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PN0070 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da interface adesiva entre pinos de fibra de vidro e dentina intrarradicular submetida à técnica alcoólica simplificada
Martinez LFP, Atanazio ARS, Caneschi CS, Martins RM, Dutra DJB, Bhering CLB, Moreira AN, Suzuki TYU
ODR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da aplicação do protocolo de umidade com etanol na resistência de união entre pinos de fibra de vidro em diferentes terços da dentina intrarradicular. Dentes bovinos, foram divididos aleatoriamente em 2 grupos de acordo com a técnica de controle de umidade (convencional e alcóolica simplificada). A resistência de união foi mensurada pelo teste de push-out em máquina de ensaio universal (EZ Test) nos diferentes terços da dentina intrarradicular (cervical, médio e apical). Os dados foram submetidos a testes estatísticos de normalidade e analisados pelo Teste de Bonferroni, utilizando o software SPSS (α = 0,05). Os menores valores de resistência de união por extrusão foram encontrados para o grupo SET, nos terços cervical (2,95 MPa) e médio (2,66 MPa) no tratamento convencional e no terço cervical (3,58 MPa) para o tratamento alcóolico (p<0,05). Os maiores valores foram encontrados para o terço apical, com diferença estatisticamente significante para o terço médio (2,66 MPa) no tratamento convencional e para o terço cervical (3,58 MPa) no tratamento alcóolico (p<0,05) no grupo SET.

Houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) apenas para o terço médio dos grupos U200 (6,05 MPa - convencional; 10,22 MPa - alcoólico) e SET (2,66 MPa - convencional; 5,07 MPa - alcoólico). A resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular foi diretamente afetada pela utilização da técnica alcoólica simplificada por meio da técnica de cimentação utilizada quando comparado ao tratamento convencional.

PN0071 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da aplicação de verniz com diferentes íons ativos em lesões de erosão na microdureza e permeabilidade dentinária
Silva LAA, Kantovitz KR, Peruzzo DC, França FMG
Doutorado FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de diferentes vernizes contendo flúor ou giomer sobre a microdureza e permeabilidade dentinária de fragmentos dentais com lesões de erosão simulada in vitro. Foram obtidos 20 fragmentos coronários de incisivos centrais bovinos com dimensões de 5 X 5 mm por 2 mm de espessura. Em seguida, os blocos foram divididos em dois grupos para aplicação do verniz, contendo Giomer ou Flúor em toda a superfície. A avaliação de microdureza foi realizada nas superfícies de dentina com e sem lesão de hipersensibilidade com três indentações em microdurômetro. Também foram obtidos 32 discos de dentina na mesma região com 8mm de diâmetro com 1mm de espessura para o teste de permeabilidade após a aplicação dos tratamentos: - dentina hígida sem tratamento; - dentina com hipersensibilidade sem tratamento; - dentina com hipersensibilidade e aplicação de giomer; - dentina com hipersensibilidade com aplicação de flúor. A análise de variância a dois critérios para blocos casualizados indicou que não houve interação estatisticamente significativa entre a erosão que simulou hipersensibilidade e o verniz (p = 0,369). Então, prosseguindo-se, foi investigado o efeito isolado da erosão independentemente do tipo de verniz, observando-se que na área erodida que simulou hipersensibilidade dentinária, a microdureza Knoop foi significativamente menor em comparação à área isenta de erosão (p = 0,008). Também foi constatado que os valores de microdureza Knoop não foram significativamente afetada pelo tipo de verniz, independentemente de ter ou não havido erosão para reproduzir hipersensibilidade (p = 0,418).

Concluiu-se que nas lesões de erosão, independentemente, do tipo de verniz aplicado, houve menores valores de microdureza. E não se verificou diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto à permeabilidade dentinária.

PN0072 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Determinação da profundidade de cura de compósitos restauradores
Romano BC, Soto J, André CB, Rueggeberg FA, Giannini M
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou métodos para determinação da profundidade de cura (PC) e tempos de fotoativação de compósitos restauradores. Foram avaliados compósitos convencionais (Filtek Universal, 3M e Beautifil II, Shofu) e do tipo bulk-fill (Filtek One Bulk Fill, 3M e Beautifil Bulk Restorative, Shofu). Amostras cilíndricas foram fotoativadas de acordo com o tempo recomendado pelo fabricante ou o dobro do tempo e analisadas pelo método da ISO 4049 e pelo método de dissolução em solvente (DS). No método DS, amostras foram distribuídas entre acetona, etanol, clorofórmio e tetrahidrofurano e armazenadas por 48 horas. A área afetada pelo solvente e PC foram mensurados com software ImageJ e em seguida, a microdureza longitudinal foi determinada. Os dados foram analisados estatisticamente por modelos lineares generalizados e teste de Kruskal Wallis seguido do método de Dunn para múltipla comparação com o controle. O método ISO 4049 pode apresentar diferenças em comparação com a técnica de DS nas áreas laterais ou centrais das amostras, mas depende do tipo de compósito. A microdureza reduziu com aumento da profundidade, de 3 a 4 mm para as resinas convencionais e de 4 a 5 para as do tipo bulk-fill, dependendo do tempo de cura. Aumentar o tempo de fotoativação pode aumentar PC e manter os valores microdureza em maior profundidade. A área afetada pelo solvente dependeu do tipo de compósito e solvente.

Os materiais apresentam comportamentos distintos frente às metodologias e o cálculo da PC pode variar de acordo com a técnica de medição empregada.

(Apoio: CNPq  N° 130481/2020-3)
PN0073 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades físico-mecânicas de infiltrantes resinosos submetidos a ciclagem de pH
Cerqueira GA, Damasceno JE, Pedreira PR, Souza AF, Aguiar FHB, Marchi GM
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a profundidade de penetração de um infiltrante resinoso experimental quando comparado ao infiltrante Icon® e, analisou a rugosidade e microdureza superficial dos infiltrantes em fragmentos dentais, antes e após ciclagem de pH. Para profundidade de penetração, fragmentos de dentes foram submetidos à dez ciclos de des-remineralização para indução das lesões cariosas incipientes e divididos em 2 grupos (n=3): (I) Infiltrante Experimental (IE) e (II) Infiltrante Comercial (IC). Após a infiltração resinosa dos fragmentos, imagens qualitativas foram obtidas por Microscopia Confocal de Fluorescência. Para rugosidade e microdureza, novos fragmentos foram igualmente desmineralizados, distribuídos em dois grupos (n=20): (I) Infiltrante Experimental (IE) e (II) Infiltrante Comercial (IC) e, submetidos às leituras de rugosidade e microdureza nos seguintes tempos: (T1) dente hígido, (T2) lesão de mancha branca de cárie, (T3) material resinoso infiltrado e (T4) material resinoso infiltrado exposto à ciclagem de pH. As análises foram realizadas no programa R*, com significância de 5%. O infiltrante experimental penetrou na lesão cariosa, assim como o Icon. O grupo IE exibiu menor rugosidade após sua aplicação e, mesmo após ciclagem de pH, assim como o IC. A microdureza do grupo IE foi significativamente menor nos últimos três tempos avaliados, quando comparado ao IC.

O infiltrante resinoso experimental foi eficiente na penetração da lesão de mancha branca e na redução da rugosidade superficial, porém, não aumentou a microdureza superficial.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/13621-0  |  FAPESP  N° 2019/25093-8)
PN0074 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades mecânicas e atividade antimicrobiana de resinas acrílicas com adição de nomontmorilonita com metronidazol ou clorexidina
Grassia-Jr. RCF, Alves NC, Boaro LCC, Brandt WC
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a resistência à flexão (RF), módulo flexural (MF), dureza Knoop (DK) e atividade antimicrobiana (AT) de resinas de metacrilato de metila (MMA) enriquecidas com nanomontmorilonita (MMT) carregadas com metronidazol ou clorexidina. MMA quimicamente ativado (VIPI Flash) foi utilizado como matriz resinosa e 3 grupos de acordo com a presença dos complexos antimicrobianos foram criados: Controle (C) - Sem nanopartículas; MMA/MMT/Metronidazol (MMM) - 5% em massa de MMT com metronidazol, e MMA/MMT/Clorexidina (MMC) - 5% em massa de MMT com clorexidina. Trinta e seis amostras (n=12) foram feitas e armazenadas por 24 h a 37°C e em seguida RF e MF foram analisadas em máquina de ensaio universal e DK em microdurômetro. A avaliação da AT foi feita com cultivo de P. gingivalis e E. faecalis em meio BHI caldo e/ou BHI ágar, sob anaerobiose com a confecção de 15 amostras (n=5). RF, MF e DK foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (α=0,05). Os dados referentes aos halos formados entre os dois fármacos foram analisados pelo teste "t" de Student. Os resultados mostraram que MMC não obteve valores de RF, MF e DK diferentes do C. Entretanto, MMM obteve menores valores de RF, MF e DK que C e MMC. A clorexidina e o metronidazol apresentaram AT para o E faecalis, porém ineficazes para P. gingivalis.

Não houve diferença entre AT dos dois fármacos. A clorexidina não alterou as propriedades mecânicas da resina de MMA, enquanto que o Metronidazol alterou negativamente. Ambos os fármacos mostraram efetividade na AT para cepas do E. faecalis, porém ineficaz para o controle da P. gingivalis.

PN0075 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise digital da quantidade de tecido dentário removido em diferentes técnicas de preparo para faceta
Roeder RBR, Pozza MB, Centenaro C, Kaizer MR, Gonzaga CC, Rezende CEE, Correr GM
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de técnicas de preparo para faceta na quantidade de tecido dentário removido, por meio de análise digital (volume) e variação da massa (g). Além disso, o tempo gasto em cada técnica foi avaliado. Foram selecionados 40 dentes artificiais distribuídos em 4 grupos (n=10): I - técnica da canaleta vertical (TV); II - TV com a utilização de guia de silicone; III - técnica da canaleta horizontal (TH); IV - TH com guia. Antes dos preparos, os dentes foram escaneados e pesados (massa inicial). O tempo de execução de cada preparo foi cronometrado. Após os preparos, todos os dentes foram escaneados e pesados (massa final). Foram obtidos os arquivos STL dos dentes e realizada a avaliação da variação do volume (mm3) e das medidas do desgaste (mm) de cada terço dos dentes preparados, com a sobreposição do STL do dente preparado sobre o dente hígido. Os dados foram submetidos à ANOVA 2 fatores e teste de Tukey (α=0,05). Houve diferença significativa na quantidade de tecido removido (em mm3 e em g) e no tempo gasto, apenas para o fator orientação da canaleta (p<0,05). TV promoveu maior remoção de tecido e menor tempo gasto comparada à TH, independentemente do uso do guia.

Concluiu-se que a técnica de preparo utilizada interferiu na quantidade de tecido dentário removido e no tempo gasto. TH promoveu menor remoção de tecido dentário e maior tempo gasto no preparo. A utilização do guia não interferiu na quantidade de tecido dentário removido e no tempo gasto no preparo.

PN0076 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos do desgaste erosivo-abrasivo e repolimento nas propriedades ópticas, superficiais e mecânicas em cerâmicas vítreas CAD/CAM
Zaniboni JF, Silva AM, Fernandes L, Silva AS, Alencar CM, Campos EA
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou o efeito do repolimento após desgaste erosivo-abrasivo sobre algumas propriedades ópticas, superficiais e mecânicas de cerâmicas CAD/CAM. Discos de três cerâmicas (n=10): IPS E.max CAD (DL), CEREC Blocs (FE) e IPS Empress CAD (LE) foram obtidos e avaliados em três condições de superfície: após polimento, desgaste erosivo-abrasivo e repolimento. Os espécimes foram imersos em ácido clorídrico (HCl) por 30 horas e 400000 ciclos de escovação simulada. Espectrofotômetro foi utilizado para quantificar variação de cor, parâmetro de translucidez (PT) e razão de contraste (RC). Alterações na rugosidade e microdureza foram obtidos com perfilômetro de contato e microdurômetro Vickers, respectivamente. Resistência à flexão biaxial (RF) foi conduzido em Máquina de Ensaios Universais. Testes ANOVA a 2 fatores para medidas repetidas e Bonferroni, ANOVA one-way e Tukey, e T Student para medidas repetidas foram realizados (α=0.05) e análise de Weibull. Após o repolimento, alterações de cor atingiram limiares perceptíveis e clinicamente inaceitáveis para FE, e redução da rugosidade, microdureza e a RF após desgaste em todos os materiais. PT e RC não foram alterados após o desgaste erosivo-abrasivo e repolimento.

A cerâmica feldspática foi mais suscetível a alterações do desgaste erosivo-abrasivo. O repolimento tem potencial limitado em reverter a alteração de cor e nenhum efeito sobre as demais propriedades ópticas avaliadas neste estudo, porém promoveu redução na microdureza e na resistência à flexão de todos os materiais cerâmicos avaliados.

(Apoio: CAPES)
PN0077 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Lisura proporcionada por sistemas de acabamento/polimento: efeito da saliva, de ciclos hidrotérmicos e da escovação
Soares MH, Vieira-Junior WF, Basting RT, França FMG, Turssi CP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou como o envelhecimento em saliva, ciclos hidrotérmicos e escovação afetaram a lisura de um compósito acabado/polido por diferentes sistemas. Amostras de Filtek Z350XT (3M-ESPE) foram submetidas ao acabamento/polimento (n=32) com sistemas de passo único (borrachas OneGloss, chama, Shofu) ou de múltiplos passos (discos - Sof-Lex, 3M-ESPE; borrachas - Jiffy, chama, Ultradent). Foi feita avaliação de rugosidade Ra e metade das amostras de cada grupo (n=16) ficou em saliva artificial por 6 m, enquanto as demais passaram por ciclos hidrotérmicos (10.000) e escovação (5.500 movimentos). Foram feitas leituras finais de Ra e aplicados ANOVA e testes de Tukey (α=5%). A borracha do sistema de passo único causou valores mais altos de Ra que as borrachas de múltiplos passos e também em relação ao disco (p<0,001), resultados estes que se mantiveram na saliva e após ciclos hidrotérmicos/escovação. Todas estas condições afetaram significativamente os valores de Ra. Na saliva, a lisura obtida com os sistemas de múltiplos passos se manteve inalterada, enquanto para o de passo único, houve aumento da lisura. Este benefício de maior lisura também ocorreu após ciclos hidrotérmicos/escovação para as borrachas, sejam elas de sistemas de passos único ou múltiplos. A lisura proporcionada pelos discos não se modificou com os ciclos hidrotérmicos/escovação.

O acabamento/polimento com sistema de passo único iniciou-se e manteve-se pior que o de múltiplos passos, embora a lisura do compósito possa aumentar sob efeito da saliva e de ciclos hidrotérmicos/escovação.

PN0078 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do re-polimento na superfície de cerâmicas CAD-CAM frente a desafio corrosivo-abrasivo-pigmentador
Silva AS, Esteves RA, Zaniboni JF, Carneiro PMA, Loretto SC, Silva CM, Campos EA, Alencar CM
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" - UNESP
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do re-polimento na microdureza da superfície (SMH), rugosidade (RU) e mudança de cor (ΔE) de cerâmicas CAD-CAM submetidas a desafio corrosivo-abrasivo-pigmentador. Quarenta amostras de cerâmica CAD-CAM foram submetidas à queima de glaze convencional e randomizados em 4 grupos (n=10): G1 - IPS E.max CAD; G2 - IPS Empress CAD; G3 - Cerec Bloc e G4 - Celtra Duo CAD. As amostras foram cobertas com fita vedação autoadesiva impermeável para expor uma janela de 3mm e foram submersas em ácido clorídrico (HCl - 0,06 M, pH 1,2) por 24 horas, seguido de escovação com escova elétrica SonicPro 70 (Colgate), acoplada a um suporte pré-fabricado com carga de 200g por 60 min. Foram realizados três ciclos erosivo-abrasivo-pigmentadores com solução de café (S1, S2 e S3) e após cada um deles foi realizada mensuração de SMH, RU e ΔE, assim como após o re-polimento com borrachas abrasivas (Kit EVE Diapol). Testes ANOVA e Bonferroni foram aplicados para análise dos dados (α=0,05). Não houve diferença estatística entre os grupos de SMH, RU e ΔE (p >0,05), em todos os tempos de avaliação. Após os ciclos S2 e S3 houve ΔE clinicamente perceptível (ΔE>3,3), quando comparado ao baseline. Após o re-polimento não foi detectado manchamento clinicamente perceptível em nenhum dos tempos. Além disso, SMH e RU foram afetadas pelos desafios S2 e S3 (p<0,05), mas não houve diferença após re-polimento.

Cerâmicas CAD-CAM sofrem impacto óptico e morfológico de desafios erosivo-abrasivo-pigmentadores mas o re-polimento com borrachas abrasivas pode reverter essas alterações.

(Apoio: CNPq)
PN0079 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Cor e propriedades de superfície do esmalte com uso de peróxido de hidrogênio contendo chá verde e/ou hidróxido de cálcio
Provesi CV, França FMG, Turssi CP, Amaral FLB, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a cor, microdureza, rugosidade e micromorfologia de superfície do esmalte submetido a agentes clareadores de consultório incorporados com extrato de chá verde e/ou hidróxido de cálcio. Foram utilizados 100 molares humanos, 60 (n=10) para as avaliações de cor e 40 para obtenção de blocos de esmalte. Os dentes/blocos foram aleatoriamente distribuídos entre os grupos: controle (ausência de clareador), peróxido de hidrogênio a 38% (Potenza Bianco PRO H₂O₂ SS 38%/ PH 38%), PH 38% incorporado com 1% de extrato de chá verde, PH 38% incorporado com 1% de hidróxido de cálcio, PH 38% incorporado com extrato de chá verde e hidróxido de cálcio, peróxido de hidrogênio a 40% (Opalescence Boost PF 40%/ PH 40%) e peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP Blue 35%/ PH 35%). Realizaram-se três sessões de clareamento e as avaliações de cor (CIEL*a*b*, CIEDE2000 e WID) nos tempos: 24 horas após a primeira aplicação, 24 horas após segunda, 24 horas após terceira e 7 dias após a terceira aplicação. Avaliações de microdureza e rugosidade foram feitas antes e após os tratamentos clareadores. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à cor (ΔEab/ p=0,1795; ΔE00/ p=0,3176; ΔWID/p=0,4741). Não se observaram diferenças significativas entre os grupos e os tempos quanto à microdureza e rugosidade (modelos lineares mistos) (p>0,05). A superfície do esmalte não apresentou alterações, erosões ou porosidades.

Conclui-se que a incorporação do extrato de chá verde e/ou hidróxido de cálcio em agente clareador não influenciou a cor e as propriedades de superfície do esmalte.