintos, a cárie e a periodontite têm etiologias ligadas ao biofilme dental, fatores de risco comuns e culminam na perda dentária. Este estudo investigou a correlação entre os indicadores de cárie e periodontite, do adolescente ao idoso. Banco de dados público representativo da população americana (n=14.421) (NHANES III). As correlações entre indicadores: 1) cárie (lesão não tratada; envolvimento pulpar); 2) periodontite [sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS= 4mm, PS ≥ 5mm, nível de inserção clínica (NIC) = 4mm, NIC ≥ 5mm e lesão de furca), e 3) perda dentária, foram testadas em análise fatorial exploratória. Os construtos latentes foram validados em análise fatorial confirmatória, nas faixas etárias 13-19, 20-29, 30-39, 40-49, 50-59, 60-79 e >70 anos. Indicadores da cárie e da periodontite foram fortemente correlacionados entre si em todas as idades, convergindo para dois construtos, que foram denominados Risco de Progressão e Colapso dos Tecidos. Nos jovens (13-29 anos), as cargas fatoriais (CF) da cárie, PS e SS foram convergentes para Risco de Progressão (CF> 0,5). Nos adultos, indicadores da cárie, dentes perdidos, NIC e lesão de furca foram convergentes para o construto Colapso dos Tecidos (CF> 0,6).

Cárie e periodontite têm elevada e dinâmica correlação no ciclo vital. Risco de Progressão das doenças nos jovens evolui para Colapso dos Tecidos Dentais no idoso. O fenômeno Carga de Doenças Bucais Crônicas alerta para necessidade de integração das duas doenças, com base nos riscos comuns.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0884 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação psicométrica da aplicablidade de questionário sobre os efeitos, consumo e utilização de fluoretos por dentistas
Chevitarese AB, Santos K, Jural LA, Leite KLF, Rocha-Gaspar DRC, Perazzo MF, Cury JA, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar as propriedades psicométricas do questionário referente ao conhecimento sobre fontes de flúor e práticas para uso e consumo de pasta fluoretada. Após a elaboração com base na colaboração de experts na área e avaliação da evidência de validade de conteúdo do instrumento, foi realizada a coleta de dados online (Survey MonkeyTM) no período entre Maio/Abril 2022 para a testagem das propriedades psicométricas. O ajuste do modelo foi testado em 456 dentistas, estudantes e profissionais de saúde bucal (média de idade: 44 anos ±12) por meio da Análise Fatorial Confirmatória (AFC) unidimensional com indicadores categóricos. Medidas externas de validação foram representadas por questões relacionadas a dados sociodemográficos, conhecimento sobre fontes de flúor e práticas para uso e consumo de pasta fluoretada. Foram incluídas 13 perguntas na análise fatorial. Os seguintes resultados foram encontrados: a) o modelo apresentou adequados ajustes na AFC; b) os índices de ajuste apresentados foram CFI = 0,941, TLI = 0,927, RMSEA = 0.075 (0,064 -0,086), SRMR = 0,146, e com cargas fatoriais variando de 0,25 a 0,91; c) representação do construto de acordo com a base teórica sobre fluoretos.

O questionário foi psicometricamente adequado para ser usado no contexto brasileiro e as evidências de sua estrutura interna confirmaram sua base teórica para mensurar os conhecimentos e percepções sobre a utilização de fluoretos pelos dentistas, estudantes e profissionais de saúde bucal.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/201.175/2021)
PN0886 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados à visita odontológica durante a gestação
Castilho GT, Tagliaferro EPS, Matos M, Dorighello L, Silva SRC, Rosell FL, Valsecki Junior A, Pardi V
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar fatores que influenciam a visita ao dentista durante a gestação. Os dados foram obtidos em prontuários clínicos da Faculdade de Odontologia de Araraquara (FOAr-Unesp) da clínica de Atendimento à Gestante, no período 2000-2019. Participaram do estudo 703 gestantes, que responderam perguntas sobre sua condição sociodemográfica e variáveis relacionadas a saúde geral e bucal. Os dados foram analisados, tendo como variável dependente a pergunta "já recebeu atendimento odontológico estando grávida?" e como variáveis independentes: etnia, idade, estágio da gravidez, orientação médica, ansiedade, tabagismo, motivo da última visita ao dentista, hábito de morder lábios/bochechas, aftas, boca seca, sangramento gengival, frequência de escovação e uso de fio dental. Após análise exploratória, realizou-se o teste de qui-quadrado considerando-se significância de 5%. Cerca de 65% das participantes relataram não ter passado por atendimento odontológico durante a gestação. Em relação ao estágio da gravidez, no 1o trimestre, 15% tiveram atendimento odontológico, no 2o trimestre 54% e no 3o trimestre 31%. As variáveis associadas ao atendimento durante a gestação foram: uso de fio dental (p=0,042) e sangramento gengival (p=0,011).

Conclui-se que visitas ao dentista durante a gestação, embora de extrema relevância para a saúde da mulher e seus filhos, foram de baixa frequência o que sugere a necessidade de implementação de programas que visem a conscientização e a importância da visita ao dentista durante esse período.

(Apoio: CAPES  N° 88887.667241/2022-00)
PN0887 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estimativa de idade dental pelo método de Willems em uma população do Sudeste do Brasil
VALENTE RPA, Pontes MA, Panzarella FK, Rosário Junior AF, Paranhos LR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O conhecimento acerca da idade de um indivíduo é fundamental nas ciências forenses. Quando aplicados ao exame do vivo, métodos de estimativa de idade dental são fundamentados na inspeção intrabucal ou no exame radiográfico. Radiografias panorâmicas, especificamente, viabilizam a visualização de múltiplas estruturas dentomaxilofaciais. A combinação das informações destas estruturas pode resultar em perícias de estimativa de idade mais fidedignas. Este estudo verificou a aplicabilidade do método de Willems (2001) para estimar a idade de indivíduos da região Sudeste do Brasil. Tratou-se de um estudo observacional conduzido sob as recomendações STROBE. A amostra consistiu em 568 radiografias panorâmicas de indivíduos do sexo feminino e masculino, com idades entre 12 e 17.9 anos. O desenvolvimento dental foi classificado de acordo com a técnica de Demirjian (1973), sendo a idade quantificada pelo método de Willems. A idade cronológica foi comparada a idade dental estimada, permitindo o cálculo do erro do método para cada faixa etária em intervalos de um ano. Para ambos os sexos, houve uma superestimativa da idade cronológica na faixa etária de 12-14.9 anos, enquanto a idade foi subestimada na faixa etária dos 16-17.9 anos (p<0.0001). Diferenças estatisticamente significativas entre sexos foram observadas na faixa etária de 15-17.9 anos (p<0.05).

Apesar de já validado em brasileiros, o erro do método de Willems em fases finais do desenvolvimento dental sugere atenção e a necessidade de associação a outros métodos de estimativa de idade para a prática pericial.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0888 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do protocolo de biossegurança durante a pandemia em clínica escola odontológica sob a ótica do paciente
Rodrigues AOLJ, Segato APZ, Rosa SV, Carneiro E, Grigolo D, Ignácio SA, Werneck RI, Rocha JS
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a segurança, ansiedade e acolhimento no atendimento odontológico em uma clínica de ensino, sob a ótica dos pacientes, após a mudança de protocolo de biossegurança em meio à pandemia de Covid-19. É um estudo transversal com uma amostra de 217 pacientes atendidos por acadêmicos da Clínica Odontológica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba-PR. Foi utilizado um questionário semiestruturado para coleta de dados sociodemográficos, de humanização e segurança nos cuidados para prevenção de infecção de Covid-19 durante o atendimento. Foi realizada uma análise multivariada por meio da regressão de Poisson, valores de p ≤0,05 foram considerados significativos. Mais de 90% dos pacientes relataram que os estudantes foram atenciosos e comunicativos, que se sentiram acolhidos e seguros em relação ao risco de contaminação pela Covid-19 durante o atendimento. Os pacientes que sentiram ansiedade durante o tratamento totalizaram 32,2%. Pacientes brancos (RP 0,305) e pardos (RP 0,027) se sentiram menos ansiosos em relação às outras etnias. Pacientes que não conseguiram manter o distanciamento na sala de espera (RP 3,439) e que não se sentiram seguros durante o atendimento (RP 2,64) tiveram maior prevalência de ansiedade durante o atendimento odontológico.

Houve uma alta prevalência de pacientes que se sentiram seguros com os novos protocolos de biossegurança. A ansiedade do atendimento ficou relacionada com a cor/etnia, conseguir manter o distanciamento na sala de espera e sentimento de segurança durante o atendimento.

PN0889 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Perspectivas da odontologia na promoção do desenvolvimento na primeira infância: estudo qualitativo na atenção primária
Santos IG, Mateus AC, Martins IM, Tavares NO, Costa LRRS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desenvolvimento na primeira infância (DPI) é relacionado à promoção da saúde bucal, mas pouco se sabe sobre como essa intersecção é percebida pelos profissionais. Buscou-se compreender a percepção de equipes de saúde sobre a relação DPI - saúde bucal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada com três equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Estrela D'Alva, Goiânia-GO. Os dados foram coletados por meio de entrevista audiogravada com roteiro semiestruturado. Os áudios foram transcritos e lidos exaustivamente para identificação dos núcleos de sentido, categorias, sub-categorias e indicadores, seguindo a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Após análise, emergiram as categorias: Definição sobre o trabalho (tempo, atividades e ações) e definição sobre o DPI (entendimento, ações e capacitações). Um dos achados do estudo incluíram a necessidade de atendimento odontológico, visão de atendimento centralizada na saúde-doença e o papel do Cirurgião-Dentista na detecção e prevenção de doenças voltadas ao DPI. O setor conta com famílias em estado de vulnerabilidade social e com poucos programas e políticas implementadas ao DPI, tornando essencial o trabalho multidisciplinar, com fortalecimento das ações de todos os profissionais da ESF para um olhar da criança em sua integralidade, principalmente, o cirurgião-dentista, o qual perpetua o molde de sua formação baseado no curativismo.

Conclui-se que a inter-relação, troca de experiências e investimentos em capacitações são necessárias para que a equipe atue com os mesmos objetivos.

(Apoio: FAPEG/MS PPSUS  N° 202110267000301)
PN0892 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de vida relacionada à saúde bucal de deficientes visuais institucionalizados
Rolim AKA, Bernardino IM, Figueiredo TRM, Davila S
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB) de deficientes visuais (DV) institucionalizados. Tratou-se de um estudo censitário e transversal, realizado com 41 indivíduos portadores de deficiência visual, usuários de um Instituto para cegos de um município de médio porte. Estes responderam a um formulário socioeconômico, demográfico e clínico. Foi realizado exames clínicos para avaliação da condição de saúde bucal, além de avaliado o impacto desta na qualidade de vida através do questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Foram realizadas estatísticas descritivas e análise de segmentação para o OHIP-14. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (63,4%), tinha média de idade de 34,51 anos (DP = 3,44), deficiência visual do tipo adquirida (51,2%) e eram cegos (53,7%). Em relação ao impacto da condição de saúde bucal na qualidade de vida, os domínios mais afetados foram desconforto psicológico, dor física e incapacidade psicológica. A análise de agrupamento revelou a formação de dois clusters de pacientes: 1o cluster (n = 18; 43,9%) - indivíduos com maior impacto; 2o cluster (n = 23; 56,1%) - indivíduos com menor impacto. Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05) na análise de associação entre impacto da condição bucal na qualidade de vida, características demográficas, socioeconômicas e clínicas.

Os DV deste estudo possuem consideráveis necessidades de saúde bucal e assistência odontológica que impactam na sua QVRSB.

(Apoio: CNPq  N° 142570/2020-6)
PN0893 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre fatores biopsicossociais e má oclusão em escolares brasileiros de 8-10 anos
Granja GL, Lima LCM, Leal TR, Bernardino VMM, Araújo LJS, Ferreira FM, Paiva SM, Granville-Garcia AF
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a associação entre fatores biopsicossociais e má oclusão em escolares. Realizou-se um estudo transversal com amostra representativa de 739 crianças na faixa etária de 8-10 anos de idade, selecionados aleatoriamente. Para a análise dos fatores biopsicossociais utilizou-se o questionário Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES III) relacionado a coesão familiar; questionário sobre hábitos bucais; e questionário socioeconômico. Dois examinadores previamente calibrados realizaram o diagnóstico de má oclusão por meio do Índice de Estética Dental (DAI) e a coleta dos dados antropométricos para cálculo do IMC. Foi conduzida a análise descritiva, seguida de Regressão Logística robusta para amostras complexas ajustada e não ajustada. Observou-se que a prevalência de má oclusão foi de 49.1% (363), 7,7% (57) tinham hábitos deletérios de sucção, 47,8% (353) onicofagia, 19,9% (147) hábito de morder lábios, língua ou objetos, e 78.8% (582) não eram obesas. De acordo com os pais/responsáveis a coesão familiar mostrou-se em nível médio de equilíbrio 350 (47.4%). A má oclusão manteve-se associada no modelo final com os hábitos de sucção (OR= 2,48; 95% IC: 1,39-4,45, p=0,01 e com onicofagia (OR=1,39; 95% IC: 1,03-1,87, p=0,02) enquanto as variáveis sexo, idade, tipo de escola, renda familiar, obesidade, coesão e hábitos de morder lábio, língua ou objetos não foram associadas a presença de má oclusão.

Os hábitos de sucção e a onicofagia foram as únicas variáveis que influenciaram a presença de má-oclusão.

PN0894 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Dados sobre a prevalência do Bruxismo em universitários brasileiros durante a pandemia
Santana SAS, Prado IM, Pordeus IA, Paiva SM, Serra-Negra JMC
Departamento de Odontopediatria e Ortodo UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta foi a avaliar a prevalência das atividades do bruxismo (AB) do sono (BS) e vigília (BV) durante a pandemia COVID-19. Participaram deste estudo transversal 556 alunos de graduação e pós-graduação de universidades brasileiras. Os dados dessa pesquisa online foram coletados no período de 29 de maio a 02 de junho de 2020 por meio de amostragem em bola de neve através de um questionário disponibilizado na plataforma Google Forms, enviado por link via WhatsApp e e-mail. Questionou-se sobre a condição sistêmica dos participantes, e os com síndromes, distúrbios cognitivos ou uso de medicação anticonvulsivante foram excluídos. Itens sobre distanciamento social (DS), características sociodemográficas, nível de formação, tipo de instituição de ensino e ensino a distância (EAD) durante o DS foram abordadas. Perguntas sobre relato de BS e BV, que incluiam ranger (R), apertar (A), bracing (B) and thrusting (T) foram coletadas. As frequências foram dispostas em 03 perguntas referentes ao mês anterior. Estatísticas descritivas foram realizadas e a maioria da amostra era do sexo feminino (74,4%), com média de idade de 24,9 anos [±5,5]. A maioria era de nível graduação (69,1%) e 44,1% cursavam o ensino emergencial devido a pandemia. Quanto a AB, a mais prevalente foi a de A e/ou R (17,4%) do BV enquanto no BS, T se destacou (09,3%) e em ambas, a frequência do comportamento foi de menos de uma vez por semana.

Concluiu-se que a atividade de apertar e/ou ranger, do BV foi a que mais prevaleceu nos estudantes no período pandêmico.

PN0895 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Condição bucal de indíviduos hospitalizados com COVID-19 e seu impacto na qualidade de vida: estudo de caso-controle
Duailibe LRF, Arruda AB, Garcia PP, Rodrigues LN, Sabino-Silva R, Carvalho CN, Costa CPS, Ferreira MC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da condição bucal na qualidade de vida de indivíduos hospitalizados por COVID-19. Estudo de caso-controle foi realizado com indivíduos hospitalizados (com e sem COVID19) em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e em Enfermarias de São Luís, Maranhão. Dados demográficos, de comorbidades e de qualidade de vida (Oral Health Impact Profile - OHIP-14) foram obtidos e exame clínico foi realizado para avaliar a condição bucal (Escala Bedside Oral Exam - BOE, higiene oral, grau de saburra lingual e fluxo salivar). Estatística descritiva e inferencial (teste Qui-quadrado e Mann-Whitney) foi aplicada (p<0,05). A frequência de COVID19 foi superior no sexo masculino (61,9%). Dos indivíduos com COVID19, 53,7% estavam internados em UTI e 53% eram idosos. As comorbidades mais frequentes nos indivíduos com COVID19 foram hipertensão (60,8%), diabetes mellitus (38,1%) e cardiopatias (13,4%). Quanto a condição bucal, 53% dos indivíduos com COVID19 tinham um BOE com disfunção moderada, 9% BOE com disfunção severa e 81,3% com hipossalivação. Em indivíduos com COVID19, a disfunção bucal moderada/severa impactou mais significativamente a qualidade de vida do que em indivíduos sem COVID19 (domínios "desconforto psicológico"/p=0,001; "incapacidade social"/ p=0,017; "deficiência"/p<0,001 e "escore total"/p=0,014).

Conclui-se que a condição bucal com disfunção moderada/severa impacta a qualidade de vida dos indivíduos hospitalizados por COVID19.

(Apoio: FAPs - FAPEMA  N° 02103/20)