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PN0749 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Frequência de perfurações radiculares em 569 tratamentos endodônticos realizados por pós-graduandos chilenos
Toloza-Espinoza R, Cumsille PA, Brisson-Suarez K, Baasch A, Guerrero CR, Vásquez CG, Bustos DR, Alves FRF
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a frequência de perfurações radiculares causadas por alunos do primeiro e segundo ano da especialidade de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidad Andrés Bello (UNAB) em Santiago, Chile, entre janeiro de 2019 e março de 2021. Foi realizado um estudo observacional descritivo por meio de dados coletados retrospectivamente em prontuários de pacientes atendidos na Clínica de Pós-Graduação em Endodontia da UNAB, durante 2019, 2020 e até março de 2021. Resultados: Foram atendidos 569 pacientes no período, sendo 118 pacientes atendidos pelos alunos do primeiro ano e 451 pelos alunos do segundo ano. A frequência de perfurações no primeiro ano foi de 0% e no segundo ano foi de 2% (n = 9). Considerando o total geral de pacientes, a frequência relativa de perfurações foi de apenas 1,6%. Quanto à localização, 3 perfurações foram no terço cervical da raiz, 3 no terço médio, 2 no terço apical e 1 no assoalho da câmara. Nenhuma perfuração resultou na indicação imediata de extração e todas foram vedadas com materiais à base de silicato de cálcio.

A frequência de perfurações radiculares por alunos de pós-graduação foi muito baixa, o que pode evidenciar a segurança do tratamento institucional e dos protocolos de ensino. A maior ocorrência de perfurações foi com alunos do segundo ano, o que pode ser atribuído ao fato destes tratarem casos de maior complexidade.

PN0750 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do cimento temporário de resina de metacrilato na resistência de união de pinos de fibra de vidro/cimento resinoso autoadesivo
Rosa-e-Silva VL, Silva FAS, Alves dos Santos GN, Assis HC, Souza-Gabriel AE, Lopes-Olhê FC, Sousa-Neto MD, Mazzi-Chaves JF
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou a influência do remanescente de cimentos temporários no canal radicular na resistência de união de pinos de fibra de vidro. 32 raízes de incisivos superiores foram padronizadas, os canais instrumentados e obturados com cone único e AH Plus. Foram removidos 10 mm da obturação e as raízes distribuídas em 4 grupos (n=8). No grupo controle, o pino foi cimentado (U200/3M) imediatamente após a obturação. Nos demais, os pinos foram cimentados com cimentos temporários à base de resina metacrilato (Bifix Temp/Voco), hidróxido de cálcio (Provicol/Voco) ou óxido de zinco livre de eugenol (Relyx Temp NE/3M). Após 7 dias, realizou-se o preparo do conduto e a cimentação do pino definitivo. As raízes foram seccionadas e os slices submetidos ao teste de push-out, análise de falhas e MEV. Os dados foram analisados por ANOVA/Tukey. O padrão de falha foi comparado por Qui-quadrado e a adaptação da interface por Kruskal-Wallis e Dwass-Steel-Critchlow-Fligner. Os resultados (MPa) evidenciaram maior resistência de união no terço cervical do controle (10,8 ± 0,94) e Bifix Temp (9,78 ± 0,71), sem diferença entre eles (p>0,05). Os terços médio e apical não apresentaram diferença significante (p>0,05). Observou-se maior percentual de falhas adesivas para todos os grupos. A MEV mostrou que o Bifix Temp apresentou melhor adaptação na interface adesiva.

Concluiu-se que os pinos que receberam cimento temporário à base de resina metacrilato apresentaram maior resistência de união e adaptação à dentina do que os com cimentos à base de óxido de zinco e hidróxido de cálcio.

(Apoio: CNPq  N° 33002029032P4)
PN0751 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da capacidade de modelagem dos sistemas rotatórios TruNatomy, Rotate e Protaper Next em canais simulados em forma de S
Silva ARN, Bueno CES, Pelegrine RA, De Martin AS, Fontana CE, Rocha DGP, Pinheiro SL, Stringheta CP
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de modelagem em canais simulados em forma de S dos sistemas TruNatomy (TN) e Rotate (RT) e compará-los ao Protaper Next (PTN). Sessenta blocos de resina acrílica foram distribuídos em 3 grupos (n=20): TN (26.04v); RT (25.04) e PTN (25.06), e após pesados, corados com tinta nanquim e fotografados. Após a instrumentação, os blocos foram novamente pesados, corados com tinta vermelha e fotografados. As imagens pré e pós-operatórias foram transferidas para o software Adobe Photoshop e preparada uma escala com pontos de 1 mm de intervalo (0-3 apical, 4-7 médio e 8-11 cervical). Com a sobreposição dessas imagens, avaliou-se: capacidade de corte, tempo de preparo, desvio apical e centralização de preparo. Análises descritivas e exploratórias dos dados foram realizadas usando o Programa R, com nível de significância de 5%. Para as comparações foram usados os testes estatísticos de Kruskal Wallis e Dunn, Friedman e Nemenyi, Wilcoxon Pareado, ANOVA "one way" e Teste de Tukey. Houve redução significativa da massa dos blocos nos 3 sistemas (p<0,05). O Grupo PTN apresentou massa significativamente menor e tempo de preparo significativamente maior que o Grupo TRU (p<0,05). Em todos os pontos dos 3 sistemas houve diferença significativa entre as medidas das paredes internas e externas (p<0,05).

Concluiu-se que instrumentos de maior taper necessitam de maior tempo de preparo e possuem maior capacidade de corte, gerando significativa redução da massa do bloco. Todos os sistemas apresentaram redução nas medidas das paredes internas e externas.

PN0753 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades físico-químicas da medicação intracanal biocerâmica Bio‐C Temp em comparação a pasta Calen
Lopes CS, Torres FFE, Tanomaru-Filho M, Sasso Cerri E, Guerreiro-Tanomaru JM, Cerri PS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o pH, radiopacidade, escoamento, solubilidade, alteração volumétrica e capacidade de preenchimento da medicação intracanal à base de silicato de cálcio, Bio-C Temp, (Angelus, Brasil) em comparação ao Calen (SS White, Brasil), uma medicação à base de hidróxido de cálcio. Tubos de polietileno preenchidos com as medicações foram utilizados para avaliar o pH (n=10/grupo) após imersão em H2O destilada (12 horas, 1, 3, 7, 14, 21 e 28 dias) e a solubilidade (n=6/grupo) após 7 e 14 dias em H2O destilada e solução tamponada de fosfato (PBS). A radiopacidade foi avaliada por análise radiográfica em milímetros de alumínio (n=6/grupo). O escoamento foi avaliado segundo as normas ISO 6876 (n=6/grupo). Dentes humanos extraídos preenchidos pelas medicações foram utilizados para avaliar alteração volumétrica e capacidade de preenchimento usando micro-CT (n=6/grupo). Os dados foram submetidos aos testes estatísticos ANOVA/Tukey e testes t de Student (p≤0,05). Bio-C Temp mostrou maior radiopacidade e capacidade de preenchimento (p<0.05). Calen apresentou maiores valores de escoamento e alteração volumétrica e proporcionou maior pH às soluções (p<0.05). Ambas as medicações apresentaram menor solubilidade quando imersas em PBS (p<0.05). Calen apresentou maior solubilidade após imersão em PBS aos 7 e 14 dias e, em H2O, aos 7 dias (p<0.05).

Embora Bio-C Temp tenha apresentando menor perda volumétrica e capacidade de preenchimento satisfatória impedindo espaços vazios e falhas, a medicação Calen apresentou maior potencial de alcalinização.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/16848-2)
PN0754 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UV-C) em Unidade de Terapia Intensiva
Orto JPCD, Torres-Junior OF, Torres MF, Hellmeister L, Agatti LA, Basting RT, Barbosa JA, Montalli VAM
Pesquisa científica FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UMDUV 2.0, UVCtec, São Paulo) em ambiente hospitalar. Os testes foram realizados em 16 leitos da Unidade de Terapia Intensiva de um hospital privado. Foram realizadas a coleta de ar (Air Ideal, bioMérieux) e em três superfícies de alto toque (bomba de infusão, controle da cama e monitor de sinais vitais). Em ambas as coletas (ar e superfícies) se utilizou o meio de cultura cromogênico chromID (bioMérieux). As coletas foram realizadas em três momentos, sendo no Grupo 1: a) coleta inicial; b) após o uso do equipamento UMDUV 2.0 e; c) após a limpeza manual padrão. Grupo 2: a) coleta inicial; b) após a limpeza manual padrão e; c) após o uso do equipamento UMDUV 2.0. A análise inferencial foi realizada aplicando-se o teste de ANOVA seguido de Tukey (α=0,05). Na avaliação da descontaminação do ar, no grupo 1, houve uma redução média de 87,7% após o uso do UMDUV (2ª coleta)(p<0,05) ; enquanto que no grupo 2, houve diferença estatística apenas após a 3ª coleta (redução média de 88,7% com UMDUV). Nas superfícies de alto toque avaliadas, no grupo 1, houve redução na contagem de UFC após o uso do UMDUV (p<0,05) enquanto que no grupo 2 observou-se redução com significância estatística apenas após a 3ª coleta (p<0,05).

O equipamento se mostrou altamente efetivo tanto na descontaminação do ar como também na desinfecção das superfícies de alto toque, podendo ser uma estratégia adjuvante com o intuito de diminuir o risco de contaminação cruzada e infecções relacionadas à assistência à saúde.

PN0755 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Plasma rico em fibrina (i-PRF) reduz a ativação de neutrófilos induzidos pela carragenina na ATM de ratos
Suga AF, Napimoga MH, Basting RT, Clemente-Napimoga JT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O neutrófilo é uma célula chave responsável pela indução e modulação do processo inflamatório. Considerando o potencial efeito terapêutico do Plasma Rico em Fibrina (i-PRF) como método auxiliar em cirurgias odontológicas, este estudo tem como objetivo avaliar o efeito da injeção intra-articular do i-PRF na migração de neutrófilos e liberação de citocinas pró-inflamatórias induzidas pela carragenina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos (n=25), onde 1 animal foi o doador do sangue para obtenção do i-PRF (centrifugação 3600 rpm/5 min) e os grupos divididos em: salina 50 µl; carragenina 100 µg + salina 25 µl; i-IPRF 25µl e após 15 minutos 100 µg de carragenina; i-PRF 25 µl e após 15 minutos 25 µl de salina. O volume total injetado nas articulações foi de 50 µl. Após 1 h da injeção na ATM, o lavado intra-articular foi coletado para a análise da contagem total de leucócitos e neutrófilos e os tecidos periarticulares foram coletados para dosagem das citocinas através do método ELISA. O tratamento com o i-PRF reduziu significativamente o número total de leucócitos e neutrófilos e os níveis das citocinas pró-inflamatórias TNF-α, IL-1β e IL-6 (P<0,05: ANOVA, teste de Tukey). No entanto, não foi observado diferença estatística para o nível proteico da citocina IL-10 (p>0,05).

Os resultados sugerem que o tratamento intra-articular com i-PRF tem uma ação moduladora na migração de neutrófilos e desenvolvimento de processo inflamatório podendo ser uma eficaz estratégia terapêuticas para o controle da inflamação.

PN0756 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do plasma sanguíneo no desenvolvimento de biofilme fúngico-bacteriano
Borges-Grisi MHS, Gomes Filho FN, Bezerra IM, Almeida LFD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência do plasma sanguíneo no desenvolvimento de biofilmes uniespécie e duoespécie de Candida albicans e Streptococcus mutans. Os biofilmes foram semeados na presença e ausência de plasma sanguíneo. Os inóculos foram padronizados em 106 para C. albicans (SC5314) e 108 para S. mutans (UA159). Foram utilizados espécimes de resina acrílica (n=8/grupo) como substrato para a formação do biofilme. Inicialmente, induziu-se a formação da película salivar (1h) com saliva humana, adicionada de 5% de plasma sanguíneo para os grupos na presença de plasma. Após, os biofilmes foram semeados utilizando-se BHI com 1% sacarose, 10% de saliva e 1% de plasma sanguíneo, de acordo com os grupos correspondentes. Os biofilmes foram incubados durantes 24h e 96h à 37°C em microaerofilia e posteriormente foram analisadas as concentrações de polissacarídeos extracelulares solúveis (PECs) e insolúveis (PECis). Os dados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney (α=5%), utilizando a comparação entre os tempos e entre os tipos de biofilmes. Com relação ao tempo, apenas o biofilme duoespécie em 24h apresentou diferença estatística entre os grupos na presença e ausência plasma para os PECis (p<0,05). Com relação ao tipo biofilme, apenas o duoespécie apresentou diferença estatística entre os grupos com e sem plasma (p<0,05), sendo o grupo com plasma, no tempo de 24h, o que apresentou maior concentração de PECis.

O plasma sanguíneo influencia na produção de polissacarídeos insolúveis do biofilme duoespécie de Candida albicans e Streptococcus mutans em 24h de proliferação.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0757 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Gellan gum como biomaterial para carreamento do ester fenetil do ácido caféico no tratamento da candidose
Garcia MT, Pedroso LLC, Santos ELS, Carmo PHF, Mendes GV, Gonçale JC, Rehem AR, Junqueira JC
ICT INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ester fenetil do ácido caféico, do inglês caffeic acid phenethyl ester (CAPE), é um composto fenólico derivado da própolis com atividade antifúngica comprovada em estudos in vitro e in vivo. Entretanto, para sua aplicação clínica no tratamento da candidose mucosa ou cutânea, torna-se necessário o desenvolvimento de formulações tópicas que aumentem seu tempo de retenção no local de ação. O objetivo foi avaliar a eficácia do gellan gum, um biopolímero natural, como carreador do CAPE contra Candida albicans. Para isso, o CAPE foi incorporado em diferentes formulações de gellan gum variando de 0,6 a 1% (m/v). A seguir, foram avaliados o sistema de liberação do CAPE em função do tempo por espectrofotometria e a atividade contra C. albicans em crescimento planctônico e biofilmes. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey. Verificou-se que a velocidade de liberação do CAPE foi maior em concentrações mais baixas do gellan, entretanto todas as formulações conseguiram liberar 80% do CAPE em até 3 horas. Em culturas planctônicas, as formulações de CAPE em gellan gum foram capazes de inibir de 2 a 3 log (UFC) de C. albicans após 2 h de tratamento e 4 a 5 log (UFC) após 12 h de tratamento em relação ao controle não tratado. Em biofilmes, as formulações do CAPE levaram a reduções de 0,5 e 2 logs (UFC) após tratamento por 2 e 12 h, respectivamente. Além de reduzir as células viáveis, as formulações também conseguiram diminuir a atividade proteolítica dos biofilmes.

Concluiu-se que o gellan gum pode ser um biomaterial eficaz para promover liberação controlada do CAPE no tratamento da candidose.

(Apoio: CAPES  N° 306330/2018-0  |  Office of Naval Research   N° ONRG N62909-20-1-2034)
PN0758 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UV-C) em consultório odontológico
Vieira PPL, Torres-Junior OF, Torres MF, Basting RT, Barbosa JA, Napimoga MH, Junqueira JLC, Montalli VAM
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação germicida da Unidade Móvel de Desinfecção por Ultravioleta (UMDUV 1.0) em ambiente odontológico. Os testes foram realizados em consultório odontológico medindo 33m3, e em dois grupos: a) grupo controle positivo e; b) grupo UMDUV 1.0 (UVCtec, São Paulo, Brasil), constituído de 4 lâmpadas germicidas UV-C de 95 W com comprimento de onda de 253,7nm cada e sistema de ativação à distância por bluetooth. Utilizou-se uma suspensão bacteriana de Lactobacillus casei Shirota (1,5x108UFC/mL) e suspensão de Candida albicans (ATCC 10231) adicionadas no sistema de refrigeração da cadeira odontológica. A ativação da alta rotação foi feita por 1 minuto em ambos os grupos. Foram distribuídas 13 placas de Petri com meio de cultura MRS e com agar sabouraud dextrose, em diferentes distâncias, o qual mantiveram-se abertas por 15 minutos após a ativação da alta rotação para as diferentes cepas. No grupo experimental, o equipamento de UMDUV 1.0 foi ligado por 11 minutos. Após as coletas, as placas foram armazenadas em estufa por 48h e as UFC foram contadas. Os resultados mostraram alta contagem de UFC no grupo controle para ambas as cepas estudadas enquanto que no grupo UMDUV AIR 1.0 observou-se redução, em média, de 95,56% para L. casei e 97,46% para C. albicans (p<0,0001).

Pode-se concluir, nesse modelo de estudo, a alta eficiência de descontaminação do ambiente clínico pela tecnologia UV-C, sendo uma opção efetiva para melhorar a biossegurança nos consultórios odontológicos.

PN0759 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Produção e caracterização de filmes poliméricos à base de Hidroxipropilmetilcelulose e de propionato de clobetasol
Maciel PP, Araújo EGO, Aguiar RT, Figueiredo LRF, Batista AUD, Bonan PRF
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi desenvolver e caracterizar filmes poliméricos mucoadesivos à base de Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) para liberação de propionato de clobetasol. Os filmes poliméricos contendo propionato de clobetasol foram preparados nas concentrações de 0% (Grupo 1 - G0), 0,05% (Grupo 2 - G2) e 0,1% (m/v) (Grupo 3 - G3) através do método casting. Características físico-químicas dos filmes foram avaliadas (n= 3 por grupo) através dos testes de espessura, ângulo de contato, potencial hidrogeniônico (pH), resistência dobrável, tempo de desintegração e dissolução e espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Os dados foram analisados qualitativamente. Os filmes poliméricos apresentaram espessura média de 0,023 ± 0,007mm (G1), 0,039 ± 0,004mm (G2) e 0,028 ± 0,006mm (G3), cor uniforme, pH de superfície de 6,72 ± 0,22 e característica hidrofílica (ângulo de contato < 45°). Todos os filmes exibiram resistência ao dobramento (> 600 vezes) e tempo de dissolução superior a 24h. O tempo de desintegração ocorreu em 70,97 ± 19,08 (G1), 84,00 ±10,58 (G2) e 78,67 ± 29,14 min (G2). Observou-se bandas características de HPMC e propionato de clobetasol no FTIR para todos os grupos.

Conclui-se que foram obtidos filmes poliméricos contendo propionato de clobetasol que possuem boas características para potencial uso em lesões vesiculo-bolhosas orais.

(Apoio: CAPES  N° 001)