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PN0811 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Condição bucal e manejo odontológico de pacientes pediátricos com alterações sistêmicas e neurocomportamentais atendidos na FO/UFRJ
Marques VO, Kort-Kamp LM, Souza MAN, Letieri AS, Portela MB, Castro GFBA
odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparou-se a condição bucal e o manejo odontológico de dois grupos de pacientes pediátricos com deficiências (PPcD): G1 - alterações neurocomportamentais; e G2 - comprometimento sistêmico, atendidos na Clínica de PPcD da FO/UFRJ entre 1990 e 2020, em um estudo longitudinal retrospectivo. Avaliou-se 569 prontuários (323 do G1, 246 do G2). A média de idade foi 7,45 ± 3,25 anos, a maioria do sexo masculino (59,9%) e acompanhada pelos pais (96%). Grande parte (63,4%) chegou ao serviço com presença de lesões cariosas, sendo maior em G2 (69,5%, p=0,00). O número de lesões em dentes decíduos (p=0,00) e valores de ceo-d (p=0,01) também foram maiores neste grupo. O comportamento não colaborador foi mais frenquente em G1 (28,4%, p=0,00), mas em G2 o número de meninos não colaboradores foi maior (p=0,02). A ausência de cárie no primeiro exame apresentou relação com a frequência de bom comportamento nos dois grupos (G1: 78,9%, p=0,01; G2: 98,7%, p=0,05). G1 fez mais uso de estabilização protetora (p=0,00), sedação consciente com N2O/O2 (p=0,00) e anestesia geral (p=0,00). A maioria recebeu alta (80%), mas a adesão ao acompanhamento periódico foi maior em G1 (74,8%, p=0,01). O abandono do tratamento foi mais observado em G2 (69,9%, p=0,00), mas em G1 observou-se maior abandono pelas crianças com bom comportamento (p=0,02). A reincidência de cárie foi similar nos dois grupos (28,5% G1; 31,6% G2).
Conclui-se que é elevada a necessidade odontológica de pacientes com deficiências, principalmente em pacientes com alterações neurocomportamentais, sendo o manejo desses mais complexo.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN0813 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Pacientes com hipomineralização molar incisivo e hipomineralização de segundos molares decíduos: Avaliação de serviço
Miguel BF, Caputo FLM, Rosa TC, Silva FMF, Costa MC, Neves AA
ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta avaliação de serviço estudou o perfil de crianças com hipomineralização molar incisivo (HMI) e hipomineralização de segundos molares decíduos (HSMD) quanto a características clínicas, presença de cárie e tratamentos nos dentes acometidos. Avaliou-se 630 prontuários de pacientes entre 4 e 14 anos atendidos na clínica de Odontopediatria da FO-UFRJ entre 2016 à 2021, sendo elegíveis aqueles com diagnóstico de HMI/HSMD baseado nos critérios da EAPD. Informações sobre gênero, idade e etnia foram coletadas. Dados clínicos incluíram dentes afetados, severidade (leve/grave), presença de cárie e tratamentos realizados. Foi feita uma análise descritiva e utilizado o teste qui-quadrado para verificar associação entre a cárie e os dentes afetados. Um total 82 prontuários foram incluídos. O gênero masculino (n= 45) predominou, com idade média de 9,95 (±2,32) anos. Foram diagnosticados 397 dentes com HMI/HMSD, sendo a maioria na dentição permanente (83,4%, n=329), destacando-se primeiros molares inferiores (29,2%, n=96). O comprometimento leve foi o mais prevalente (72,8%, n=289). Cerca de 61% (n=66) dos dentes com HMI/HSMD receberam restaurações, onde 52,6% (n=41) não estavam associadas a presença de cárie (p=0,474).
Apesar da maioria dos elementos afetados apresentarem hipomineralização leve, identificou-se um elevado número de intervenções restauradoras. Sugere-se que diagnósticos e intervenções precoces devem ser preconizados para evitar o ciclo restaurador em dentes com HMI\HSMD.
(Apoio: CAPES N° DS001)
PN0816 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Postagens de influenciadores digitais em odontopediatria na rede social Instagram®: existe concordância com o CFO?
Lisboa SO, Assunção CM, Marinho AMCL, Silva JA, Ferreira FM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de mídias sociais na comunicação em saúde é crescente e torna a reflexão sobre ética digital eminente. Guidelines internacionais e o código de ética do CFO regulamentam de maneira distinta o uso de mídias sociais por dentistas. Este estudo objetivou verificar a distribuição das postagens de 30 influenciadores no Instagram® por 90 dias e sua concordância frente à essas normas. Foram incluídos 30 perfis abertos relacionados à odontopediatria com, no mínimo, 10 mil seguidores. Foi realizada uma calibração para classificação das postagens (n=1529) em categorias distintas. A média de seguidores foi 27 mil (10-205 mil) e de postagens 51 (5-204), em perfis de influenciadores de 13 estados brasileiros diferentes. A distribuição média das categorias das postagens foi: selfie com paciente 25% (0-82%), informações de saúde 21% (0-59%), publicidade 12% (0-50%), vida pessoal 11% (0-56%), data comemorativa 9% (0-22%), caso clínico 4% (0-23%) e técnicas de marketing digital 1% (0-16%). Quanto à identificação de paciente, em média 29% (0-81%) das postagens os identificavam, 3% (0-28%) eram postagens de antes e depois e 1% (0-5%) de passo a passo. Dos perfis analisados, apenas 2 não tinham identificação de paciente, 16 não tinham antes e depois, 2 não possuíam informações em saúde, 5 não tinham publicidade, 7 não possuíam exposição de vida pessoal e 6 perfis tinham postagens de passo a passo.
Conclui-se que as postagens dos perfis de influenciadores digitais em odontopediatria são heterogêneas, 94% não atende aos guidelines internacionais e 20% não atendem às normas do CFO.
PN0817 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Redução de microrganismos na dentina cariada após terapia fotodinâmica mediada por iodeto de potássio associado ao azul de metileno
Farias-da-Silva FF, Brenes A, Soto J, Benine-Warlet J, Groppo FC, Steiner-Oliveira C
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o efeito do iodeto de potássio (KI) associado à terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDA) em dentina cariada formada com um modelo de biofilme microcosmos. Um pool de saliva humana/glicerol estéril foi utilizado como inóculo. As amostras de dentina, oriundas de dente humano, foram imersas em saliva artificial McBain com sacarose 1%, sendo incubadas por 24 h a 37°C em 10% de CO2, tendo o meio renovado diariamente. Após 7 dias, a dentina cariada foi dividida em 5 grupos (n=3, em triplicata): C (NaCl 0,9%), CX (clorexidina 2%), FKI (fotossensibilizador azul de metileno 0,01% + 50 mM KI), L (laser a 15 J, 180 s, 22,7 J/cm2) e FKIL (azul de metileno + KI + laser). Após os tratamentos, a dentina foi coletada e o número de microrganismos totais, lactobacilos totais, estreptococos totais e S. mutans foram analisados por contagem microbiana (UFC/mL). Os testes ANOVA de Welch e Dunnett foram utilizados (α=0,05). Os grupos CX e FKIL apresentaram significativa descontaminação bacteriana da dentina, comparado ao grupo C (p < 0,05); o grupo CX atingiu reduções de até 3,8 log10 para todos os tipos de microrganismos. O grupo FKIL apresentou reduções microbianas de 0,93, 1,30, 1,45 e 1,22 log10 para microrganismos totais, lactobacilos totais, estreptococos totais e S. mutans, respectivamente.
A TFDA mediada pela associação do KI ao azul de metileno reduziu a viabilidade dos microrganismos da dentina cariada em um modelo de microcosmos.
PN0820 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Aleitamento materno: existem divergências quanto às recomendações dos Cadernos de Atenção Básica?
Rocha CS, Fonseca VRM, Santos APP, Barja-Fidalgo F
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar as informações sobre aleitamento materno (AM) disponibilizadas aos profissionais de saúde nos Cadernos de atenção básica (CAB) do Ministério da Saúde. Em abril de 2022, foi realizada uma busca na biblioteca virtual da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Foram avaliados os 30 CAB disponíveis e incluídos aqueles contendo informações ou recomendações acerca do AM direcionadas aos profissionais da atenção básica. Cinco CAB foram incluídos, sendo eles: C12 (Obesidade), C17 (Saúde Bucal), C23 (Aleitamento materno), C27 (Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família) e C33 (Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento). Foram inseridos em uma planilha Excel dados sobre o tempo de AM, hábitos, rede de apoio, manejo de dificuldades e relação com a cárie dentária. Os dados foram analisados de forma descritiva.
Todos os CAB recomendam o AM exclusivo até os 6 meses e complementado até 2 anos. Quanto ao uso de chupeta, houve divergência entre C17 (uso racional para suprir necessidade de sucção) e C23 e C33 (uso contraindicado). O uso da mamadeira foi desaconselhado em todos os CAB, com exceção do C17, que indica seu uso em situações adversas e sem aumentar o furo do bico. A importância da rede de apoio é citada em C12 e C33, e explicada em C23. Formas de manejo das dificuldades no AM são abordadas no C23. Com relação à cárie, o C33 citou efeito protetor do AM. Apesar da concordância quanto ao tempo de AM, há divergências com relação ao uso da chupeta e nenhum CAB aborda o risco aumentado à cárie com AM após 1 ano de vida.
PN0822 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparação entre articaína e lidocaína no controle da dor em crianças submetidas a exodontias de molares decíduos superiores: estudo piloto
Rigo DCA, Rocha AO, Moccelini BS, Góes G, Santos PS, Bolan M, Santana CM, Cardoso M
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo analisou a eficácia da infiltração única de articaína por vestibular no controle da dor em crianças submetidas a exodontias de molares decíduos superiores, comparada à técnica convencional com lidocaína. Trata-se de um estudo piloto de um ensaio clínico randomizado, de não inferioridade. Dezesseis crianças de 6 a 9 anos com indicação clínica e radiográfica de exodontia de molares decíduos superiores foram incluídas e alocadas em dois grupos: Grupo Controle - técnica convencional com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (anestesia infiltrativa por vestibular, anestesia transpapilar e palatina) (n=7); e Grupo Teste - anestesia infiltrativa apenas por vestibular com articaína 4% com epinefrina 1:100.000 (n=9). A variável de desfecho foi a dor autorreferida, avaliada por meio da Escala Visual Analógica de 10 cm, após a remoção do dente do alvéolo. Variáveis demográficas, odontológicas e psicossociais foram coletadas. Foram realizadas análises descritivas, regressão linear simples e múltipla (p<0,05). O escore de dor variou de 0 a 10 cm, com média de 3,2 cm. No modelo de regressão múltipla, não foi observada diferença significante entre os grupos anestésicos e a dor autorrelatada (p=0,490), independentemente de alguma intervenção prévia no dente (p=0,068) ou sexo da criança (p=0,152).
No presente estudo piloto, a técnica infiltrativa bucal única com articaína não foi inferior à técnica convencional anestésica com lidocaína, no controle da dor em exodontia de molares decíduos superiores.
(Apoio: CAPES N° 001 | PROGRAMA UNIEDU/FUMDES PÓSGRADUAÇÃO)
PN0823 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
O isolamento social impactou no índice de cárie de crianças na cidade de Bauru?
Grizzo IC, Mendonça FL, Martins DS, Regnault FGC, Oliveira AA, Caracho RA, Honório HM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saude Cole UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O advento do isolamento social, como medida de contingência emergencial durante a pandemia da Covid, impactou significativamente nas condições de vida de crianças brasileiras. Nesse período, a descontinuidade escolar e o maior tempo das crianças em casa podem ter tido impacto nos hábitos de dieta, o que pode ter aumentado a exposição aos alimentos cariogênicos. O objetivo do presente estudo foi comparar o índice de cárie CPOS e ceos nos momentos pré e trans pandemia para verificar se houve alteração nas condições de saúde bucal relacionadas à cárie. Um total de 77 crianças de 8 a 12 anos de idade foram examinadas em ambiente escolar na cidade de Bauru- SP por dois examinadores previamente calibrados utilizando o índice ICDAS. Aproximadamente 2 anos após o início do isolamento social, as mesmas crianças foram reexaminadas, com a mesma metodologia e foi aplicado um questionário de hábitos de dieta e higiene aos pais. Os valores de ICDAS foram transformados em CPOs e ceos para dentes permanentes e decíduos, respectivamente e analisados por meio do Teste T pareado considerando p<0,05. Observou-se uma diminuição significativa no ceos (5, 5/pré e 1,06 trans), por outro lado não houve nenhuma alteração no CPOD. A queda no ceos se deu possivelmente pela esfoliação dos dentes decíduos. Os hábitos de dieta e higiene relatados pelos pais não constituíram fatores preditores para o índice de cárie observado.
Conclui-se que na amostra estudada, o isolamento social não impactou na saúde bucal dos indivíduos.
(Apoio: FAPESP N° 2021000390)
PN0824 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Equivalência semântica do caries impacts and experiences questionnaire for children (CARIES-QC) para o português brasileiro
Freire-Maia J, Alves LGF, Clementino LC, Pereira TS, Freire-Maia FB, Gilchrist F, Paiva SM, Martins-Júnior PA
Odontopediatria e ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a equivalência semântica entre a versão em Português Brasileiro do Caries Impacts and Experiences Questionnaire for Children (CARIES-QC) e a versão original em inglês. O CARIES-QC é um instrumento condição-específica para avaliar o impacto da cárie dentária na qualidade de vida de crianças e adolescentes de 5 a 16 anos e é sensível a mudanças resultantes de intervenções para o tratamento da doença. A equivalência semântica abrangeu 8 etapas: (1) duas traduções do CARIES-QC para o Português Brasileiro, realizadas por dois tradutores independentes (ambos nativos no Brasil e fluentes no inglês); (2) unificação das duas traduções; (3) duas retrotraduções feitas independentemente por dois tradutores (ambos nativos em país de língua inglesa e fluentes no português brasileiro); (4) unificação das duas retrotraduções; (5) envio da versão unificada para os autores do instrumento original para avaliação; (6) revisão das traduções e retrotraduções seguindo as considerações dos autores originais e de um grupo de especialistas; (7) pré teste em um grupo de 07 (sete) crianças e adolescentes brasileiros dentro da faixa etária proposta; (8) produção do instrumento final. Esta versão se mostrou semanticamente equivalente à original.
As traduções e retrotraduções, avaliadas pelos autores originais e por especialistas, e a incorporação das sugestões da população do estudo, permitiu o desenvolvimento de uma versão semanticamente equivalente do CARIES-QC original para o Português Brasileiro.
(Apoio: CAPES | CNPq | FAPs)
PN0826 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Eficácia da orientação de higiene para crianças usando tecnologias de informação e comunicação no período da pandemia do COVID 19
Bracco F, Machado TGO, Haibara KN, Viganó MEF, Machado GM, Yampa-Vargas JD, Carrer FCA, Braga MM
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia na visão do profissional e da criança, da orientação de higiene bucal (OHB) para crianças, em atendimentos não presenciais mediados por tecnologia . Utilizou-se a plataforma digital V4H - Vídeo for Health, 375 famílias foram recrutadas para o estudo. A OHB seguiu uma estrutura comum, mas individualizadas para as necessidades de cada paciente e seu núcleo familiar. Após uma semana, um examinador externo questionou sobre a compreensão sobre a higiene bucal (HB) e utilizando um checklist de 5 pontos, verificou o efeito da orientação (entendimento, uso escova e pasta adequados, frequência escovação). Consideramos como desfechos, o alcance dos requisitos esperados identificados pelo checklist e a compreensão reportada pelo paciente sobre HB. 328 crianças foram orientadas e dessas, 300 avaliadas quanto ao efeito da OHB não presencial. 146 crianças (45%) apresentavam necessidade de realização de OHB específica. 64% das crianças com necessidade de OHB tiveram suas demandas resolvidas com o teleatendimento e 89% das mesmas declararam-se esclarecidas quanto à HB. Não houve diferença nos desfechos quando crianças com e sem necessidade de OHB foram analisadas separadamente (Chi2,p=0,26), mas a razão do efeito tendeu a ser maior quando o desfecho não reportado pelo paciente foi considerado (razão com:sem necessidade: 1,1).
A orientação não presencial é uma estratégia moderadamente eficaz para transmitir informações importantes e motivar as crianças em relação à HB, tanto quando desfechos centrados ou não na criança são usados.
(Apoio: Pró-reitoria pesquisa USP N° 2020.1.4353.1.5)
PN0827 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Hipomineralização Molar Incisivo em indivíduos que apresentam fissura labiopalatina
Fitipaldi LMPT, Toledo GD, Caracho RA, Oliveira TM, Grizzo IC, Lourenço-Neto N, Dalben GS, Rios D
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em crianças de 6 a 12 anos com fissura labiopalatina, pacientes do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC), bem como realizar uma análise do gênero e tipo de fissura mais envolvidos nos casos. A amostra foi composta por 90 crianças dos anos de 1990 a 2000, que foram avaliadas por meio de suas documentações fotográficas contidas no sistema digital do HRAC. O diagnóstico de HMI foi feito através do índice de Ghanim por um examinador previamente calibrado. De todas as crianças foram obtidos dados quanto ao sexo, idade e tipo de fissura apresentada. Foi realizada a análise da associação entre as variáveis qualitativas nominais pelo teste Qui-quadrado. A prevalência de HMI dos anos avaliados foi de 17,77%. Houve associação significativa entre HMI e tipo de fissura (P=0,024), sendo a fissura pós-forame a mais prevalente (56,25%), seguida da fissura pré-forame (37,5%) e transforame (6,25%). Não houve associação entre HMI e um gênero em específico.
Conclui-se que a prevalência de HMI encontrada em crianças que apresentam fissura labiopalatina no período de 1990 a 2000 está de acordo com a prevalência atual encontrada na Literatura e essa alteração mostra ter associação com tipo de fissura nas crianças estudadas.