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 2118 Resumo encontrados. Mostrando de 721 a 730


PN0762 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do efeito da terapia fotodinâmica antimicrobiana associada a DNAse no tratamento de candidose oral em camundongos
Jordão CC, Sousa TV, Ferrisse TM, Barbugli PA, Klein MI, Pavarina AC
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) associada a enzima DNase I no tratamento de candidose oral em camundongos infectados com Candida albicans suscetível ao fluconazol. Camundongos fêmeas (Swiss) com aproximadamente 5 semanas de vida foram imunossuprimidos e inoculados com C. albicans ATCC 90028 (107 UFC/mL). Os animais foram tratados durante 5 dias consecutivos com Photodithazine (PDZ) 200 mg/L associado ou não a luz LED 50 J/cm2 (P+L-, P-L+, aPDT). Nos animais do grupo DNase somente a enzima foi aplicada por 5 minutos. Também foi avaliada a combinação das terapias (DNAse+P+L+). Um grupo foi apenas inoculado com C. albicans (grupo P-L-) e outro foi constituído de animais saudáveis (grupo CNI). Imediatamente e 7 dias após o término dos tratamentos, foi realizada a recuperação de C. albicans por meio da fricção de swabs estéreis e plaqueamento em placas de Petri com Ágar Sabouraud Dextrose (SDA). Após 48 horas de incubação a 37 oC, as colônias foram quantificadas e o número de UFC/mL foi determinado. Os camundongos foram sacrificados 24 horas e 7 dias após os tratamentos. Além da avaliação microbiológica, foi realizada a análise macroscópica das lesões. Os resultados demonstraram que a associação da aPDT com a DNAse (DNase+P+L+) promoveu redução de 4.96 log10 no grupo recuperado imediatamente após o tratamento. A análise macroscópica revelou remissão das lesões orais do grupo DNase+P+L+.

Assim, a combinação da enzima com a aPDT é uma modalidade promissora de tratamento para candidose oral.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/27634-6)
PN0763 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de tempo de incubação, velocidade de agitação e suplementação de meio de cultura sobre a formação de biofilmes de Candida glabrata
Lopes IC, Monteiro DR, Pessan JP, Delbem ACB, Silva GCL, Arias LS
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes condições in vitro de crescimento sobre a formação de biofilmes de Candida glabrata, tais como, tempo de incubação, velocidade de agitação e suplementação de meios de cultura com diferentes açúcares. Em placas de 96 poços, foram formados biofilmes simples de 2 cepas diferentes de C. glabrata (D1 e ATCC 90030) durante 24, 48 e 72 h, em meio Sabouraud dextrose caldo, suplementado ou não com 500 mM de glicose ou 500 mM de galactose, a 0 ou 120 rpm de agitação. Foram realizadas quantificações de biomassa, atividade metabólica e número de células cultiváveis totais dos biofilmes. Os dados foram analizados por ANOVA de 3 fatores, seguido pelo teste post-hoc de Tukey (p<0,05). Observou-se que a velocidade de agitação não interferiu na formação de biofilmes de C. glabrata. Ainda, biofilmes de C. glabrata ATCC 90030 com maiores tempos de incubação (48 e 72h), apresentaram maior número de células totais em comparação a biofilmes de 24 h. Por sua vez, biofilmes de ambas as cepas testadas apresentaram maior atividade metabólica com 72 h de incubação (p<0,01). Com relação à suplementação do meio com açúcares, a adição de glicose levou a uma redução no número de células em relação ao biofilme formado em meio não suplementado (p<0,05).

Conclui-se que variáveis como tempo de incubação e suplementação do meio de cultura interferiram com a formação de biofilmes de C. glabrata, dependendo do tipo de cepa ou parâmetro do biofilme investigado.

PN0764 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Ilex paraguariensis favorece a expressão do fenótipo anti-inflamatório em macrófagos na linhagem RAW 264.7
Martorano AS, Bighetti-Trevisan RL, Teixeira LN, Raucci-Neto W, Oliveira PT, Castro-Raucci LMS
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar os efeitos do extrato da Ilex paraguariensis (Ip) na polarização fenotípica de macrófagos não polarizados (M0), classicamente ativados (M1) e alternativamente ativados (M2). Para isso, células RAW 264.7 foram estimuladas com IL-4 para o fenótipo M2 ou com LPS para M1, e cultivadas com meio de cultura contendo Ip a 0 µg/mL (Controle), 10 µg/mL, 30 µg/mL e 60 µg/mL. Avaliou-se: a morfologia celular por epifluorescência, a viabilidade celular pelo kit Live/Dead, a proliferação celular por redução da resazurina e os níveis de RNAm para marcadores inflamatórios: óxido nítrico induzível (iNOS); arginase 1 (Arg1); fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GMCSF), por reação em cadeia da polimerase em tempo real (ANOVA/Student-Newman-Keuls, α=5%). Em células M0, a exposição ao Ip promoveu morfologia fusiforme. Não houve modificação morfológica relevante para M1 ou M2 após exposição ao Ip. Houve predominância de células viáveis em todos os grupos avaliados. Para M0, Ip aumentou a proliferação celular; para M1 e M2, houve tendência à redução desse parâmetro nas concentrações mais elevadas do Ip (p<0,05). De modo geral, Ip a 10 e 30 µg/mL favoreceram o fenótipo anti-inflamatório (iNOS, Arg-1, GMCSF) em M0, enquanto em M1 e M2, esse efeito foi observado nas concentrações de 30 e 60 µg/mL (Arg-1, GMCSF) (p<0,05).

Com base nos resultados, conclui-se que o extrato da Ilex paraguariensis favorece o desenvolvimento do fenótipo anti-inflamatório em macrófagos RAW 264.7.

(Apoio: CAPES  N° 88887.480303/2020-00)
PN0765 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Medidas de biossegurança durante pandemia de COVID-19 e a relação entre conhecimento, medo e ansiedade no acadêmico e cirurgião-dentista
Oliveira MAG, Hoffmann PAL, Silva VD, Kamada MRA, Santos FA, Pinto SCS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo desenvolveu protocolos clínicos odontológicos simplificados com o intuito de facilitar a rotina e trazer segurança para os atendimentos durante e pós pandemia. Ademais, mensurou conhecimento de acadêmicos de odontologia e cirurgiões-dentistas (CDs) a respeito da biossegurança e das novas orientações para os atendimentos, bem como seus sentimentos diante da pandemia. Os protocolos reuniram informações de guias e artigos publicados em 2020/2021 e um questionário foi elaborado. A pesquisa aconteceu em 2 fases: aplicação do questionário para acadêmicos de odontologia de Ponta Grossa e CDs atuantes na cidade e reaplicação aos acadêmicos após terem recebido treinamento por parte de sua instituição. Foi elaborado um protocolo geral de biossegurança e protocolos para algumas especialidades odontológicas. Pôde-se verificar que a maioria dos participantes mostrou conhecer as novas diretrizes de atendimento odontológico, destacando-se: gênero feminino, ≤25 anos, acadêmicos e profissionais do setor público. A maioria dos participantes demonstrou medo e ansiedade. O treinamento recebido pelos acadêmicos mostrou-se efetivo frente às medidas de prevenção a COVID-19, no entanto, não alterou o medo e ansiedade.

Protocolos simplificados são necessários e contribuem para a rotina, sendo necessária constante revisão e atualização. No questionário, apesar da maioria estar ciente dos cuidados necessários, muitos não seguem as orientações propostas. Verificou-se que o treinamento recebido pelos acadêmicos aumentou o conhecimento e a conscientização.

PN0766 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento de dentistas brasileiros sobre mínima intervenção para tratamento e prevenção da cárie por meio de uma escala: EC-MICD
Souza TF, Martins ML, Jural LA, Maciel IP, Magno MB, Leal SC, Fonseca-Gonçalves A, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o conhecimento de dentistas brasileiros (DB) sobre mínima intervenção (MI) para tratamento e prevenção da cárie através do desenvolvimento, avaliação de propriedades psicométricas e aplicação da Escala de Conhecimento sobre Mínima Intervenção para Cárie dentária (EC-MICD). Uma escala de 12 itens foi desenvolvida e aplicada online (plataforma SurveyMonkey®). Analisaram-se as propriedades psicométricas de validade discriminante e convergente, confiabilidade e consistência interna. Após validação, a EC-MICD foi aplicada a DB. Teste t, X² e ANOVA foram utilizados para comparar resultados da EC-MICD, dados profissionais e sociodemográficos (quanto maior a pontuação, maior o conhecimento). A validade convergente (r de Spearman=0,48) e discriminante (P=0,001) e a confiabilidade (ICC=0,85) e consistência interna (α=0,72 e ω=0,74) foram comprovadas. DB (n=637) obtiveram pontuação média geral de 7,4±2,5. As pontuações mais altas e mais baixas foram alcançadas por odontopediatras (9,2±1,6) e cirurgiões bucomaxilofaciais (3,1±2,1), respectivamente. DB demonstraram maior conhecimento sobre dieta, biofilme e uso professional de flúor (84,3%), enquanto a técnica de Hall (31,9%), infiltrante de resina (47,6%) e remoção quimico-mecânica de tecido cariado (48,4%) foram as menos conhecidas.

EC-MICD obteve boas propriedades psicométricas, demonstrando que dentistas brasileiros têm maior conhecimento sobre medidas preventivas e menor conhecimento sobre a técnica de Hall, infiltrante de resina e remoção químico-mecânica de cárie.

(Apoio: CNPq  N° 001  |  FAPERJ  N° E-26/201.175/2021)
PN0767 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Atividade antimicrobiana do óleo essencial de Lippia sidoides Cham. associado a antibióticos
Dantas MVO, Carvalho CUS, Linden L, Freitas PM, Sampaio FC
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) podem ser complicações decorrentes de intervenções odontológicas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana da associação do óleo essencial de Lippia sidoides Cham. (OELS) com antibióticos (ampicilina - AMP e ciprofloxacino - CIP) para uso como antimicrobiano em Odontologia. Foram realizados os testes de concentração inibitória mínima (CIM); ensaio checkerboard (FIC), avaliando a associação do OELS com os antimicrobianos. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo em ambos os testes. A caracterização do óleo foi realizada em HPLC assim como foi realizado o experimento de biofilme monoespécie para teste de aderência bacteriana frente às cepas de Escherichia coli (ATCC 25922), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) e Staphylococcus aureus (ATCC 15656) cultivadas em meio BHI (Brain Heart Infusion). O OELS possui como componente majoritário o timol. Os valores obtidos da CIM foram para S. aureus (512; 512; 0,610 µg/mL), E. coli (1.024; 512; 0,0313 µg/mL), P. aeruginosa (1.024; 2.500; 1,0 µg/mL) para OELS, AMP e CIP nessa ordem. A técnica de checkerboard, resultou nas seguintes concentrações sinérgicas: OELS/AMP (256/128; 32/256; 128/625 µg/mL) e OELS/CIP (128/0,152; 128/0,0078; 128/0,250 µg/mL) para as cepas S. aureus, E. coli e P. aeruginosa respectivamente. As concentrações reduziram de forma satisfatória o crescimento do biofilme bacteriano.

A associação do OELS com antibióticos resultou em efeito sinérgico com potencial para pesquisa com antimicrobianos para uso em Odontologia.

(Apoio: CNPq  N° 17/2018)
PN0768 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento e avaliação in vitro de um curativo de demora à base de N-acetilcisteína
Reis CB, Goulart RS, Silva MO, Gomes EA, Rached-Junior FJA, Altoe-Adorno BS, Silva-Sousa YTC, Pitondo-Silva A
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, a N-acetilcisteína (NAC), um tiol com propriedades antibacterianas, em gel como curativo de demora, desenvolvido por nós, simulando o tratamento de infecções endodônticas em dentes bovinos, comparando com a pasta de hidróxido de cálcio (PHC). Inicialmente, foram determinadas a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM) da N-acetilcisteína em células planctônicas de E. faecalis. Posteriormente, os canais foram contaminados até a formação de biofilmes maduros (21 dias). Em seguida, dividimos os grupos de gel de NAC à 20% e PHC em 2, 7, 14 e 21 dias para análise. As análises dos resultados foram feitas pela coleta dos biofilmes e contagem de unidades formadoras de colônias (UFC), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e confocal de fluorescência. A contagem de UFC demonstrou que a NAC apresentou uma descontaminação gradual e significativa do conduto, sendo 21 dias o mais eficaz, equivalendo-se ao PHC. A MEV confirmou os resultados de UFC em NAC, no entanto, em PHC foram evidenciados grumos, impossibilitando a visualização dos túbulos dentinários. O confocal demonstrou, em todos os períodos para NAC, uma predominância de bactérias mortas, ao contrário dos grupos PHC que evidenciou bactérias vivas.

Conclui-se que o gel de N-acetilcisteína a 20% é um potente agente antimicrobiano, auxilia na remoção e morte dos biofilmes maduros de E. faecalis e preserva a estrutura dentinária, indicando ser um potente curativo de demora.

(Apoio: CAPES  N° 88887483448202000)
PN0769 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise metabolômica salivar revela atividade de SARS-CoV-2 e alterações após a doença
Araújo CS, Freitas-Fernandes LB, Marques BBF, Guimarães TC, Fischer RG, Tinoco EMB, Valente AP, Fidalgo TKS
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se determinar o perfil metabolômico salivar de pacientes com SARS-CoV-2 e a condição pós-doença. Os pacientes foram selecionados após confirmação por PCR (SARS-CoV-2) ou sorológico IgG (pós-doença). A saliva total não estimulada (1mL) foi centrifugada a 10.000g, 4°C por 1 hora. Os sobrenadantes foram submetidos à Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (1H-RMN). Aplicou-se a análise discriminante pelos mínimos quadrados parciais (PLS-DA) e o ortogonal PLS-DA (O-PLS-DA), utilizando o programa AMIX (Bruker) e o Metaboanalyst 3.0; e ainda o teste t (p<0,05), utilizando o SPSS 20.0. Dos 35 pacientes incluídos, 12 eram do grupo controle e tinham média de idade de 40, 25 anos (±22,26); 11 do grupo PCR positivo com média de idade de 47,77 anos (±18,88); e 12 do grupo IgG positivo com média de idade de 65,92 anos (±8,41). Observou-se distinção quando comparados indivíduos com SARS-CoV-2 e após a doença, sendo observados 19 metabólitos diferentes entre os grupos. O butirato, ácido caprônico, creatinina, dimetilamina, histidina, lactato e região de açúcar estavam em maior quantidade no grupo controle. O acetato, lisina e p-cresol foram maiores no grupo PCR positivo e o ácido aminopentóico, colina, etanol, ácido fórmico, glicose, leucina, fenilalanina, ácido succínico e taurina foram aumentados após a infecção por SARS-CoV-2, no grupo IgG positivo.

A estratégia metabolômica utilizando a saliva como biofluido e a RMN como ferramenta, foi capaz de diferenciar os pacientes não infectados e e aqueles com atividade de SARS-CoV-2 e após a infecção.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPERJ)
PN0770 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do efeito antimicrobiano de diferentes concentrações de lisozima sobre E. coli, S. aureus e C. albicans
Lemgruber RC, Limeira AB, Kantovitz KR, França FMG, Gonçalves TMSV, Peruzzo DC
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A lisozima é uma proteína que hidrolisa as ligações dos peptidoglicanos que compõem a parede celular de bactérias Gram-positivas, e tem sido considerada uma classe promissora de agentes antimicrobianos. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar os efeitos antimicrobianos da lisozima, em diferentes concentrações, sobre diferentes microrganismos. Para isso, cepas de Escherichia coli (E. coli - ATCC 25922), Staphylococcus aureus (S. aureus - ATCC 25923) e Candida albicans (C. albican - ATCC 10231) foram submetidas a diferentes concentrações de lisozima (100-500µg/mL), de modo a determinar a concentração inibitória mínima (CIM), sendo também comparadas com solução controle (meio de cultura estéril). A análise da turbidez dos meios reacionais em placas de 96 poços foi realizada por espectrofotometria, antes e após a incubação (24 hs, 37 °C). A análise descritiva e exploratória do teste de absorbância foi realizada e testes não-paramétricos (Kruskall-Wallis e Dunn) foram aplicados para comparações múltiplas e determinação do tamanho do efeito (α = 0,05). A CIM para E. coli e S. aureus foi de 100 mg/mL (P<0,05; Ɛ2 = 0,9660) e de 200 mg/mL (P< 0,05; Ɛ2 = 0,8357), respectivamente. Para o fungo C albicans não foram observadas diferenças significativas entre as concentrações quando comparadas ao controle.

Conclui-se que a lisozima apresentou ação bactericida sobre o E. coli e S. aureus em CIM entre 100 e 200 mg/mL. Entretanto concentrações maiores devem ser testadas para determinar a CIM para a C albicans.

PN0771 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento de nanocápsulas com óleo essencial de Melaleuca alternifolia com atividade frente a bactérias bucais - estudo piloto
Oliveira MS, Silva NP, Polo AB, Santos MM, Brandão HM, Tavares GD, Apolonio ACM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou desenvolver nanopartículas poliméricas contendo óleo essencial de Melaleuca alternifolia (NOE), caracterizá-las quanto suas propriedades e atividade antimicrobiana frente a bactérias de importância na cavidade bucal. A suspensão de NOE foi obtida pelo método de precipitação interfacial do polímero pré-formado. Foi utilizado o polímero poli(ε-caprolactona), utilizando acetona como solvente. Como surfactante foi utilizado Tween 80. Utilizou-se ainda Span 80 como co-surfactante e triglicerídeos dos ácidos cáprico/caprílico como veículo para o óleo essencial. O diâmetro médio das nanocápsulas, índice de polidispersividade e potencial zeta foram avaliados pela técnica de espalhamento dinâmico da luz (DLS), em triplicata. A atividade antimicrobiana in vitro foi avaliada por microdiluição em caldo para obtenção da Concentração Inibitória Mínima (CIM) frente às cepas bacterianas de Staphylococcus aureus (ATCC 33591, ATCC BAA977, ATCC 25904), Enterococcus faecalis (ATCC 51299) e Enterococcus faecium (ATCC 6569), também em triplicata. O potencial zeta médio foi de -32,83±0,83mV; diametro médio foi de 314,96±1,95nm e o IP médio foi de 0,374±0,023. No ensaio de CIM, a suspensão se mostrou bacteriostática frente à E. faecium em todas as suas concentrações, e frente à S. aureus BAA977 na concentração de 100%.

Considerando-se o potencial bacteriostático das nanocápsulas frente às duas cepas, é interessante a adição de mais fármacos ao sistema, para melhorar a performance e possibilitar um futuro uso em diversas áreas da Odontologia.

(Apoio: CAPES)