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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 821 a 830


PN0878 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial biológico de scaffolds de quitosana-cálcio-sinvastatina no reparo ósseo: estudo in vivo em calvária de ratos
Matheus HR, Soares DG, Souza BBC, Furquim EMA, Gallinari MO, Ervolino E, Almeida JM
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o potencial osteogênico de scaffolds de quitosana-cálcio (CH-Ca) contendo sinvastatina (SV) em calvária de ratos. No dia 0, um defeito crítico (5 mm ø) foi criado na calvária de 80 animais, subsequentemente divididos em 4 grupos experimentais (n=20) de acordo com os tratamentos: CT, coágulo sanguíneo; BM, substituto ósseo bovino desproteinizado; CH-Ca, scaffold de CH-Ca; e CH-Ca-SV, scaffolds de CH-Ca contendo SV. Dez animais por grupo/período foram eutanasiados aos 14 e 30 dias. Análises histológica, histométrica de porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTON) e imunoistoquímica (para detecção de proteína morfogenética óssea [BMP] 2/4 e osteocalcina [OCN]) foram realizadas. Os dados foram estatisticamente analisados (p≤0,05). CH-Ca-SV e CH-Ca apresentaram maior PTON em relação a CT e BM aos 14 e 30 dias. CH-Ca-SV apresentou maior PTON quando comparado com CH-Ca aos 30 dias. Enquanto em CT a formação óssea esteve restrita às bordas do defeito, em BM, CH-Ca e CH-Ca-SV, foram observados focos de mineralização ao longo de toda sua extensão, sendo mais evidentes em CH-Ca-SV. CH-Ca-SV apresentou maior padrão de imunomarcação para BMP2/4 aos 14 dias e OCN aos 30 dias quando comparado com os demais grupos no mesmo período.

Scaffolds de CH-Ca-SV melhoram o processo de reparo ósseo e aumentam a quantidade de tecido ósseo neoformado em defeitos críticos em calvária de ratos.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2016/15674-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2016/15674-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2019/00020-8  |  FAPs - Fapesp  N° 2020/13352-6)
PN0879 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do revestimento de cicatrizadores com estrôncio sobre parâmetros clínicos peri-implantares
Goulart JV, Oliveira VXR, Stavropoulos A, Barbosa PP, Oliveira GJPL
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo randomizado e controlado em modelo de boca dividida avaliou, por meio de parâmetros clínicos, o efeito de cicatrizadores revestidos com estrôncio durante o período inicial de osseointegração. Foram avaliados 16 pacientes desdentados parciais em maxila e mandíbula, que receberam o mesmo tipo de implante (Implante cônico com roscas perfurantes, com plataforma cone morse e com superfície hidrofílica) que foram randomicamente selecionados para serem instalados 1) ao nível ósseo ou 2) 2 mm subcrestalmente. Foram analisados por meio de análises clinicas índice de biofilme visível, o índice de sangramento marginal e a profundidade de sondagem nos períodos de 1, 2 e 3 meses após o procedimento cirúrgico. Foi observado que os índices de biofilme e a profundidade de sondagem mantiveram-se estáveis em ambos os grupos durante todo o período experimental. O índice de inflamação aumentou em ambos os grupos no período de 2 meses em relação ao período de 1 meses de acompanhamento, porém no período de 3 meses essa diferença não foi detectada em relação aos períodos anteriores. Também não foram detectadas diferenças entre os grupo de cicatrizadores em nenhum dos parâmetros clínicos avaliados, bem como não foram notadas influencias nos parâmetros clínicos variando-se o nível de instalação dos implantes em relação ao topo da crista óssea ou do osso onde os mesmos foram instalados

O revestimento de cicatrizadores com estrôncio não modificou parâmetros clínicos periimplantares durante os 3 meses de cicatrização após a instalação de implantes.

PN0880 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre espessura gengival e distância supracrestal em imagens tomográficas
Costa MSC, Costa SMS, Alves PHM, Freitas NR, Guerrini LB, Oliveira RF, Santiago-Junior JF, Almeida ALPF
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a correlação entre a espessura gengival (EG) e a distância supracrestal (DS) em imagens de tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC). A amostra foi composta por 415 unidades dentárias em 39 TCFCs obtidas com afastamento de lábios e bochechas, de indivíduos de ambos os sexos. Em cada unidade dentária foram realizadas duas mensurações: a EG a partir da junção amelocementária, e a DS da crista óssea alveolar até a margem gengival. Diferentes agrupamentos foram realizados: todos os dentes, agrupamento por arcada dentária e por unidades dentárias. Avaliou-se também a relação da idade e do sexo com EG e DS. A média da EG foi 1,16mm e da DS foi 2,71mm. Não se observou correlação entre EG e DS (p=0.642). Houve diferença estatisticamente significante entre EG e sexo (p=0.003) e as arcadas dentárias (p=0,014), com maiores médias no sexo masculino e em dentes na arcada superior. Percebeu-se que quanto maior a idade, menor a EG (p<0,001; r =-0,220). Quando se analisou a EG levando em consideração as unidades dentárias, percebeu-se que dentes posteriores apresentaram médias maiores (p<0,001). A DS não apresentou diferenças estatísticas quando se analisou sua distribuição quanto ao sexo (p=0,636), idade (p=0,369), arcada dentária (p=0,541) e unidades dentárias (p=0,07).

Baseado nos resultados desse estudo, observou-se que não há correlação entre EG e DS. A EG varia de modo estatisticamente significante quando se realiza o agrupamento por sexo, arcada dentária e unidades dentárias, possuindo também uma correlação negativa com idade.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0881 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Inter-relação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival: uma análise transversal
Costa SMS, Costa MSC, Freitas NR, Guerrini LB, Santiago-Junior JF, Esper LA, Soares LFFB, Almeida ALPF
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar transversalmente a inter-relação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival. Foram avaliados os seguintes parâmetros em 37 imagens tomográficas: espessura da mucosa palatina dos caninos (Ca), primeiros e segundos pré-molares (P1 e P2) e primeiros e segundos molares (M1 e M2) em 4 pontos distintos, demarcados a partir da margem gengival até a sutura palatina com uma distância de 3, 6, 9 e 12mm representados por R3, R6, R9 e R12 respectivamente; espessura gengival e morfologia do palato. Após análise estatística, a região de M1 apresentou mucosa palatina mais fina (2,95mm ± 1,11) e a região P2 a mais espessa (3,72mm ± 1,20). Houve diferença significativa entre a espessura da mucosa palatina de M1 quando comparada a Ca (p=0.012), P1 (p<.001) e P2 (p<.001). Pode-se observar um aumento da espessura média de Ca até região de P2, diminuindo em M1 e aumentando novamente em M2. Medidas mais distantes da margem gengival (R9 e R12) apresentaram-se mais espessas que as medidas mais próximas (R3 e R6). Foi observado uma correlação positiva (r=.268) entre a espessura da mucosa palatina e idade. No entanto, houve uma ausência de correlação entre a espessura da mucosa palatina e altura da abóbada palatina (p=.205), largura do palato (p=.626) e espessura gengival (p=.131). Os homens apresentaram mucosa palatina (p=0,011) e largura do palato (p=0,002) significativamente maiores que as mulheres.

Com isso, pode-se concluir que não houve correlação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival.

(Apoio: CAPES)
PN0882 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Teste diagnóstico baseado na saliva em pacientes periodontais e diabéticos. resultados preliminares
Moura NMV, Costa KF, Trevisan GL, Freitas DS, Taba-Junior M
Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A doença periodontal (DP) é uma doença crônica de origem inflamatória, induzida por biofilme, que apresenta aumento na expressão de proteases. O diagnóstico da DP é baseado em parâmetros clínicos e radiográficos que não mensuram a atividade ou eventos biológicos da doença. A saliva, por apresentar biomarcadores relacionados à DP, contribui para diagnósticos de alterações sistêmicas e inflamações. Portanto, este estudo se propõe a padronizar um kit diagnóstico "chair-side", de baixo custo, para auxiliar no diagnóstico e monitoramento do tratamento periodontal. Foram selecionados 12 indivíduos saudáveis (S), 11 com doença periodontal (DP), 4 com Diabetes Mellitus e saúde periodontal (DM+S) e 9 com Diabetes Mellitus e com DP (DM+DP). No dia 0 e 45 foram realizadas coleta dos parâmetros periodontais e saliva e aplicação do teste salivar. Todos receberam tratamento periodontal básico (TPB) e orientação de escovação no dia 0. Após 45 dias, os índices de placa e sangramento de todos os grupos apresentaram redução (p<0,05). A profundidade média de sondagem não teve diferença (p>0,05). O teste salivar foi capaz de identificar a melhora ou piora clínica e também definir escores de saúde ou doença: S=5,9, DP=-1,9, DM+S=17,5 e DM+DP=-1,4, (p=0,016). SxDP, p=0,036 e DM+SxDM+DP, p=0,003.

O TPB foi eficaz em produzir melhoras clínicas e o kit diagnóstico demonstrou capacidade de estimar as alterações com escores de severidade. O teste salivar tem o potencial de auxiliar na personalização da abordagem terapêutica e validar a melhora dos parâmetros clínicos de forma quantitativa.

(Apoio: CNPq  N° 432141/2018-9  |  CNPq  N° 304606/2021-9)
PN0883 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Carga de Doenças Bucais Crônicas é um fenômeno epidemiológico que agrupa cárie e periodontite no ciclo vital. Estudo populacional (NHANES)
Costa SA, Nascimento GG, Leite FRM, Souza SFC, Ribeiro CCC
Pós graduação em odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora com fisiopatologia em tecidos dentais distintos, a cárie e a periodontite têm etiologias ligadas ao biofilme dental, fatores de risco comuns e culminam na perda dentária. Este estudo investigou a correlação entre os indicadores de cárie e periodontite, do adolescente ao idoso. Banco de dados público representativo da população americana (n=14.421) (NHANES III). As correlações entre indicadores: 1) cárie (lesão não tratada; envolvimento pulpar); 2) periodontite [sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS= 4mm, PS ≥ 5mm, nível de inserção clínica (NIC) = 4mm, NIC ≥ 5mm e lesão de furca), e 3) perda dentária, foram testadas em análise fatorial exploratória. Os construtos latentes foram validados em análise fatorial confirmatória, nas faixas etárias 13-19, 20-29, 30-39, 40-49, 50-59, 60-79 e >70 anos. Indicadores da cárie e da periodontite foram fortemente correlacionados entre si em todas as idades, convergindo para dois construtos, que foram denominados Risco de Progressão e Colapso dos Tecidos. Nos jovens (13-29 anos), as cargas fatoriais (CF) da cárie, PS e SS foram convergentes para Risco de Progressão (CF> 0,5). Nos adultos, indicadores da cárie, dentes perdidos, NIC e lesão de furca foram convergentes para o construto Colapso dos Tecidos (CF> 0,6).

Cárie e periodontite têm elevada e dinâmica correlação no ciclo vital. Risco de Progressão das doenças nos jovens evolui para Colapso dos Tecidos Dentais no idoso. O fenômeno Carga de Doenças Bucais Crônicas alerta para necessidade de integração das duas doenças, com base nos riscos comuns.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0884 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação psicométrica da aplicablidade de questionário sobre os efeitos, consumo e utilização de fluoretos por dentistas
Chevitarese AB, Santos K, Jural LA, Leite KLF, Rocha-Gaspar DRC, Perazzo MF, Cury JA, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar as propriedades psicométricas do questionário referente ao conhecimento sobre fontes de flúor e práticas para uso e consumo de pasta fluoretada. Após a elaboração com base na colaboração de experts na área e avaliação da evidência de validade de conteúdo do instrumento, foi realizada a coleta de dados online (Survey MonkeyTM) no período entre Maio/Abril 2022 para a testagem das propriedades psicométricas. O ajuste do modelo foi testado em 456 dentistas, estudantes e profissionais de saúde bucal (média de idade: 44 anos ±12) por meio da Análise Fatorial Confirmatória (AFC) unidimensional com indicadores categóricos. Medidas externas de validação foram representadas por questões relacionadas a dados sociodemográficos, conhecimento sobre fontes de flúor e práticas para uso e consumo de pasta fluoretada. Foram incluídas 13 perguntas na análise fatorial. Os seguintes resultados foram encontrados: a) o modelo apresentou adequados ajustes na AFC; b) os índices de ajuste apresentados foram CFI = 0,941, TLI = 0,927, RMSEA = 0.075 (0,064 -0,086), SRMR = 0,146, e com cargas fatoriais variando de 0,25 a 0,91; c) representação do construto de acordo com a base teórica sobre fluoretos.

O questionário foi psicometricamente adequado para ser usado no contexto brasileiro e as evidências de sua estrutura interna confirmaram sua base teórica para mensurar os conhecimentos e percepções sobre a utilização de fluoretos pelos dentistas, estudantes e profissionais de saúde bucal.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/201.175/2021)
PN0886 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados à visita odontológica durante a gestação
Castilho GT, Tagliaferro EPS, Matos M, Dorighello L, Silva SRC, Rosell FL, Valsecki Junior A, Pardi V
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar fatores que influenciam a visita ao dentista durante a gestação. Os dados foram obtidos em prontuários clínicos da Faculdade de Odontologia de Araraquara (FOAr-Unesp) da clínica de Atendimento à Gestante, no período 2000-2019. Participaram do estudo 703 gestantes, que responderam perguntas sobre sua condição sociodemográfica e variáveis relacionadas a saúde geral e bucal. Os dados foram analisados, tendo como variável dependente a pergunta "já recebeu atendimento odontológico estando grávida?" e como variáveis independentes: etnia, idade, estágio da gravidez, orientação médica, ansiedade, tabagismo, motivo da última visita ao dentista, hábito de morder lábios/bochechas, aftas, boca seca, sangramento gengival, frequência de escovação e uso de fio dental. Após análise exploratória, realizou-se o teste de qui-quadrado considerando-se significância de 5%. Cerca de 65% das participantes relataram não ter passado por atendimento odontológico durante a gestação. Em relação ao estágio da gravidez, no 1o trimestre, 15% tiveram atendimento odontológico, no 2o trimestre 54% e no 3o trimestre 31%. As variáveis associadas ao atendimento durante a gestação foram: uso de fio dental (p=0,042) e sangramento gengival (p=0,011).

Conclui-se que visitas ao dentista durante a gestação, embora de extrema relevância para a saúde da mulher e seus filhos, foram de baixa frequência o que sugere a necessidade de implementação de programas que visem a conscientização e a importância da visita ao dentista durante esse período.

(Apoio: CAPES  N° 88887.667241/2022-00)
PN0887 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estimativa de idade dental pelo método de Willems em uma população do Sudeste do Brasil
VALENTE RPA, Pontes MA, Panzarella FK, Rosário Junior AF, Paranhos LR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O conhecimento acerca da idade de um indivíduo é fundamental nas ciências forenses. Quando aplicados ao exame do vivo, métodos de estimativa de idade dental são fundamentados na inspeção intrabucal ou no exame radiográfico. Radiografias panorâmicas, especificamente, viabilizam a visualização de múltiplas estruturas dentomaxilofaciais. A combinação das informações destas estruturas pode resultar em perícias de estimativa de idade mais fidedignas. Este estudo verificou a aplicabilidade do método de Willems (2001) para estimar a idade de indivíduos da região Sudeste do Brasil. Tratou-se de um estudo observacional conduzido sob as recomendações STROBE. A amostra consistiu em 568 radiografias panorâmicas de indivíduos do sexo feminino e masculino, com idades entre 12 e 17.9 anos. O desenvolvimento dental foi classificado de acordo com a técnica de Demirjian (1973), sendo a idade quantificada pelo método de Willems. A idade cronológica foi comparada a idade dental estimada, permitindo o cálculo do erro do método para cada faixa etária em intervalos de um ano. Para ambos os sexos, houve uma superestimativa da idade cronológica na faixa etária de 12-14.9 anos, enquanto a idade foi subestimada na faixa etária dos 16-17.9 anos (p<0.0001). Diferenças estatisticamente significativas entre sexos foram observadas na faixa etária de 15-17.9 anos (p<0.05).

Apesar de já validado em brasileiros, o erro do método de Willems em fases finais do desenvolvimento dental sugere atenção e a necessidade de associação a outros métodos de estimativa de idade para a prática pericial.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0888 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do protocolo de biossegurança durante a pandemia em clínica escola odontológica sob a ótica do paciente
Rodrigues AOLJ, Segato APZ, Rosa SV, Carneiro E, Grigolo D, Ignácio SA, Werneck RI, Rocha JS
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a segurança, ansiedade e acolhimento no atendimento odontológico em uma clínica de ensino, sob a ótica dos pacientes, após a mudança de protocolo de biossegurança em meio à pandemia de Covid-19. É um estudo transversal com uma amostra de 217 pacientes atendidos por acadêmicos da Clínica Odontológica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba-PR. Foi utilizado um questionário semiestruturado para coleta de dados sociodemográficos, de humanização e segurança nos cuidados para prevenção de infecção de Covid-19 durante o atendimento. Foi realizada uma análise multivariada por meio da regressão de Poisson, valores de p ≤0,05 foram considerados significativos. Mais de 90% dos pacientes relataram que os estudantes foram atenciosos e comunicativos, que se sentiram acolhidos e seguros em relação ao risco de contaminação pela Covid-19 durante o atendimento. Os pacientes que sentiram ansiedade durante o tratamento totalizaram 32,2%. Pacientes brancos (RP 0,305) e pardos (RP 0,027) se sentiram menos ansiosos em relação às outras etnias. Pacientes que não conseguiram manter o distanciamento na sala de espera (RP 3,439) e que não se sentiram seguros durante o atendimento (RP 2,64) tiveram maior prevalência de ansiedade durante o atendimento odontológico.

Houve uma alta prevalência de pacientes que se sentiram seguros com os novos protocolos de biossegurança. A ansiedade do atendimento ficou relacionada com a cor/etnia, conseguir manter o distanciamento na sala de espera e sentimento de segurança durante o atendimento.