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PN0057 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ftalocianina reduz a ativação do NF-κB e atenua a liberação de citocinas inflamatórias: estudo in vitro e in silico
Breseghello I, Simões LFG, Vilhena FV, Alencar SM, Ikegaki M, Fernandes LA, Rosalen PL, Franchin M
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a atividade da Ftalocianina de Ferro - PHTALOX® (PHT) na liberação de citocinas inflamatórias e ativação do NF-κB em cultura de macrófagos ativados e in silico. Macrófagos RAW 264.7 transfectado com o gene repórter de luciferase NF-κB (CQB 022/97) foram utilizados para o estudo in vitro. A toxicidade do PHT em macrófagos foi avaliada pelo ensaio do MTT e a quantificação das citocinas TNF-α, MIP-2 e IL-6 foi analisada por ELISA. Para os estudos do mecanismo de ação anti-inflamatório do PHT, a ativação do NF-κB foi mensurada pela intensidade de luminescência. Por fim, foi avaliada a afinidade de ligação do PHT com as subunidades p65 e p50 do NF-κB por docking molecular. De acordo com os resultados, o PHT a 300 e 1000µM, reduziu significativamente a viabilidade dos macrófagos (P < 0,05). Por outro lado, o PHT nas concentrações de 1, 10 e 100µM não apresentou efeito tóxico (P > 0,05). Em relação aos ensaios de atividade biológica, o pré-tratamento com PHT (30-100µM), reduziu os níveis de TNF-α, MIP-2 e IL-6, bem como a ativação do NF-κB em macrófagos ativados por LPS (P < 0,05). Consistente com isso, o ensaio in silico demonstrou que o ligante PHT obteve excelente energia de ligação com as subunidades p65/p50 (-8,7) comparado aos controles positivos [betametasona (-6,6) e dexametasona (-6,5)].

Conclui-se que o PHT desempenha um efeito farmacológico promissor na modulação do NF-κB e liberação de citocinas inflamatórias, apresentando-se como uma potencial molécula anti-inflamatória.

(Apoio: CNPq  N° 130365/2021-1  |  MAI/DAI  N° 403641/2020-9  |  CNPq  N° 180720/2021-0)
PN0058 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto de um treinamento online sobre o conhecimento e atitudes às novas diretrizes sobre a COVID-19 em uma Faculdade de Odontologia
Marques-Medeiros AC, Martins RC, Souza LN, Gomez RS, Silva MES, Martins MAP, Abreu MHNG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve por objetivo avaliar o conhecimento e atitudes do corpo clínico de uma Faculdade de Odontologia sobre as novas diretrizes de biossegurança no contexto da COVID-19 pós-intervenção educativa online. Trata-se de estudo quase-experimental, do tipo antes e depois, realizado com 549 alunos de graduação e pós-graduação, docentes e outros profissionais que participam do atendimento clínico-odontológico (taxa de retorno=26,9%). A coleta de dados foi realizada por questionário pré-testado autoaplicável antes e após capacitação online sobre a temática, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Foram realizados as estatísticas descritivas e os testes estatísticos: qui-quadrado de McNemar e de homogeneidade marginal. Após curso online, obteve-se redução no relato de uso de máscaras cirúrgicas (p<0,001), óculos de proteção convencional (p<0,001), toucas (p=0,001) e luvas descartáveis (p=0,002). O curso alcançou 100% de aproveitamento para ordem correta para desparamentação (p<0,001), sem impacto quanto a paramentação (p=1,000). Os conhecimentos sobre evitar-se procedimentos aerossolizantes (p <0,001) e atender pacientes com sinais sugestivos para COVID-19 com urgência odontológica (p=0,006) foram aprimorados.

Embora a baixa taxa de retorno, concluiu-se que apenas uma intervenção online não foi capaz de alcançar um conhecimento de alto nível sobre as novas diretrizes. Portanto, treinamento com esforço repetitivo e ensino híbrido podem ser recomendados.

(Apoio: FAPEMIG  N° PPM 00148-17 )
PN0059 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento de acadêmicos de Odontologia sobre a profilaxia antibiotica
Parize G, Kim YJ, Resende LD, Pallos D
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A profilaxia antibiótica esta diretamente relacionada à prevenção de Endocardite Infecciosa (EI), sendo necessário o conhecimento de futuros cirurgiões-dentistas sobre EI e profilaxia antibiótica. O intuito desta pesquisa foi de verificar os conhecimentos sobre profilaxia antibiótica entre Acadêmicos do 1° (G1) e do 7º período (G2) do Curso de Odontologia. Foram entrevistados 40 alunos de cada período que responderam ao questionário, composto por dez questões. Os dados foram catalogados para a análise estatística.Constatou-se que 87,5% G2 e 56% G1 responderam que a EI é uma Infecção no coração, causada por bactérias provenientes da boca. No questionamento sobre o que eles entendem por profilaxia antibiótica 74,2% G1 e 72,7% G2 ser um procedimento necessário para alguns casos específicos. Sobre quais são os pacientes de risco para desenvolvimento da EI, 44,1% G1e 42,3% G2 responderam que todos os pacientes podem desenvolver EI. O G2 (53%) respondeu administrar 1 hora antes do procedimento e 46,8 % G1.Sobre indicação, 54,5% do G2 responderam que procedimentos como raspagem e exodontias se indica a profilaxia antibiótica contra 47,2% G1. Foi citado, Estreptococos mutans como a principal espécie associada com a EI. No presente estudo 75,7% G1 prescreveriam amoxicilina, enquanto 63,6% G2 prescreveriam a clindamicina.

Os alunos apresentam um conhecimento básico sobre a EI e sua prevenção. O G2 tinha as respostas mais adequadas pois já receberam informações nas disciplinas associadas. Necessário uma abordagem mais profunda sobre EI e profilaxia antibiótico.

PN0060 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil, conhecimento e percepção dos cirurgiões dentistas do Rio Grande do Sul sobre a harmonização orofacial
Santin MA, Seehaber KA, Reston EG, Rivaldo EG
Odontologia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar o perfil, conhecimento e percepção dos cirurgiões dentistas do Rio Grande do Sul sobre a Harmonização Orofacial (HOF). Para tanto, foi realizado um cálculo amostral, que determinou uma amostra de 1307 dentistas devidamente inscritos no Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul para serem os respondentes. A amostra foi randomizada, e através de e-mail e WhatsApp, encaminhou-se um questionário, previamente validado, elaborado pelo Software Survey Monkey. Os resultados mostram 64,4% de mulheres, 65,1% com idade entre 20 e 40 anos, 74,4% formando nas últimas duas décadas, 62% formados em escolas privadas. 67,5% dos dentistas do Rio Grande do Sul não realiza procedimentos de HOF, e apenas 5,8% dos que executam, o fazem com regularidade. Houve diferença estatisticamente significante entre dentistas que sempre realizam procedimentos de HOF e que fizeram cursos com mais de 100 horas. Grande parte dos dentistas (40,51%) acredita que para trabalhar com HOF é necessário algo a mais do que a graduação e cursos de curta duração na área, sendo que destes, 58,8 diz ser necessário uma especialização nesta nova área.

Apesar de saber da legalidade da HOF, muitos cirurgiões dentistas não aceita ser uma competência da odontologia. A maioria dos dentistas do Rio Grande do Sul não faz Harmonização Orofacial e dos que fazem com frequência são muito poucos e estes se qualificaram em cursos de curta duração. O perfil sócio demográfico dos respondentes aponta um grande número de mulheres, formados em universidades privadas nos últimos 20 anos.

PN0061 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da resposta imune/inflamatória na saliva de adultos mais velhos antes e durante a pandemia de COVID-19
Nery GB, Araújo CAR, Silva GB, Abrantes HB, Bordallo V, Laurentino GC, Bachi A, Heller D
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil inflamatório na saliva de adultos mais velhos antes e durante a pandemia de COVID-19. Uma coorte de 15 adultos mais velhos (média de idade 69.4±7.8) foi acompanhada em três tempos diferentes: antes (T1) e após 6 (T2) e 20 meses (T3) do início da pandemia pela COVID-19 no Brasil. Amostras de saliva foram obtidas sem estimulo para avaliar os níveis de anticorpos (IgA secretora, IgG e IgM) por ELISA e das citocinas (IL-2, IL-5, IL-6, IL-8 e IL-10, TSLP, INF-γ, TNF-α) por análise multiplex. Diferenças significativas foram avaliadas através do teste de Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunn´s. Níveis aumentados de IgM (p<0,001) e IgA (p<0,01) no T2, e de IgG (p<0,01) no T3 foram observados no grupo de indivíduos com teste positivo para COVID-19. Houve um aumento de TSLP em T2 no grupo COVID-19 positivo (p<0,001), além de diminuição de IL-2 em T2 e T3 em todos os indivíduos avaliados e de IL-5 exclusivamente no grupo COVID-19 negativo (p<0,0001). Não houve diferença significativa nos níveis das outras citocinas entre os tempos. A razão entre TNF-α/IL-10 e TSLP/IL-10 aumentou em T2 no grupo COVID-19 positivo (p<0,05), mostrando um evidente desvio para um sentido pró-inflamatório. Além disso, interessantemente, a razão entre IL-2/IL-10 e IL-5/IL-10 diminui em todos os indivíduos pós-pandemia (p<0,05).

Este estudo mostra a utilidade da saliva para o monitoramento da resposta imune/inflamatória na COVID-19.

(Apoio: CAPES)
PN0064 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial uso de extratos de própolis verde brasileira em terapia fotodinâmica antimicrobiana contra Streptococcus mutans
Oliveira AB, Ferrisse TM, França GG, Annunzio SR, Kopp W, Fontana CR, Brighenti FL
Clinica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Apesar do extrato de própolis verde brasileiro possuir inúmeras propriedades biológicas, não há dados na literatura a respeito do potencial fotossensibilizador desse extrato em terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa). Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a eficiência de dois diferentes extratos de própolis verde brasileiro como fotossensibilizantes para uso em TFDa contra biofilme de Streptococcus mutans. A eficiência da TFDa foi avaliada por meio da viabilidade celular microbiana. A produção de espécies reativas de oxigênio foi avaliada usando duas sondas diferentes; ATF e SOSG. A avaliação da alteração de cor em materiais restauradores após TFDa foi mensurada através de espectrofotômetro. A citotoxicidade foi avaliada em queratinócitos orais pelo ensaio MTT. A significância estatística foi considerada em α<0,05. Foram observadas reduções microbianas superiores a 3 log UFC/mL para ambos os extratos de própolis verde brasileiro. Os dois extratos produziram grandes quantidades de oxigênio singleto, sem diferenças estatísticas entre eles (p>0,05). Após a aplicação de TFDa, apenas um extrato de própolis verde brasileiro apresentou citotoxicidade aceitável para queratinócitos (73,04%), sem diferenças em relação ao grupo controle positivo, e ambos não apresentaram alterações significativas de cor nos materiais restauradores (p>0,05).

Os resultados do presente estudo mostraram que os extratos de própolis verde brasileiro têm potencial para serem usados em TFDa contra S. mutans.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)  N° 2020/07110-0  |  CAPES  N° 001)
PN0065 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades mucoadesivas in vitro de hidrogéis para uso em cavidade bucal
Pestana AM, Calixto GMF, Bezerra AAC, Leite MFMB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A avaliação da capacidade mucoadesiva de hidrogéis (HG) é essencial para garantir um delineamento racional de sistemas mucoadesivos para a via tópica bucal, uma vez que o elevado tempo de contato com a mucosa pode aumentar a biodisponibilidade do seu ativo, possibilitando efeito local e sistêmico. O objetivo do estudo foi comparar propriedades mucoadesivas in vitro de HG compostos por Carbopol®️ 974P, Quitosana, Hidroxietilcelulose de Sódio, Carboximetilcelulose de Sódio, Goma Xantana, Ácido Hialurônico, Alginato de Sódio e Policarbofil a 5%, empregados no desenvolvimento de formulações para uso bucal. Primeiramente, a condição experimental [combinação das variáveis força de contato (F), tempo de contato (T) e velocidade da sonda (V)] utilizando um analisador de textura (TA.XT Plus), mucosa jugal suína e formulação comercial foi otimizada em busca da maior capacidade mucoadesiva in vitro [força máxima mucoadesiva (Fmax) e trabalho de mucoadesão (Tmuc)] através de um delineamento fatorial 2³.

As variáveis F = 0,552 N, T= 10 s e V= 2 mm/s garantiram a máxima capacidade mucoadesiva da formulação com valores de referência de 0,170 N para Fmax e 0,659 N.s para Tmuc. Nessas condições, o HG de Carbopol apresentou o maior Tmuc = 0,8540 N.s, (Kruskal-Wallis, p<0,05), podendo ser considerado o hidrogel mais mucoadesivo para incorporação em fármacos para administração tópica bucal, enquanto o HG de Policarbofil apresentou o menor Tmuc = 0,0057 N.s.

PN0066 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial terapêutico do Canabidiol na dor miofascial em ratos hemiparkinsonianos fêmeas e machos
Vivanco-Estela AN, Dos-Santos-pereira M, Guimarães FS, Del Bel EA, Nascimento GC
BIOLOGIA BASICA ORAL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor orofacial musculoesquelética na doença de Parkinson (DP) pode resultar em disfunções estomatognáticas agravadas pela rigidez muscular e instabilidade postural. Testamos o efeito do Canabidiol (CBD), um constituinte não psicotomimético da Cannabis sativa, na dor miofascial relacionada à DP. As respostas alodínicas e hiperalgésicas orofaciais de ratos Wistar adultos fêmeas e machos foram testadas pelos testes de Von Frey e formalina, antes e 21 dias após a lesão parkinsoniana (lesão dopaminérgica). O tratamento consistiu em injeções locais (músculo masseter) de CBD (doses de 10, 50, 100 μg em 10 μL) ou veículo. Em relação às fases do ciclo estral, a fase estro foi selecionada para a análise nociceptiva nas fêmeas, já que apresenta menor alteraçao hormonal e duração mais adequada. A lesão dopaminérgica diminuiu os limiares nociceptivos mecânicos e inflamatórios em fêmeas e machos. O tratamento local com CBD, em ambos sexos, previniu o aumento da alodinia e hiperalgesia orofaciais (P<0.05, ANOVA de duas vias). As ratas foram mais sensíveis ao efeito do CBD considerando a alodinia, apresentando analgesia em resposta à menores doses quando comparadas aos machos. Embora as fêmeas e os machos respondam ao efeito das três doses de CBD no teste de formalina, os machos mostraram uma redução superior da hiperalgesia.

Esses resultados indicam que a fêmea hemiparkinsoniana na fase estro e o macho respondem de forma diferente às diferentes doses de terapia com CBD e testes nociceptivos. A terapia com CBD é eficaz para a nocicepção orofacial induzida pelo parkinsonismo.

(Apoio: CAPES  |  FAPESP  N° 2019/18846-0)
PN0068 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Caseína e seus hidrolisados do leite de cabra reduzem a dor inflamatória na ATM de ratos dependentes de TNF-α, IL-1β e IL-10
Braga SP, Fernandes MEF, Barbosa PPS, Gadelha TS, Gadelha CAA, Pereira KMA, Bezerra MM, Chaves HV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Propõe-se investigar o efeito antinociceptivo e anti-inflamatório da fração caseínica do leite caprino (FCN) e de dois hidrolisados, obtidos a partir da sua hidrólise com pepsina (HDP) e tripsina (HDT), em um modelo de hipernocicepção inflamatória induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos pré-tratados com FCN (1 mg/kg), HDP (1 mg/kg) ou HDT (1 mg/kg). Após 60 minutos, foi aplicada injeção intra-articular de solução salina (50 μL, 0,9%) no grupo controle ou formalina (50 μL, 1,5%) na ATM esquerda. A resposta nociceptiva foi mensurada pela quantificação, em segundos, do ato do rato coçar a região da ATM esquerda e pelo número de vezes de erguer a cabeça por 45 minutos. Em seguida, os animais foram perfundidos com paraformaldeído sob anestesia, seguidos da retirada da ATM e do gânglio trigeminal (GT) para análise imunohistoquímica por tissue microarray (TMA) para as citocinas TNFα, IL-1β e IL-10. Além disso, investigaram-se os papeis das vias da hemeoxigenase-1 (HO-1) e do óxido nítrico (NO) no mecanismo de ação dos hidrolisados. As três amostras estudadas apresentaram efeitos antinociceptivos através da redução da resposta comportamental nociceptiva. HDP e HDT mostraram efeito antinociceptivo e anti-inflamatório independente de HO-1 e NO, porém foram capazes de reduzir as citocinas TNFα, IL-1β e de aumentar IL-10 na ATM e no GT.

Os compostos HDP e HDT apresentam atividade antinociceptiva e anti-inflamatória mediadas pelas citocinas TNFα, IL-1β e IL-10.

(Apoio: CAPES)
PN0069 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Temperatura pulpar e vestibular durante o clareamento em consultório com diferentes protocolos de luz LED violeta
Najar MPT, Carlos NR, Vieira-Junior WF, Turssi CP, França FMG, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a temperatura da câmara pulpar e da face vestibular dental durante o clareamento com peróxido de carbamida a 37% (PC) com diferentes protocolos de aplicação da luz violeta. Sessenta incisivos bovinos receberam o clareamento em consultório por 30 min, associado ou não a diferentes protocolos de luz (Bright Max Whitening, MMOptics). Os dentes foram separados em grupos (n=10): PH) peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP, FGM)/ ausência de luz; PC) PC (Whiteness SuperEndo, FGM)/ ausência de luz; PC10) PC + 10 min de luz contínua; PC20) PC + 20 min de luz contínua; PC30) PC + 30 min de luz contínua; PCC) PC + 20 ciclos de 60 s de luz/ 30 s sem luz. Avaliações de temperatura pulpar e vestibular foram feitas antes e após 1, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos da aplicação do clareador. Modelos lineares generalizados para medidas repetidas no tempo mostraram que PH e PC promoveram temperaturas pulpar e vestibular significativamente menores que os outros a partir de 5 min (p<0,0001) e de 1 min (p<0,0001), respectivamente. A partir de 15 min, PC10 apresentou menor temperatura da face vestibular que PCC (p<0,0001). A partir de 20 min, PC30 apresentou maior temperatura que os demais (p<0,0001). Houve correlação positiva significativa entre as variações na temperatura da câmara pulpar e da face vestibular (Pearson; p<0,0001). PC30 apresentou aumento significativo de temperatura pulpar e vestibular ao longo do tratamento (p>0,0001).

Conclui-se que aplicação contínua de luz violeta por 30 min leva a maior aumento das temperaturas pulpar e vestibular durante o clareamento dental.