Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas RS001 a RS042 ]
 37 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 20


RS013 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A condição pulpar dentária é alterada pelo tratamento radioterápico? Uma Revisão Sistemática
Deus LB, Ribeiro TE, Santana MLL, Novais VR, Estrela C, Silva JA, Guedes OA, Decurcio DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Através de estudos de acompanhamento de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, este trabalho teve como objetivo buscar as possíveis alterações no comportamento pulpar ao longo do tratamento radioterápico. Foram incluídos Estudos Clínicos Observacionais em adultos com Câncer de Cabeça e Pescoço submetidos ao tratamento com radiação ionizante, com acompanhamento longitudinal ou transversal para aferição da SpO2 e/ou sensibilidade pulpar pelo estímulo ao frio. Foram excluídos estudos de Revisão da Literatura, Relatos de Caso, Anais de Congressos Científicos, Artigos de Opinião, Carta ao Leitor e estudos com metodologia in vitro. A busca sistemática da literatura foi realizada em sete diferentes bases de dados, até setembro de 2021. Foram incluídos sete estudos. Dos estudos avaliados, quatro utilizaram o Teste de Sensibilidade a Frio, seguido por dois que associaram a Oximetria de Pulso e Sensibilidade a Frio; e um avaliou a Oximetria de Pulso sem associação. Foram avaliados o total de 2.148 dentes. A avaliação nos períodos iniciais à radioterapia, tanto com o Teste de Sensibilidade a Frio, quanto a Oximetria de Pulso, evidenciaram diminuição na resposta sensível e dos níveis de SpO2, com período máximo de 1 ano. Contudo, para as análises posteriores, de 5 a 6 anos após o final do tratamento radioterápico, houve normalização das respostas de ambos os testes.

Pode-se concluir que a radiação ionizante provoca alteração no comportamento pulpar a curto prazo; mas, após decorridos longos períodos de tempo, há a recuperação e retorno aos padrões de normalidade.

(Apoio: CAPES)
RS014 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre a prevalência de nódulos pulpares e placas ateroscleróticas calcificadas: Uma revisão sistemática e uma meta-análise
Vieira WA, Paranhos LR, Santos DM, Alvarenga LO, Borges GH, Sponchiado-Júnior EC, Gomes BPFA, Soares AJ
Departamento de Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A associação entre nódulos pulpares (NP) e placas ateroscleróticas calcificadas (PAC) é um tema controverso na literatura científica. Portanto, essa revisão sistemática teve como objetivo avaliar a associação entre a prevalência de NP em dentes permanentes e PAC. Uma pesquisa eletrônica foi realizada em dez bases de dados para localizar estudos observacionais que investigaram a associação entre a prevalência de NP e PAC, publicados até março de 2022. Dois revisores realizaram a busca, seleção e extração de dados dos estudos elegíveis. O risco individual de viés dos estudos elegíveis foi avaliado usando as ferramentas da JBI. A meta-análise foi realizada usando efeitos fixos e aleatórios e Odds Ratio (OR) como medida de efeito e intervalo de confiança de 95%. A certeza da evidência foi avaliada usando a abordagem GRADE. A pesquisa eletrônica resultou em 2.968 registros, dos quais apenas 7 estudos foram considerados elegíveis. A amostra total consistiu em 3.770 participantes, de cinco países. Todos os estudos apresentaram vieses de fatores de confusão e avaliação da exposição. Com base em seis estudos e com muito baixa certeza de evidência, a meta-análise mostrou que pacientes com NP possuem maior probabilidade de também apresentarem PAC nas artérias carótidas ou coronárias (OR: 1,70; IC 95%: 1,21; 2,38, I² = 0%).

Em conclusão, evidências limitadas sugerem que existe uma associação positiva entre a prevalência de PS em dentes permanentes e placas ateroscleróticas calcificadas das artérias coronárias ou carótidas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPEMIG)
RS015 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de reabsorção radicular após autotransplante de dentes com rizogênese completa: uma Revisão Sistemática
Santos AR, Calza RL, Schuldt DPV, Reus JC, Souza BDM, Garcia LFR, Teixeira CS
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O autotransplante dental é uma técnica viável, mas carece de estudos quanto à sua longevidade. Revisão sistemática da literatura foi realizada acerca da prevalência da reabsorção radicular (RR) após o autotransplante de dentes com formação completa da raiz. A literatura foi pesquisada de forma sistemática nas bases de dados: Cochrane Library, EMBASE, LILACS, MEDLINE PubMed, Scopus e Web of Science. Pesquisa complementar foi feita na literatura cinzenta (Google Scholar, OpenGrey e ProQuest). Foram identificados estudos clínicos observacionais, prospectivos e retrospectivos, que verificaram a RR após o autotransplante dental. Foram excluídos estudos em dentes com rizogênese incompleta, relatos e série de casos com menos de 10 casos, revisões, estudos em animais e laboratoriais, ou que não investigaram a prevalência da RR após o autotransplante dental. Foram identificados 1979 estudos potenciais. Após a leitura dos títulos e resumos, 81 estudos tiveram a leitura completa, dos quais vinte e cinco foram incluídos. A maioria dos estudos foi considerado como sendo de médio ou alto risco de viés. A prevalência de RR interna, superficial, inflamatória e substitutiva foi calculada. O tipo mais comum de RR foi a RR inflamatória (23 estudos), seguido por RR de substituição (19 estudos), RR interna (6 estudos) e RR superficial (3 estudos).

A prevalência geral de RR de dentes autotransplantados com rizogênese completa foi de 30% e 41% nos estudos prospectivos e retrospectivos, respectivamente. A reabsorção mais comum observada nos estudos foi a RR inflamatória.

RS016 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A influência da concentração do hipoclorito de sódio na dor pós-operatória do tratamento endodôntico: uma revisão sistemática
Pimentel G, Sabino-Silva R, Cardoso IV, Vitali FC, Alves AMH, Bortoluzzi EA, Garcia LFR, Teixeira CS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentre as soluções irrigantes, o hipoclorito de sódio (NaOCl) é a mais utilizada, sendo empregada em diferentes concentrações. Este trabalho analisou a literatura sistematicamente a fim de responder se as diferentes concentrações de NaOCl interferem na ocorrência de dor pós-operatória. Foram revisadas as bases de dados: Cochrane Library, EMBASE, LILACS, MEDLINE PubMed, Scopus e Web of Science. Foi conduzida pesquisa complementar na literatura cinzenta (Google Scholar, OpenGrey e ProQuest). Foram excluídos estudos com retratamentos endodônticos, dentes decíduos, que não utilizaram NaOCl como irrigante e estudos de revisão, caso-controle e relatos de caso. Após análise do risco de viés (Cochrane Collaboration's Risk-of-Bias Assessment Tool 2.0), a incidência de dor pós-operatória foi avaliada por meta-análises de proporção. Concluída a busca e removidos os artigos duplicados, restaram 705 estudos, dos quais 20 estudos tiveram leitura completa, onde nove foram incluídos. A incidência de dor pós-operatória geral foi de 36,31% nos estudos com NaOCl de alta concentração (AC, acima de 3%) e de 45,35% nos de baixa concentração (BC, entre 0,5% e 3%). Já após 24h, 39,11% dos pacientes do grupo de AC e 28,83% dos de BC tiveram dor. Após 7 dias, nenhum grupo apresentou dor moderada ou severa, com 94,89% dos pacientes do grupo de AC e 96,58% dos de BC relatando ausência de sintomatologia.

Conclui-se que a incidência de dor pós-operatória geral foi de 36,31% para a AC de NaOCl e de 45,35% para a BC, com nenhum paciente com dor moderada ou severa ao final de 7 dias em ambos os grupos.

RS017 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Dor pós-tratamento endodôntico correlacionando cimentos endodônticos Biocerâmicos ou AH Plus®: Revisão Sistemática e Meta-Análise
Bravo LT, Seron MA, Nunes GP, Sahyon HBS, Ferrisse TM, Santos PH, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
Odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta Revisão Sistemática e Meta-Análise objetivou avaliar a dor pós-operatória (DP) pós-tratamento endodôntico comparando cimentos endodônticos Biocerâmicos (CB) e AH Plus®. A pergunta PICO utilizada foi: Os cimentos endodônticos Biocerâmicos resultam em menor dor pós-operatória em comparação com o cimento AH Plus® em pacientes submetidos ao tratamento endodôntico? Foram realizadas buscas em sete bases de dados para artigos publicados até setembro de 2021, tendo como critérios elegíveis ensaios clínicos randomizados (ECRs). Realizou-se Meta-Análise no Software R com o Pacote "META", a medida de efeito da diferença média (DM) calculada para variáveis quantitativas e razão de possibilidades (RP) para Variáveis Binárias com intervalo de confiança de 95%. A Escala Cochrane foi usada para avaliar o Risco de Viés e GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation) para a qualidade das evidências. A análise qualitativa e quantitativa incluiu 13 e 11 estudos respectivamente, sendo que quantitativamente o CB apresentou menor ocorrência de dor pós-operatória que o AH Plus® em 24h (DM -0,4101 [-0,80; -0,02], p=0,0386) e 48h (DM -0,31 [-0,59; -0,03]], p=0,0295). Não houve diferenças entre os cimentos avaliados para as Variáveis Binárias, baixo Risco de Viés para a maioria dos domínios com a certeza de evidência variando de moderada a baixa.

As evidências de qualidade moderada sugerem que o CB reduz a ocorrência de DP entre 24h e 48h pós-tratamento endodôntico, entretanto mais ECRs são necessários para reavaliar esses resultados.

(Apoio: CAPES  N° 001)
RS018 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana na reintervenção endodôntica: Revisão Sistemática e Metanálise
Maltarollo TFH, Nunes LP, Nunes GP, Sahyon HBS, Ferrisse TM, Dezan-Junior E, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta Revisão Sistemática foi avaliar a eficácia da terapia fotodinâmica antimicrobiana nos retratamentos endodônticos. Foi feito o registro PROSPERO (CRD42021260013), seguindo as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). As buscas foram realizadas nas bases de dados eletrônicas PubMeb, Scopus, Web of Science, Embase, Clinical Trials e Cochrane Library. A Qualidade Metodológica e o Risco de Viés foram avaliados pelo Cochrane Risk of Bias para Ensaios Clínicos Randomizados (RCT) e pelo Qualificador Newcastle-Ottawa (NOS) para estudos não-RCT (Prospectivos). A Metanálise foi realizada no Software R com o assistente do pacote "META" da Plataforma RStudio. O efeito Odds Ratio (OR) foi calculado e o modelo aleatório foi aplicado com intervalo de confiança de 95% e heterogeneidade índice I2. A certeza da Evidência foi avaliada pelo Grades of Recommendation, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Dos 1.513 estudos encontrados, foram incluídos 10 de acordo com os critérios de elegibilidade e 8 foram utilizados na Síntese Quantitativa. A Metanálise mostrou diferença significativa da terapia fotodinâmica na redução da carga microbiana em infecções endodônticas secundárias (OR 0,15 [0,07; 0,32], p<0,0001). Os estudos apresentaram baixo Risco de Viés e a Análise das Evidências pela avaliação GRADE foi classificada como Moderada.

A Terapia Fotodinâmica demonstrou eficácia na redução da carga microbiana nos casos de retratamentos endodônticos.

(Apoio: CNPq  N° 131425/2020-0)
RS020 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da penetrabilidade e capacidade antimicrobiana de Cimentos Biocerâmicos e AH Plus - Revisão Sistemática e Metanálise
Justo MP, Seron MA, Nunes GP, Sahyon HBS, Ferrisse TM, Banci HA, Cintra LTA, Sivieri-Araújo G
ODONTOLOGIA PREVENTIVA E RESTAURADORA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar se os cimentos biocerâmicos (CB) (intervenção) apresentam melhor capacidade de penetração nos túbulos dentinários e atividade antimicrobiana quando comparados ao cimento AH Plus® (controle) em modelos experimentais in vitro. Esta revisão seguiu a lista de verificação PRISMA. A busca foi realizada nas bases de dados: PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e Cochrane Library até 20 de agosto de 2021, sem restrições de idioma ou data de publicação. A estratégia de busca foi desenvolvida com artigos publicados em língua inglesa e sem restrição de tempo de publicação. O qualificador Joanna Briggs foi usado para determinar o risco de viés. As metanálises foram realizadas usando o efeito entre diferenças médias padronizadas (DMP), seguidas pelo método da variância inversa, adotando-se um intervalo de confiança (IC) de 95%. Um total de 54 estudos foram incluídos nesta revisão, e 16 estudos foram incluídos na metanálise. No geral, os artigos apresentaram baixo risco de viés. Não houve diferença estatística entre os cimentos avaliados quanto à penetração nos túbulos dentinários, independente dos terços avaliados: DMP coronal 0,58 [0,14; 1,31], p = 0,12; DMP médio 0,07 [0,54; 0,39], p = 0,75; e apical: DMP 0,08 [0,73; 0,56], p = 0,80. Os CB e AH Plus® demonstraram ação antimicrobiana semelhante (DMP [3,42; 5,32], p = 0,67 e DMP 0,67 [1,89; 0,55], p = 0,2825, respectivamente).

Os CB e AH Plus® possuem capacidade de penetração nos túbulos dentinários e efeito antimicrobiano semelhantes, tornando-os materiais adequados para uso clínico.

(Apoio: CAPES  N° 001)
RS021 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia fotodinâmica no tratamento endodôntico de dentes decíduos: uma revisão sistemática de ensaios clínicos
Araújo LP, Gobbo LB, Silva TA, Rosa WLO, Almeida JFA, Ferraz CCR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie é a doença bucal mais comum no mundo, e estima-se que afete a dentição de pelo menos 530 milhões de crianças. Essa condição pode evoluir rapidamente para um quadro de pulpite irreversível e necrose, necessitando de intervenção endodôntica. A terapia fotodinâmica (PDT) é um método complementar à pulpectomia e é utilizada para otimizar o protocolo de desinfecção. Assim, o objetivo principal deste estudo foi avaliar através de uma revisão sistemática a eficácia da complementação com PDT na pulpectomia de dentes decíduos. Esta revisão foi registrada a priori na base de dados PROSPERO (CRD42022310581). Dois revisores às cegas realizaram uma pesquisa abrangente em cinco bancos de dados: PubMed, Cochrane, Scopus, Embase e Web of Science. Os estudos elegíveis foram ensaios clínicos randomizados e não randomizados que avaliaram a carga microbiológica in vivo ou os desfechos clínicos após o uso de PDT. Após o processo de seleção, quatro estudos atenderam aos critérios e foram incluídos neste estudo. A meta-análise foi contraindicada devido à heterogeneidade dos dados disponíveis e, portanto, foi realizada uma análise descritiva. Apenas um estudo observou uma diferença significativa na redução da carga microbiológica in vivo ao realizar PDT em dentes decíduos. Todos os estudos restantes discutiram os possíveis benefícios dessa intervenção; entretanto, nenhum observou diferença significativa nesse desfecho.

Foi observado um nível de certeza moderada a baixa das evidências disponíveis e, portanto, nenhuma conclusão significativa pode ser tirada dos achados.

(Apoio: CAPES  N° 001)
RS022 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Existe relação entre a laserterapia na estrutura dentinária do canal radicular e a formação de cracks? Uma revisão sistemática
Tavares SJO, Pintor AVB, Pistoia BM, Camilo MRC, Caetano SK, Scelza Neto P, Scelza MFZ
PPGO - FOUFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso do laser vem ganhando espaço na endodontia a fim de otimizar o desempenho em procedimentos endodônticos, portanto, entender os possíveis efeitos deletérios nas estruturas dentárias torna-se essencial para o uso seguro deste dispositivo. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática para avaliar a associação entre a laserterapia e a formação de cracks na estrutura dentinária do canal radicular. Foi realizada uma busca nas bases eletrônicas de dados Pubmed, Scopus, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde, bem como na literatura cinzenta, em 24 de setembro de 2021. Estudos que avaliaram a formação de cracks na dentina radicular humana devido a diferentes tipos de lasers foram incluídos. O risco de viés foi avaliado seguindo a ferramenta OHAT Risk of Bias Rating Tool for Human and Animal Studies. Uma meta-análise foi realizada para avaliar a formação de cracks entre pontas ultrassônicas e o uso do laser. Foram incluídos 22 estudos, dos quais 13 apresentavam viés de seleção relacionado principalmente à não realização de uma análise preliminar das trincas presentes nas amostras. A maioria dos estudos mostrou que os lasers podem formar cracks na dentina radicular, incluindo aqueles que realizaram avaliação inicial prévia das amostras. A meta-análise confirmou não haver diferença na formação de cracks entre o uso de pontas ultrassônicas e dispositivos a laser.

De acordo com os resultados encontrados em estudos in vitro, os dispositivos a laser podem formar e propagar cracks na estrutura dentinária do canal radicular.

(Apoio: CAPES  N° 88887.660664/2021-00.  |  CAPES  N° 88887.660664/2021-00.)
RS023 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do cimento no resultado do tratamento endodôntico de dentes com periodontite apical: revisão sistemática
Marques AA, Brasil SC, Amoroso-Silva PA, Tolentino ES, Alves FRF, Pérez A, Siqueira Jr. JF
Odontologia UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do cimento no resultado do tratamento endodôntico de dentes com periodontite apical. O protocolo foi registrado no PROSPERO e as recomendações PRISMA para descrição da revisão foram seguidas. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, Embase, Web of Science e Scopus (até maio de 2021). Os critérios de elegibilidade foram: (a) ensaios clínicos controlados randomizados, estudos de coorte prospectivos e retrospectivos; (b) pacientes com periodontite apical submetidos a tratamento endodôntico não cirúrgico ou retratamento, (c) estudos incluindo dentes permanentes e (d) estudos comparando 2 ou mais cimentos endodônticos. A qualidade dos estudos foi avaliada por observadores independentes de acordo com a ferramenta de risco de viés Cochrane, revisada para estudos randomizados. O Newcastle (Escala de Ottawa) foi utilizado para estudos de coorte prospectivos e retrospectivos e estudos de caso-controle não randomizados. Foram selecionados 787 artigos por título e resumo, resultando em 23 de revisão de literatura e 11 foram incluídos na síntese qualitativa. O tipo de cimento e técnica de obturação variaram, e o tempo médio de acompanhamento foi de 3,7 anos. Oito estudos não encontraram diferenças significativas ao comparar os cimentos.

Os atuais tipos de cimento parecem não influenciar no resultado do tratamento de dentes infectados com periodontite apical.