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RS034 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Is saliva sample suitable for SARS-CoV-2 antibodies detection after vaccination? A rapid systematic review
Amorim dos Santos J, Castro VT, Acevedo AC, Guerra ENS
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Since the introduction of efficient vaccines against SARS-CoV-2, antibody quantification becomes increasingly useful for immunological monitoring and COVID-19 control. Saliva samples may be an alternative to serological tests. Thus, this rapid systematic review aimed to evaluate if saliva is suitable for SARS-CoV-2 antibodies detection after vaccination. For this purpose, search strategies were applied at EMBASE, PubMed, and Web of Science. Studies were selected by two reviewers in a two-phase process. The risk of bias was assessed using the Joanna Briggs Institute critical appraisal tool. After selection, six studies were eligible and included in data synthesis. In total, salivary samples of 399 vaccinated and/or convalescent patients were analyzed. The applied vaccines were mostly mRNA-based. IgG titers were assessed by most studies, followed by IgA, IgM, and total antibodies. Longitudinal studies varied the follow-up from 1 week to 15 months. The measurements of salivary antibodies were performed by ELISA, Multiplex, or electrochemical assays. Although antibody titers are lower in saliva than in serum, two studies reported moderate to strong correlations between paired saliva and serum samples (r=0.60 and r=0.63, Spearman's rank, 95% confidence interval). The results showed that saliva seems to be suitable for IgG antibodies detection, IgA antibodies frequently but not uniformly, and IgM rarely.

Thus, saliva assays could be valuable for assessing and tracking population immunity against SARS-CoV-2 using predominantly IgG and IgA biomarkers.

(Apoio: FAPs - FAPDF Edital 04/2021 - Demanda Espontânea  N° 00193-00001145/2021-12  |  FUB/EMENDA/DPI/COPEI   N° 7186 )
RS035 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia fotodinâmica antimicrobiana em infecções orais envolvendo Candida spp.: revisão sistemática e meta-análise em rede
Barbosa ERO, Oliveira AB, Ferrisse TM, Fontana CR, Brighenti FL
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou realizar uma revisão sistemática e meta-análise acerca a aplicação clínica e eficácia da terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa) em infecções orais envolvendo Candida spp. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Embase, Cochrane Library, e Lilacs em busca de estudos clínicos randomizados que avaliassem o efeito da TFDa como tratamento de infeções orais envolvendo Candida spp. A revisão seguiu o protocolo PRISMA, e os estudos selecionados foram sintetizados qualitativamente e quantitativamente. O nível de evidência de cada estudo foi avaliado de acordo com as diretrizes do Oxford CEBM e o risco de viés avaliado através da ferramenta RoB 2 e da lista de Delphi. Meta-análise em rede foi realizada considerando a redução da contagem microbiana no palato e na superfície protética. A maioria dos trabalhos investigou o efeito da TFDa na estomatite protética. Candida albicans foi a espécie mais prevalente em todos os estudos. Todos os estudos incluídos foram classificados como Nível 2 de evidência e apresentaram risco de viés em relação a dados de desfecho ausentes. Quatro artigos foram incluídos na meta-análise em rede. No palato, tanto a TFDa quanto TFDa+nistatina foram eficazes na redução de Candida spp. de forma semelhante, enquanto nistatina ou miconazol apresentaram maior eficácia em relação à TFDa. A TFDa se mostrou eficaz também na desinfecção das superfícies de próteses.

Os resultados sugerem que a aplicação da TFDa representa uma abordagem efetiva para o tratamento de infecções orais envolvendo Candida spp.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2020/16330-3)
RS037 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Microbiota salivar acidogênica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2: uma revisão sistemática
Reis LG, Cena JA, Lima AKA, Lima CPV, Stefani CM, Damé-Teixeira N
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há evidência de maior risco de doença cárie em indivíduos com diabetes mellitus (DM), o que pode ter relação com a acidificação da microbiota bucal pelo aumento de glicose salivar. Esta revisão visa comparar a abundância da microbiota acidogênica na saliva de pacientes com DM tipo 2, controlados ou não, e sem DM. A estratégia de busca foi adaptada para seis bases de dados e literatura cinzenta. A qualidade metodológica dos estudos incluídos foi avaliada através de ferramentas do Joanna Briggs Institute (JBI). Dos 2.060 títulos recuperados, 11 estudos foram incluídos, em um total de 873 pacientes. Apenas 48% dos pacientes foram avaliados quanto a agravos bucais, como cárie e doença periodontal. A média dos níveis de A1c e glicemia em jejum foi de 8,82% e 183,06 mg/dL e 5,45% e 97,12 mg/dL para DM e não DM, respectivamente. A saliva não estimulada foi o biomarcador mais utilizado (10/11 estudos). Os gêneros Streptococcus e Veillonella estavam entre os mais prevalentes tanto para diabéticos, quanto para o grupo controle, compondo o "core" do microbioma salivar. Apesar de alguns microrganismos acidogênicos terem maior abundância em diabéticos não controlados em relação aos normoglicêmicos, essa diferença nem sempre foi significativa. Em geral, os estudos apresentaram baixa qualidade metodológica na avaliação do JBI.

Em conclusão, não foi observado um padrão de abundância dos microrganismos tipicamente acidogênicos quando comparados grupo controle e DM.

RS038 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência dos complexos microbiológicos amarelo, roxo e verde em lesões endoperio: revisão sistemática e metanálise
Régis JR, Gambin DJ, Vitali FC, Casanova KAS, Carli JP, Gomes BPFA, Trentin MS, Duque TM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Verificar a prevalência dos complexos microbiológicos amarelo, roxo e verde em canais radiculares (CR) e bolsas periodontais (BP) de dentes diagnosticados com lesões endoperio. Esta revisão sistemática foi conduzida de acordo com as diretrizes do PRISMA. As bases de dados LILACS, MEDLINE-Pubmed, Scopus, Web of Science, Embase, OpenGrey, ProQuest, Google Scholar, Cochrane foram pesquisadas até outubro de 2020 utilizando termos MeSH e palavras-chave definidas a partir do PICOS. A seleção dos artigos foi realizada cegando dois revisores e com base em critérios de elegibilidade pré-definidos. A qualidade da evidência dos estudos foi avaliada usando o NIH Quality Assessment Tool para coorte observacional e estudos transversais e o risco de viés usando o Joanna Briggs Institute Critical Assessment Checklist. Dos 1.417 artigos encontrados em cada base de dados, apenas 4 artigos foram elegíveis e incluídos nesta revisão. As espécies Streptococcus mitis (37,53%) e Veillonella parvula (50%) foram as mais prevalentes nas BP, e Capnocytophaga sputigena (42,38%) e Veillonella parvula (70%) nos CR.

Em dentes com lesões endoperio, os complexos microbiológicos amarelo e verde apresentaram baixa prevalência. A única espécie encontrada em ambos os locais e com alta prevalência foi Veillonella parvula do complexo roxo. A definição do perfil microbiológico envolvido nas lesões endoperio ajuda a compreender a patogênese da doença e permite correlacioná-la com as condições clínicas existentes, de forma a contribuir com abordagens terapêuticas para o controle da patologia.

RS039 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de arqueias em canais radiculares: uma revisão sistemática com metanálise
Cena JA, Castro JAV, Belmok A, Salles LP, Oliveira LA, Stefani CM, Damé-Teixeira N
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Discute-se se membros do domínio Archaea compõe a microbiota endodôntica e se podem estar envolvidos em interações sintotróficas com táxons bacterianos, contribuindo com processos infecciosos. Esta revisão sistemática com metanálise avaliou a prevalência de arqueias em canais radiculares (protocolo PROSPERO=CRD42021264308). A estratégia de busca foi adaptada para 6 bases de dados e literatura cinzenta. Foram incluídas publicações em qualquer ano ou idioma que identificaram arqueias em amostras de origem endodôntica. Após seleção em 2 etapas, foram incluídos 15 artigos. A qualidade metodológica dos estudos incluídos foi avaliada com as ferramentas do Joanna Briggs Institute. Arqueias estavam presentes em 21% dos indivíduos que tiveram amostras endodônticas analisadas (IC95% 8%-34%). Amostras de indivíduos com infecção endodôntica primária que relataram sintomas tiveram cerca de 2 vezes mais chance de ser arqueia-positivas quando comparadas com espécimes de infecções pós-tratamento ou sem sintomas (OR = 2,33; IC95% 1,31-4,14, I²=0% e OR = 2,67; IC95% 1,47, 4,85; I²=0%). Dos estudos incluídos, 66% relataram a identificação de arqueias metanogênicas, contudo representantes dos filos Thaumarchaeota e Crenarchaeota também foram identificados.

Em conclusão, arqueias estão presentes em cerca de um quinto dos canais endodônticos. Mais estudos são necessários para avaliar seu papel nas infecções endodônticas e a necessidade de descontaminação que contemple a eliminação ou neutralização de arqueias dos canais radiculares.

(Apoio: FUB/UnB/DPG  N° Edital DPG Nº 0007/2021  |  CAPES)
RS041 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alterações salivares em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise: revisão sistemática e metanálise
Vidigal MTC, Rodrigues RPCB, Vieira WA, Sabino-Silva R, Blumenberg C, Siqueira WL, Paranhos LR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão avaliou as alterações no fluxo salivar e na composição iônica através do pH, concentração de cálcio, fosfato e fósforo salivar de pacientes com doença renal crônica (DRC) e investigou a influência da hemodiálise nestes parâmetros. A revisão seguiu as diretrizes da JBI e teve seu protocolo registrado no PROSPERO. A busca bibliográfica foi realizada em nove bases de dados, incluindo literatura cinzenta, a fim de localizar estudos clínicos e observacionais, sem restrição de ano ou idioma de publicação. Dois revisores realizaram a seleção, extração dos dados e avaliação do risco de viés com ferramentas da JBI. Foram realizadas meta-análises de efeitos aleatórios utilizando a diferença de médias padronizada (SMD) como estimativa de efeito e 95% de intervalo de confiança (IC). Entre os 4574 registros localizados inicialmente, 33 foram incluídos na síntese qualitativa e 31 na meta-análise. Pacientes com DRC apresentaram menor fluxo salivar (SMD: -1.73; IC 95% = -2.14; -1.31), maior pH (SMD: 1.57; IC 95% = 1.11; 2.03) e maior concentração de fósforo (SMD: 0.86; IC 95% = 0.63; 1.09). Concomitantemente, houve uma maior taxa de fluxo salivar (SMD: 0.53; IC 95% = 0.25; 0.81) e pH mais baixo (SMD: -0.53; IC 95% = -0.88; -0.19) após a hemodiálise.

Pacientes com DRC apresentaram alterações salivares importantes em comparação a voluntários saudáveis, sendo que a hemodiálise exerceu influência significativa em alguns parâmetros. Os achados podem auxiliar numa melhor compreensão e manejo de manifestações orais decorrentes de alterações na saliva neste grupo de pacientes.

(Apoio: FAPEMIG  |  CAPES  N° 001  |  CNPq)
RS042 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Espécies vegetais utilizadas no Brasil para o tratamento da gengivite: Revisão Sistemática e Metanálise
Lara LS, Eubank PLC, Godinho GV, Aranha AMF, Gialain IO, Abreu LG, Silva CAL, Volpato LER
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gengivite é causada pela presença do biofilme dental, considerada fator de risco para algumas doenças sistêmicas cardiovasculares e pulmonares. Esta revisão sistemática apresentou como objetivo sumarizar a ação e atividade de plantas medicinais no Brasil utilizadas em estudos primários para o tratamento da gengivite no controle do biofilme dental. A questão PICO definida foi: "Quais espécies vegetais existentes no Brasil são eficazes no tratamento da gengivite"? Como resultado, nas bases de dados foram encontrados: Pubmed (255), Medline (171), Web of Science (96), Scopus (108), Lilacs (6) e busca manual (3). A quantia de 586 trabalhos teve seus títulos e resumos avaliados. Após a primeira etapa de avaliação, 533 artigos foram excluídos e 53 foram lidos na integra. Após a leitura completa dos estudos, foram incluídos os 11 ensaios clínicos que fizeram parte desta revisão sistemática. O produto natural mais utilizado foi o óleo essencial de Lippia sidoides (alecrim pimenta) com resultados divergentes na redução do índice de placa e sangramento. A Anacardium occidentale Linn (cajueiro) e a Chamomilla recutita (camomila) apresentaram reduções significantes nos índices de placa.

A camomila e a clorexidina ao serem submetidas à metanálise, apresentaram a mesma ação na redução do índice de sangramento, o que favorece a prescrição da camomila por se tratar de um produto natural a baixo custo com menores efeitos colaterais, porém são necessários mais ensaios clínicos que avaliem os seus efeitos em curto e longo prazos.

(Apoio: CAPES)