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PN0717 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do escoamento e pH de cimentos endodônticos após diferentes temperaturas de armazenamento
Schuldt DPV, Dias-Junior LCL, Ferreira LM, Hasse PHM, Coelho BS, Almeida J, Garcia LFR, Teixeira CS
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

De acordo com o fabricante, o cimento Bio-C sealer deve ser mantido em temperatura entre 15ºC e 30ºC, enquanto o BioRoot RCS e o Endomethasone em temperaturas inferiores à 30ºC e 25ºC, respectivamente. Entretanto, muitas vezes, esses cimentos são submetidos a temperaturas diferentes das recomendadas. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes temperaturas de armazenamento no escoamento e pH dos cimentos supracitados. Três grupos foram formados de acordo com a temperatura de armazenamento: G1) 5°C em geladeira, G2) 20ºC em adega e G3) 35ºC em estufa, onde permaneceram por 30 dias. Os testes foram feitos de acordo com os padrões da literatura e as normas ANSI/ADA nº57 (2012), após os cimentos estarem há 20 min em temperatura de 23ºC. Para o escoamento, um peso de 100 g foi aplicado por 10 min e o diâmetro mínimo e máximo do cimento foi medido (em triplicata). Para a análise do pH, os cimentos foram imersos em água destilada e o pH foi avaliado após 24hs, 7, 14 e 30 dias. A análise dos dados (ANOVA e Tukey, α = 0,05) mostrou que não houve diferença estatística significativa do escoamento entre os cimentos (p<0,05). No entanto, o Endomethasone armazenado em estufa e geladeira, não teve o escoamento mínimo de 20 mm. Já na avaliação do pH, houve alguma diferença estatisticamente significativa em todos os períodos avaliados. Ainda, os biocerâmicos apresentaram maiores valores de pH.

As diferentes temperaturas de armazenamento influenciaram as propriedades físico-químicas dos cimentos testados.

PN0718 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do comportamento mecânico de novos sistemas rotatórios
Rosa SJ, Camilo GN, Alcalde MP, Duarte MAH, Vivan RR
Endodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica e torcional dos instrumentos rotatórios Trunatomy 26.04, Logic 2 25.05 e Flat File 25.04. Foram utilizados um total de 48 instrumentos, com 25 mm de comprimento, sendo divididos de acordo com os respectivos grupos (n=16). O ensaio de fadiga cíclica foi realizado em um canal artificial com ângulo de 60° e um raio de 5 mm de curvatura, de acordo com a norma ISO 3630-1 (n=8). Os instrumentos foram ativados a 500 RPM e 1.5 N/cm de torque. Durante os ensaios, o tempo para a fratura foi convertido em número de ciclos para a fratura (NCF). O Ensaio de torção, foi realizado com o objetivo de avaliar o torque e deflexão angular máxima dos instrumentos até a fratura. Para isso, 3 mm das pontas dos instrumentos foram fixadas em uma célula de carga e as outras extremidades conectadas a um motor rotatório reversível com velocidade de 2 RPM (n=8). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste 1-way ANOVA e Tukey, com significância de 5%. Os instrumentos Logic 2 25.05 e Flat File 25.04 apresentaram maior número de ciclos e tempo para a fratura em comparação com Trunatomy 26.04 (P<0.05). Em relação ao torque, o instrumento Trunatomy 26.04 apresentou o menor torque para a fratura em comparação com Logic 2 25.05 e Flat File 25.04 (P<0.05). O instrumento Logic 2 25.05 apresentou maior deflexão angular em comparação com Trunatomy 26.04 e Flat File 25.04 (P<0.05).

O instrumento Trunatomy 26.04 apresentou a menor resistência a fadiga cíclica e menor torque para a fratura e o instrumento Logic 2 25.05 apresentou maior deflexão angular.

PN0719 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos de diferentes soluções irrigadoras e métodos de agitação na extrusão de debris em tratamentos endodônticos
Oliveira-Neto RS, Tartari T, Wilchenski BS, Lima LAS, Vivan RR, Duarte MAH
Endodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar protocolos de irrigação de hipoclorito de sódio (NaOCl) isolado e NaOCl seguido de EDTA e NaOCl ao protocolo de quelação contínua com a mistura de NaOCl e ácido etidrônico (HEDP), associados ou não a métodos de agitação, quanto à quantidade de debris extruídos. Dentes unirradiculares extraídos foram acoplados a microtubos e distribuídos de acordo com os protocolos de irrigação utilizados no PB e irrigação final (IF) em (n=40): G1) NaOCl 2,5% (PB: 20mL e IF: 5 mL); G2) NaOCl 2,5% (PB: 20mL) + EDTA 17% (IF: 2 mL) + NaOCl 2,5% (IF: 3 mL); e G3) mistura de NaOCl 5% + HEDP 18% (PB: 20ml e IF: 5ml). O PB foi realizado com instrumento reciprocante X1 Blue 40/.06. Para IF, os grupos foram redistribuídos em 4 subgrupos de acordo com os métodos de agitação (n=10): a) sem agitação; b) ultrassônico (Irrisonic); c) sônico (Eddy); e d) rotação contínua (Easy Clean). Foram realizados seis ciclos de 20 segundos de agitação. Um grupo de solução salina sem agitação foi utilizado como controle (G4, n=10). Os microtubos foram pesados sem os dentes antes e após o tratamento e a quantidade de debris extruídos foi determinada. Os dados obtidos neste experimento foram comparados por One-way Anova com Tukey (α <0,05).

Os grupos da mistura NaOCl + HEDP foram semelhantes entre si (P > 0,05) e apresentaram maior quantidade de debris extruídos do que os demais grupos (P < 0,05). O uso da mistura de NaOCl + HEDP durante PB e IF resultou em uma quantidade muito maior de debris extruídos e os métodos de agitação não influenciaram neste fato.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/22364-5  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/12690-5   |  FAPs - FAPESP  N° 2020/01674-9)
PN0720 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da temperatura da superfície radicular externa durante o uso de diferentes sistemas de agitação de irrigantes intracanal
Fontanezi BS, Mohara NT, Soares AJ, Frozoni M
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo comparou a temperatura da superfície radicular externa de dentes submetidos a diferentes métodos de agitação. Foram utilizados 9 pré-molares inferiores humanos extraídos selecionados através de tomografia computadorizada de feixe cônico. A mensuração de temperatura foi feita por termopares do tipo K (Omega Engineering, Connecticut, EUA), na superfície externa do terço médio, cervical e apical (em temperatura corpórea, 37º), distribuídos em 3 grupos de acordo com os métodos estudados. Grupo US (n=3): Ponta ultrassônica Irrisonic (Helse Ultrasonic, São Paulo, SP, Brasil) ativada em ultrassom UDSK (Woodpecker, Guilin, China) com 20% de potência; Grupo EC: (n=3) Ponta Easyclean (Easy Equipamentos odontológicos, Belo Horizonte, MG, Brasil) em motor elétrico NSK (Joinville, SC, Brasil) e ativada a 15.000 rotações por minuto; Grupo XP: (n=3) Lima XP endo finisher (FKG, La Chauxde-Fonds, Suíça) acoplada em motor Dentsply X Smart Plus (Dentsply Sirona, Ballaigues, Suíça), a 800 rotações por minutos e torque 1. A análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. Não foi observada diferença significativa entre o grupo XP e o grupo EC quanto as temperaturas registradas. Em relação a ponta ultrassônica, a temperatura externa no terço médio da raiz (39,46º) foi significativamente menor que no terço cervical (40,41º) e apical (40,53º).

É possível concluir, entre os métodos estudados, a ponta ultrassônica apresentou o maior aumento da temperatura, não atingindo a temperatura que possa causar danos as estruturas periodontais (47º).

PN0721 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da capacidade antimicrobiana dos irrigantes água de ozônio e óleo essencial de melaleuca em comparação ao hipoclorito de sódio
Peverari AC, De Martin AS, Campos FUF, Bueno CES
ciências odontológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um dos grandes desafios da endodontia é o controle de microrganismos formadores do biofilme. Para isso, além da instrumentação mecânica do sistema de canais radiculares faz-se necessário o uso de substâncias irrigantes preferencialmente com baixa toxicidade e alta capacidade antimicrobiana. Esse estudo objetivou avaliar a capacidade antimicrobiana da água ozonizada e do óleo essencial de melaleuca, em comparação ao hipoclorito de sódio: para isso foram utilizados 65 canais ovalados de pré-molares inferiores humanos extraídos, submetidos à contaminação microbiana por biofilme composto por Cândida Albicans, Enterococcus Faecallis e Staphylococcus Aureus. As amostras foram divididas em três grupos (n=20), irrigados com 20mL das substâncias estudadas, e um grupo controle negativo (n=5), sendo: G1- hipoclorito de sódio 2,5%, G2- água de ozônio 0,1%, G3-solução de óleo essencial de melaleuca 5,0% e grupo controle negativo- solução salina. O preparo mecânico dos espécimes foi realizado com lima reciprocante WaveOne Gold 35/06 de acordo com as orientações do fabricante. Após confirmada a contaminação em cada grupo fez-se análise microbiológica para avaliar a efetividade de cada substância através da contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). Observou-se que tanto a água de ozônio quanto solução de melaleuca a 5% apresentaram efetiva ação antimicrobiana com diferença estatística significante.

Dessa forma pode-se perceber a viabilidade das substâncias irrigantes alternativas com vantagens como baixa toxicidade e descarte inócuo ao meio ambiente.

PN0722 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do acesso Truss no preparo e no comportamento biomecânico de molares inferiores restaurados com diferentes resinas
Prado HS, Franco NSJ, Camargo RV, Petean IBF, Carvalho KKT, Mazzi-Chaves JF, Souza-Gabriel AE, Sousa-Neto MD
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou o impacto do acesso Truss no preparo e comportamento biomecânico de dentes tratados endodonticamente. 56 molares inferiores foram divididos em 4 grupos: acesso Truss (AT - n=16), conservador (AC - n=16), tradicional (ATR - n=16) e controle (hígido - n=8), subdivididos conforme protocolo de preparo (n=8): R-motion (RM) e Reciproc Blue (RB). Após preparo, foram escaneados em microCT, obturados com cone único e AH Plus, e restaurados de acordo com o tipo de resina (n=8): resina micro-híbrida flow + regular e resina bulk fill flow + regular. Novo escaneamento foi realizado para análise do material restaurador, presença de gaps e remanescente de material obturador (RMO), seguido de simulação do ligamento periodontal, ensaio de resistência à fratura (RF) e determinação do padrão de falha. RM e RB não apresentaram diferença estatística para volume, área de superfície e porcentagem de paredes preparadas (p>0.05), independente do acesso. Em AT, RM promoveu menor transporte dos terços cervical e apical no canal mésio-lingual (p<0.05), no terço apical em mésio-vestibular (p<0.05) e nos terços médio e apical no canal distal (p<0.05). AT apresentou maiores porcentagens de gaps (5,05%) e RMO (11,7%) (p<0.05). Os valores de RF foram superiores para o grupo controle, seguido de AT, AC e ATR (p<0.05). O padrão de falha predominante foi do tipo II entre os grupos experimentais (p<0.05).

Conclui-se que AT propiciou transporte do canal, sendo que RM promoveu os menores valores de transporte, com maior porcentagem de gaps e RMO, embora tenha apresentado valores superiores de RF.

(Apoio: CAPES  N° 33002029032P4  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/14450-1)
PN0723 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do preparo e segurança de três novos sistemas mecanizados
Titato PCG, Dourado TTH, Alcalde MP, Andrade FB, Vivan RR, Duarte MAH
Dentísitica, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o desgaste, centralização, transporte e volume de dentina remanescente após a instrumentação de três tipos de sistemas mecanizados no preparo de canais mesiais de molares inferiores. Quarenta e cinco molares inferiores com canais mesiais separados foram divididos em 3 grupos (n=15) de acordo com os sistemas: Genius ProFlex; ZenFlex; TruNatomy. Durante a instrumentação, 20 mL de hipoclorito de sódio foram utilizados e após, realizada irrigação com 2 mL de EDTA 17% por 3 minutos e irrigação final com 5mL de soro fisiológico. Os escaneamentos das amostras por micro-CT foram realizados antes e após a instrumentação do canal mesiovestibular e mesiolingual para comparação de áreas tocadas e não tocadas. Os resultados foram analisados através do teste ANOVA seguido de Tukey (α=0.05). Em relação ao transporte, não houve diferenças significativas entre os instrumentos em nenhum nível em ambos os canais (p>0,05). Na centralização, apenas ZenFlex obteve diferenças significativas comparado a TruNatomy no canal mesiolingual a nível de 3mm apical (p<0,05). Para alteração volumétrica, Genius ProFlex apresentou no canal mesiovestibular uma menor porcentagem de alteração total quando comparado aos outros sistemas (p<0,05). O desgaste de dentina somente foi significativo no terço cervical do canal mesiovestibular, obtendo maior valor para parede distal com os sistemas TruNatomy e Genius ProFlex quando comparado ao ZenFlex (p<0,05).

Os três sistemas proporcionaram um preparo seguro, sendo Genius ProFlex o mais conservador.

PN0724 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência a torção de instrumentos rotatórios glide path
Kasper RH, Pelegrini G, Só GB, Alcalde MP, Vivan RR, Duarte MAH, Barletta FB
Odontologia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os instrumentos endodônticos em NiTi para glide path são os mais suscetíveis a fratura no interior do canal radicular, principalmente como resultado do alto estresse torcional. O presente estudo investigou a resistência à torção e deflexão angular dos instrumentos destinados ao glide path Pro Glider #16.02; T-File #17.02 e MK Life #16.02. Foram selecionados 30 instrumentos rotatórios NiTi de glide path(n=10) com 25mm de comprimento. O teste de torção foi realizado com base na ISO 3630-01 (1992). Três milímetros da ponta dos instrumentos, foi presa a uma pequena celula de carga por um braço de alavanca ligado ao eixo de torção. A resistência a torção e a deflexão angular foram avaliadas. As superfícies de fratura foram examinadas por microscopia eletrônica de varredura com aumentos de 1.000x e 5.000x na secção transversal, e 50x na secção lateral. A análise estatística foi realizada com pelo teste H de Kruskal-Wallis, seguido do teste de post hoc de Down. O instrumento Pro Glider apresentou maior resistência torcional (p<0,05) em comparação a T-File (p<0,05) e MK Life (p<0,05), respectivamente. Entretanto, T-File apresentou maior deflexão angular(p<0,05) que os outros grupos testados.

Pode-se concluir que o instrumento Pro Glider apresentou maior torque para a fratura, enquanto o instrumento T-File apresentou maior deflexão angular.

PN0725 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da Irrigação Ultrassônica Passiva no índice de sucesso dos tratamentos endodônticos não cirúrgicos - revisão sistemática
Gobbo LB, Araújo LP, Silva TA, Vieira WA, Soares AJ, Ferraz CCR
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico tem como objetivos promover a desinfecção eficaz do canal radicular e evitar que haja recolonização microbiana do canal tratado a fim de se possibilitar o reparo e/ou manutenção da saúde dos tecidos periradiculares. Uma etapa importante do preparo químico mecânico dos canais radiculares é a agitação e renovação de soluções químicas auxiliares (SQA), com sua importância bem estabelecida. Visando aumentar a eficiência da agitação das SQA o uso da Irrigação Passiva Ultrassônica (IPU) tem sido recomendado por promover grande movimentação das soluções, levando-as até regiões mais profundas e de difícil acesso do sistema de canais radiculares. Contudo, os benefícios adicionais promovidos pela IPU sobre as demais formas de irrigação obtiveram resultados controversos para sua eficiência nas regiões mais apicais. Portanto, a análise conjunta de trabalhos clínicos randomizados com proservação de pelo menos 6 meses são fontes importantes para que os resultados sejam mais robustos e conclusivos. O objetivo desta revisão sistemática foi responder à pergunta: "a Irrigação Passiva Ultrassônica tem impacto no índice de sucesso dos tratamentos endodônticos não cirúrgicos?". Para isso, 887 artigos foram triados sendo que apenas 3 foram elegíveis por dois revisores de maneira independente.

Após a análise dos resultados e feito a estatística, não foi possível detectar diferença significante nos índices de sucesso. Novos trabalhos clínicos devem ser realizados para melhor avaliar potenciais vantagens clínicas da IPU na Endodontia.

PN0726 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Titulo: Padrão de cicatrização de fraturas radiculares horizontais pós-traumáticas: estudo clinico transversal
Pedrosa NOM, Carrer JM, Amaral TMP, Bastos JV
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar o prognóstico de dentes portadores das fraturas radiculares horizontais pós-traumáticas, entre os pacientes atendidos na Clínica de Traumatismos Dentários da Faculdade de Odontologia da UFMG. Foram avaliados 81 pacientes, portadores de 103 dentes com fraturas radiculares horizontais. O período mediano de acompanhamento da amostra foi de 30,5 meses (variação de 2 meses a 10 anos). A idade no momento do trauma variou entre 7 e 56,8 anos (média de 20,6 ±11,4 anos). Os incisivos centrais superiores representaram 83,5% do total dos dentes portadores de fratura radicular, e 54,5% das fraturas, foram no terço médio da raiz. Observou-se cicatrização na linha de fratura em 62,1% da amostra, independentemente da localização da linha da fratura. O padrão radiográfico de cicatrização por interposição de tecido ósseo foi observado com maior frequência nas fraturas de terço apical e médio ao passo que a interposição de calo fibroso foi observada com maior frequência nas fraturas de terço cervical. A obliteração da cavidade pulpar foi observada em 65% dos casos, e as reabsorções radiculares externas transitórias em 83,5% dos casos

Os resultados do presente estudo sugerem um prognostico favorável das fraturas radiculares horizontais pós-traumáticas quanto à cicatrização da linha de fratura.