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 2106 Resumo encontrados. Mostrando de 1471 a 1480


PI0131 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e avaliação da progressão maligna de lesões potencialmente malignas de boca
Feitosa CS, Nery DCVB, Oliveira MCM, Mendes IRR, Silva CVB, Horta MCR, Silva VEA, Souto GR
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi realizar um levantamento epidemiológico de lesões potencialmente malignas (LPM) no serviço de patologia oral e maxilofacial da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) em um período de 15 anos. Foram avaliadas as características clínicas e histopatológicas das lesões com e sem transformação maligna e realizado o acompanhamento clínico-patológico das amostras de LPM diagnosticadas. Um total de 740 biópsias de pacientes com diagnóstico clínico e histopatológico de leucoplasia, eritroplasia e leucoeritroplasia foram feitos no período de 2007 a 2022, representando 6,1% dos diagnósticos. A leucoplasia foi a lesão mais comum (88,6%), em ambos os sexos, com média de idade de 55,7±14,0 anos. A maioria eram fumantes (46,4%), apresentavam lesões únicas (65%), menor ou igual a 2cm (72%) e em regiões de baixo risco de transformação maligna (66,2%). O principal diagnóstico histopatológico foi de displasia epitelial leve (37,7%) e 2,8% da amostra obteve o diagnóstico de carcinoma in situ. A transformação maligna foi observada em 1,1% da amostra, na maioria mulheres, com média de idade de 64±15,3 anos, com diagnóstico clínico de leucoplasias, localizadas principalmente na borda lateral de língua de pacientes fumantes. Observou-se baixa adesão às consultas de acompanhamento

Concluiu-se que a leucoplasia é a LPM mais comum, principalmente em fumantes e a maioria das lesões apresentam baixo risco de transformação maligna. Fatores clínicos e histopatológicos parecem estar associados com maior risco de transformação maligna

(Apoio: FIP PUC Minas)
PI0132 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Complicações orais pós cirúrgicas em pacientes com diabetes mellitus
Carvalho BP, Figueiredo MA
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O diabetes mellitus pode ser considerado uma doença metabólica sistêmica crônica, devido a uma deficiência parcial ou total de insulina. Este trabalho realizou a análise total de 5.589 prontuários de pacientes diabéticos maiores de 18 anos da Clínica Odontológica da Universidade Metodista de São Paulo e elaborou-se um banco de dados para levantamento das complicações pós cirúrgicas de pacientes diabéticos tipo I e II. Foram observados 2 tipos de complicações, sendo cicatrização lenta a mais encontrada nos últimos 5 anos. Portanto é necessário o conhecimento e a capacitação do cirurgião dentista frente as complicações das exodontias em pacientes com diabetes mellitus.

Foram observados 2 tipos de complicações, sendo cicatrização lenta a mais encontrada nos últimos 5 anos. Portanto é necessário o conhecimento e a capacitação do cirurgião dentista frente as complicações das exodontias em pacientes com diabetes mellitus.

(Apoio: CNPq  N° 156394/2021-9)
PI0133 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da utilidade e eficiência do inventário COVID-END de saúde bucal e COVID-19 para informar a tomada de decisão
Ferreira LCB, Pedra RC, Nakashima CM, Bello GVL, Martins R, Braga MM, Araujo ME, Carrer FCA
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliamos a utilidade e eficiência do inventário COVID-END de saúde bucal (COVID-ENDOH) para informar a tomada de decisão sobre COVID-19 e saúde bucal comparando-o a COVID-END saúde geral. Foi desenvolvido um estudo transversal e quantitativo, utilizando estatística descritiva para comparar as diferenças entre a COVID-END e a COVID-ENDOH. Os inventários foram comparados quanto à efetividade, similaridade estrutural e ao número de estudos: totais, específicos de saúde bucal, e compartilhados pelos dois inventários. A COVID-ENDOH possui 166 estudos, enquanto a COVID-END possui 615 estudos, sendo 17 destes relacionados à saúde bucal. Desses 17, 8 estão presentes na COVID-ENDOH e 9 não estão. Para encontrar artigos de saúde bucal a COVID-END tem eficiência de 3%, enquanto a COVID-ENDOH têm 95%. Apesar dos inventários terem a mesma estrutura de 4 domínios, os assuntos diferem muito entre si.

A COVID-END é eficaz em abordar a saúde geral, contudo não é eficiente na cobertura relativa à saúde bucal, pois não tem este objetivo. Inventários temáticos como o de saúde bucal são necessários para informar a tomada de decisão, compreender a evolução da COVID-19 dentro das áreas temáticas de saúde no tocante a problemas gerados, à literatura produzida e aos GAPs de conhecimento.

(Apoio: CNPq  N° 156168/2021-9)
PI0134 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil epidemiológico e socioespacial dos pacientes reabilitados com prótese bucomaxilofacial na Faculdade de Odontologia da UFMG
Dias BMF, Penha IR, Campos FL, Ferreira RC, Silva CJP, Jardilino FDM, Moreno A, Sampaio AA
Colegiado de Pós-Graduação em Odontologi UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A prótese bucomaxilofacial (PBMF) para muitos dos pacientes com perda de substância na região de cabeça e pescoço é a única opção de reabilitação funcional, estética e da autoestima, o que torna relevante conhecer o perfil desses pacientes para compreensão das suas necessidades clínico-epidemiológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil da população reabilitada com PBMF na FAOUFMG através da análise dos dados clínicos, epidemiológicos e sociodemográficos. Realizou-se um estudo transversal com análise retrospectiva dos prontuários dos pacientes atendidos no período de 2000-2019. As variáveis de interesse foram: sexo, idade, etiologia da perda, tipo de prótese, local de residência, perfil econômico (índice de desenvolvimento humano municipal - IDHM e índice de vulnerabilidade à saúde -IVS) e distância percorrida da cidade de residência até o local de atendimento na cidade de Belo Horizonte (BH). Para análise dos dados e espacial dos endereços, foi utilizado os softwares SPSS e ARCGIS, respectivamente. O perfil predominante foi de adultos do sexo masculino, com perdas teciduais devido ocorrência de lesões, principalmente neoplásicas, com necessidade de próteses oculares e obturadoras, residindo em cidades com elevado IDHM e, para os residentes em BH, em ruas de baixo risco de IVS. Os pacientes não residentes em BH e região metropolitana, percorreram em média 264 km para chegar ao local de atendimento.

Nossos achados sugerem a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas voltadas para uma maior oferta deste serviço no estado de Minas Gerais.

(Apoio: FAPEMIG  N° 02713-21)
PI0135 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

O gerenciamento sustentável de resíduos nas práticas clínicas sob a ótica de estudantes de Odontologia da Universidade Federal do Ceará
Lima MM, Ferreira RGLA, Alencar Júnior EA, Silva PGB, Fiallos ACM
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente pesquisa analisou qualitativa e quantitativamente os resíduos sólidos produzidos por acadêmicos do curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, bem como o conhecimento desses atores sobre o adequado gerenciamento de tais resíduos. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de natureza quantitativa com graduandos de um curso de Odontologia de uma faculdade pública do Ceará. Utilizou-se o programa Excel, para descrição das frequências absolutas e percentuais. Os dados coletados foram exportados para o software Statistical Packcage for the Social Sciences (SPSS) versão 17.0 para Windows. Participaram da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFC/PROPESQ 101 alunos do quinto ao décimo semestre do curso. Uma parcela de 75,2% dos sujeitos da pesquisa considerou não satisfatório seu nível de conhecimento acerca do gerenciamento de resíduos na prática odontológica. Cerca de 46% de todos os resíduos coletados pelos alunos participantes do estudo foram gerados, respectivamente, pelos 9º (24%) e 10º (22%) semestres do curso. A produção de resíduos biológicos foi predominante, seguida pelos resíduos perfurocortantes. Constatou-se que os alunos cursando os semestres finais do curso de Odontologia (9º e 10º) produziram o maior percentual de resíduos, em especial, os biológicos (em função de cursarem disciplinas eminentemente práticas).

Ademais, verificou-se a existência de lacunas de conhecimento sobre o gerenciamento dos resíduos produzidos nas atividades clínicas.

(Apoio: )
PI0136 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

A responsabilização e empoderamento de gestantes para manutenção da saúde bucal
Calsavara MBR, Saliba TA, Saliba NA, Chiba FY, Garbin CAS, Moimaz SAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo analisou-se o senso de responsabilidade de gestantes quanto à sua saúde bucal. Trata-se de estudo de análise documental, de 1314 prontuários de gestantes atendidas em um programa de atenção pré-natal. Analisaram-se as variáveis: idade; escolaridade; autopercepção da saúde bucal; entendimento sobre o responsável pela manutenção da saúde bucal; queixa principal; hábitos de higiene bucal e data da última consulta ao dentista. Foram empregadas técnicas de estatística descritiva e testes de associação. A idade média foi de 27,28 + 6,43 anos. Do total, 84,78% possuía até o ensino médio completo. Apenas 21,46% consideraram a boca saudável; 47,62% e 60,93% sentiam-se insatisfeitas com a aparência da gengiva e dos dentes, respectivamente e 669 gestantes (50,91%) as consideraram como principais responsáveis pela saúde bucal, enquanto que 15,53% atribuíram ao cirurgião-dentista essa responsabilidade. 61,93% das gestantes procuraram atendimento para consulta de rotina e prevenção e 21,05% por dor e urgência. A grande maioria escova os dentes, porém poucas (36,69%) fazem uso frequente do fio dental. Houve associação entre a responsabilização do autocuidado pela manutenção da saúde bucal e menor idade (p<0,05) e maior nível de escolaridade (p<0,05).

Conclui-se que apesar de insatisfeitas com a saúde bucal, as gestantes têm ciência de seu protagonismo quanto à manutenção de sua saúde bucal. É de fundamental importância o empoderamento das gestantes nas ações educativas.

(Apoio: PROEX)
PI0137 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

O acesso à atenção em saúde bucal no SUS e as desigualdades socioeconômicas regionais no Brasil após a implantação do Brasil sorridente
Meira KSC, Zilbovicius C
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta deste projeto é analisar os dados de acesso a serviços de atenção em saúde bucal , seja na atenção básica ou secundária do SUS, e dados epidemiológicos nas regiões brasileiras desde a implantação do programa Brasil Sorridente, em 2004 até 2020, cruzando com dados econômicos e sociais regionais. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura e busca documental de dados secundários em bases de dados oficiais, como o IBGE e E-SUS, buscando os dados epidemiológicos de saúde bucal, acesso a serviços de atenção em saúde bucal e cruzando-os com dados econômicos e sociais vinculados às desigualdades regionais do país.

Observou-se que, com a implantação do Brasil Sorridente, a utilização dos serviços odontológicos aumentou e a falta de acesso a eles diminuiu no Brasil entre 2003 e 2008. Porém, esse acesso é regionalmente desigual, retrato também das desigualdades econômicas e sociais do país, em que as regiões Norte e Nordeste são as mais prejudicadas. Desta forma, conclui-se que o SUS reproduziu as desigualdades regionais do país, e a falta de acesso à saúde bucal pública no Brasil está intimamente vinculada à persistente concentração econômica, de recursos e investimentos em determinados pontos do país, como nas regiões Sudeste e Sul.

(Apoio: PUB - Programa Unificado de Bolsas - PRG - USP)
PI0139 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Consciência sobre resistência a antibióticos e práticas prescritivas de estudantes de Odontologia
Marques D, Silva GS, Rosing CK, Petersen FC, Nicolau B, Junges R, Ricomini-Filho AP
BIOCIÊNCIAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Resistência a antibióticos é um dos maiores problemas no mundo atualmente. A fim de analisar a consciência e as percepções de estudantes de Odontologia a cerca do tema, um questionário foi construído, validado e enviado para estudantes de duas universidades públicas brasileiras (UNICAMP e UFRGS). Análises descritivas foram conduzidas e reportadas como médias seguidas pelo erro padrão. No total, 240 alunos participaram, obtendo taxa de resposta de 30%. Respondentes foram em sua maioria mulheres (75,8%) com idade média de 22,2 anos e quase metade da amostra (44,6%) relatou envolvimento com atividades de pesquisa. Em uma escala de 1 a 10, o tema 'Resistência a antibióticos' foi visto como principal prioridade (9,3±0,1), seguido por 'Mudança climática' (9,3±0,1) e 'Desigualdade de gênero' (9,2±0,1). Como prioridades para o futuro, foi relatado 'Conscientização do público' (9,7±0,1), seguido por 'Uso inapropriado de antibióticos em humanos' (9,6±0,1) e 'Práticas de higiene e prevenção de infecções' (9,4±0,1). Como última prioridade e diferindo das demais (p<0,0001) ficou 'Uso inapropriado de antibióticos em animais' (8,2±0,2). Para estudantes do último ano, a confiança para prescrever foi 8,2±0,2 (de 0 a 10). Como aprendizado futuro, a grande maioria mostrou interesse em receber mais informações e educação sobre a temática de resistência a antibióticos e práticas de prescrição.

Apesar da compreensão da urgência sobre o tema, os resultados apontam que a educação sobre resistência a antibióticos necessita de mais atenção e prioridade nos currículos de Odontologia.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/01862-0  |  INTPART RESISPART (RCN)  N° 274867  |  INTPART RESISFORCE (RCN)  N° 322375)
PI0140 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Achados Clínicos Bucais da Doença Falciforme: Estudo Observacional Seccional
Passos SCS, Ribeiro EE, Conceição GASG, Bittencourt SSA, Santos DT, Barbuto KNS, Quintanilha RMC, Santos MPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Doença Falciforme (DF) é caracterizada por um conjunto de hemoglobinopatias autossômicas recessivas de origem hereditária. Devido aos altos índices de morbimortalidade, é considerada um grave problema de saúde pública, sendo a população negra a mais afetada. O objetivo deste trabalho é ilustrar alguns achados clínicos de 200 pessoas com DF, participantes de uma pesquisa situada no principal hemocentro do estado do Rio de Janeiro, Hemorio (CAAE nº 62609316.1.3002.5267). Constituíram as manifestações encontradas no estudo, e suas respectivas expressividades: palidez de mucosa (37%), icterícia (74%), opacidades (53%), maloclusão (71%) e candidíase (3%). Tais achados corroboram com a busca nas bases de dados: PUBMED, LILACS e Scielo com os descritores: "Sickle Cell Disease", "Sickle Cell Anemia" AND "Oral Manifestations", entre 2012 a 2022. Foram selecionados 09 artigos.

Conclui-se que a literatura revisada corroboram com os achados clínicos do estudo. Porém, há lacunas sobre os aspectos clínicos bucais da DF para qualificar o diagnóstico pelo cirurgião-dentista e permitir o adequado manejo.

PI0142 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Custo-efetividade de medicações preemptivas para o manejo de efeitos adversos na exodontia de terceiros molares
Ferreira LF, Gomes Filho FN, Silva TVS, Lucena EHG, Raymundo MLB, Cavalcanti YW
CCS - Centro de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Realizou-se uma avaliação econômica para analisar o custo-benefício de medicações preemptivas utilizadas na exodontia de terceiros molares. Árvores de decisão foram estabelecidas para construção dos modelos na perspectiva do paciente. Os custos foram obtidos a partir de uma pesquisa de mercado. As medidas de efetividade (limitação da abertura bucal e dor pós-operatória após 48h) foram obtidas em ensaios clínicos randomizados da literatura. Para os dois modelos, uma coorte hipotética de mil indivíduos foi gerada por meio de uma simulação de Monte Carlo. Distribuições gama foram geradas para as medidas de custo, enquanto as medidas de efetividade foram obtidas a partir de uma curva normal com valores de média e desvio-padrão, considerando-se uma variação de 5% das estimativas. As tecnologias avaliadas foram: dexametasona 8mg (DX8); metilprednisolona 40mg (MP); diclofenaco 50mg associado com tramadol 50mg (DCTR); e dexametasona 4mg associado com tramadol 50mg (DXTR). As terapias com MP e DCTR foram dominadas em todos os cenários. Para dor pós-operatória, o tratamento com DXTR apresentou melhor custo-benefício, com ganho monetário líquido de 31,5% comparado ao tratamento de menor custo (DX, R$ 1,77). Considerando a limitação de abertura bucal, a medicação DXTR apresentou melhor custo-benefício (%NMB=18,71%), sendo uma opção de escolha junto a DX.

Na exodontia de terceiros molares, a administração de dexametasona 8 mg e dexametasona 4 mg associada com tramadol 50 mg são opções de escolha para reduzir a dor pós operatória e limitação da abertura bucal após 48 h.