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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 1631 a 1640


PI0296 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Bactérias e fatores de virulência em lesões periapicais associados aos dentes com insucesso do tratamento endodôntico
Bueno LC, Bronzato JD, Davidian MES, Soares AJ, Marciano MA, Ferraz CCR, Almeida JFA, Gomes BPFA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar o perfil microbiano e quantificar os níveis de endotoxinas (LPS) e ácido lipoteicóico (LTA) presentes em lesões periapicais (LP) de dentes com insucesso do tratamento endodôntico (TE), e associá-los às características clínicas. 32 LP foram coletadas durante microcirurgia endodôntica, assim como dados clínicos e radiográficos. A presença de 17 espécies bacterianas foi analisada por Nested-PCR. Os níveis de LPS e LTA foram determinados usando lisado de amebócitos limulus e ensaios de imunoabsorção enzimática, respectivamente. O teste t de Student ou teste de Wilcoxon-Mann-Whitney foram aplicados para comparar os dados de LPS e LTA com características clínicas. As associações entre as características clínicas e as espécies bacterianas foram analisadas usando o teste exato de Fisher. Adotou-se o nível de significância de 5%. Foram detectados DNA bacteriano, LPS e LTA em todas as amostras. Parvimonas micra foi a espécie mais detectada em todos os grupos, seguida por Enterococcus faecalis, Fusobacterium nucleatum e Porphyromonas endodontalis. Associações entre os níveis de LPS e LTA aos sinais e sintomas clínicos foram encontradas. Não foi encontrada associação entre bactérias específicas e características clínicas.

Concluiu-se que as LP possuem uma composição polimicrobiana com diferentes níveis de LTA e LPS, de acordo com as características clínicas.

(Apoio: FAPESP  N° 2015/23479-5 e 2017/25090-3  |  FAPESP  N° 2015/23479-5 e 2017/25090-3  |  CNPq  N° 303852/2019-4   |  CAPES  N° 001)
PI0297 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de microtomografia computadorizada para a seleção da amostra e divisão de grupos experimentais
Akegawa-Cunha R, Silva-Sousa AC, Camargo RV, Paula-Silva FWG, Mazzi-Chaves JF, Sousa-Neto MD
DOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso da microtomografia computadorizada (MicroCT) permite criteriosa seleção com padronização da amostra e formação de grupos experimentais balanceados do ponto de vista anatômico. O objetivo foi determinar o diâmetro maior (DMa) e menor (DMe) a 0,5 e 1,0 milímetro do ápice e o volume (V) do canal para seleção de amostra de dentes anteriores superiores. Inicialmente 60 dentes anteriores superiores foram submetidos à tomografia computadorizada de feixe cônico para exclusão de dentes com rizogênese incompleta, mais de um canal radicular, curvatura acentuada, calcificações na câmara pulpar e no canal radicular, reabsorções internas, tratamento endodôntico prévio ou presença de restaurações anteriores. Sendo selecionados, 40 espécimes que foram escaneados em MicroCT de alta resolução SkyScan1174, utilizando potência de 50 kVp e 800 µA, resolução isotrópica de 26,7 µm, passo de rotação de 0,7° e filtro de alumínio de 0,5 mm de espessura. Foram obtidos valores de diâmetro DMa e DMe a 0,5 e 1,0 milímetro do ápice e V. A partir disso, as amostras foram divididas em 4 grupos balanceados, com médias de DMa (3,72+ 0,8; 3,67 + 0,9; 4,32 + 0,5; 4,02 + 0,7), DMe (3,15+ 0,8; 3,16 + 0,8; 3,39 + 0,5; 3,46 + 0,7) e V (8,86 + 2,8; 9,04 + 2,9; 8,58 + 2,7; 8,58 + 2,5). Para confirmar a homogeneidade submeteu-se os dados a teste de Levene e Shapiro-Wilk, de forma que não foi observado diferença estatística entre os 4 grupos (p>0,05).

Conclui-se que a utilização de MicroCT permitiu uma criteriosa e acurada seleção da amostra divididas em grupos experimentais balanceados, reduzindo o risco de viés.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/14450-1  |  CNPq - USP  N° 143527/2021-5  |  CAPES  N° 33002029032P4)
PI0298 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Multiplicidade de canais adicionais em molares superiores
Borges-Neto EF, Alves FRF, Provenzano JC, Coutinho TMC, Pereira CHS, Rojas LFJ, Campello AF, Brum SC
Clínica UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A compreensão da anatomia radicular é essencial para realização de procedimentos endodônticos adequados. Os primeiros molares representam o grupo de dentes mais tratados endodonticamente e são os que apresentam maiores taxas de insucesso do tratamento, o que pode ser explicado pela complexidade e variabilidade anatômica. Além disso, idade, etnia e gênero parecem interferir nessa diversidade anatômica. Os recursos para identificação e localização dos condutos radiculares nesses dentes precisam ser explorados. O objetivo deste trabalho, foi verificar na literatura pertinente, o quão frequente é relatada a presença de alterações quantitativas de canais radiculares de molares, especialmente raízes mésio vestibulares e os meios mais eficazes de percepção dessa condição. Para tal, valeu-se das palavras-chave: molares superiores, anatomia interna, canais radiculares, com busca nas bases de dados eletrônicas, PubMed, Scielo, LILACS. Observou-se que são raros os casos descritos de mais de dois canais radiculares na raiz mesio vestibular de molares superiores.

Com base no material pesquisado, concluiu-se que as radiografias periapicais convencionais, realizadas em diferentes ângulos, são parte essencial da terapia endodôntica para identificar raízes e configurações de canais radiculares. Porém, fornecem informações bidimencionais de estruturas tridimencionais, métodos mais precisos com a tomografia computadorizada de feixe cônico podem ser de grande valia para a correta visualização e interpretação da anatomia do sistema de canais radiculares.

PI0299 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do escurecimento coronário causado por diferentes medicações intracanais utilizados na terapia endodôntica regenerativa
Campos IVB, Vieira WA, Marciano MA, Almeida JFA, Gomes BPFA, Ferraz CCR, Soares AJ
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem como objetivo avaliar a alteração de cor da coroa dentária causada pelo novo medicamento intracanal Bio-C Temp e compará-la com medicações já utilizadas clinicamente na endodontia regenerativa. Sessenta incisivos bovinos foram preparados a fim de simular dentes com rizogênese incompleta, e divididos em 6 grupos de acordo com a medicação utilizada: (1) Pasta dupla antibiótica, (2) Hidróxido de cálcio associado a Clorexidina gel 2%, (3) Pasta tripla antibiótica, (4) Hidróxido de cálcio associado a soro fisiológico, (5) Bio-C Temp, (6) Grupo controle. As medicações intracanais permaneceram no conduto por 21 dias. Após esse período foram removidas, e os canais foram selados. A avaliação do escurecimento coronário foi realizada através de análise espectrofotométrica em 7 tempos (T): (T0) baseline, (T1) 1 dia, (T2) 7 dias, (T3) 14 dias, (T4) 21 dias, (T5) 90 dias e (T6) 180 dias. As métricas de coloração (ΔEab e ΔE2000) foram comparadas pelo teste ANOVA com post-hoc de Tukey, com significância de 5%. A pasta tripla antibiótica apresentou valores significativamente mais alto de descoloração (p < 0.05) do que os demais grupos, a partir do sétimo dia. Os demais grupos não apresentaram diferença estatística (p > 0.05) entre si. O Bio-C Temp apresentou alteração cromática perceptível após 180 dias.

O Bio-C Temp apesar de apresentar alteração cromática perceptível, ainda é um material esteticamente viável, uma vez que não apresentou resultados significativos na alteração de cor.

(Apoio: PIBIC SAE)
PI0300 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da biocompatibilidade de um agregado de trióxido mineral experimental: estudo in vivo em ratos wistar
Schiavetti GR, Vasques AMV, Cury MTS, Silva ACR, Bueno CRE, Dezan-Junior E
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O agregado de trióxido mineral (MTA) é um cimento reparador que foi desenvolvido para selar a perfuração do canal, iatrogênica ou patológica, com uma natureza hidrofílica que permite seu uso mesmo na presença de umidade. Características como a biocompatibilidade é fundamental para essa classe de cimentos. O presente estudo visa avaliar a resposta inflamatória de um MTA experimental (Indusbello, Londrina PR) em comparação com os cimentos reparadores MTA Angelus, MTA Repair HP e BIO-C Repair. Foram utilizados 30 ratos, divididos em 3 períodos experimentais de 7, 30 e 60 dias (n=10). Cada animal recebeu 5 implantes subcutâneos de tubos de polietileno, sendo 4 tubos preenchidos com os cimentos a serem avaliados e 1 tubo vazio como controle. Após os períodos experimentais, os animais foram eutanasiados e as peças submetidas ao processamento histológico. Para análise do infiltrado inflamatório foi atribuído escores de 1 a 4, e avaliado a espessura da capsula fibrosa. Os dados foram submetidos ao teste Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn (P<0,05). No período de 7 dias, o MTA experimental apresentou reposta inflamatória intensa (escore 4) e capsula fibrosa grossa, o MTA Angelus apresentou escore 4 e capsula grossa (P>0,05). Já aos 30 e 60 dias houve uma diminuição da reposta inflamatória (escores 2 e 1) e a capsula fibrosa se apresentava fina, assim como os demais cimentos avaliados (P>0,05).

Pode-se concluir que o MTA experimental é biocompatível pois ao final do experimento mostrou mínima inflamação com redução da capsula fibrosa, semelhante aos outros materiais.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/10027-0)
PI0301 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo in vitro da ação antibiofilme da irrigação dos canais radiculares com NaOCl associado ao dióxido de carbono pressurizado
Natali AFF, Andrade JG, Loureiro C, Ribeiro APF, Rodrigues GWL, Vargas SDB, Martinho FC, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a ação da irrigação dos canais radiculares com a associação do dióxido de carbono (CO2) pressurizado ao hipoclorito de sódio (NaOCl) na inativação do biofilme de E. faecalis. Foram selecionadas 40 raízes de pré-molares inferiores humanos extraídos, contendo apenas um canal. Os espécimes foram contaminados com E. faecalis por 10 dias para formação de biofilme. Os grupos foram divididos de acordo com o protocolo de irrigação (n=10): G1- irrigação convencional com NaOCl 2,5%; G2- irrigação convencional com NaOCl 2,5% + CO2; G3- solução salina estéril; G4- solução salina estéril + CO2. O volume total de irrigação foi de 25 ml por grupo. Foram realizadas duas coletas com cones de papel: S1 - antes da irrigação; S2 - após a irrigação para cultura microbiológica e contagem do número de unidades formadoras de colônias (UFC/ml). Os dados foram submetidos ao teste Two-Way ANOVA, seguido pelo teste Student-Newman-Keuls (α = 0,05). Bactérias cultiváveis estavam presentes em todas as amostras (S1). Todos os protocolos de irrigação foram eficazes na redução da carga bacteriana, independente da solução utilizada (p < 0,05). A associação com CO2 melhorou a eficácia da descontaminação do canal radicular quando associado ao NaOCl 2,5% (p < 0,05) e os dois grupos foram superiores ao grupo da solução salina estéril (p < 0,05). Não houve diferença entre os grupos da solução salina estéril e solução salina estéril + CO2 (p > 0,05).

Em conclusão, o CO2 não demonstrou ação antibacteriana, porém potencializou a ação do NaOCl 2.5% sobre o biofilme de E. faecalis

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/02260-6  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/18741-0  |  CAPES  N° N° 001)
PI0303 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ação antimicrobiana de medicações intracanal empregadas em Endodontia Regenerativa
Souza-Júnior GR, Prado MM, Goulart TS, Schuldt DPV, Coelho BS, Garcia LFR, Almeida J
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar a ação antimicrobiana de diferentes medicações intracanal empregadas na Terapia Endodôntica Regenerativa. Após 11 dias de formação do biofilme multiespécie de E. faecalis, A. naeslundii e S. sanguinis em 50 discos de dentina bovina, estes foram imersos em NaOCl 1,5% por 5 min, e, após, divididos aleatoriamente em 5 grupos (n = 10): G1) Pasta Antibiótica dupla (DAP) 1%; G2) Pasta Tri-antibiótica (TAP) 1%; G3) Pasta Tri-antibiótica modificada (TAPm) 1%; G4) Hidróxido de Cálcio (HC); e G5) soro fisiológico (controle). Os discos de dentina permaneceram em contato com as medicações por 30 dias. Em seguida, as amostras foram imersas em EDTA 17% por 3 min. Para o teste de viabilidade celular bacteriana (n = 8), o biofilme remanescente aderido às paredes de dentina foi removido por sonicação. Alíquotas da suspensão bacteriana foram plaqueadas, para posterior contagem de unidades formadoras de colônias (UFCs). Dois espécimes de cada grupo experimental foram levados para análise do biofilme remanescente em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os dados foram analisados pelos testes Kruskal-Wallis e Dunn (α=5%). Todas as medicações empregadas apresentaram ação antibacteriana significativa contra o biofilme multiespécie, comparadas ao controle (P < 0,05). TAPm quase erradicou o biofilme, com ação antibacteriana superior comparada ao HC (P < 0,05).

As diferentes medicações testadas demonstraram excelente ação antimicrobiana contra o biofilme multiespécie, com destaque para TAPm.

PI0304 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Incidência clínica do canal MV2 no tratamento endodôntico de primeiros molares superiores
Antunes RG, Schroeder L, Farias-Filho DA, Kaizer MR, Madeira L, Baratto-Filho F
Odontologia UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar clinicamente a incidência da localização e tratamento do canal MV2 na realização de tratamentos endodônticos de primeiros molares superiores por acadêmicos de graduação, cirurgiões dentistas clínicos gerais, e especialistas em endodontia com diferentes tempos de formação na especialidade, que fazem uso ou não da microscopia operatória. Foram avaliadas as fichas clínicas de tratamentos endodônticos de primeiros molares superiores realizados pelos participantes num período de 12 meses. No total foram analisados 247 casos clínicos (dentes) de primeiros molares superiores, em que o canal MV2 foi instrumentado e obturado, e os dados coletados foram submetidos à análise descritiva percentual. Constatou-se uma incidência do canal MV2 em 54,05% do total das fichas avaliadas. Os resultados por grupo de participantes foram: 42,1%, alunos de graduação; 40,62%, clínicos gerais; e, 57,21%, especialistas em endodontia. O tempo de formação na especialidade aumentou os índices de localização e tratamento do canal MV2 (47,25% X 64,95%), bem como o uso do microscópio operatório (52,80% X 83,33%).

Com base nos resultados foi possível concluir que quanto maior a experiência clínica do profissional, especialmente associada à microscopia operatória, maior o índice (percentual) de localização, instrumentação e obturação do canal MV2 em primeiros molares superiores.

PI0305 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos do exercício físico de natação no perfil inflamatório da periodontite apical
Rodrigues ML, Ribeiro APF, Loureiro C, Machado NES, Cantiga-Silva C, Oliveira PHC, Cintra LTA, Jacinto RC
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite apical é uma inflamação persistente nos tecidos do periápice de dentes desvitalizados. A resposta inflamatória do hospedeiro ao tentar suprimir os microrganismos, intensifica o processo, gerando dano tecidual. A atividade física é capaz de sensibilizar o sistema imunológico, tornando o organismo menos vulnerável a inflamações e infecções. O objetivo desse estudo foi averiguar os efeitos e a influência do exercício físico de natação na periodontite apical desenvolvida em ratos, analisando o perfil inflamatório da lesão. Vinte ratos wistar machos foram divididos em 2 grupos: C+PA e N+PA. O protocolo de exercício ocorreu em duas etapas: adaptação ao meio aquático e treinamento. A periodontite apical foi induzida no 28º dia e os ratos foram sacrificados no 58º dia. Os molares superiores foram processados para análise histológica com hematoxilina-eosina. A extensão e intensidade da inflamação foi classificada em scores: 1- sem inflamação, 2- inflamação leve, 3- inflamação moderada e 4- inflamação grave. Os dados foram analisados estatisticamente no programa SigmaPlot 12.0 (Systat Software Inc., San Jose, USA), empregando o teste Mann-Whitney, ao nível de significância de 5%. Os animais do grupo controle apresentaram maior intensidade e extensão da inflamação, com infiltrado inflamatório moderado a grave. Já nos animais do grupo natação, o infiltrado inflamatório teve menor intensidade e extensão (p<0,05).

A realização da atividade física influenciou diretamente na resposta inflamatória, diminuindo seus efeitos e tornando-a mais discreta.

(Apoio: Fapesp  N° 2020/13089-3)
PI0306 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Investigação dos mecanismos envolvidos na reabsorção dentária após reimplante tardio: estudo experimental in vivo
Ferreira KO, Arnez MFM, Almeida-Junior LA, Oliveira FMMPC, Silva LAB, Paula-Silva FWG
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar os mecanismos envolvidos na reabsorção dentária após reimplante tardio. Foram utilizados ratos Wistar, machos, divididos em 2 grupos (n= 20). No Grupo 1 os incisivos superiores foram extraídos, mantidos em meio extra-alveolar por 60 minutos, obturados por via retrógrada e, a seguir, reimplantados e no Grupo 2 os dentes foram mantidos hígidos (controle). Após 15 e 60 dias, os animais foram eutanasiados e as peças coletadas para análise histoenzimologia para fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP), pelo método do TUNEL para identificação de células apoptóticas e imunohistoquímica utilizando anticorpos para MMP-9 e Catepsina K. O número de células positivas foram quantificados e os grupos comparados por meio do teste de Mann Whitney (𝜶= 5%). No período de 15 dias foi observada a presença de osteoclastos TRAP+, os quais aumentaram aos 60 dias (p < 0,05). Foram identificadas células MMP-9+ em todo ligamento periodontal dos dentes reimplantados. A catepsina K, por outro lado, estava restrita a osteoclastos indicando intensa atividade reabsortiva nos dentes reimplantados. Foram identificadas células em processo de apoptose, as quais apresentaram cariólise, picnose e marcação TUNEL+ nos dentes reimplantados diferentemente do controle (p < 0,05).

Conclusão: Após reimplante dentário tardio foram observados células em apoptose, aumento do número de osteoclastos e células CTSK+ e MMP-9+ no ligamento periodontal, indicando que esses mediadores celulares e moleculares contribuem para a reabsorção dentária.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/03149-1  |  FAPESP  N° 2021/09272-0)