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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 731 a 740


PN0772 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do canabidiol sobre as respostas de alodinia mecânica e térmica em modelo animal de neuralgia trigeminal
Escobar D.M, Vivanco-Estela AN, Jacob G, Del Bel EA, Nascimento GC
Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento para neuralgia trigeminal é um grande desafio terapêutico. Neste estudo investigamos temporalmente respostas nociceptivas evocadas pela lesão de constrição crônica (CCI) do ramo infraorbital - nervo trigêmeo (IoN) pelos testes de alodinia mecânica e ao frio e a eficácia da terapia local (1, 5 e 10 mg/kg, músculo masseter) com canabidiol (CBD) sobre estas respostas. Atividade locomotora dos animais utilizando o actímetro fotoelétrico também foi analisada. Foram utilizados ratos machos Wistar Hannover (150-200g) com lesão CCI-IoN unilateral. Medidas basais da alodinia foram registradas. Os dois protocolos experimentais empregados foram: (1) verificação do efeito preventivo do CBD (terapia crônica, desde o início da lesão) e (2) análise da reversão da nocicepção (administração de CBD por 7 dias após o estabelecimento da lesão). A eficácia da lesão foi confirmada nos períodos 4, 6, 8, 11, 13 e 15 dias após a indução (p<0,05, pós-teste de Newman-Keuls). A injeção crônica de CBD (5 e 10mg/kg) inibiu a alodinia mecânica e térmica orofaciais (11,13 e 15 dias após a lesão). A terapia com CBD (10mg/kg) por 7 dias reduziu o limiar de alodinia mecânica orofacial no 15º dia após a lesão, sem efeito sobre a alodinia térmica. A terapia canabinóide não interferiu na atividade locomotor.

Houve diminuição do limiar nociceptivo na região orofacial em ratos após a lesão neuropática trigeminal, que foi prevenida e revertida pelo canabidiol. Este efeito foi dependente de dose do CBD, dos diferentes tempos analisados após a lesão e da resposta à alodinia que estava sendo avaliada

(Apoio: CAPES)
PN0773 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Espectroscopia salivar molecular: Uma ferramenta sustentável, rápida e não invasiva para diagnóstico de sepse em modelo murino
Moura DV, Caixeta DC, Sousa LC, Lima-Filho RB, Carneiro MG, Sabino-Silva R
Fisiologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Sepse é caracterizada como uma síndrome clínica resultante de uma resposta inflamatória sistêmica devido a um foco de infecção. Nesse sentido, a hipótese deste estudo foi de que a saliva pode ser utilizada como biofluido diagnóstico associada a uma plataforma biofotônica sustentável e rápida para o diagnóstico da sepse. O objetivo foi identificar novos biomarcadores espectrais salivares utilizando espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier com reflectância total atenuada (ATR-FTIR) utilizando análises univariadas, multivariadas e inteligência artificial. Ratos Wistar(~260g) foram divididos em controle (n=7) e sepse (n=7). O grupo sepse foi submetido a cirurgia de ligadura e punção cecal (CLP) e os controles à cirurgia SHAM. Após 24 horas, com o animal anestesiado a saliva foi coletada durante 7 minutos e analisada no ATR-FTIR. Foi observado por meio da análise de componentes principais (PCA) uma separação clara entre controles e sepse. A soma de PC-1 e PC-2 foi responsável por 95,4% da variância total explicada entre as amostras. O modo vibracional de CH2 de lipídios reduziu no grupo sepse (2933cm-1) por análise de segunda derivada, evidenciando possíveis alterações do metabolismo de lipídios em decorrência da sepse. A análise pelo algoritmo de máquina de vetores de suporte(SVM) apresentou sensibilidade 0,72%, especificidade 0,86% e acurácia 0,79%.

Portanto, a utilização da plataforma ATR-FTIR acoplada com algoritmos de inteligência artificial pode ser uma ferramenta alternativa para triagem diagnóstica da sepse por meio da saliva.

(Apoio: CNPq  N° 465669/2014-0)
PN0775 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Detecção de zika vírus na saliva por meio de plataforma biofotônica sem reagentes suportada com algoritmos de máquina de aprendizagem
Georjutti RP, Vega MFG, Sousa LC, Caixeta DC, Carneiro MG, Jardim ACG, Santos IA, Sabino-Silva R
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O vírus Zika (ZIKV) é um problema de saúde global relacionado com microcefalias e síndrome de Guillain-Barré. O desenvolvimento de plataformas diagnósticas sensíveis para detecção do ZIKV se apresenta como alternativa aos ensaios sorológicos de baixa precisão. O presente estudo avaliou a capacidade de detecção do ZIKV diluído em diferentes concentrações de saliva utilizando uma plataforma biofotônica sustentável, livre de reagentes, rápida e não invasiva de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier e reflexão total atenuada (ATR-FTIR) suportada por algoritmos de aprendizado de máquina. Algoritmos de aprendizado de máquina foram usados para discriminar o ZIKV em 6 concentrações (com 10 amostras) assim, sessenta amostras salivares foram infectadas com ZIKV e comparadas a saliva controle sem ZIKV em análises biofotônicas por ATR-FTIR. Utilizando uma saliva com 10⁴ PFU/ml, uma concentração clinicamente detectada em pacientes infectados pelo ZIKV, os algoritmos de aprendizado de máquina classificaram com 80,5% de acurácia (sensibilidade: 77,7% e especificidade: 83,3%).

Nossos resultados demonstraram uma aplicação potencial desta plataforma biofotônica livre de reagentes suportada por algoritmos de aprendizado de máquina para detecção do ZIKV na saliva.

(Apoio: CNPq  N° 465669/2014-0  |  CAPES  N° 88887.506792/2020-00  |  FAPEMIG  N° APQ-02148-21)
PN0776 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Atividade antimicrobiana do DESPLAC após a formação do biofilme subgengival multiespecies
Tolentino PHMP, Gonçalves FJS, Oliveira EG, Feres M, Figueiredo LC, Bueno-Silva B
Periodontia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os produtos naturais são alternativas terapêuticas sustentáveis e ecológicas, e tem sido cada vez mais desenvolvidos pela indústria. Diante disso, faz-se necessário a realização de estudos que respaldem suas indicações. Assim, encontra-se disponível no comércio nacional o produto natural DESPLAC (Gel Oral Premium), composto por Aloe Vera, Extrato de Própolis, Chá Verde, Cranberry, Calêndula e Sacarina, apresentando indicações odontológicas. O objetivo foi avaliar a atividade antimicrobiana do DESPLAC em um modelo de biofilme in vitro, contendo 33 espécies bacterianas. O biofilme foi formado por 6 dias no dispositivo de Calgary e tratado durante 12 horas com Desplac, gel de clorexidina 0,12% (CHX) (controle positivo) ou gel placebo (controle negativo). Após 7 dias, a atividade metabólica do biofilme foi determinada por colorimetria, e as contagens bacterianas, determinadas por hibridização DNA-DNA. Os dados foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Dunn. O DESPLAC e CHX reduziram a atividade metabólica do biofilme (45 e 80% respectivamente) em relação ao grupo controle (p≤0,05). Ambos os tratamentos reduziram as contagens de patógenos, destacando Fusobacterium nucleatum polymorphum, Prevotella intermedia e Porphyromonas gingivalis em relação ao controle (p≤0,05). Apenas o DESPLAC reduziu as contagens de Tannerella forsythia em relação aos demais grupos (p≤0,05).

O DESPLAC mostrou-se eficiente na redução da formação do biofilme in vitro, reduzindo a contagem de 24 espécies bacterianas, sendo eficaz contra a Tannerella forsythia.

(Apoio: Syplac produtos médicos e odontológicos)
PN0777 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Saliva como biomarcador de fluoreto no sangue a partir da ingestão de dentifrício fluoretado à base de Na2FPO3/CaCO3
Rocha-Gaspar DRC, Ricomini-Filho AP, Cury JA
odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Saliva tem sido usada como marcador sistêmico para estimar o quanto do fluoreto total (FT) de dentifrícios é absorvido no trato gastrointestinal, entretanto o efeito dose-resposta entre a concentração de fluoreto quimicamente solúvel dos dentifrícios (FST) e o excretado na saliva ainda não foi comprovado. Foi realizado um estudo de 4 fases, no qual 10 participantes foram submetidos a uma formulação de dentifrício à base Na2FPO3/CaCO3, contendo 1.450 ppm F (mg F/kg) de FT mas diferentes concentrações de FST: 1.334; 1.128; 808 e 687 mg F/kg. Em todas as fases os participantes ingeriram uma quantidade de dentifrício em termos de FT equivalente à dose de 70,0 μg F/Kg de peso corporal. Amostras de saliva e sangue foram coletadas antes e até 180 min após a ingestão do dentifrício. A concentração de fluoreto na saliva e no plasma foi determinada com eletrodo íon específico. Foram calculadas as áreas sob a curva da concentração de F vs o tempo (ASC= ng F/mL × min) e os picos de concentração máxima de fluoreto (Cmax) na saliva e no plasma (ng F/mL). Correlações significativas (p<0,01) entre a quantidade (mg) de FST ingerido tanto para a ASC no plasma (r=0,76) e na saliva (r=0,47) como para Cmax no plasma (r=0,86) e saliva (r=0,59) foram encontradas, mas não para FT (p>0,05). Correlações significativas (p<0,01) entre fluoreto na saliva e plasma foram encontradas, seja para ASC (r=0,55) como para Cmax (r=0,68).

Conclui-se que a saliva pode ser usada como um biomarcador sistêmico de quanto do FT de um dentifrício à base de Na2FPO3/CaCO3 é absorvido no trato-gastrointestinal.

(Apoio: CNPq  N° 435955/2018-7)
PN0778 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Compostos neovestitol-vestitol, obtidos da própolis vermelha, altera o perfil microbiano do biofilme subgengival multiespécies
Dinelli RG, Tolentino PHMP, Figueiredo LC, Feres M, Macedo TT, Silva GCD, Santos MR, Bueno-Silva B
Implantodontia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo é avaliar o efeito da combinação de compostos neovestitol-vestitol (CNV) obtidos da própolis vermelha brasileira sobre o perfil microbiológico do biofilme subgengival multiespécies maduro. O biofilme com 32 espécies bacterianas relacionadas à periodontite foi formado por sete dias no aparelho Calgary. O tratamento com CNV a 400 e 200 µg/mL, amoxicilina (AMOX) 54 µg/mL (controle positivo) e grupo controle negativo (tratado com meio de cultura) foi realizado por 24 horas no último dia de formação do biofilme. Após sete dias de formação do biofilme, o perfil microbiano foi avaliado pelo teste de hibridização DNA-DNA. A análise estatística foi realizada usando Kruskal-Wallis seguida do teste post-hoc de Dunn. Os grupos tratados com CNV a 400 µg/mL, amoxicilina 54 µg/mL apresentaram redução nas contagens de P. gingivalis, F. nucleatum vincetii e F. nucleatum polymorphum quando comparados ao grupo controle negativo (p<0,05). CNV 400 µg/mL reduziu os níveis de P. intermedia (p<0,05) enquanto a amoxi não (p>0,05) quando comparado ao grupo controle negativo. O CNV 400 manteve níveis semelhantes de espécies bacterianas saudáveis ​​associadas, como V. parvula, S. mitis e S. sanguinis, quando comparado ao grupo controle negativo (p>0,05).

O uso da combinação dos compostos naturais neovestitol e vestitol reduziu os níveis de patógenos do biofilme subgengival sendo comparável aos efeitos da amoxicilina. Além disso, os compostos naturais não prejudicaram as espécies bacterianas associadas às condições de saúde do tecido periodontal.

(Apoio: FAPs - Fapesp )
PN0780 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil dos pacientes atendidos em uma clínica especializada em traumatismos dentários na dentição decídua em Belo Horizonte, Minas Gerais
Correia JVP, Zarzar PMPA, Carvalho YF, Lisboa JL, Fernandes IB
SÁUDE BUCAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo retrospectivo objetivou avaliar o perfil das lesões traumáticas e dos pacientes assistidos em uma clínica especializada em traumatismos dentários na dentição decídua em Belo Horizonte, Minas Gerais. Todos os prontuários de crianças com 5 anos de idade ou menos, atendidas em clínica universitária de referência em traumatismos na dentição decídua entre 2007 e 2019, foram analisadas. A análise dos dados consistiu na distribuição de frequência das variáveis. Das 610 crianças, 365 (59,8%) eram do sexo masculino; 335 (54,9%) tinham 3 anos de idade ou menos e 446 (73,1%) eram de baixa renda. Trinca e/ou fratura de esmalte foi a lesão mais frequente (44,2%) dentre as lesões de tecido duro e também dentre o total de casos de trauma (16,2%). A luxação intrusiva foi o tipo de traumatismo aos tecidos de sustentação mais presente (27,1%) e o segundo tipo de trauma mais frequente (12,1%). Lesão em gengiva foi a mais frequente (39,9%) dentre as lesões em tecidos moles. Lesões aos tecidos duros apresentaram a maior frequência em crianças com 3 anos de idade ou menos (60,4%). Após os 3 anos de idade, as lesões mais frequentes foram lesões aos tecidos de sustentação (48,0%). Exodontia foi o tratamento mais realizado tanto em lesões aos tecidos de sustentação (n=34; 22,8%), quanto em lesões aos tecidos duros (n=76; 35,8%).

A maioria dos casos de traumatismos atendidos foram de crianças do sexo masculino e com idade inferior a 3 anos. As lesões mais frequentes foram em tecidos duros e de sustentação, sendo trincas e fraturas de esmalte as mais frequentes, seguidas por luxações intrusivas.

PN0781 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Procura por atendimento odontológico por escolares durante o isolamento social da pandemia da covid-19: Frequência e fatores associados
Costa-Silva JGV, Paiva SM, Diniz-Ribeiro EVC, Guimarães MO, Silva-Freire LC, Lima JM, Mendes LP, Vieira-Andrade RG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a frequência e os fatores associados à procura por atendimento odontológico por escolares, durante o período de isolamento social da pandemia da covid-19. Realizou-se um estudo transversal com 149 estudantes de 8 a 16 anos de escolas públicas de Maravilhas, Minas Gerais. Os pais/responsáveis e as crianças e adolescentes foram entrevistados por ligações telefônicas. Foram coletadas informações sobre sexo e idade da criança, dor de dente, relato de traumatismo dentário, possível bruxismo do sono (PBS) e em vigília (PBV), hábitos de higiene bucal e procura por atendimento odontológico. O medo da covid-19 foi avaliado pela versão brasileira do questionário The Fear of COVID-19 Scale. Os dados foram analisados através de análise descritiva e dos testes Qui-Quadrado e regressão de Poisson univariada e multivariada (IC 95%; p<0,05). Observou-se uma frequência de 34,2% (n=51) de procura por atendimento odontológico pelos escolares durante a pandemia. O relato de dor de dente (RP: 2,453; IC 95%: 1,660-3,626; p<0,001) e PBV (RP: 1,604; IC 95%: 1,019-2,526; p=0,041) esteve associado a uma maior procura pelo atendimento odontológico. Por outro lado, o relato de muito medo da covid-19 (RP: 0,508; IC 95%: 0,320-0,808; p=0,004) foi associado a uma menor frequência de visita ao cirurgião dentista.

A procura por atendimento odontológico durante o período de isolamento social da pandemia da covid-19 foi maior entre os escolares com dor de dente e possível bruxismo em vigília, e menor entre aqueles que possuíam muito medo da covid-19.

(Apoio: CAPES  N° 88887.649876/2021-00)
PN0782 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência das distribuições de mini-parafusos em expansores tipo MARPE nas fissuras labiopalatinas: um estudo de elementos finitos
Magalhaes MCMM, Bautista-Patiño AM, Rodrigues MP, Soares CJ, Gobi SS, Cruz IG, Silva AMD, Almeida GA
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliação comparativa da distribuição de estresse nas estruturas maxilares dento-esqueléticas, por meio da variação na quantidade e posição de mini-parafusos no expansor MARPE com e sem braço, em paciente com fissura lábiopalatina bilateral. Foram gerados três modelos tridimensionais específicos do MARPE, exclusivamente ancorados em miniparafusos (MARPE-NoDS): A) MARPE-NoDS modelo A: 3 miniparafusos, sendo dois na região posterior e um na região anterior da maxila, sem ancoragem dentária. B) MARPE-NoDS modelo B: 2 miniparafusos, ambos na região posterior da maxila, sem ancoragem dentária. C) MARPE-NoDS modelo C: 2 miniparafusos, um na região anterior e outro na parte posterior da maxila; e três modelos tridimensionais MARPE, ancorados em miniparafusos e nos segundos pré molares e molares (MARPE-DS): A) MARPE-DS modelo A: 3 miniparafusos, sendo dois na região posterior e um na parte anterior da maxila; B) MARPE-DS modelo B: 2 miniparafusos localizados na parte posterior da maxila; C) MARPE-DS modelo C: 2 miniparafusos localizados na região posterior e anterior da maxila. Os expansores foram ativados 0.1mm, 0.5mm, e 1.0mm transversalmente no eixo "x". MARPE No-DS resultou um maior acúmulo de tensão restrita a região do palato, enquanto o MARPE-DS, a tensão se estendeu para os dentes e respectivos rebordos alveolares. .

Áreas de maior tensão no palato foram encontradas em ambos os MARPEs. O tipo de ancoragem e localização dos miniparafusos parecem determinar a presença de áreas de tensão nas estruturas dento-esqueléticas da maxila.

PN0783 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da laserterapia, na remodelação óssea, após a disjunção maxilar
Pedroso GL, Reis CLB, Galisteu-Luiz K, Romano FL, Matsumoto MAN, Stuani MBS
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vivo os efeitos da terapia com laser de baixa potência (TLBP) na cicatrização óssea após expansão rápida da maxila (ERM). Cem ratos jovens foram distribuídos em três grupos: Controle (n=10) sem tratamento (sem ERM e sem TLBP); Experimental I (n=45) com ERM sem TLBP; Experimental II (n=45) com ERM e com TLBP: 25 animais foram eutanasiados nos dias 1, 2, 3, 7 e 10 após ERM para análise de reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa em tempo real (qRT-PCR) e 20 animais foram eutanasiados em dias 1, 7, 14 e 21 após ERM para avaliação histológica e micro-CT. A cicatrização óssea na sutura palatina média foi investigada por micro-TC, avaliação histológica e qRT-PCR para expressão do gene RUNX2. Os dados foram analisados usando ANOVA one-way seguido pelo teste de Tukey (p< 0,05). A ERM aumentou significativamente a formação óssea recém- mineralizada em comparação com a expansão imediata (dia 1). A laserterapia melhorou a formação óssea, com maior volume ósseo nos dias 7 e 14, em comparação com ERM sem TLBP (p < 0,05), embora aos 21 dias não houve diferença entre os grupos com ou sem TLBP (p > 0,05), indicando que a TLBP acelerou cicatrização óssea. A expressão do gene RUNX2 foi aumentada nos grupos RME, em comparação ao grupo controle, principalmente nos períodos iniciais de cicatrização. A laserterapia estimulou a expressão do gene RUNX2 a níveis mais elevados do que no grpo ERM sem TLBP (p < 0,05).

Os resultados demonstram que a TLBP melhora a formação óssea após ERM provavelmente devido a uma expressão precoce e aumentada de RUNX2.

(Apoio: FAPESP)