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PN0737 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do calibre do instrumento e nível apical de trabalho no diâmetro foraminal após o preparo químico mecânico
Savaris JM, Dotto MEP, Czornobay LFM, Labes LG, Garcia LFR, Teixeira CS, Bortoluzzi EA
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a influência do instrumento utilizado durante a modelagem, e do preparo apical do canal, no diâmetro final do forame (DF). Os canais radiculares de 70 dentes unirradiculados foram acessados e o comprimento dos dentes (CD) obtidos. A seguir, uma lima #15 foi inserida no canal até o CD e imagens do forame apical foram realizadas em estereomicroscópio (60x). Os canais foram modelados com instrumentos de diferentes calibres e níveis apicais de trabalho formando os grupos (n=14): G25F - R25 no CD; G40F - R40 no CD; G25+1 - R25 em 1 mm além do CD; G40+1 - R40 em 1 mm além do CD; e G50-1 - R50 em 1mm aquém do CD. Após a modelagem, novas imagens foram obtidas com a lima #15 em posição. As imagens foram analisadas através do software ImageJ a fim de mensurar o DF. O teste Shapiro-Wilk atestou a normalidade dos dados. A comparação dos dados do DF antes e após o preparo e do DF nos diferentes níveis de trabalho foram avaliados pelos testes de t de Student e ANOVA (α=5%), respectivamente. Após a modelagem, todos os grupos apresentaram um DF maior que o diâmetro inicial (p<0,05). Não foi detectada diferença entre os DF dos grupos G25F e G25+1 (p>0,05). Porém, o G40+1 mostrou DF maiores do que o G40F (p<0,05).

Portanto, foi possível concluir que, independentemente do calibre do instrumento utilizado e do nível apical de trabalho, o forame apical aumentou de diâmetro após a modelagem. Entretanto, quando utilizado o instrumento R25 o nível apical de trabalho não foi relevante para o diâmetro foraminal final.

(Apoio: CAPES)
PN0738 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise inicial da resposta tecidual de molares de camundongos após capeamento pulpar direto com duas formulações de biovidros
Chaves HGS, Figueiredo B, Reis-Prado AH, Maia CA, Mesquita RA, Diniz IMA, Crovace MC, Benetti F
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resposta do tecido pulpar frente às pastas dos biovidros F18 e F18 dopado com cobalto (F18Co), após capeamento pulpar direto em molares de camundongos. A pasta de hidróxido de cálcio (HC) foi utilizada para comparação. Os primeiros molares superior esquerdo e direito de 12 camundongos (Balb/C) tiveram a polpa exposta, receberam capeamento direto com pasta de F18, F18Co ou HC, e foram selados com ionômero de vidro; molares do grupo Controle não receberam intervenção. Aos 7 dias (n = 6), os animais foram eutanasiados e as peças processadas para coloração de hematoxilina-eosina. O infiltrado inflamatório e a desorganização tecidual foram analisados por escores pré-estabelecidos. Foi aplicado teste estatístico de Kruskal-Wallis e Dunn (p < 0,05). Houve inflamação leve a moderada no grupo HC, e principalmente moderada a severa em F18 e F18Co, porém, sem diferença significativa entre os grupos (p > 0,05); a diferença foi observada entre o grupo Controle, sem inflamação, com os grupos F18 e F18Co (p < 0,05). Em relação à desorganização tecidual, observou-se desorganização moderada para os espécimes de HC e para a maior parte dos espécimes de F18 e F18Co, sem diferença entre os grupos (p > 0,05); novamente, a diferença foi observada entre o grupo Controle e os grupos F18 e F18Co (p < 0,05). Não foi observada formação de dentina terciária nos espécimes de qualquer grupo.

Conclui-se que pastas dos biovidros F18 e F18Co podem ter performance inferior à pasta de HC, quando utilizados em contato direto com o tecido pulpar, em relação à inflamação e desorganização tecidual.

(Apoio: CAPES  N° 88887.596028/2020-00)
PN0739 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Interação na adesão inicial de E. faecalis em diferentes superfícies de guta-percha analisados por Microscopia de Força Atômica
Espedilla EGV, Ribeiro AV, Barros MC, Andrade FB
Endodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se mapear a superfície e a adesão inicial de Enterococcus faecalis em pontas e discos de guta-percha das marcas Tanari e Dentsply. A porção apical dos cones foi cortada (3 mm) e fixada com cianocrilato em lâmina de vidro (n=12). Os discos de guta-percha foram confeccionados (n=12) por aquecimento em anéis metálicos de 6,3 mm de diâmetro por 1.7 mm de espessura, e descontaminados por luz ultravioleta em fluxo laminar simulando a termoplastificação da guta-percha. Foi reativada a cepa de E. faecalis ATCC 29212 e deixados para crescimento exponencial por 24 horas até atingir 12x108 UFC/mL. Posteriormente foram realizadas diluições 10-2 e plaqueadas em placas de Petri contendo agar BHI por 24 horas. Foi realizado arraste de 1 cm de colônia e diluído em 2 mL de água Milli-Q, padronizando sua concentração em 3x108 UFC/mL. A superfície das amostras foi escaneada por Microscópio de força atômica em modo não contato. A análise comparativa dos parâmetros de rugosidade foi realizada com o teste ANOVA e Kruskal-Wallis seguido de Dunn. Os cones mostram-se mais rugosos em todas as comparações com os discos, sendo o maior valor atribuído ao grupo CD (cone Dentsply). Os grupos sem contaminação que apresentaram os maiores valores de ondulação, apresentaram o maior número de bactérias aderidas e maiores valores dos parâmetros de rugosidade superficial.

A topografia da superfície em micro e nanoescala do GP afeta a adesão inicial de Enterococcus faecalis, que ocorre principalmente em regiões de vales.

PN0740 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da ativação ultrassônica da água de cal, própolis e irrigantes convencionais na eliminação intratubular do Fusobacterium nucleatum
Barros MC, Pedrinha VF, Oliveira FE, Ribeiro MCM, Gomes BPFA, Oliveira LD, Andrade FB
Dentística, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a eficácia de soluções irrigadoras alternativas e convencionais, associadas ou não à irrigação ultrassônica passiva (PUI), na dentina infectada com Fusobacterium nucleatum (F.n). 90 cilindros de dentina foram infectados com F.n (ATCC 51190) por 7 dias. Os espécimes foram então divididos em 1 grupo controle e 8 experimentais: [G1] Hipoclorito de sódio 2,5% (NaOCl) + irrigação convencional (IC), [G2] Clorexidina 2% (CLX) + IC, [G3] NaOCl 2,5% + solução de hidróxido de cálcio 0,14% (Ca(OH)2) + IC, [G4] Extrato etanólico de própolis 10% (EEP) + IC. Os grupos 5, 6, 7 e 8 referem-se aos irrigantes supracitados, respectivamente, associados a PUI. Após a irrigação final, os espécimes foram submetidos à microscopia confocal de varredura a laser, para quantificar a viabilidade bacteriana. Comparações intergrupos foram realizadas pelo teste de Kruskal-Wallis, seguido pelo pós-teste de Dunn. O teste de Mann-Whitney foi realizado para comparação entre as técnicas de irrigação (p<0.05). Menores porcentagens de viabilidade bacteriana foram observados para os irrigantes PUI-ativados em comparação a IC. Os maiores percentuais de redução bacteriana intratubular foram atribuídos ao NaOCl 2,5% (p<.05). EEP 10% e NaOCl + Ca(OH)2 0,14% ativados apresentaram desempenho estatisticamente similar ao NaOCl 2,5% (p>0.05).

A partir do exposto, a PUI favoreceu a ação antimicrobiana de todas as soluções investigadas. EEP 10% + PUI foi tão eficaz quanto os grupos de NaOCl 2,5%, podendo ser considerada como uma alternativa menos citotóxica a ser utilizada na irrigação final.

(Apoio: CNPq  N° 133267/2020-2)
PN0741 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise em micro-CT do efeito de diferentes protocolos de limpeza após a desobturação de canais preparados para cimentação de pinos
Antunes TBM, Janini ACP, Soares AJ, Gomes BPFA, Ferraz CCR, Almeida JFA, Fontenele RC, Marciano MA
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, qualitativamente, utilizando microtomografia computadorizada, a remoção de remanescentes nos espaços de canais radiculares, preparados para cimentação de pino de fibra de vidro, por meio de diferentes protocolos de limpeza após a desobturação de canais cimentados com o cimento AH Plus, à base de resina epóxi, e o EndoSequence HiFlow, à base de silicato de cálcio. Foram utilizados 30 dentes humanos monorradiculares com os canais instrumentados com Reciproc R50, sendo 15 dentes obturados com AH Plus e 15 com HiFlow. Após 30 dias, os canais foram desobturados e divididos em 3 grupos de limpeza: sem agitação (n=5), com 5mL de soro fisiológico 0,9% e 5mL de água destilada; com XP-endo Finisher R (n=5) e com os insertos R1-Clearsonic e E1-Irrisonic (n=5). Nestes dois últimos grupos, 1mL de NaOCl 2,5% foi agitado por 30 segundos, seguido de 1mL de EDTA 17% a 30 segundos e por último 1mL de NaOCl 2,5% a 30 segundos. Para cada subgrupo de limpeza foram realizados dois escaneamentos, um após a desobturação e outro após a limpeza com os diferentes protocolos. A porcentagem de remanescentes foi avaliada em volume (mm²) no programa CTAn. Em todos os grupos, o subgrupo de limpeza que mais apresentou redução na porcentagem de remanescentes foi o que utilizou agitação ultrassônica.

A agitação ultrassônica mostrou, por meio deste estudo, ser uma alternativa para a limpeza do canal preparado para cimentar pinos de fibra de vidro.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0742 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da senescência na capacidade de migração e proliferação de células do ligamento periodontal e da polpa dentária humana
Farias JO, Sousa LB, Rezende TMB
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A senescência celular é uma resposta biológica decorrente do envelhecimento e estresse crônico caracterizado principalmente por um estado permanente de parada do ciclo celular. Evidências indicam que a senescência pode afetar funções importantes das células dos tecidos dentários como capacidade de defesa e reparo tecidual. Esse trabalho avaliou possíveis alterações morfológicas, além da capacidade migratória e proliferativa de células do ligamento periodontal e da polpa dentária humana (CEP/UCB 4.714.331). Inicialmente as células foram tratadas com doxorrubicina (500 µM) para indução da senescência. A confirmação da indução foi realizada pela morfologia celular e após coloração de β-galactosidase. Em seguida, a proliferação das células pulpares através da contagem das células não coradas pelo azul de tripano e a migração destas células pelo método Scratch foram avaliadas. Foi possível observar morfologicamente um aumento no tamanho celular , além de diminuição da migração e proliferação das células senescentes. Em adição, a proliferação das células senescentes da polpa dentária foi 94% inferior após 24 horas e 77% inferior após 48 horas, em relação às células não senescentes (p>0,05). Já para as células do ligamento periodontal a proliferação celular foi 86% inferior após 24 horas e 61% inferior após 72 horas (p>0,05).

Desta forma, conclui-se que o processo de senescência celular afeta a capacidade proliferativa e migratória de células do ligamento periodontal e da polpa dentária humana.

(Apoio: FAPs - FAPDF  N° 00193-00000782/2021-63  |  FAPs - FAPDF  N° 00193-00000229/2021-21  |  CNPq  N° 409196/2018-5)
PN0743 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Centralização de canais radiculares em relação às raízes mesiais de molares inferiores: estudo em microtomografia computadorizada
Brisson-Suarez K, Gomes ILL, Marceliano-Alves MFV, Provenzano JC, Toloza-Espinoza R, Baasch A, Alves FRF
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a centralização de canais mesiais de primeiros molares inferiores em relação às suas raízes, por meio de microtomografia computadorizada (micro-CT). Noventa e nove molares inferiores com raízes mesiais tipo IV de Vertucci foram selecionados e escaneados em de micro-CT. Foi mensurado o centroide de cada raiz e dos canais mésio-vestibular (MB) e mésio-lingual (ML). Foram realizadas duas análises, uma de toda a extensão dos canais e outra restrita aos 4 mm apicais. Verificou-se que o centro de gravidade dos canais desviou em ambos os canais quando considerada toda a extensão: MB 0,83 mm (0,02 - 2,30 mm) e ML 0,83 mm (0,05 - 3,99 mm), e a porção apical: MB 0,18 mm (0,01 -1,01 mm) e ML 0,21 mm (0,01 - 1,01 mm). Com a avaliação, pode-se considerar que para extensão total do canal, 69% dos canais ML e 57% dos MB foram desviados para mesial. Nos 4 mm apicais, 51% dos canais MB desviaram para mesial e 52% de ML para distal.

Não há centralidade dos canais mesiais em relação às suas raízes nos primeiros molares inferiores. O desvio mais frequente é para mesial quando considerado o comprimento total do canal. No entanto, na região apical, a frequência de desvio foi distribuída de forma semelhante nas direções mesial e distal.

PN0744 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da Resistência de União do cimento Ah Plus utilizado na obturação de dentes submetidos a diferentes protocolos de irrigação
Dantas LO, Yamin PA, Vansan LP
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A ação dos instrumentos nas paredes dos canais radiculares na terapia endodôntica propicia a formação da camada de smear. Esta camada deve ser removida pela ação física e química das soluções irrigadoras. Entretanto, também a incompleta remoção das substâncias auxiliares pode interferir no sucesso do tratamento endodôntico. Foram então selecionados 50 caninos humanos, e distribuídos em 5 grupos: (G1) Água controle; (G2) Clorexidina Aquosa 2%; (G3) Clorexidina gel 2%; (G4) NaOCl 2,5% e EDTA 17% Final; (G5) Irrigação alternada de NaOCl 2,5% e EDTA 17% e final EDTA 17%. Os espécimes foram submetidos ao preparo biomecânico, e obturação com variações apenas no emprego das soluções. Após a obtenção dos slices nos terços, cervical, médio e apical, foi realizado o push-out. Observou-se que os espécimes irrigados com água destilada (G1), (G2) e (G3) foram as soluções auxiliares que apresentaram menores valores de Resistência de União quando comparados ao (G4) e (G5), que obtiveram melhores resultados. Quanto aos terços foram visualizadas ocorrências de falha adesiva em maior porcentagem na porção apical independente do grupo. Na análise da interface cimento/dentina pela Microscopia Confocal de Varredura a Laser, observou-se maior desadaptação nos espécimes submetidos à irrigação com água destilada (G1), (G2) e (G3) e melhor adaptação nos grupos (G4) e (G5), que vem corroborar os resultados do push-out.

Concluiu-se que o protocolo de irrigação com maior resistência de união utilizado foi o grupo irrigado com NaOCl 2,5% intercalado com EDTA 17% e inundação final EDTA 17% (G5).

PN0745 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos microbiológicos da irrigação ultrassônica passiva e contínua em diferentes tempos, volumes e posição
Coelho JA, Cuéllar MRC, Espedilla EGV, Vivan RR, Duarte MAH, Andrade FB
Dentística, Endodontia e Materiais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Durante o uso da irrigação ultrassônica passiva (PUI) e contínua (CUI), microrganismos podem ser extruídos aos tecidos periapicais podendo resultar em flare-up. Assim, avaliou-se a quantidade de debris e bactérias extruídas apicalmente, além da descontaminação intratubular após seis protocolos de irrigação em dentes extraídos. As raízes foram distribuídas em 7 grupos experimentais (n=11): grupo P1 (PUI em 1 momento), grupo P2 (PUI em 2 momentos), grupo C1T (CUI em 1 momento - padronização do tempo), grupo C2T (CUI em 2 momentos - padronização de tempo), grupo C1V (CUI em 1 momento - padronização de volume), grupo C2V (CUI em 2 momentos - padronização de volume), grupo IC (irrigação convencional). Os espécimes foram avaliados por microtomografia computadorizada quanto ao volume de material extruído, antes e depois dos protocolos. Após os protocolos, o material extruído foi semeado para a contagem de colônias bacterianas e os dentes foram seccionados longitudinalmente e analisados quanto a viabilidade bacteriana por meio de microscopia confocal de varredura à laser nos softwares LAS AF Lite e BioImage_L v2-1. Os resultados mostraram que o grupo C2T foi superior na descontaminação bacteriana e o uso de PUI e CUI em 2 momentos apresentou tendência a melhorar a descontaminação intratubular sem extrusão bacteriana muito expressiva.

Pode-se concluir que há melhora na redução bacteriana intratubular quando a irrigação ultrassônica foi realizada em dois momentos, independente do volume e tempos propostos, recomendando-se uso do protocolo do grupo C2T.

PN0746 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da biocompatibilidade e propriedades físico-químicas de um novo cimento endodôntico à base de silicato de cálcio
Janini ACP, Pelepenko LE, Boldieri JM, Francati TM, Santos VAB, Soares AJ, Gomes BPFA, Marciano MA
Clínica Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentos endodônticos com diferentes composições vem sendo introduzidos na endodontia. O presente estudo teve como objetivo avaliar in vivo, a biocompatibilidade tecidual, e in vitro, as propriedades físico-químicas de um material pré-misturado recém-proposto Bio-C Sealer Ion+ em comparação com outros cimentos. Bio-C Sealer Ion+, Bio-C Sealer, EndoSequence BC Sealer e AH Plus foram avaliados quanto à resposta inflamatória através de tubos contendo os materiais e inseridos no subcutâneo de ratos. Após 7 e 30 dias, os tecidos foram analisados histologicamente. Avaliação da superfície do material e caracterização química foram realizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectrometria de energia dispersiva (EDS) e Raman. De acordo com a ISO 6876/2012, também foram analisados escoamento, tempo de presa (em ambientes seco e úmido), solubilidade, radiopacidade e pH. ANOVA, Kruskal-Wallis e análises post-hoc foram realizadas com nível de significância de 5%. A resposta inflamatória observada nos cimentos foi maior após 7 dias e diminuiu em 30 dias. Picos de cálcio, silício e radiopacificador foram observados para os materiais à base de silicato de cálcio nas análises MEV/EDS e Raman. Todos os materiais apresentaram valores de escoamento acima de 17 mm. O Bio-C Sealer Ion+ obteve um menor tempo de presa em ambiente úmido e apresentou uma solubilidade acima de 3%. Todos os materiais excederam 7 mm Al de radiopacidade e exibiram um pH alcalino decrescente até 21 dias.

O Bio-C Sealer Ion+ exibiu propriedades comparáveis aos outros cimentos prontos para uso.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 2019/22098-9)