Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 711 a 720


PN0754 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UV-C) em Unidade de Terapia Intensiva
Orto JPCD, Torres-Junior OF, Torres MF, Hellmeister L, Agatti LA, Basting RT, Barbosa JA, Montalli VAM
Pesquisa científica FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UMDUV 2.0, UVCtec, São Paulo) em ambiente hospitalar. Os testes foram realizados em 16 leitos da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital privado. Foram realizadas a coleta de ar (Air Ideal, bioMérieux) e em três superfícies de alto toque (bomba de infusão, controle da cama e monitor de sinais vitais). Em ambas as coletas (ar e superfícies) se utilizou o meio de cultura cromogênico chromID (bioMérieux). As coletas foram realizadas em três momentos, sendo no Grupo 1: a) coleta inicial; b) após o uso do equipamento UMDUV 2.0 e; c) após a limpeza manual padrão. Grupo 2: a) coleta inicial; b) após a limpeza manual padrão e; c) após o uso do equipamento UMDUV 2.0. A análise inferencial foi realizada aplicando-se o teste de ANOVA seguido de Tukey (α=0,05). Na avaliação da descontaminação do ar, no grupo 1, houve uma redução média de 87,7% após o uso do UMDUV (2ª coleta)(p<0,05) ; enquanto que no grupo 2, houve diferença estatística apenas após a 3ª coleta (redução média de 88,7% com UMDUV). Nas superfícies de alto toque avaliadas, no grupo 1, houve redução na contagem de UFC após o uso do UMDUV (p<0,05) enquanto que no grupo 2 observou-se redução com significância estatística apenas após a 3ª coleta (p<0,05).

O equipamento se mostrou altamente efetivo tanto na descontaminação do ar como também na desinfecção das superfícies de alto toque, podendo ser uma estratégia adjuvante com o intuito de diminuir o risco de contaminação cruzada e infecções relacionadas à assistência à saúde.

PN0755 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Plasma rico em fibrina (i-PRF) reduz a ativação de neutrófilos induzidos pela carragenina na ATM de ratos
Suga AF, Napimoga MH, Basting RT, Clemente-Napimoga JT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O neutrófilo é uma célula chave responsável pela indução e modulação do processo inflamatório. Considerando o potencial efeito terapêutico do Plasma Rico em Fibrina (i-PRF) como método auxiliar em cirurgias odontológicas, este estudo tem como objetivo avaliar o efeito da injeção intra-articular do i-PRF na migração de neutrófilos e liberação de citocinas pró-inflamatórias induzidas pela carragenina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos (n=25), onde 1 animal foi o doador do sangue para obtenção do i-PRF (centrifugação 3600 rpm/5 min) e os grupos divididos em: salina 50 µl; carragenina 100 µg + salina 25 µl; i-IPRF 25µl e após 15 minutos 100 µg de carragenina; i-PRF 25 µl e após 15 minutos 25 µl de salina. O volume total injetado nas articulações foi de 50 µl. Após 1 h da injeção na ATM, o lavado intra-articular foi coletado para a análise da contagem total de leucócitos e neutrófilos e os tecidos periarticulares foram coletados para dosagem das citocinas através do método ELISA. O tratamento com o i-PRF reduziu significativamente o número total de leucócitos e neutrófilos e os níveis das citocinas pró-inflamatórias TNF-α, IL-1β e IL-6 (P<0,05: ANOVA, teste de Tukey). No entanto, não foi observado diferença estatística para o nível proteico da citocina IL-10 (p>0,05).

Os resultados sugerem que o tratamento intra-articular com i-PRF tem uma ação moduladora na migração de neutrófilos e desenvolvimento de processo inflamatório podendo ser uma eficaz estratégia terapêuticas para o controle da inflamação.

PN0756 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do plasma sanguíneo no desenvolvimento de biofilme fúngico-bacteriano
Borges-Grisi MHS, Gomes Filho FN, Bezerra IM, Almeida LFD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do plasma sanguíneo no desenvolvimento de biofilmes uniespécie e duoespécie de Candida albicans e Streptococcus mutans. Os biofilmes foram semeados na presença e ausência de plasma sanguíneo. Os inóculos foram padronizados em 106 para C. albicans (SC5314) e 108 para S. mutans (UA159). Foram utilizados espécimes de resina acrílica (n=8/grupo) como substrato para a formação do biofilme. Inicialmente, induziu-se a formação da película salivar (1h) com saliva humana, adicionada de 5% de plasma sanguíneo para os grupos na presença de plasma. Após, os biofilmes foram semeados utilizando-se BHI com 1% sacarose, 10% de saliva e 1% de plasma sanguíneo, de acordo com os grupos correspondentes. Os biofilmes foram incubados durantes 24h e 96h à 37°C em microaerofilia e posteriormente foram analisadas as concentrações de polissacarídeos extracelulares solúveis (PECs) e insolúveis (PECis). Os dados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney (α=5%), utilizando a comparação entre os tempos e entre os tipos de biofilmes. Com relação ao tempo, apenas o biofilme duoespécie em 24h apresentou diferença estatística entre os grupos na presença e ausência plasma para os PECis (p<0,05). Com relação ao tipo biofilme, apenas o duoespécie apresentou diferença estatística entre os grupos com e sem plasma (p<0,05), sendo o grupo com plasma, no tempo de 24h, o que apresentou maior concentração de PECis.

O plasma sanguíneo influencia na produção de polissacarídeos insolúveis do biofilme duoespécie de Candida albicans e Streptococcus mutans em 24h de proliferação.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0757 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Gellan gum como biomaterial para carreamento do ester fenetil do ácido caféico no tratamento da candidose
Garcia MT, Pedroso LLC, Santos ELS, Carmo PHF, Mendes GV, Gonçale JC, Rehem AR, Junqueira JC
ICT INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ester fenetil do ácido caféico, do inglês caffeic acid phenethyl ester (CAPE), é um composto fenólico derivado da própolis com atividade antifúngica comprovada em estudos in vitro e in vivo. Entretanto, para sua aplicação clínica no tratamento da candidose mucosa ou cutânea, torna-se necessário o desenvolvimento de formulações tópicas que aumentem seu tempo de retenção no local de ação. O objetivo foi avaliar a eficácia do gellan gum, um biopolímero natural, como carreador do CAPE contra Candida albicans. Para isso, o CAPE foi incorporado em diferentes formulações de gellan gum variando de 0,6 a 1% (m/v). A seguir, foram avaliados o sistema de liberação do CAPE em função do tempo por espectrofotometria e a atividade contra C. albicans em crescimento planctônico e biofilmes. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey. Verificou-se que a velocidade de liberação do CAPE foi maior em concentrações mais baixas do gellan, entretanto todas as formulações conseguiram liberar 80% do CAPE em até 3 horas. Em culturas planctônicas, as formulações de CAPE em gellan gum foram capazes de inibir de 2 a 3 log (UFC) de C. albicans após 2 h de tratamento e 4 a 5 log (UFC) após 12 h de tratamento em relação ao controle não tratado. Em biofilmes, as formulações do CAPE levaram a reduções de 0,5 e 2 logs (UFC) após tratamento por 2 e 12 h, respectivamente. Além de reduzir as células viáveis, as formulações também conseguiram diminuir a atividade proteolítica dos biofilmes.

Concluiu-se que o gellan gum pode ser um biomaterial eficaz para promover liberação controlada do CAPE no tratamento da candidose.

(Apoio: CAPES  N° 306330/2018-0  |  Office of Naval Research   N° ONRG N62909-20-1-2034)
PN0758 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UV-C) em consultório odontológico
Vieira PPL, Torres-Junior OF, Torres MF, Basting RT, Barbosa JA, Napimoga MH, Junqueira JLC, Montalli VAM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UMDUV 1.0) em ambiente odontológico. Os testes foram realizados em consultório odontológico medindo 33m3, e em dois grupos: a) grupo controle positivo e; b) grupo UMDUV 1.0 (UVCtec, São Paulo, Brasil), constituído de 4 lâmpadas germicidas UV-C de 95 W com comprimento de onda de 253,7nm cada e sistema de ativação à distância por bluetooth. Utilizou-se uma suspensão bacteriana de Lactobacillus casei Shirota (1,5x108UFC/mL) e suspensão de Candida albicans (ATCC 10231) adicionadas no sistema de refrigeração da cadeira odontológica. A ativação da alta rotação foi feita por 1 minuto em ambos os grupos. Foram distribuídas 13 placas de Petri com meio de cultura MRS e com agar sabouraud dextrose, em diferentes distâncias, o qual mantiveram-se abertas por 15 minutos após a ativação da alta rotação para as diferentes cepas. No grupo experimental, o equipamento de UMDUV 1.0 foi ligado por 11 minutos. Após as coletas, as placas foram armazenadas em estufa por 48h e as UFC foram contadas. Os resultados mostraram alta contagem de UFC no grupo controle para ambas as cepas estudadas enquanto que no grupo UMDUV AIR 1.0 observou-se redução, em média, de 95,56% para L. casei e 97,46% para C. albicans (p<0,0001).

Pode-se concluir, nesse modelo de estudo, a alta eficiência de descontaminação do ambiente clínico pela tecnologia UV-C, sendo uma opção efetiva para melhorar a biossegurança nos consultórios odontológicos.

PN0759 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Produção e caracterização de filmes poliméricos à base de Hidroxipropilmetilcelulose e de propionato de clobetasol
Maciel PP, Araújo EGO, Aguiar RT, Figueiredo LRF, Batista AUD, Bonan PRF
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi desenvolver e caracterizar filmes poliméricos mucoadesivos à base de Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) para liberação de propionato de clobetasol. Os filmes poliméricos contendo propionato de clobetasol foram preparados nas concentrações de 0% (Grupo 1 - G0), 0,05% (Grupo 2 - G2) e 0,1% (m/v) (Grupo 3 - G3) através do método casting. Características físico-químicas dos filmes foram avaliadas (n= 3 por grupo) através dos testes de espessura, ângulo de contato, potencial hidrogeniônico (pH), resistência dobrável, tempo de desintegração e dissolução e espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Os dados foram analisados qualitativamente. Os filmes poliméricos apresentaram espessura média de 0,023 ± 0,007mm (G1), 0,039 ± 0,004mm (G2) e 0,028 ± 0,006mm (G3), cor uniforme, pH de superfície de 6,72 ± 0,22 e característica hidrofílica (ângulo de contato < 45°). Todos os filmes exibiram resistência ao dobramento (> 600 vezes) e tempo de dissolução superior a 24h. O tempo de desintegração ocorreu em 70,97 ± 19,08 (G1), 84,00 ±10,58 (G2) e 78,67 ± 29,14 min (G2). Observou-se bandas características de HPMC e propionato de clobetasol no FTIR para todos os grupos.

Conclui-se que foram obtidos filmes poliméricos contendo propionato de clobetasol que possuem boas características para potencial uso em lesões vesiculo-bolhosas orais.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0760 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de análogos da curcumina sobre viabilidade celular e atividade osteoblástica: um estudo in vitro
Sá AF, Maltos KLM, Pacheco CMF, Oliveira RB, Diniz IMA, Lages FS
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho avaliou a atividade de nove análogos sintéticos da curcumina, produzidos na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais, sobre viabilidade celular e atividade osteoblástica em cultura de células pré-osteoblásticas MC3T3. As células foram recuperadas, expandidas e, posteriormente, expostas à curcumina e aos seus diferentes análogos, nas concentrações de 1, 5, 10, 20 e 30 µM. O ensaio de Vermelho de Alizarina foi utilizado para verificar a atividade de mineralização na presença das substâncias que não se mostrassem tóxicas para as células após o ensaio de viabilidade celular, pelo teste de MTT. Os dados foram expressos como a média ± S.E.M, submetidos ao teste ANOVA seguido pelo teste Tukey e as diferenças foram consideradas significantes quando p <0,05. No ensaio de MTT, dois dos nove análogos investigados (DMAM e DMAD) e, também, a curcumina apresentaram viabilidade celular igual ou maior que o controle, após 24 e 72 horas, sem diferenças estatisticamente significativas entre as diferentes doses. No ensaio de Vermelho de Alizarina, a curcumina não aumentou a formação de nódulos mineralizados, mas os análogos DMAM e DMAD aumentaram a formação destes, após 14 dias, quando comparados à curcumina e ao controle.

Os resultados sugerem que as substâncias DMAM e DMAD foram mais efetivas que a curcumina e o controle, no estímulo à formação de nódulos mineralizados em células pré-osteoblásticas MC3T3.

(Apoio: CAPES)
PN0761 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Cuidados orais e o uso de flúor na prevenção da cárie relacionada à radiação - uma revisão de escopo
Carvalho AJD, Paranhos LR, Oliveira MB, Carvalho CM, Novais VR
Dentística e Materiais Dentários UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão de escopo foi mapear a literatura sobre higiene bucal e o uso do flúor em pacientes que receberam radioterapia em região de cabeça e pescoço. A revisão foi realizada de acordo com a lista de recomendações PRISMA SrC e o JBI Manual de Síntese de Evidência para Revisões de Escopo e foi registrada no Open Science Framework (OSF). As bases MEDLINE (via PubMed), SciELO, Scopus, EMBASE (Ovid), Web of Science, Lilacs, LIVIVO e Cochrane Library foram as fontes primárias de busca. Parte da "literatura cinza" foi pesquisada nas bases EASY e ProQuest. Foram incluídos estudos que utilizaram radioterapia na região de cabeça e pescoço e que avaliaram a ocorrência de cárie relacionada à radiação. Não houve restrições de idioma ou data de publicação. Foram incluídos ensaios clínicos (randomizados ou não) e estudos observacionais (prospectivos e retrospectivos). Dois revisores participaram da seleção dos estudos, análise dos dados e avaliação do risco de viés. As ferramentas NIH e JBI foram utilizadas para avaliar o risco de viés individual dos estudos. A síntese qualitativa foi realizada de maneira narrativa/descritiva. A busca foi realizada em janeiro de 2022. Inicialmente, 10.832 registros foram rastreados e, após aplicações dos critérios de elegibilidade, resultou em vinte estudos. O flúor gel foi o método mais aplicado (70%).

Os resultados desta revisão de escopo demonstraram que instruções detalhadas de higiene bucal, acompanhamento odontológico regular e o uso diário de flúor parecem ser boas estratégias na prevenção da cárie relacionada à radiação.

(Apoio: FAPs - FAPEMIG  |  CAPES  N° 001  |  CNPq)
PN0762 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do efeito da terapia fotodinâmica antimicrobiana associada a DNAse no tratamento de candidose oral em camundongos
Jordão CC, Sousa TV, Ferrisse TM, Barbugli PA, Klein MI, Pavarina AC
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) associada a enzima DNase I no tratamento de candidose oral em camundongos infectados com Candida albicans suscetível ao fluconazol. Camundongos fêmeas (Swiss) com aproximadamente 5 semanas de vida foram imunossuprimidos e inoculados com C. albicans ATCC 90028 (107 UFC/mL). Os animais foram tratados durante 5 dias consecutivos com Photodithazine (PDZ) 200 mg/L associado ou não a luz LED 50 J/cm2 (P+L-, P-L+, aPDT). Nos animais do grupo DNase somente a enzima foi aplicada por 5 minutos. Também foi avaliada a combinação das terapias (DNAse+P+L+). Um grupo foi apenas inoculado com C. albicans (grupo P-L-) e outro foi constituído de animais saudáveis (grupo CNI). Imediatamente e 7 dias após o término dos tratamentos, foi realizada a recuperação de C. albicans por meio da fricção de swabs estéreis e plaqueamento em placas de Petri com Ágar Sabouraud Dextrose (SDA). Após 48 horas de incubação a 37 oC, as colônias foram quantificadas e o número de UFC/mL foi determinado. Os camundongos foram sacrificados 24 horas e 7 dias após os tratamentos. Além da avaliação microbiológica, foi realizada a análise macroscópica das lesões. Os resultados demonstraram que a associação da aPDT com a DNAse (DNase+P+L+) promoveu redução de 4.96 log10 no grupo recuperado imediatamente após o tratamento. A análise macroscópica revelou remissão das lesões orais do grupo DNase+P+L+.

Assim, a combinação da enzima com a aPDT é uma modalidade promissora de tratamento para candidose oral.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/27634-6)
PN0763 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de tempo de incubação, velocidade de agitação e suplementação de meio de cultura sobre a formação de biofilmes de Candida glabrata
Lopes IC, Monteiro DR, Pessan JP, Delbem ACB, Silva GCL, Arias LS
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes condições in vitro de crescimento sobre a formação de biofilmes de Candida glabrata, tais como, tempo de incubação, velocidade de agitação e suplementação de meios de cultura com diferentes açúcares. Em placas de 96 poços, foram formados biofilmes simples de 2 cepas diferentes de C. glabrata (D1 e ATCC 90030) durante 24, 48 e 72 h, em meio Sabouraud dextrose caldo, suplementado ou não com 500 mM de glicose ou 500 mM de galactose, a 0 ou 120 rpm de agitação. Foram realizadas quantificações de biomassa, atividade metabólica e número de células cultiváveis totais dos biofilmes. Os dados foram analizados por ANOVA de 3 fatores, seguido pelo teste post-hoc de Tukey (p<0,05). Observou-se que a velocidade de agitação não interferiu na formação de biofilmes de C. glabrata. Ainda, biofilmes de C. glabrata ATCC 90030 com maiores tempos de incubação (48 e 72h), apresentaram maior número de células totais em comparação a biofilmes de 24 h. Por sua vez, biofilmes de ambas as cepas testadas apresentaram maior atividade metabólica com 72 h de incubação (p<0,01). Com relação à suplementação do meio com açúcares, a adição de glicose levou a uma redução no número de células em relação ao biofilme formado em meio não suplementado (p<0,05).

Conclui-se que variáveis como tempo de incubação e suplementação do meio de cultura interferiram com a formação de biofilmes de C. glabrata, dependendo do tipo de cepa ou parâmetro do biofilme investigado.